Alcoolismo na terceira idade: revisão literária El alcoholismo en la tercera edad: una revisión de la literatura Alcoholism in the elderly: literature review |
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*Enfermeiro. Faculdades Unidas do Norte de Minas Gerais **Enfermeira. Docente das Faculdades Unidas do Norte de Minais Gerais (Brasil) |
Larissa Neves Azevedo* Luiza Moraes Pereira de Souza* Renê Ferreira da Silva Junior* Lucas Emanuel Durães* Carla Santos Oliveira* Izabella Nascimento Arcanjo** |
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Resumo Devido aos avanços da medicina e da tecnologia da ciência, a expectativa de vida da população tem aumentado gradativamente. Por esse motivo ocorre o crescimento do acometimento de doenças crônico-degenerativas, dentre elas o alcoolismo, repercutindo em grandes danos a saúde do idoso como o envelhecimento prematuro das funções neuropsicológicas e do cérebro. Frente a esses dados desperta-se uma maior preocupação com a qualidade de vida dos idosos alcoólatras, visto que o avanço da idade em si repercute em perdas funcionais, esse fator associado ao alcoolismo traz sérios riscos à qualidade de vida do idoso e maiores danos a saúde, fazendo com que ocorra grande numero de internação dessa faixa etária. Diante disso esse estudo teve como objetivo descrever os danos provocados pelo alcoolismo, identificando as conseqüências provocadas pelo seu uso na saúde do idoso visando à necessidade de estudar sobre o assunto para melhor intervenção, e trazer ao idoso bem estar, físico mental e social. Utilizou-se como metodologia para realização deste, o método de revisão literária, por meio de levantamento bibliográfico de fontes secundarias.Conclui-se que são relevantes as conseqüências trazidas pelo uso excessivo do álcool a saúde do idoso, fazendo necessárias mais pesquisas referentes ao assunto para serem realizadas possíveis intervenções. Unitermos: Alcoolismo. Idosos. Alcoolismo na Terceira Idade.
Abstract Due to advances in medicine and science technology, the life expectancy of the population has increased gradually. For this reason the growth of involvement of chronic degenerative diseases, including alcoholism, results in heavy damage the health of the elderly as the premature aging of neuropsychological and brain functions. Front of this data awakens a greater concern with the quality of life of elderly alcoholics, since the advance of age itself affects functional losses, this factor associated to alcoholism brings serious risks to the quality of life of older persons and further damage to health, causing large number of hospitalization to occur in this age group. Given that this study aimed to describe the damage caused by alcoholism, identifying the consequences caused by its use in the health of the elderly in order to need to study on the subject for better intervention, and bring the elderly well-being physical, mental and social. It was used as a methodology to achieve this, the literary review, through bibliographical survey of secondary sources. It is concluded that are relevant the consequences brought by the overuse of alcohol to health of the elderly, making necessary more research regarding the subject to be held possible interventions. Keywords: Alcoholism. Seniors. Alcoholism in the elderly.
Recepção: 10/07/2015 - Aceitação: 21/11/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 214, Marzo de 2016. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A população idosa vem crescendo de forma progressiva através dos avanços da medicina e de melhores condições básicas de vida. Sabe-se que principalmente em países em desenvolvimento o crescimento demográfico de idosos está ocorrendo de forma rápida, levando a grandes preocupações e desafios na sociedade e economia atual. O aumento da população idosa acarreta no crescimento da prevalência de doenças crônico-degenerativas reforçando a necessidade de medidas que favoreçam a melhoria da qualidade de vida dessa faixa etária. (Senger et al, 2011).
O envelhecimento é um processo natural, porém leva o organismo a muitas alterações anatômicas e fisiológicas, o corpo envelhecido está mais fragilizado pelo desgaste que o tempo o traz, repercutindo em suas condições de saúde e nutricionais. Associadas a essas alterações corporais, o idoso enfrenta varias alterações sociais como aposentadoria, saída dos filhos de casa, perda de entes queridos, solidão, o que muitas vezes acarreta em isolamento social, deixando-os vulneráveis a hábitos prejudiciais a saúde como o alcoolismo (Senger et al, 2011).
A maneira pela qual o indivíduo envelhece não se relaciona apenas a sua constituição genética, mas também da vida que tem. Propõem que o ritmo está relacionado à vitalidade que as pessoas trazem consigo ao nascer e a sua capacidade de mantê-la durante sua existência (PIUCCO; Alvarez, 2015).
O álcool, tabaco e outros sedativos são muitas vezes utilizados pelos idosos para bloquear a solidão, dar autoconfiança, animar, ajudar com o sono e relaxamento, ou aliviar a dor. Estudos apontam que pessoas idosas com problemas relacionados ao álcool ou uso de drogas de prescrição são mais propensos a viver sozinho (Giffoni, 2011).
De acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde, o consumo global de álcool tem aumentado gradativamente; abrangendo a população jovem, adulta e idosa; e não apresenta distinção de classes (Costa, 2004).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconhece o alcoolismo como uma doença crônica, que é resultado do consumo exacerbado de álcool que produz uma intoxicação no organismo de quem faz uso dessas substancia. Seu desenvolvimento se difere de um individuo para outro, pois são levadas em consideração as características de cada pessoa (Schmidt, 2010).
Estudos mostram que o ritmo dos efeitos do álcool no individuo se estabelece não apenas por suas características físicas, emocionais e psicológicas, mas também pelo grau de tolerância da pessoa ao álcool e tipo de bebida ingerida pela mesma (Kachani, 2008).
Estudos apontam que existem cerca de dois bilhões de pessoas em todo o mundo que consumem bebidas alcoólicas e 76,3 milhões de indivíduos com enfermidades relacionadas ao uso do álcool. O uso de bebidas alcoólicas repercute grandes danos sociais e de saúde na população, agregando aumentos significativos nas taxas de mortalidade e invalidez. No Brasil, o uso indiscriminado de álcool tem se propagado, dados apontam que a freqüência do uso de álcool na vida dos brasileiros varia entre 51% e 71,5% em diferentes regiões do país (Filizola et al, 2008).
A dependência de drogas é comumente considerada um problema de início da idade adulta. No entanto, estimativas recentes sugerem que o álcool e abuso de drogas de prescrição, ou seja, fármacos podem afetar até 17% dos adultos mais velhos. Embora o consumo total de álcool seja geralmente menor na população idosa, as mudanças fisiológicas que geralmente ocorrem nessa faixa etária aumentam os efeitos do álcool sobre o organismo desses indivíduos. Uso de álcool tem maior prevalência na população masculina, e muitos dos usuários não têm conhecimento da natureza perigosa do seu consumo. Idoso com problemas com álcool tem maior probabilidade de desencadear um quadro depressivo ou sofrer um ferimento relacionado à queda devido à perda do equilíbrio ocasionada pela substância (Martins, 2012).
Devido à mídia estimular o consumo de bebida alcoólica e essa droga apresentar fácil acesso, baixo custo, além de não ter restrições de seu consumo para maiores, o uso do álcool se torna um problema de difícil intervenção. Por meio da boa aceitação que o álcool repercute, esse problema de saúde publica causado pelo consumo exagerado dessa substancia torna-se imperceptível pela sociedade. Uma das principais enfermidades relacionadas ao álcool é a síndrome de dependência alcoólica, onde o individuo passa a ver essa substancia como algo imprescindível a sua vida (Oliveira, 2010).
O uso abusivo de drogas, incluindo o álcool, causa diversos efeitos no organismo do individuo, dentre eles estão:tontura,envelhecimento prematuro das funções neuropsicológicas e possivelmente do cérebro, além de anorexia, instabilidade, náuseas, vômitos, emagrecimento, febre e dores abdominais. Essa sintomatologia apresentada ainda vem seguida pela incapacidade de realizar tarefas simples como desenvoltura de habilidade, coordenação e equilíbrio que normalmente sem o efeito do álcool poderia ser executada sem nenhuma dificuldade (Schmidt, 2010).
Estudos realizados através de amostras clínicas evidenciam o aumento significativo do uso de álcool na população idosa. Essas pesquisas mostram que 6 a 11% dos pacientes idosos admitidos em hospitais gerais apresentam sintomas de dependência alcoólica (Senger et al, 2011).
Estudos mostram que o uso indiscriminado do álcool estabelece a causa de 4,5% das incapacidades e 3,8% do total de mortes no mundo. Uma pesquisa realizada pela organização mundial da saúde mostra que o Brasil obteve nota três no ano de 2005 em uma escala de zero a cinco que avaliava os danos causados pelo consumo excessivo do álcool (Martins et al, 2012).
Para a Saúde Pública, os fatores que influenciam com maior relevância em risco para surgimento de doenças crônicas não transmissíveis são o tabagismo, o consumo de álcool, a obesidade ou sobrepeso, a hipertensão e a dislipidemia (Senger et al, 2011).
Assim este presente estudo justifica- se pela importância de conhecer o alcoolismo na terceira idade e teve como objetivo, descrever através de revisão de literatura quais as conseqüências causadas pelo alcoolismo e os danos provocados por ele na saúde do idoso.
Metodologia
Trata-se de uma revisão literária construída a partir de fontes secundarias por meio de levantamento bibliográfico abordando os danos e conseqüências do alcoolismo na terceira idade. Para a realização deste foram feitas pesquisas de artigos em bancos de dados, tal como a Scielo, Lilacs, Medline e Bireme que abordavam temas sobre esse mesmo assunto.
A revisão literária é um método de pesquisa que tem como intenção adquirir um compreendimento aprofundado de um determinado fato baseando-se em estudos anteriores. Esse método proporciona melhorias relevantes à assistência, pois favorece e dá apoio a tomada de decisão e aperfeiçoam a pratica clínica, além de indicar os pontos do conhecimento que necessitam desempenhar a execução de novos estudos (Mendes et al, 2008).
Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português; artigos na íntegra que retratassem a temática referente à revisão literária e artigos publicados e indexados nos referidos bancos de dados desde 2004 até o ano atual.
Em primeira instância após escolha do assunto principal fez-se uma pesquisa em base de dados virtuais, da qual Scielo, Lilacs, Medline e Bireme, onde se usou os seguintes descritores “alcoolismo”, “Idosos” e “alcoolismo na terceira idade”.
Em seguida fez-se a leitura sistemática dos artigos selecionados, a fim de conferir em cada um se a temática correspondia ao assunto pretendido. Foram pesquisados 25 artigos, dentre eles selecionados 17 artigos, para realização desde trabalho.
Resultados e discussão
Diante dos artigos apresentados surgiu as seguintes categorias: quais os fatores que pré-dispõem os idosos ao consumo excessivo do álcool e quais a conseqüências causadas pelo alcoolismo em idosos.
O alcoolismo tem como definição: quando há interferência do álcool na forma de viver de certo indivíduo, associado a uma forte vontade de usá-lo, acompanhado por uma tolerância aumentada ao etanol ou presença de sinais físicos secundários à abstinência (Lima, 2006).
O uso abusivo do álcool tem sido considerado um problema sério em várias partes do mundo. O alcoolismo vem sendo objeto de discussão pela OMS, desde o início dos anos 50 e foi incorporado à Classificação Internacional das Doenças em 1967 (CID - 8), a partir da 8ª Conferência Mundial de Saúde.Foi observado um aumento no número de pessoas dependentes do álcool em todo o mundo. Nessa perspectiva, estudos divulgaram o efeito prejudicial do alcoolismo no organismo, e registram que é uma condição observada em todas as idades (Ribeiro, 2007).
Alguns dos sinais e sintomas que habitualmente são achados em dependentes do álcool são anorexia, instabilidade e tontura, náuseas, vômitos, emagrecimento, febre e dores abdominais, entre outros (Belle, 2007).
Na literatura da área, as pesquisas realizadas com enfoque nos efeitos do alcoolismo na audição apresentaram resultados conflitantes, não havendo consenso quanto ao potencial tóxico do álcool sob o sistema auditivo. Além disso, a análise da literatura acerca dessa temática evidenciou a escassa produção nacional.Estudos demonstraram que há uma correlação significativa entre, duração de alcoolismo e a ocorrência da perda auditiva na população.Outra sintomatologia auditiva descrita foi o zumbido, levando estudiosos a confirmarem a toxicidade do alcoolismo no sistema auditivo (Ribeiro, 2007).
O aparelho vestibular é um órgão com dupla função, sendo a cóclea responsável pela audição e o labirinto pelo equilíbrio. Alterações em alguns destes sentidos por conseqüência do uso do álcool podem causar grandes dificuldades para o ser humano, como por exemplo, reduzir a capacidade de reagir a sons ambientais, diminuir a comunicação efetiva com o meio, alterar o equilíbrio corporal e gerar outros problemas para os indivíduos afetados (Belle, 2007).
Além dos distúrbios causados no sistema auditivo, o álcool é um depressor do sistema nervoso central (SNC) que exacerba os sintomas depressivos, aumentando o risco de morte por suicídio.A depressão é uma das doenças que acompanham com maior freqüência o diagnóstico do alcoolismo: 70% dos suicidas têm depressão e 15% das pessoas hospitalizadas por esse transtorno depressivo tentam suicídio. O abuso do álcool e a depressão têm sido associados como maior risco de comportamento suicida tanto em adolescentes como em adultos. Pacientes que sofrem de doença depressiva que não são alcoolistas podem se matar, mas o risco certamente aumenta se o alcoolismo estiver associado (Lima, 2006).
Durante o tratamento do alcoolismo o desejo excessivo é um fator que pode estar presente tanto durante o uso do álcool, como na fase de desintoxicação, ou ainda, após uma interrupção mais prolongada, sendo este um dos sinais de alerta que poderia levar a um lapso ou recaída. Imagens mentais associadas ao álcool podem aumentar o desejo do consumo do álcool, e este conhecimento auxilia o paciente em termos de auto-eficácia, pois ajuda a entender que determinadas situações para não ocorrer o comprometimento de sua abstinência (Araujo, 2004).
O tratamento do alcoolismo tem um efeito contrário ao existente durante o uso da bebida, pois durante o uso, pode prolongar o sono e reduzir a quantidade de sono REM, quando é retirado: o sono é diminuído, a ansiedade aumenta e ocorrem muito mais sonhos pelo aumento compensatório do sono REM (Araujo, 2004).
Dentre as doenças associadas ao alcoolismo na terceira idade também estão a Pelagra que é uma doença que atinge, principalmente, alcoolistas crônicos, portadores de doença gastrointestinal e de distúrbios psiquiátricos severos. Apresenta-se, clinicamente, com uma tríade clássica: dermatite, diarréia e demência. E a lipomatose simétrica benigna que é uma enfermidade rara, com poucos casos descritos. Caracterizada pela presença de disfunção da enzima respiratória mitocondrial e a associação com uma endocrinopatia álcool-induzida. Manifestam-se por grandes massas de gordura, com distribuição simétrica, envolvendo a área da cabeça, pescoço e ombros. A maioria dos pacientes envolvidos é do sexo masculino, 30-60 anos e alcoolistas crônicos (Filgueiras, 2011).
Estudos mostram que idosos que associam o alcoolismo e o tabagismo normalmente realizam em media apenas duas refeições diárias, sendo que é preconizado de cinco a seis refeições, com esse numero de refeições não é possível atender a demanda energética de maneira adequada. Assim, essa população desencadeia carência de vitaminas e minerais comprometendo sua saúde nutricional (Senger et al, 2011).
O consumo de álcool exagerado também é responsável por desordens psíquicas, orgânicas e socioeconômicas. O etanol, principal componente das bebidas alcoólicas, age como elemento tóxico a órgãos vitais, atuando nocivamente mesmo em tecidos resistentes como os ossos. Estudos mostraram que o etanol reduziu a proliferação celular, a síntese protéica e a atividade da fosfatase alcalina em células ósseas humanas. Além disso, alcoolistas apresentaram predisposição a fraturas, a osteopenia e a alterações na regeneração óssea (Horvath, 2011).
O envelhecimento é um processo dinâmico, durante o qual ocorrem modificações do nível molecular ao morfofisiológico, logo após a maturidade, que resultam em um declínio orgânico, aumentando a susceptibilidade e vulnerabilidade a doenças e à morte. Exceto em síndromes, a contribuição genética, tanto para o tempo de vida quanto algumas doenças crônicas (Alzheimer, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2), é relativamente baixa. Este fato demonstra que fatores ambientais, como estilo de vida e dieta, desempenham papel fundamental no fenótipo do envelhecimento (Gottlie, 2007).
O envelhecimento é um processo dinâmico, durante o qual ocorrem modificações do nível molecular ao morfofisiológico, logo após a maturidade, que resultam em um declínio orgânico, aumentando a susceptibilidade e vulnerabilidade a doenças e à morte. Exceto em síndromes, a contribuição genética, tanto para o tempo de vida quanto algumas doenças crônicas (Alzheimer, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2), é relativamente baixa. Este fato demonstra que fatores ambientais, como estilo de vida e dieta, desempenham papel fundamental no fenótipo do envelhecimento (Gottlie, 2007).
Considerações finais
O alcoolismo tem sido definido quando ocorre influencia do álcool no funcionamento da vida do indivíduo, associado com forte desejo para consumi-lo. Acomete indivíduos de todas as faixas etárias e seus efeitos acometem a saúde de seus usuários (Lima, 2006).
Devido ao envelhecimento e possível diminuição da tolerância ao álcool sofrida pelos idosos, o consumo do álcool torna-se mais perigoso e nocivo a saúde dessa população, fazendo com que os danos desencadeados dessa substância os tornem mais fragilizados (Giffoni, 2011).
O uso de substâncias de risco é comumente referido como o uso de substâncias perigosas e é claramente significativa para avaliação e gestão dos idosos, pois permite o diagnóstico na fase inicial do desenvolvimento dos problemas relativos ao uso do álcool, e o início da intervenção precoce de tais problemas (Belle, 2007).
Não há muitos estudos que descrevem o impacto do alcoolismo nos idosos, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ocorre o crescimento acelerado da população idosa. Estudos mostram que dentre os mais importantes fatores de risco para doenças crônicas está o consumo de álcool (Santos et al, 2010).
Os resultados obtidos neste trabalho permitem concluir que são inúmeros os prejuízos e conseqüências trazidos pelo uso excessivo do álcool, que afetam a qualidade de vida e bem-estar de seus usuários. E quando avaliado seus efeitos nos idosos devido ao envelhecimento fisiológico que leva ao individuo a perda progressiva de algumas funções, e que quando associado ao alcoolismo tornam essas perdas potencializadas e/ou aceleradas. Faz se necessário para uma melhora de vida dos idosos,mais estudos referentes a essa temática, possibilitando que seja realizada uma intervenção sobre o alcoolismo e no estilo de vida dessa população, tornando-a mais saudável. Visto que foram poucas pesquisas encontradas que retratam sobre o assunto.
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