Perda auditiva ocupacional provocada por ruído: revisão de literatura Pérdida auditiva ocupacional provocada por el ruido: revisión de la literatura Prevalence of hearing loss caused by noise on the workplace: literature review |
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*Especialistas em medicina do Trabalho pelas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros – FipMoc **Biomédica pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas Gerais - FUNORTE ***Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes |
Diego Ranieri Aves* Valéria Couto Quintão** Camila Santos Pereira*** (Brasil) |
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Resumo Ao longo dos anos, a tecnologia trouxe inúmeras vantagens, permitindo que as atividades se tornassem mais rápidas e práticas. Em contrapartida algumas desvantagens observadas interferem na qualidade de vida do ser humano. Esse artigo de revisão aborda a prevalência da perda de audição ocasionada por ruídos de origem ocupacional. A alta prevalência de perda de audição em determinados grupos de trabalhadores encontrada em vários estudos esclarece a necessidade de implementação de oficinas educativas para conscientização contra a perda auditiva induzida por ruído. Essas questões se compartilhadas de forma coletiva, conseguem intervir sobremaneira, na transformação do ambiente laboral. Unitermos: Perda auditiva. Ruídos. Zumbido. Lesão cloclear.
Abstract Over the years, the technology brought many advantages, allowing the activities to become faster and practical. By the way, some disadvantages were observed to interfere on the life quality of the human being. This article discusses the Prevalence of Hearing Loss caused by noise on the workplace. The High Hearing Loss prevalence in certain groups of workers found in several studies makes clear the need of implementation workshops of awareness against noise-induced hearing loss. These questions if shared collectively, can greatly intervene in the transformation of the workplace. Keywords: Hearing Loss. Noise. Tinnitus. Cloclear injury.
Recepção: 18/10/2015 - Aceitação: 05/03/2016
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 21, Nº 215, Abril de 2016. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A poluição sonora presente na vida moderna é considerada um dos grandes males deste último século, sendo uma das ameaças ao habitat humano (Vlachokostas, Achillas, Michailidou & Moussiopoulos, 2012). Ao longo dos anos, a tecnologia trouxe inúmeras vantagens, permitindo que as atividades se tornassem mais rápidas e práticas. Em contrapartida algumas desvantagens observadas interferem na qualidade de vida do ser humano. O ruído, subproduto desse desenvolvimento, contribuiu muito para aumentar a perda de audição dos indivíduos (Akan, Körpinar & Tulgar, 2011; Basu, 2010). A perda auditiva relacionada ao trabalho, particularmente a perda auditiva induzida por ruído (PAIR), é doença ocupacional de alta prevalência nos países industrializados, destacando-se como um dos agravos à saúde do trabalhador mais prevalentes nas indústrias brasileiras (De Almeida, Albernaz, Zaia, Xavier & Karazawa, 2000). A perda auditiva decorre de lesão das células sensoriais do órgão de Corti no ouvido interno, é em geral bilateral, e tem evolução insidiosa, com perdas progressivas e irreversíveis, diretamente relacionadas com o tempo de exposição, com os níveis de pressão sonora, e com a suscetibilidade individual (Morata et al., 2001).
Apesar da existência de ruído no ambiente de trabalho ser considerada um dos principais fatores de risco na gênese da perda auditiva ocupacional, outros agentes causais de naturezas diversas podem ocasionar déficit auditivo, ao interagir com o ruído, potencializando seus efeitos sobre a audição (Costa, Kitamura & Mendes, 1985). Diversos fatores são, freqüentemente, relacionados à ocorrência de perdas auditivas, tais como idade, traumatismo craniano, exposição extra-ocupacional ao ruído, tabagismo, doenças sistêmicas, história familiar de déficit auditivo e exposição a agentes químicos ocupacionais (Barbosa, 2001; Bauer, Körpert, Neuberger, Raber & Schwetz, 1991; Morata et al., 2001).
O diagnóstico de PAIR de origem ocupacional depende da representação típica nos audiogramas e da comprovação da existência de exposição ao ruído no ambiente de trabalho, considerando-se sempre a intensidade e a característica desse agente, assim como o modo de exposição (Miranda, Dias, Pena, Nobre & Aquino, 1998). A perda auditiva manifesta-se, primeira e predominantemente, nas freqüências de 6000, 4000 e 3000 Hertz e, com o agravamento da lesão, estende-se às freqüências de 8000, 2000, 1000, 500 e 250 Hertz. Raramente, o ruído leva à perda auditiva profunda, pois, geralmente, não ultrapassa os 75 decibéis nas freqüências altas e 40 decibéis nas baixas freqüências, atingindo seu nível máximo nos primeiros 10 a 15 anos de exposição. Além da perda auditiva podem ocorrer zumbidos, plenitude auricular, tontura, dor de cabeça, distúrbios gástricos, alterações transitórias na pressão arterial, estresse e distúrbios da visão, atenção, da memória, do sono e do humor (Arnos, 1994; Stansfeld, 1992; Zhao, Zhang, Selvin & Spear, 1991). O termo PAIR sugere que somente o ruído seja responsável pela perda auditiva de origem ocupacional, desconsiderando a nocividade de outros agentes presentes no ambiente de trabalho, como vibração, radiação e produtos químicos, que podem mostrar-se tão ou mais agressivos a saúde auditiva do trabalhador. Além disso, fatores individuais, por vezes negligenciados, como doenças metabólicas e uso de medicações ototóxicas, também podem potencializar os danos auditivos (de Carvalho Régis, Crispim & Ferreira, 2014).
Embora a PAIR tenha atingido proporções praticamente endêmicas no meio industrial, estudos científicos sobre a sua história natural nos trabalhadores brasileiros ainda são escassos (De Almeida et al., 2000). Além disso, a PAIR, na grande maioria dos casos, não ocasiona a incapacidade para o trabalho, o que determina dificuldades na notificação desse agravo à saúde do trabalhador no País (Guerra, Lourenço, Bustamante-Teixeira & Alves, 2005). Destaca-se também a grande imprecisão na quantificação do nível de exposição individual ao ruído, observada nas indústrias brasileiras. Faz-se necessária, portanto, uma exploração científica continuada sobre o comportamento da PAIR nos trabalhadores brasileiros. Isso permitirá ações preventivas e coletivas que visem à conservação da audição e da saúde em geral. Esse estudo de revisão busca compreender o comportamento de algumas das principais características relacionadas à PAIR, numa situação particular de organização do trabalho, relativamente comum no meio industrial.
Pesquisa realizada com 49 trabalhadores expostos ao ruído em uma indústria de extração de óleo encontrou 29% de audiometrias sugestivas de PAIR (Sartori, 2005). Em outro estudo em uma indústria alimentícia com 100 trabalhadores encontrou 31% de audiogramas sugestivos de PAIR (Vivan, Morata & Marques, 2008). Nos estudos de Guerra et al.(2005) constatou-se que a prevalência dos casos sugestivos de PAIR se eleva a partir de seis anos de atividade na empresa, em comparação com os trabalhadores com menor tempo de trabalho. A alta prevalência de PAIR demonstra ser a exposição ao ruído o problema de saúde ocupacional mais prevalente nos ambientes industriais, sendo que a PAIR é a segunda forma mais comum de perda auditiva neurossensorial, depois da presbiacusia (Rabinowitz, 2000). Também avaliando trabalhadores de diversos setores industriais da região metropolitana de Salvador (7.925 sujeitos de 44 indústrias), perda auditiva induzida pelo ruído e zumbidos, Miranda et al. (1998) encontraram prevalência geral de PAIR em torno de 36%. De Carvalho Régis et al. (2014) avaliou uma população de 1499 trabalhadores de uma indústria metalúrgica e averiguou que a incidência de perda auditiva sugestiva de PAIR foi 19,70% e a prevalência de 48,89%. Além de exposições industriais, alguns estudos envolvendo trabalhadores expostos ao ruído em ambientes não industriais também foram encontrados. Em uma avaliação de perda auditiva em motoristas de ônibus de Curitiba constatou-se 31,15% dos motoristas apresentaram problemas auditivos (Guardiano, Chagas & Junior, 2014), enquanto Martins et al. (2001), estudo desenvolvido em Bauru, encontraram a patologia em 37% dos trabalhadores com o mesmo perfil profissional. Também com motoristas e cobradores em Campinas, Filho et al. (2002) encontraram prevalência de PAIR ao redor de 33%.
A questão da lateralidade foi discutida por alguns autores (Marques, Nudelmann, Costa, Seligman & Ibañez, 1998; Martins, Alvarenga, Bevilacqua & Costa Filho, 2001) que ao examinarem motoristas de ônibus urbanos, encontraram perda auditiva predominantemente unilateral, com comprometimento semelhante da orelha direita e esquerda, visto que a posição do motor no ônibus é variável. No entanto, vale ressaltar que, no caso dos motoristas, há uma explicação para a lateralidade da perda auditiva, representada pela posição do motor, o que não acontece por exemplo em trabalhadores de marmorarias (Harger & Barbosa-Branco, 2004). As observações feitas visando identificar possíveis posicionamentos dos equipamentos que favorecessem a unilateralidade não foram profícuas. A organização física das áreas de produção pode influenciar a unilateralidade, no entanto, estudos mais específicos precisam ser realizados para confirmar ou não essa relação de causalidade (Harger & Barbosa-Branco, 2004).
No que se refere a essa assimetria, alguns autores (Axelsson, Vertes & Miller, 1981; Nudelmann, da Costa, Seligman & Ibañez, 1997) referem que a orelha esquerda é mais suscetível à lesão por ruído, contudo, não apresentam evidências para esta afirmação. Um outro estudo (Leme, 2001) considerou que a audição de adultos do sexo masculino é cerca de 4 dB (NA) mais baixa à esquerda em relação à orelha direita. Isso também tem sido observado na prática clínica, sendo possível perceber, durante a realização da audiometria, uma melhor resposta da orelha direita em relação à esquerda. Os possíveis mecanismos fisiológicos para essa diferença parecem ser desconhecidos.
Com relação às características físicas do ruído, cabe uma breve discussão no sentido de questionar o motivo de tantos indivíduos jovens já apresentarem início de PAIR. Sabe-se que a PAIR tem como fatores que influenciam o risco: intensidade, freqüência, tempo de exposição e natureza do ruído. A intensidade acima de 85 dB é suficiente para causar lesão coclear irreversível, sendo a lesão diretamente proporcional ao tempo que o indivíduo fica exposto ao ruído. Quanto à freqüência do ruído, qualquer área do espectro sonoro é capaz de desencadear problemas cocleares, tendo como mais prejudiciais os ruídos compostos pelas freqüências altas (Araújo, 2002). Diante do exposto, é possível observar que são muitos os fatores que interferem na prevalência da surdez ocupacional em trabalhadores jovens. Soma-se a isso a questão da suscetibilidade individual, relacionada a sexo e idade. O fator idade deve ser considerado, pois os mais jovens e os mais idosos apresentam maior suscetibilidade (Alberti, Lopes Filho & Campos, 1994).
No que se refere a sintomas clínicos relacionados à audição foram evidenciados queixas freqüentes de zumbidos e de dificuldades para ouvir em ambientes ruidosos (Guerra et al., 2005). Quanto à epidemiologia, observa-se que o zumbido é um problema que acomete em torno de 17%da população mundial, aumentando esta incidência para 33% em idosos, causando sofrimento significativo em 4% das pessoas em geral, aproximadamente 6 milhões no Brasil. Boger e Barreto (2015) observaram uma alta prevalência de zumbido em trabalhadores expostos a ruídos ocupacionais demonstrando uma associação entre a exposição ao ruído ocupacional e zumbido. Acredita-se que de 15 a 25% dos casos, o zumbido interfere de forma relevante na qualidade de vida do portador, afetando geralmente a concentração, o sono, o equilíbrio emocional e as atividades sociais, podendo, em situações extremas, levar até ao suicídio (Møsller, 1984; Seidman & Jacobson, 1996).
Diante do exposto fazem se necessárias ações educativas em saúde auditiva para a conscientização dos trabalhadores que abordem o funcionamento da audição, tipos de perda auditiva, causas e estratégias de prevenção. A implementação de oficinas educativas podem favorecer a conscientização contra a perda auditiva induzida por ruído incorporando a idéia de que o trabalhador é agente de mudanças sobre a sua saúde e possui saberes e vivências sobre o seu trabalho. Essas questões se compartilhadas de forma coletiva, conseguem intervir sobremaneira, na transformação do ambiente laboral (Rocha, Santos, Moreira, Neves-Lobo & Samelli, 2011).
Conclusão
A exposição ao ruído é o problema de saúde ocupacional mais prevalente nos ambientes industriais. Os efeitos desta exposição no aparelho auditivo humano são bem conhecidos e decorrem de lesões das células sensoriais do órgão de Corti do ouvido interno. Ressalta-se a importância de empregar Programas de Conservação Auditiva com o objetivo de prevenir a instalação ou evolução de perdas auditivas em trabalhadores expostos ao ruído presente nos locais de trabalho. São necessários investimentos no controle da produção, emissão e transmissão do ruído nos postos de trabalho, utilização de proteção coletiva e individual contra este agente, avaliação periódica da audição e de sintomas associados, visando à preservação do bem-estar do trabalhador. Há necessidade de ampliar os estudos na área da Saúde do Trabalhador considerando a influência desses outros agentes agressores à saúde auditiva, de forma a minimizar ou eliminar esses riscos do ambiente de trabalho.
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