efdeportes.com

Estudo sobre a avaliabilidade do programa de cadastramento e

 acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou 

diabetes mellitus (HIPERDIA) em um estado do Brasil

Estudio sobre la evaluabilidad del programa de registro y seguimiento de los pacientes

con hipertensión arterial y/o diabetes mellitus (HIPERDIA) en un estado de Brasil

 

*Mestrandos do programa de pós-graduação

em Saúde Comunitária da Universidade Federal da Bahia

**Residência Multiprofissional em Saúde

Secretaria da Saúde do Estado da Bahia

(Brasil)

Leandro Alves da Luz*

Daiane Nascimento de Castro*

Laiana Behy Santos*

Daiane Celestino Melo*

Amanda Barbosa de Souza**

Maísa Mônica Flores Martins*

dnascastro@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Objetivo: O presente artigo objetiva realizar um estudo de avaliabilidade para identificar detalhes da implementação do Programa HIPERDIA no âmbito municipal e estadual de uma unidade federativa do Brasil. Metodologia: Foi realizada análise de documentos técnicos publicados pelo Ministério da Saúde, Secretaria Secretária Municipal de Saúde de Salvador e realização de entrevistas com informantes chaves, realizadas por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado, composto por nove perguntas. Os resultados foram organizados com base nas seguintes categorias: a) conformação do Programa Hiperdia, objetivos e andamento do programa; b) preparo dos profissionais de saúde, notificação de casos e banco de dados, recursos financeiros e adesão ao tratamento Resultados: Em síntese, os materiais analisados considera a consolidação do Hiperdia, que tem como objetivos do programa acompanhar e implementar o cadastro, oferecer os medicamentos dentro da atenção básica, acompanhar e avaliar o impacto da doenças. Todos os entrevistados, apesar de terem alguma dificuldade, referem a importância do programa, bem como das ações de promoção à saúde e prevenção das doenças. Focaram ainda na necessidade de realização de cursos, oficinas ou qualquer outro tipo de capacitação que seja direcionando às ações do programa. Conclusão: O Sistema de cadastramento e acompanhamento dos portadores de Diabetes e Hipertensão, Sistema HiperDia, é uma importante ferramenta para os profissionais de saúde e para o enfrentamento dessas doenças.

          Unitermos: Avaliabilidade. Hipertensão. Diabetes.

 

Resumen

          Objetivo: El presente artículo tiene como objetivo realizar un estudio de evaluabilidad para identificar los detalles de implementación del programa de HIPERDIA en los niveles municipales y estatales de una unidad federal en Brasil. Métodos: Se realizó el análisis de los documentos técnicos publicados por el Ministerio de Salud, Secretaria Secretaría Municipal de Salud de Salvador y entrevistas con informantes clave, realizadas a través de una guía de entrevista semi-estructurada que consta de nueve preguntas. Los resultados fueron organizados en base a las siguientes categorías: a) que forman el programa HIPERDIA, objetivos y avances del programa; b) la preparación de profesionales de la salud, la notificación de casos y base de datos, los recursos financieros y el cumplimiento de los resultados del tratamiento: En resumen, los materiales analizados considera la consolidación de HIPERDIA, cuyos objetivos programa de seguimiento e implementación de la inscripción, la oferta medicamentos en la atención primaria, monitorear y evaluar el impacto de la enfermedad. Todos los encuestados, mientras que tener un poco de dificultad, se refieren a la importancia del programa, así como las actividades de promoción de salud y prevención de la enfermedad. Se centraron en la necesidad de realizar cursos, talleres u otro tipo de formación que está dirigiendo las acciones del programa. Conclusión: El sistema de registro y seguimiento de los pacientes con diabetes y la hipertensión, Sistema HIPERDIA es una herramienta importante para los profesionales de la salud y para enfrentar estas enfermedades.

          Unitermos: Evaluabilidad. Hipertensión. Diabetes.

 

Recepção: 09/08/2015 - Aceitação: 14/12/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 214, Marzo de 2016. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    No Brasil, o fenômeno denominado “transição epidemiológica” tem gerado profundas mudanças no perfil de morbimortalidade da população. Neste cenário as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) ganham destaque, sobretudo as doenças cardiovasculares (DCV), que se revelam como principal causa de óbito em todas as regiões do país (Goulart, 2011).

    A hipertensão arterial (HA) é dos mais relevantes fatores de risco para o desencadeamento de grande parte das DCV e representando um problema de saúde pública, principalmente, pela sua magnitude, risco e dificuldade de controle (Bisi Molina, 2003). Em 2010, a prevalência estimada de hipertensão entre brasileiros acima de 40 anos foi de 35%, correspondendo a cerca de 17 milhões de pessoas (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010).

    O surgimento da doença se dá por múltiplos fatores, entre eles, os hábitos e estilo de vida, como sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo, uso excessivo de álcool etc. Freqüentemente a HA apresenta-se de forma assintomática e cada vez mais acomete faixas etárias menores (Ferreira et al, 2009).

    Frente a esse cenário na saúde pública nacional, políticas, programas e estratégias, foram adotados com o intuito de reduzir a ocorrência da doença e evitar complicações, tendo em vista que o impacto desse agravo gera elevados custos para o sistema público de saúde. Em 2002, o Ministério da Saúde, em parceria com demais entidades de saúde lançou o Plano Nacional de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus. Este plano possui como propósito “a vinculação dos portadores desses agravos às unidades de saúde, garantindo-lhes acompanhamento e tratamento sistemático, mediante ações de capacitação dos profissionais e de reorganização dos serviços” (Brasil, 2001).

    Como proposta para consolidar tais objetivos, ainda no ano de 2002, a partir da portaria nº 371/GM, foi implantado o Programa Hiperdia, que estabelece metas e diretrizes com o objetivo de ampliar ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e controle desses agravos através da reorganização do trabalho de atenção à saúde, das unidades da rede básica dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Concomitantemente foi implantado um sistema informatizado responsável pelo cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos, captados no plano, em todas as unidades ambulatoriais do SUS: O Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (SisHiperdia).

    Além do processo de cadastramento, o sistema garante a organização da distribuição das medicações prescritas aos pacientes, bem como a descrição do perfil epidemiológico fornecendo informações em saúde a todas as esferas gestoras (Brasil, 2001). A fim de realizar uma avaliação sistemática e conhecer detalhes da implementação do Programa Hiperdia, o presente artigo objetiva realizar um estudo de avaliabilidade.

Material e métodos

    A fonte científica dessa pesquisa foi baseada em documentos técnicos, no qual foram analisados materiais publicados pelo Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e na Secretária Municipal de Saúde de Salvador.

    A partir da revisão da documentação que visou esclarecer sobre os objetivos e metas do Programa, foi elaborado um modelo teórico-lógico do Hiperdia, descrevendo os objetivos, as atividades e os resultados esperados. Este modelo corresponde a uma imagem-objetivo que funciona como uma referência acerca do que é preconizado pelo Programa.

    Outra forma utilizada para a coleta de informações foi baseada em entrevistas com informantes chaves, realizadas por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado, composto por 9 (nove) perguntas disponíveis no trabalho de Avaliabilidade de Costa et al (2010).

    Os entrevistados ocupavam cargos como profissionais de unidade de saúde, coordenador distrital, técnico responsável da secretaria municipal, diretor do programa da secretaria estadual que aceitaram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Esses atores chave foram convidados por estarem envolvidos com as ações do programa em diversos níveis e por conhecerem em profundidade os aspectos da situação analisada.

    As entrevistas foram realizadas pela equipe deste estudo nos meses de fevereiro e março de 2013 e tiveram como propósito obter informações para realizar uma análise exploratória das ações do Programa Hiperdia no município de Salvador, Bahia.

    Realizou-se a organização das informações nas seguintes categorias: a) conformação do Programa Hiperdia, objetivos e andamento do programa; b) preparo dos profissionais de saúde, notificação de casos e banco de dados, recursos financeiros e adesão ao tratamento.

Resultados

Conformação do programa HIPERDIA, objetivos e andamento do programa

    Foram observadas convergências nas falas dos entrevistados ao referirem que o Hiperdia consiste em ações de prevenção e acompanhamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).

    No que concerne ao objetivo, apenas o entrevistado E3 destacou que o propósito do programa é “diminuir complicações provenientes das doenças cardiovasculares, dentre outras”. Verificou-se que não houve discordância entre os profissionais quanto à situação atual do programa, uma vez que todos afirmaram está em andamento. Apenas os entrevistados da gestão E2 e E4 apontaram a existência de fragilidades no programa, e na assistência foi destacado por E1 o comprometimento na qualidade da prática profissional por falta de recursos materiais.

    Quando analisada a implantação do programa, observa-se divergência. Embora E3 aponte o programa como implantado, E2 afirma que algumas unidades não fazem o cadastramento de hipertensos e de diabéticos. Em contrapartida, de acordo com E4 o programa deve funcionar em todas as unidades ambulatoriais do SUS.

    No tocante ao desenvolvimento do programa, E1 e E3 destacaram que o trabalho se dá com atividades de educação continuada, objetivando a melhoria da qualidade de vida da população.

    No que se refere aos relatórios e encontros periódicos, verificou-se quanto a produção de relatórios, que não há concordância entre os entrevistados sobre a emissão de relatórios. Conforme E1, os relatórios são emitidos mensalmente. Porém E3 informou da disponibilidade no sistema, mas que unidades não emitem este relatório.

    No âmbito da gestão, E2 destacou a produção quadrimestral e anual de relatórios, e levantamento semestral das dificuldades e facilidades do programa no município, contudo há uma dinâmica distinta do município no Estado. Foi apontado por E4 a análise trimestral dos dados e encontros de gestão anual.

Preparo dos profissionais de saúde, notificação de casos e banco de dados, recursos financeiros e adesão ao tratamento

    Quando analisado o preparo dos profissionais, percebe-se que a maioria dos entrevistados referiram capacidade para atuar no programa. Os entrevistados E1 e E3 corroboram quanto à realização de cursos e atualizações para os profissionais das unidades pelo Cedeba.

    Observou-se também convergência nas falas quanto ao apoio da gestão ao distrito. Conforme o entrevistado E2, o distrito é apoiado pela Secretaria Municipal de Saúde para a realização de atividades de educação permanente e seções científicas de modo que E3 reconhece a existência das seções.

    Apesar dos entrevistados reconhecerem a capacidade dos profissionais para atuar no programa, foi destacado pela gestora do nível central E4, que há um problema na formação desses profissionais, que segundo a entrevistada, o atual modelo [biomédico] é insuficiente para a formação, por ser fortemente centrado no biológico. Segundo E4, as campanhas publicitárias veiculadas na mídia não conseguem dar conta da abrangência do agravo.

    Nas unidades, foram observadas presença de materiais didáticos referente à hipertensão arterial, bem como a existência de um cronograma com datas para participação dos profissionais em atividades sobre a temática.

    No quesito notificação de casos e bancos de dados, houve concordância dos entrevistados ao afirmar que os novos casos de hipertensão devem ser cadastrados no Sishiperdia. Constatou-se que as fichas de cadastro é o formulário usado pelos profissionais E1, E3 e E2. E1 informou que o sistema ainda encontra-se centralizado no distrito.

    Há convergência nas falas das técnicas do nível central, tanto municipal E2 quanto estadual E4 ao relatar sobre os problemas existentes no banco de dados. Foi relatado por E2 que o município vem enfrentando um grande desafio em relação ao cadastramento, pois poucos profissionais preenchem a ficha de cadastro. Referente ao sistema, informou que há omissão de relatórios no banco, mas que há uma proposição de reformulação pelo Ministério da Saúde.

    De acordo com E4, as informações disponíveis no sistema não convergem com as apresentadas pelos municípios, gerando conflitos na análise dos indicadores. O entrevistado informou que existe problema na exportação dos dados e que é possível existir dados (cadastros) duplicados, assim como, os casos que foram a óbito permanecerem no sistema.

    No que se refere à origem do recurso e ao método de repasse, houve uma lacuna nas informações prestadas pelos entrevistados. Informaram somente que é de incumbência da Secretaria Municipal e Estadual de Saúde. Apenas um profissional do nível central, E4 relatou que o repasse de recurso se dá através do cadastro e sistematização das informações.

    Sobre a adesão dos pacientes ao tratamento, apenas o profissional da assistência E1, sentiu-se à vontade para responder. Para esse profissional a adesão é “boa”, mas que devido ao horário há uma dificuldade de acompanhar os pacientes que trabalham. Foi apontado também que há uma baixa adesão dos homens no serviço.

    Como informação complementar, E4 falou sobre a existência do Medcasa que visa garantir o acesso a medicamentos essenciais para pacientes com diabetes e hipertensão, no entanto, é necessário haver adesão do município a este programa.

    Notou-se na unidade a disponibilidade das medicações para o controle da hipertensão. Não foram realizadas entrevistas com pacientes, com isso, não podemos avaliar a qualidade do atendimento oferecido pela unidade.

    No que se refere a origem do recurso e ao método de repasse, alguns entrevistados preferiram não responder a essa questão. Informaram somente que o repasse fica a cargo da Secretaria Municipal e Estadual de Saúde. E4 relatou que o repasse de recurso se dá através das informações cadastradas, organizadas e sistematizada em planilhas, e em seguida, encaminhada para a diretoria e coordenação responsável pelo repasse de recursos.

    Nas unidades de saúde visitadas, notou-se que as medicações para o controle da hipertensão estavam disponíveis. Não foi realizada entrevista com pacientes, assim, não podemos avaliar a qualidade do atendimento prestado aos pacientes nas unidades de saúde visitadas.

Discussão

    Segundo Almeida (2008), o número de idosos no Brasil vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas, sendo assim, as representações federais viram a necessidade de aumentar à atenção a essa população e as principais patologias que as acometem, que são a Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Um programa informatizado que é responsável pelo cadastramento e acompanhamento desses usuários, identificando fatores de risco, principalmente, de doenças cardiovasculares. Dentro dessa perspectiva foi criado o Sistema de cadastramento e acompanhamento dos portadores de Diabetes e Hipertensão, Sistema HiperDia, uma importante ferramenta para os profissionais de saúde e para o enfrentamento dessas doenças. Em 2002, foi publicada a portaria 371 de 04 de março no qual considera a consolidação do Hiperdia, que tem como objetivos do programa que é acompanhar e implementar o cadastro, oferecer os medicamentos dentro da atenção básica, acompanhar e avaliar o impacto da doenças.

    Diante das entrevistas realizadas pode-se perceber com relação a categoria da percepção deles sobre os objetivos do programa que todos os entrevistados responderam de forma concisa, exceto as entrevistadas 2 e 4 que não destacaram os pontos que poderiam ser relevantes quanto ao objetivo. A E1 observou uma fragilidade no programa relatando que por ser novo ainda existem muitos desafios e que a falta de insumos compromete a eficácia. Devido a sua aproximação ser mais na prática ela tem esse cuidado em salientar essa questão dos materiais, pois ela está sempre em contato com os usurários.

    Quanto a encontros periódicos e relatórios pode-se notar que todos os entrevistados mostraram respostas satisfatórias ao que é esperado no sentido de ocorrer sempre relatórios sejam quadrimestrais, trimestrais ou mensais etc., e a importância desses documentos, pois através deles a equipe saberá sobre os avanços, o que precisa melhorar, as fragilidades e o impacto que o programa está trazendo na vida das pessoas e na comunidade de forma geral.

    Os encontros são fundamentais dentro de qualquer equipe dentro dos serviços, pois este é o espaço e o momento para a troca de experiência e partilha das dificuldades encontradas e também de propor resolutividade para estas questões.

    O preparo do profissional é o elemento chave, pois além do programa instalado é necessário ter pessoas capacitadas para compreender os objetivos, a importância do programa para a população, qual o impacto que trará na vida das pessoas. Logo, os profissionais envolvidos têm que ter clareza sobre as patologias que serão abarcadas pelo processo.

    Diante dos resultados encontrados no estudo é relevante salientar que todos os entrevistados apesar de terem alguma dificuldade, mostraram aproximação referente às doenças, à prevenção e promoção e focaram na importância dos cursos, oficinas ou qualquer outro tipo de capacitação que seja direcionando às ações do programa.

    Porém, mesmo os profissionais se empoderando do tratamento das doenças do programa, muitas vezes não explicam ao usuário o que de fato é o seu real problema de saúde, havendo uma falta de comunicação entre profissional de saúde e o usuário.

    O profissional tem conhecimento tanto prático quanto científico, mas ele não transmite esse empoderamento ao usuário do programa.

    A notificação de casos e banco de dados é uma tarefa continua de suma relevância para a continuidade das ações e para o controle do Programa. É importante saber o perfil do usuário e a evolução de cada caso.

    Com relação à alimentação do banco de dados todos os entrevistadas relataram que o trabalho vem sendo feito, porém existem fragilidades em relação à subnotificações. A entrevistada 4 diagnosticou um sério problema que está relacionado coma não coincidência de informações dos bancos de dados dos municípios, gerando conflitos de comunicação.

    Referente a recurso financeiro houve uma resistência dos entrevistados de expor, justificando que esse é um assunto que não compete aos seus setores. Apenas a entrevista 4 explorou um pouco sobre o fluxo do recurso.

    O último fator a ser analisado foi a questão da adesão ao tratamento, pois como são doenças crônicas de longa duração é importante ter um acompanhamento e continuidade das ações.

    As duas primeiras entrevistadas relataram que com relação ao numero de existe uma resistência dos homens a participarem do Programa, revelando não apenas um problema para este programa, mas a relação do homem com os serviços de saúde de forma geral.

    A entrevistada 4 disse que não possui deficiência referente a disponibilidade de medicamentos e ainda relata que o principal problema encarado são as fichas que os médicos não preenchem. Diante do curto espaço de tempo não tivemos a oportunidade de entrevistar os usuários dos serviços logo não teremos a percepção dos mesmos que seria muito importante para compreender o processo como um todo.

Conclusão

    Diante dos resultados encontrados no estudo é relevante salientar que todos os entrevistados apesar de terem alguma dificuldade, mostraram aproximação referente às doenças, à prevenção e promoção e focaram na importância dos cursos, oficinas ou qualquer outro tipo de capacitação que seja direcionando às ações do programa. O Sistema de cadastramento e acompanhamento dos portadores de Diabetes e Hipertensão, Sistema HiperDia, é uma importante ferramenta para os profissionais de saúde e para o enfrentamento dessas doenças.

Bibliografia

  • Bisi Molina, M. D. C., Cunha, R. de S., Herkenhoff, L. F. e Mill, J. G. (2003). Hipertensão arterial e consumo de sal em população urbana. Rev. Saúde Pública, 37, (6), 743-750. 

  • Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro (2002). Portaria, n. 371/GM de 04 de março de 2002. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0371_04_03_2002_rep.html

  • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (2001). Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus: hipertensão arterial e diabetes mellitus / Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

  • Costa, V. H. M. L., Cavalcanti, L. de A., Faria-Junior, J. A. D., Kitaoka, E. G., Mascarenhas, G. de S., Mascarenhas, N. B. et al (2010). Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase: Um estudo sobre a avaliabilidade do programa e das suas ações em âmbito estadual e municipal. Rev Baiana Saúde Pública, 34, (3), 450-467.

  • Ferreira, S. R. G., Moura, E. C. de, Malta, D. C. e Sarno, F. (2009). Freqüência de hipertensão arterial e fatores associados: Brasil, 2006. Rev. Saúde Pública, 43, 2, 98-106.

  • Goulart, F. A. A. (2011). Doenças crônicas não transmissíveis: estratégias de controle e desafios e para os sistemas de saúde Organização Panamericana de Saúde /Ministério da Saúde.

  • Guedes, D. (2008). HIPERDIA: Planejamento e Métodos. Ciência e Consciência, v. 1.

  • Sociedade Brasileira de Cardiologia (2010). VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arq. Bras. Cardiologia, São Paulo, 95, 1, supl. 1.

Outros artigos em Portugués

www.efdeportes.com/

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 20 · N° 214 | Buenos Aires, Marzo de 2016
Lecturas: Educación Física y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2016 Derechos reservados