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Programa de saúde na escola: uma reflexão 

sobre a atuação do profissional de odontologia

Programa de salud en la escuela: una reflexión sobre la actuación del profesional de odontología

Health program in school: a reflection on the role of professional dental

 

*Mestrando do Programa de Pós Graduação em Educação Agrícola (PPGEA)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Especialista em Programa de Saúde da Família - Universidade Gama Filho

Cirurgião Dentista pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro

**Graduado em Medicina pela Unigranrio

***Doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade Federal de Santa Catarina

(Brasil)

Cláudio Oliveira da Gama*

claudiodagama@hotmail.com

Rocindes de Souza Berriel*

rcd.com@hotmail.com

Gláucio Oliveira da Gama**

glaucio_gama@hotmail.com

Rafaela Liberali***

rafaelametodologia@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O estudo fez uma analise bibliográfica acerca do papel do profissional de Odontologia no Programa de Saúde na Escola (PSE), destacando sua importância no tratamento, prevenção e promoção da saúde, demonstrando a real necessidade de uma urgente disseminação de uma educação que privilegie a saúde. Crianças hoje tornarão adultos do amanhã, logo, cada vez mais se discute a permanecia de profissionais da saúde inseridos em escolas a fim de instruir sobre hábitos saudáveis, sob a prerrogativa do diagnóstico de carência da população a cerca de informes sobre saúde e a necessidade ávida por intervenção. Como resultante, fica claro que, como profissional qualificado para se deter a cavidade oral, as patologias ou prováveis malefícios ocorridos na boca, o Cirurgião Dentista, surge como habilitado para que, dentre as suas atribuições como profissional, deva também orientar a população contra possíveis agravos no que tange não só a cavidade oral, mas todo o corpo.

          Unitermos: Saúde. Educação. Odontologia.

 

Abstract

          The study aims to make a review of literature about the role of the dental professional in the School Health Program (PSE), highlighting its importance in the treatment, prevention and health promotion, demonstrating a real need for an urgent dissemination of education that favors health. Children today become tomorrow's adults, so increasingly discussing the health professionals remained inserted in schools to teach about healthy habits, under the prerogative of the diagnosis of deficiency of the population reports about health and the need eager intervention. As a result, it is clear that as a professional qualified to hold the oral cavity pathologies or probable harm occurring in the mouth, Surgeon Dentist, enabled arises as to which of its jurisdiction as a professional, should also guide the population against possible hazards regarding not only the oral cavity, but the whole body.

          Keywords: Health. Education. Dentistry.

 

Recepção: 31/01/2016 - Aceitação: 19/03/2016

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 21, Nº 215, Abril de 2016. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    “No Brasil, a Lei nº 8080 de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), diz em suas disposições gerais que a saude é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condiçoes indispensaveis ao seu pleno exercicio, assegurando acesso universal e igualitário as açoes e aos serviços para a sua promoçao, proteçao e recuperação” (Bastos et al., 2001)

    A saude tem como fatores determinantes a alimentaçao, a moradia, o saneamento basico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais, garantindo, as pessoas e a coletividade, condiçoes de bem estar fisico, mental e social . Logo, falar de saúde envolve uma série de ferramentas que fazem do homem, um ser que sofre e interage com o seu meio, sendo este meio responsavel diretamente pelas seus determinantes de saúde. E por estar vivendo em grupo (sociedade) este torna-se tambem um desses colaboradores para a melhoria ou para a ameaça da saúde do outros seres também.

    Sabe-se hoje que saúde quer dizer mais do que ausência de doenças. Ela representa qualidade de vida sendo uma resultante de fatores como: alimentação, moradia, transporte, acesso à educação, trabalho, lazer, saneamento básico, distribuição de renda, liberdade além do bem estar físico e mental.

    Como forma de englobar a sociedade sob a importância do auto cuidado e considerando como forma dessa divulgação de informações relacionadas à saúde surge o Programa de Saúde na Escola (PSE) que constituindo em uma elaborada estratégia visa à integração e à articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, envolvendo intersetorialmente as equipes de saúde da família e da educação básica. A idéia a priori é promover o desenvolvimento pleno dos escolares através das políticas de saúde e educação voltadas a crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira. Formas de implementação de Programas como o Programa de Saúde na Escola prevêem o envolvimento de profissionais qualificados, capazes de articularem no exercício de seu trabalho os conhecimentos específicos, construídos ao longo de sua formação profissional, com os saberes coletivos, na direção de uma prática social a qual transcenda à fragmentação e especialização característica das ações de saúde no país.

    Para o êxito dessa articulação saúde e educação caberá a todos os autores/atores envolvidos, desenvolver suas atribuições pautadas na implementação de ações de educação, de promoção da saúde e prevenção de riscos, com base em ações pré-existentes ou em implantação, reorientadas pelos objetivos de articulação intersetorial e atenção integral.

    Fenômenos típicos dos processos de industrialização e urbanização, os hábitos da modernidade vêm gerando brasileiros mais gordos, inativos e estressados do que nunca. E isso se alarma na geração infantil que passa a ter reflexos desse tipo de habito sedentário, assim, a partir dessa proposta o PSE se adentra no sentido de carregar profissionais da saúde no principal lugar (se não o único) formador de opinião: a Escola.

    A Respeito da escola, sabe-se que esta é um acervo de ideais onde se multiplicam informações. Tal fator de formação cidadã repercute no processo de formação cultural das crianças, onde num futuro próximo serão os adultos formadores de opinião. Portanto cada vez mais se discute a permanecia de profissionais da saúde inseridos em escolas a fim de instruir sobre hábitos saudáveis, revelando cada vez mais a carência da população a cerca de informes sobre saúde e a necessidade de uma urgente intervenção.

    A importância da Educação no processo de transformação social e sua relação com a área de saúde, onde o conhecimento de ambas as áreas se integram, podem promover segundo Costa e col. (1999): mudanças na vida dos indivíduos e na realidade de uma sociedade. E ainda, essa mudança passa a repercutir também nas apropriações de saberes que integram o ser como um todo; o que corrobora com a afirmativa de Ramos et al. (1999), que evidencia que a transmissão de conhecimentos sobre hábitos de higiene e alimentares é um fator importante na prevenção de doenças bucais como a cárie e doença periodontal. Neste sentido é essencial a elaboração de programas que visem a Educação em Saúde e a promoção de saúde.

    O objetivo deste trabalho foi demonstrar através de uma revisão bibliográfica o programa de saúde na escola: uma reflexão sobre a atuação do profissional de odontologia frente à prevenção e tratamento de doenças orais.

Metodologia

    O estudo consistituiu de pesquisa descritiva bibliografica aprofundada. Segundo Gil (2002) na pesquisa descritiva não há interferência do pesquisador, ele descreve o objeto da pesquisa, procura descobrir a freqüência com que um fenômeno ocorre, sua natureza, características, causas, relações e conexões com outros fenômenos. A pesquisa descritiva engloba dois tipos: pesquisa documental e/ou bibliográfica e a pesquisa de campo. A pesquisa bibliográfica é a que se efetua tentando resolver um problema ou adquirir conhecimentos a partir do emprego predominante de informações advindas de material gráfico, sonoro e informatizadas.

    A pesquisa bibliográfica, como o próprio nome indica, é proveniente de fontes escritas como livros, revistas, jornais, periódicos, anais de eventos e da internet. Toda pesquisa têm a sua fase bibliográfica, pois todas têm de ter a fundamentação teórica e a revisão da literatura (Abrantes, 2008).

    O intuito do trabalho é realizar uma revisao de literatura sobre o papel do Cirurgiao Dentista no PSE, analisando e refletindo sobre sua atuação em tratamento, diagnostico e prevençao de Doenças Orais.

Revisão da literatura

    Ao transmitir tal conhecimento aos escolares, estes apresentam condições de aplicar em sua vida prática a experiência vivenciada na escola e podendo, sim, agir como agente multiplicador de informação dentro de sua família e comunidade. Corroborando com o fator saúde, e reinventando a disseminação do saber, que outrora se passava de pai para filho, e nessa perspectiva o oposto de faz.

O PSE e a Odontologia

    Com a odontologia, procura-se desenvolver o ensino da escovação, contudo um ensino que prioriza a autoestima dos alunos, a autonomia, e o mais importante, o seu interesse pela busca da saúde. Tudo isso, por meio de um trabalho que contribui com a valorização do aprendizado, tornando ensino significativo para eles. E o mais importante, transmitindo conhecimentos para a comunidade, encurtando a distância entre a escola, a comunidade e os pais.

    Para trabalhar dessa forma, os educadores precisam utilizar novas metodologias de ensino, as quais possam construir espaços para o desenvolvimento do espírito crítico dos estudantes. Essa nova pedagogia necessita que seja valorizada “a contradição, a dúvida, o questionamento; que se valorizem a diversidade e a divergência; que se interroguem as certezas e as incertezas, despojando os conteúdos de sua forma naturalizada, pronta e imutável” (Gasparin, 2007, p. 3).

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que nos próximos dez anos, a obesidade será a principal causa de morte evitável em todo o mundo, superando o número de óbitos causados pelo cigarro (Who, 2003). Em se tratando do aspecto bucal, este dado soa como um alarde aos Dentistas de todo o Brasil, uma vez que são habilitados no trato com a cavidade oral e responsáveis (como todo profissional da saúde) pela divulgação acerca da prevenção de doenças.

    Em se tratando da região oral, Weyne (1997), afirma que a cavidade bucal sadia está diretamente ligada com a saúde geral e qualidade de vida, pois contribui na proteção do organismo contra a instalação de doenças que podem levar direta ou indiretamente ao aparecimento de doenças sistêmicas, além de influenciar na autoestima do indivíduo. Assim a idade escolar é um período propício para o trabalho de motivação, porque além das habilidades manuais, a criança já desenvolveu uma noção das relações causa/efeito, contribuindo para o reconhecimento da importância da prevenção (Corona & Dinelli, 1997).

    Logo, o trabalho do PSE contribui para o desenvolvimento da autonomia dos estudantes. Através deste projeto, os educandos podem aprender que eles são plenamente responsáveis pelas escolhas que fazem e pelas conseqüências também.

    De acordo com Gallo (1995), o conhecimento, o saber e o aprender faz com que cada indivíduo seja responsável não apenas por si mesmo, mas também por toda a humanidade. Visto que os atos que executamos se refletem em todos os homens, em maior ou menor grau, e pelo mundo, já que essa ação, além de se dar em meio a outros homens, dá-se também, necessariamente, no mundo.

Sobre o PSE

    De acordo com o Portal da Saúde (Saúde na Escola, 2013), o PES surgiu como Parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação criou o Programa Saúde na Escola (PSE), que tem a proposta de prevenir e promover saúde de estudantes de municípios com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por meio de avaliações do estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, controle de cárie, acuidade visual e auditiva e também psicológica. O programa foi lançado no dia 4 de setembro, em uma escola pernambucana, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, com o objetivo de beneficiar, até 2011, 26 milhões de estudantes de 1.242 municípios cobertos pelas equipes do Programa Saúde da Família, com investimentos de R$ 844 milhões.

    O Programa Saúde na Escola está estruturado em quatro blocos. O primeiro consiste na avaliação das condições de saúde - saúde bucal, nutrição, avaliação psicológica do estudante, entre outros. Neste bloco temos o profissional da área odontológica como o responsável em realizar avaliações na cavidade oral. O segundo trata da promoção da saúde e prevenção, que trabalhará a construção de uma cultura de paz e combate às diferentes expressões de violência, consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Também neste bloco haverá abordagem à educação sexual e reprodutiva, além de estímulo à atividade física e práticas corporais.

    Já a terceira parte é voltada à edu­cação permanente e capa­ci­tação de profissionais e de jovens. Essa etapa será oferecida pela Universidade Aberta do Brasil, em interface com os Núcleos de Te­lessaúde, e vai contemplar os temas da saúde e constituição das equipes que atuarão nos territórios do Saúde na Escola. O tempo de execução de cada bloco será planejado pela Equipe de Saúde da Família levando em conta o ano letivo e o projeto político-pedagógico da escola.

    Está ainda previsto no programa o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes por intermédio de duas pesquisas. A primeira é a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que vai avaliar as condições de saúde e perfil socioeconômico das escolas públicas e privadas nas 27 capitais brasileiras. O resultado dessa pesquisa servirá para que as escolas e as equipes de saúde tenham parâ­metro para a avaliação da comunidade estudantil.

    A segunda será o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica), elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde 2005. Essa sondagem consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids.

Avaliação do quadro de Saúde

    A avaliação da Saúde Bucal segundo o Instrutivo PSE (2011, p. 33-34) nos alunos é a meta para inseri-los em um programa de cuidado com a sua saúde, e tem como orientações gerais a restrição a pratica do Cirurgião Dentista fazendo uso de “espaços sociais como as escolas e espaços da Unidade Básica de Saúde”, priorizando crianças em idade pré-escolar e escolar, por conta dos altos índices de caries e também pelo fato de formação de hábitos, o que já previne uma série de malefícios graves na idade adultas.

    Segundo o Instrutivo a abordagem coletiva pode incluir os seguintes procedimentos:

  • Exame epidemiológico;

  • Educação em saúde bucal;

  • Escovação dental supervisionada;

  • Entrega de escova e dentifrício fluoretado e, sempre que possível, de fio dental;

  • Aplicação tópica de flúor (ATF)

    Assim, como resultados esperados do programa espera-se encontrar:

  • Educandos com necessidades de cuidado em saúde bucal identificados;

  • Educandos beneficiados com insumos de saúde bucal (escova e pasta de dente);

  • Educandos beneficiados com atividades de escovação supervisionada;

  • Educandos identificados encaminhados para a Unidade Básica de Saúde de referência.

    Espera-se, com a presente pesquisa, dar visibilidade às ações de saúde disseminadas pelos veículos de comunicação, propondo pontos de reflexão sobre as intervenções de profissionais de saúde nas escolas, destacando a importância de se promover uma educação em saúde, oferecendo teorias e praticas que propiciam um auto cuidado pautados pela autonomia da saúde, onde os indivíduos deixam de ser passivos e passam a contribuir com a manutenção de sua saúde. Tirando a responsabilidade exclusiva do profissional da saúde.

    É nossa intenção discutir a necessidade de se definir políticas públicas específicas para a educação em saúde e a importância do professor/ profissional de saúde na disseminação de verdades para o êxito de uma vida saudável e sem riscos.

    Temos a convicção de que a função da escola é desenvolver a personalidade e as potencialidades dos educandos, fornecendo condições para um autoconhecimento de suas potencialidades e limitações. Sendo assim, a escola pode dar condições para eles interpretarem a realidade social em que vivem, socializando valores nobres como: justiça, tolerância à diversidade cultural, pluralidade, liberdade, fraternidade e igualdade de oportunidades.

    Por tudo isso, temos como objetivo final, contribuir para formação dos nossos educandos como um todo, através dos domínios cognitivos, afetivos e psicomotores; tornando-os pessoas autônomas e desenvolvidas, sendo aquela que pode ser acolhida e está aberta para acolher outra pessoa. Nesse contexto, favorecer um desenvolvimento harmonioso do estudante inserido no PSE é, antes de tudo, dar a ele a possibilidade de existir, de se tornar uma pessoa única, e oferecer ao mesmo, condições as mais favoráveis para que ele possa se comunicar, expressar-se, criar, pensar e repensar suas ações de saúde.

    Para finalizar a citação muito pertinente do material bibliográfico Passo a passo do Programa de Saúde na Escola (2011, p. 5) que nos da uma deixa reflexiva para a busca das conquistas do Programa nas Escolas:

    “É preciso desenvolver em cada um a capacidade de interpretar o cotidiano e atuar de modo a incorporar atitudes e/ou comportamentos adequados para a melhoria da qualidade de vida. Desse modo, profissionais de saúde e de educação devem assumir uma atitude permanente de emponderamento dos princípios básicos de promoção da saúde por parte dos educandos, professores e comunidade escolar”.

Conclusão

    Criando reflexões no sentido de intervir como instrumento de mudança e orientação de hábitos de higiene oral em crianças e comunidade escolar, além de revelar a importância do profissional de saúde presente nas escolas através do Programa de Saúde na Escola (PSE), esta seria a principal função do Dentista inserido neste programa, que tem como principal agente de erradicação a carie dentaria. Como uma doença multifatorial, caso a carie dentaria nao seja tratada, o processo continua evoluindo em velocidade mais rapida podendo causar maleficios mais graves, o que encarece os serviços de manutençao da saúde e prejudica a funcionalidade da dentiçao.

    Diante disso é de suma importancia a implementação de estratégias coletivas em saúde bucal direcionadas à idade investigada, e é aconselhável instituir um processo de vigilância das condições de saúde bucal nesses escolares, tendo em vista que a experiência passada a respeito da cárie é uma importante medida para avaliar o risco de cárie no futuro.

    Contudo, uma das dificuldades da eficácia no Programa é o de acesso da população a cuidados de saúde bucal e o baixo poder socioeconômico como fatores que influenciaram em uma alta prevalência de cárie nesses municípios, independentemente da fluoretação das águas de abastecimento público.

    Assim, o artigo cumpre com seu objetivo principal de argumentar acerca do desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, que permitam entre outros, melhoria do rendimento escolar, recuperação da autoestima e da autoconfiança e diminuição dos níveis de absenteísmo e repetência escolar. Profissionais de saúde em atuação nos núcleos de saúde, em conjunto com professores e direção das escolas, devem representar agentes multiplicadores de informações facilitando assim a adoção de estilos de vida saudáveis com repercussões positivas para toda a vida.

    Fica evidenciado um necessário reforço da consciência crítica que ressalte a necessidade de criarmos hábitos saudáveis em jovens e em escolares através do apoio de ferramentas educativas inseridas no ambiente escolar.

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