A importância do acompanhamento do professor de Educação Física na orientação de exercícios físicos aos adolescentes que praticam musculação em academias de Floriano, PI Teacher's follow the importance of
Physical Education in exercises’ guidance |
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*Licenciado em Educação Física pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI **Mestre em Educação Física – UCB Professor da Universidade Estadual do Piauí – UESPI ***Mestre em Alimentos e Nutrição – UFPI Coordenador dos Cursos de Educação Física – Bacharelado e Licenciatura Faculdade Santo Agostinho – FSA Pesquisador do Laboratório de Biociências da Motricidade Humana - LABIMH - UFRJ |
Ítalo Moura* Glauber Castelo Branco** Antônio Carlos Leal Cortez*** antoniocarloscortez@hotmail.com (Brasil) |
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Resumo Esse estudo tem como objetivo geral demonstrar a importância do acompanhamento professor de educação física na orientação de exercícios físicos aos adolescentes que praticam musculação em academias na cidade de Floriano- PI. Para isso foi realizada uma pesquisa de caráter quantitativo, com amostra de 43 adolescentes, com idade compreendida entre 14 e 18 anos de ambos os sexos, praticantes de musculação em academias da cidade de Floriano-PI. A coleta de dados se deu através da aplicação de questionário semiestruturado. A tabulação dos dados primeiramente foi realizada no Microsoft Excel 2010 e posteriormente SPSS versão 10.0, através de tabelas de freqüência simples. Os dados encontrados mostram que os alunos estão sendo pouco orientados quanto a pratica de exercício físicos 41,9%, fato que pode ser explicado pela pouca quantidade de professores nas academias ou mesmo por acreditarem ser autodidatas nesse aspecto, outra questão importante é o motivo pelo qual os alunos buscam a academias de musculação sendo que 32,6 % a procuram por condicionamento físico e apenas uma pequena quantidade 14% afirmaram que realizaram exames médicos antes de se matricular. Unitermos: Adolescência. Musculação. Orientação profissional.
Abstract Keywords: Adolescence. Bodybuilding. Professional orientation.
Recepção: 14/10/2015 - Aceitação: 22/02/2016
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 21, Nº 215, Abril de 2016. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A atividade física está diretamente associada à saúde sendo comprovado pelos benefícios que apresentam nas funções dos órgãos em geral ocasionadas pelos exercícios físicos regulares durante toda a vida, que vai conseqüentemente prolongar a vida da pessoa para isso, é importante que as pessoas busquem locais que prestem serviços de avaliação, prescrição e orientação de exercícios físicos com a supervisão do Professor de Educação Física (Toscano, 2001).
Segundo Toscano (2001) o nome academia já existe há muito tempo, o Filosofo Platão (427-347 a.C) designou como um local de sua escola de filosofia era um bosque e o nome academia é uma homenagem ao herói grego, Academos. No inicio era uma escola onde se ensinava além de filosofia, matemática e ginástica. Somente nos anos 30 surgiram as primeiras academias Brasileiras.
Atualmente existem leis que regulamentam o funcionamento de academias, um exemplo e a Lei estadual Nº 11.721 do Rio Grande do Sul, que entre outros diz que:
Artigo 1° para efeitos desta lei, o Profissional de Educação Física é reconhecido igualmente como profissional da saúde.
Artigo 5º - As matrículas para freqüentar os estabelecimentos de que trata esta lei dependem de apresentação, pelo cliente, de atestado médico recente, específico para a prática esportiva em que pretende se inscrever. Parágrafo único - Vetado.
Devido à grande aderência às atividades oferecidas nas academias tem motivos e fatores variados, com isso as academias estão cada vez mais cheias e uma grande parcela dos seus clientes é adolescente. De acordo com Marinho e Gulielmo (1997) foi a partir da década de 70 que aconteceu a expansão das academias.
Desde os anos 70 houve uma grande expansão de academias pelo mundo, no Brasil não foi diferente, passando a ocupar o segundo lugar em número de academias, com 15.551, ficando atrás somente dos Estados Unidos, segundo dados da International Health, Racquet & Sports Club Association (IHRSA) (Toledo, 2011).
Muitas pessoas buscam sair do sedentarismo se arriscando a fazer exercícios físicos sem ajuda profissional. De acordo com especialistas, essa atitude é perigosa e pode levar até mesmo a uma lesão grave. Para começar uma vida saudável é recomendável, antes de tudo, avaliação médica e exames, que podem mudar o rumo desta nova jornada. Seja qual for a idade, o primeiro passo é ir a um consultório médico e procurar um clínico geral para fazer uma avaliação. Inicialmente, o medico irá prescrever uma série de exames. Eles vão traçar o perfil do metabolismo, mostrando os níveis de colesterol, glicose, pressão arterial, bem como possíveis problemas de coração e outros (Nardelli, 2011).
Os jovens estão mais preocupados do que nunca com seus corpos, mas isso não quer dizer que eles estejam preocupados com sua saúde. Muitos percorrem caminhos nada saudáveis para atingir seu objetivo e sem a orientação de um profissional da área, sendo que muitos adolescentes acabam procurando meios nada saudáveis. Pois saúde segundo a Organização Mundial de Saúde (1998), saúde não é apenas tratado como a ausência de doença, mas como situação de perfeito bem-estar físico, mental e social.
Em vista de essa temática faz-se necessário à realização desse trabalho em academias de Floriano - PI. O interesse desse tema partiu do numero crescente de academias com pouca quantidade de profissionais habilitados, bem como ao grande numero de jovens adolescentes que praticam musculação. Outro fator importante é a falta de fiscalização do órgão competente e a conscientização por parte dos instrutores quanto à realização de exames periódicos pelos alunos.
Esse trabalho engloba indivíduos praticantes de musculação adolescente com idade de doze a dezoito anos de idade de ambos os sexos, pois de acordo com o Art.2º da ECA, Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Ao final desse estudo espera-se ter um panorama da população de adolescentes que realizam exercícios de força sem orientação, bem como servir de alerta para os jovens e autoridades, sobre a importância de exercícios nessa faixa de idade, orientados e supervisionados por professor de educação física qualificado.
Este estudo tem como objetivo demostrar a importância do acompanhamento professor de educação física na orientação de exercícios físicos aos adolescentes que praticam musculação em academias de Floriano- PI, bem como analisar com qual freqüência os alunos costumam solicitar a orientação do professor para realização dos seus exercícios, identificar os riscos de pratica de exercícios físicos sem orientação, apontar os principais motivos que levam os adolescentes a se matricularem nas academias, verificar se os adolescentes que praticam musculação realizam check-up médicos e com qual freqüência, bem como observar a prática da musculação entre os adolescentes.
Metodologia
Característica da pesquisa
O presente estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. A pesquisa é descritiva, pois tem objetivo de descrever característica de determinada população e relações entre suas variáveis. É quantitativa porque se deseja conhecer a extensão do objeto do estudo do ponto de vista do publico pesquisado e as informações obtidas são precisas e objetivas (Santos, 2005).
População e amostra
O Estudo foi realizado com 43 adolescentes, com idade compreendida entre 14 a 18 anos, de ambos os sexos. A pesquisa foi realizada em três academias de Floriano Piauí, registrados no Conselho Regional de Educação Física- 5 (CREF-5). A seleção da amostra foi realizada de forma aleatória, de acordo com os critérios de inclusão.
Critérios de inclusão e exclusão
Para ser incluído na pesquisa é necessário freqüentar a academias pelo menos 2 vezes por semana, ter idade de 12 a 18 anos pois de acordo com o Art. 2º da ECA, Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 correspondo aos adolescentes, ter respondido o questionário de forma correta e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinados pelos pais (no caso de menor de idade). Como critérios de exclusão, temos como exemplo: não assinar o TCLE, não estar compreendido na faixa de idade de 12 a 18 anos, praticar musculação só uma vez por semana e ter respondido o questionário de forma incorreta.
Instrumento de coleta de dados
Para realização da coleta de dados foi utilizado como instrumento um questionário semiestruturado composto por questões fechadas, inerentes ao referido trabalho. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) obedecendo às normas do Conselho Nacional de Saúde resolução nº 196/96. E Carta de Solicitação emitida pela Universidade Estadual do Piauí solicitando permissão para realizar a pesquisa de campo nas academias.
Foram aplicados 50 questionários, contudo, 7 tiveram que ser excluídos da pesquisa por diferentes motivos, como preenchimento incorreto das perguntas ou extraviados (foram enviados para assinatura dos pais e não retornaram).
Procedimentos para coleta de dados
Primeiramente fez-se contato com os proprietários das academias, em virtude da realização da pesquisa em seu estabelecimento, necessitando de autorização e assinatura da Carta de Solicitação no qual foi entregue em duas vias, sendo que uma ficou com o proprietário e outra com o pesquisador.
A próxima etapa foi a coleta de dados. Os alunos foram abordados diretamente nas academias sempre nos horários de pico compreendido entre as 17 e 19 horas, durante o mês de maio de 2012. Após uma breve conversa com os alunos foi explicado o objetivo da pesquisa e que sua colaboração seria de forma anônima e voluntaria. Logo em seguida foi entregue o questionário juntamente com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Tabulações dos dados
Após a obtenção dos dados, os mesmos foram copilados e organizados no programa Microsoft Excel 2010 e analisados em forma de freqüência simples através do programa Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 10.0 em forma de tabelas.
Aspectos éticos
O estudo foi realizado respeitando as recomendações da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde para pesquisas envolvendo seres humanos, os participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido, após serem informados sobre os objetivos do estudo, procedimentos aos quais foram submetidos, e possíveis benefícios e riscos atrelados à execução do estudo.
Análise e discussão dos resultados
Perfil da amostra
Na tabela 1, são apresentados os dados relacionados com a amostra, com o respectivo número de adolescentes estudados, tendo sobre valência a idade e o sexo dos mesmos.
Tabela 1. Descrição da amostra por idade e sexo
De acordo com a tabela 1, verificou-se que 32,6% dos adolescentes encontravam-se com 17 anos e 25,6% com 18 anos de idade. Em relação ao sexo dos 43 adolescentes pesquisados nesse estudo, 27,9% são do sexo feminino e 72,1% do sexo masculino.
Dados encontrados podem comparados a estudo realizado por Lollo (2004) em Campinas (SP), que encontrou em sua pesquisa 25,6 % da amostra com 18 anos de idade. Em relação ao sexo, houve diferença entre os resultados encontrados neste estudo confrontando com estudo realizado por Silva, Brunetto e Reichert (2008), em Londrina (PR), que identificou uma igualdade entre os sexos.
Freqüência de ajuda do instrutor
A tabela 2 relaciona o número de praticantes de musculação com a solicitação de ajuda dos instrutores durante suas sessões de treino.
Tabela 2. Freqüência de ajuda do instrutor
Segundo a tabela 2, verificou-se que 41,9% dos adolescentes solicitam a instrução do seu instrutor somente de 1 a 3 vezes. A ajuda de um amigo é a segunda opção mais encontrada com 25,6 %. Ao passo que alguns alunos 11,6 % realizam suas atividades sem auxilio dos instrutores. Observou-se também nas academias pesquisadas, um número pequeno de instrutores em relação à quantidade de alunos, fato que pode explicar o baixo valor de assistência por parte dos instrutores.
Variáveis relacionadas à saúde
A seguir a tabela 3, trata-se de variáveis relacionadas com a saúde dos adolescentes que praticam musculação como avaliação física, lesões decorrentes da pratica de musculação e realização de exames médicos periódicos.
Esse ultima é obrigatório no ato da matricula de alunos em academias, pois de acordo com o Artigo 4º, Decreto nº 21.068, de 14 de março de 2000, Regulamenta a Lei n° 2.185, de 30 de dezembro de 1998, que dispõe sobre o registro e funcionamento de academias e de estabelecimentos que atuam na área de ensino e pratica de modalidades esportivas no Distrito Federal, que somente se efetiva a matricula nos estabelecimentos ocorra apresentação por parte do aluno de atestado médico especifico para prática desportiva do seu interesse.
Tabela 3. Avaliação física periódica, lesões ou problemas ortopédicos e realização de exames médicos
Na tabela 3, verificam-se dados comparativos com três variáveis. Quando interrogados sobre a realização de avaliações físicas periódicas 58,1 % responderão que já realizaram avaliações físicas periódicas. Sobre a ocorrência de lesões relacionadas com a pratica de musculação e a realização de exames médicos antes do ato da matricula, as respostas coincidentemente foram às mesmas. Dos 43 alunos selecionados, 86% responderam que não apresentavam nenhuma lesão relacionada com a pratica de musculação. E a respeito da realização exames médicos apenas 14 % afirmaram que realizaram exames médicos antes do ato de matricula. Pequena quantidade de alunos, pois é uma atitude perigosa, onde pode comprometer o tanto o desempenho do aluno como o nome da academia, pois alguns exames são essências verificação da saúde do praticante e podem ajudar evitar fatalidades maiores.
Como noticiado pelo Portal G1 no Rio de Janeiro (2008), uma aluna sofreu um ataque do coração dentro de uma academia ficou constatado pela policia que a academia foi omissa quanto a exigência de exames médicos obrigatórios.. Em relação a legislação local do Conselho Regional de Educação Física (CREF-5) , não consta nenhuma norma que rege o funcionamento de academias de ginástica fato que acaba corroborando para o omissão de donos de academias quanto a entrega de exames médicos pelos alunos.
Fator motivacional
A motivação refere-se a um estado que resulta de determinada necessidade, e ativa um comportamento dirigida ao cumprimento dessa necessidade (Davidoff, 2001).
Os jovens atualmente estão muito preocupados com o seu corpo buscando academias principalmente por dois aspectos, saúde e estética. A preocupação com a saúde é um dos fatores que podem estar relacionados com a prática de atividades físicas como forma de aumentar a qualidade de vida (ACSM, 2003). Já com a estética, esta relacionada com imagem corporal imposta pela sociedade como sendo o padrão de beleza ideal para homens e mulheres (Russo, 2005).
Na tabela a seguir serão apresentados os principais fatores que motivaram os adolescentes para a aderência de exercícios físicos em academias de musculação de Floriano-PI.
Tabela 4. Fator motivacional
Obtivemos diversas respostas e algumas delas relacionadas mais de um fator. Mas o fator que ocorreu com maior freqüência entre os alunos foi de condicionamento físico, seguido de qualidade de vida e hipertrofia. Analisadas separadamente cada resposta condicionamento físico foi o fator mais preponderante com 32,6% acompanhado de qualidade de vida com 20,9% e hipertrofia com 16,3%%, em contrapartida perca de peso ficou com somente 4,2%%.
Dados encontradas podem ser relacionado com estudo realizado por Tahara, Schwartz, Silva (2003) em Montes Claro (SP) com alunos de até 24 anos que aponta a Estética 26,67% como fator preponderante. Contudo essa busca por melhor condicionamento físico encontrada na pesquisa pode estar implícita a melhora de aparência, visto que a partir de mudanças no estilo de vida, as mudanças no corpo aparecem assim ocasionando uma melhora no que diz respeito à estética corporal.
Freqüência semanal de pratica de musculação
A Organização Mundial de Saúde (1998) sugere que, para que o exercício físico venha a ocasionar algum beneficio é necessário que seja praticado pelo menos 3 vezes por semana, durante com duração mínima de 30 minutos contínuos.
Tabela 5. Freqüência semanal de treino
De acordo com a tabela 5, verificou-se que 74,4% dos adolescentes praticam musculação mais de 4 vezes por semana. Ao passo que apenas 2,3 % dos alunos só praticam musculação durante duas vezes por semana.
Resultado que se aproxima muito dos resultados feitos por Tahara et al. (2003) em Rio Claro - SP com alunos de até 24 anos que praticavam musculação 4 vezes por semana com 33,3% (SP) ,e também de estudo feito por Sampaio (2009) em Alagoinhas - BA com adolescentes que se mostraram bastante assíduos a freqüentar as academias com 76%.Sendo nesse mesmo estudo de Tahara, Schwartz e Silva (2003) apenas 13,33 vão academia 2 vezes por semana.
Segundo a OMS (1998) esses alunos que buscam a academia somente 2 vezes por semana terão pouco ou quase nenhum beneficio da pratica de musculação. Ao contrario estão nas academias freqüentemente.
Tempo de pratica de musculação
Na tabela 6, relaciona a quantidade de alunos com o tempo de prática musculação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (1998), somente com uma freqüência mínima de três meses de exercícios física ininterruptos, que as pessoas vão evidenciar maiores benefícios a saúde.
Tabela 6. Tempo de prática de musculação
Segundo a tabela 6, o tempo de pratica que os entrevistados praticavam musculação se mostrou resultados bastante variados, sendo que a grande parte dos adolescentes está a pouco tempo praticando musculação 34,9% estão somente de 1 a 3 meses nessa atividade. A vista que a “experiência” com a pratica de musculação foi observada com valores idênticos 11,6%, para tempo de musculação de 7 a 8 meses e acima disso de 8 meses. Contraposto a esses períodos de musculação mais longos, verifica-se uma grande parte 27,9 % ainda estão freqüentando a menos de um mês as academias, onde estão passando pelo inicio do período de adaptação no qual se cria intimidade com o ambiente.
Dados similares ao estudo realizado por Tahara, Schwartz e Silva (2003) em Rio Claro - SP com alunos de até 24 anos que praticavam musculação que encontrou apenas 6,67 % com tempo de pratica acima 8 meses. E de estudo feito por Sampaio (2009) em Alagoinhas (BA) com adolescente, cujo esse público está há pouco tempo nas academias 24,4%.
Dos alunos pesquisados uma grande parte deles já deve ter observados melhoras significativas quanto ao seu objetivo nas academias, pois já estão praticando musculação num período maior que três meses.
Considerações finais
Levando em conta as informações obtidas no presente estudo, conclui-se, que, poucos alunos buscam informações para com os instrutores das academias, revelando um quadro nada animador, uma vez que a prática não orientada de exercícios físicos pode ser maléfica a saúde dos adolescentes. Além disso, a relação das academias com os adolescentes estão voltadas principalmente a questões estéticas, deixando em segundo plano os benefícios da pratica em relação à saúde.
Vale ressaltar a escassez de estudos associados ao tema em questão, tornando-se imprescindível a realização de novos estudos direcionados a esse publico especifico, visando à elaboração de estratégias para conscientização do jovem no que diz a respeito de um estilo de vida saudável.
Bibliografia
American College of Sports Medicine. ACMS (2003). Manual de Pesquisa das Diretrizes da ACSM para os Testes e Esforços e sua Prescrição, Exercício e Hipertensão. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan.
Davidoff, L. L. (2001). Introdução à psicologia. 3ª ed. São Paulo, Makron Books.
Decreto nº 21.068, de 14 de março de 2000. Registro e funcionamento de academias e de estabelecimentos que atuam na área de ensino e prática de modalidades esportivas no Distrito Federal. Governador: Joaquim Domingos Roriz. Publicado no DODF de 15.03.2000. Pág. 4.
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Lollo, P. C. (2004). Perfil dos alunos das academias de ginástica de Campinas, SP. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 10(76), Septiembre. http://www.efdeportes.com/efd76/acad.htm
Marinho, A. & Guglielmo, L.G. (1997). A Atividade física na academia: objetivos dos alunos e suas implicações. In: Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte 10, Goiânia, Anais Goiânia Potência.
Nardelli, T. (2011). Prática de exercício físico sem acompanhamento pode causar lesão. Disponível em: http://www.jornaldebrasilia.com.br/site/noticia.php?id=334118. Acesso em: 29 de out. 2014.
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Tahara, K.A., Schwartz, G.M. & Silva, K.A. (2003). Aderência e Manutenção da Pratica de Exercícios em Academias. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 11(4), 7-12. Out/ dez.
Tourinho Filho, H. & Tourinho, L.S.P.R. (1998). Crianças, adolescentes e atividade física: aspectos maturacionais e funcionais. Rev. Paul. Educ. Fís. São Paulo, 12(1), 71-84, jan./jun.
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