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Benefícios do exercício físico e sua relação com o meio ambiente

Beneficios del ejercicio físico y su relación con el medio ambiente

Benefits of exercise and its relationship with the environment

 

*Instituto de Ciências da Saúde - Universidade Feevale

**Instituto de Ciências da Saúde - Qualidade Ambiental – Universidade Feevale

***Instituto de Ciências da Saúde – Departamento de Bioquímica - Universidade Feevale
(Brasil)

Anelise Teresinha Presotto*

Cristina Deuner Muller**

Eloir Dutra Lourenço***

Mariana Dornelles*

Tássia de Deus*

Daiane Bolzan Berlese*

Carlos Eduardo da Silva Vieira*

Aline Belém Machado*

Dra. Luciane Rosa Feksa***

lucianef@feevale.br

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: A prática de atividade física se constitui não apenas como um instrumento fundamental em programas voltados a promoção da saúde além de inibir o aparecimento de muitas das alterações orgânicas que se associam ao processo degenerativo, mas, também, na reabilitação de determinadas patologias que atualmente contribuem para o aumento nos índices de morbidade e mortalidade. Desenvolvimento: Os benefícios dos exercícios físicos podem atuar efetivamente na restauração da saúde física, redução de peso e conseqüentemente na prevenção e tratamento da obesidade. Durante a atividade física ocorre uma potencialização do gasto energético, o que mantém o metabolismo aumentado por um longo período após sua execução estando associado com a melhora na sensibilidade a insulina e função endotelial. Torna-se possível verificar como diferentes ambientes podem influenciar na qualidade de vida e na adoção do exercício físico como uma prática indispensável do cotidiano, assim como o ciclismo, que tem se manifestado como esporte de competição, atividade física, meio de transporte e lazer extremamente popular, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Conclusão: A realização de exercícios ao ar livre não deve ser considerada apenas uma opção para aqueles que buscam a emoção de esportes radicais, mas deve ser uma prática acessível, estimulada e adotada como um hábito de vida por todos.

          Unitermos: Exercício físico. Meio ambiente. Ciclismo. Saúde.

 

Abstract

          Introduction: Regular physical activity is constituted not only as a key tool in programs promoting health and inhibits the appearance of many of the organic changes that are associated with the degenerative process, but also in the rehabilitation of certain pathologies that currently contribute to the increase in morbidity and mortality. Development: The benefits of exercise can act effectively in restoring physical health, weight reduction and consequently the prevention and treatment of obesity. During physical activity an enhancement of energy expenditure, which keeps your metabolism increased for a long period after its execution being associated with improvement in insulin sensitivity and endothelial function occurs. It becomes possible to see how different environments can influence the quality of life and the adoption of exercise as an essential daily practice, as well as cycling, which has manifested itself as a competitive sport, physical activity, extremely popular means of transportation and leisure, particularly in Europe and the United States. Conclusion: The exercises outdoors should not be considered an option only for those who seek the thrill of extreme sports, but it should be an affordable practice encouraged and adopted as a habit of life for all.

          Keywords: Physical exercise. Environment. Cycling. Health.

 

Recepção: 10/10/2015 - Aceitação: 02/01/2016

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 213, Febrero de 2016. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Nas últimas décadas, observamos uma transformação sem precedentes no padrão de vida das sociedades. Os avanços tecnológicos e a freqüente presença de mecanismos que poupam esforço físico como escadas rolantes, elevadores e controles remotos têm conduzido à diminuição progressiva de atividade física no trabalho, em casa e no lazer (Rejeski e Mihalko, 2001; Charles, 2014).

    Um grande número de evidências científicas tem demonstrado, cada vez mais, que o hábito da prática de atividade física se constitui não apenas como instrumento fundamental em programas voltados a promoção da saúde, inibindo o aparecimento de muitas das alterações orgânicas que se associam ao processo degenerativo, mas, também, na reabilitação de determinadas patologias que atualmente contribuem para o aumento nos índices de morbidade e mortalidade (Darren et al., 2006).

    Estudos evidenciam que os exercícios habituais são benéficos para a saúde, proporcionando melhora da eficiência do metabolismo (aumenta o catabolismo lipídico e a queima de calorias do corpo), incremento da massa e força muscular, incremento da densidade óssea, fortalecimento do tecido conjuntivo, aumento de flexibilidade, melhora da postura, diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo, aumento da ventilação pulmonar, diminuição da pressão arterial, melhora do autoconceito, da autoestima e da imagem corporal, diminuição do estresse, ansiedade, depressão, aumento da disposição física e mental, diminuição do consumo de medicamentos e também melhora o funcionamento orgânico geral proporcionando aptidão física para uma boa qualidade de vida (Teixeira, Carraça et al, 2012; Eyigor e Akdeniz, 2014).

    Persiste ainda uma variada gama de conceitos e opiniões sobre a definição de qualidade de vida. Gotay e Moore (1992) definiram que é o “estado de bem-estar que compreende a habilidade de realizar as atividades diárias e a satisfação com níveis de funcionamento e controle da doença e/ou sintomas relacionados com o tratamento”. A impressão de Morton (1997) refere-se à qualidade de vida como informações sobre o bem-estar físico, social e emocional do individuo como recursos necessários para a satisfação individual, aspirações futuras, participação de atividades para o seu desenvolvimento e satisfação comparada entre ele próprio e os outros.

    Considerando que a atividade física realizada no período de tempo livre encontra-se estabilizada há mais de 20 anos, estratégias que promovam um aumento do tempo de atividade física, vêm recebendo crescente atenção mundial, destacando a utilização da bicicleta. Esse meio de transporte ativo é especialmente atrativo, por ser econômica, de fácil manuseio, barata manutenção, acessível a todas as idades e classes sociais, além dos benefícios ambientais (Inaian Pignatti et al, 2013)

    A relação entre exercício físico e a qualidade de vida na literatura é mostrada com resultados positivos, auxiliando contra os efeitos nocivos causados pelo constante estresse do cotidiano, tendo um papel importante na recuperação da saúde física e mental. Portanto, esse artigo visa realizar uma revisão bibliográfica sobre exercício físico, qualidade de vida e ciclismo, utilizando estudos publicados nos últimos 20 anos (1994 a 2014), nas bases PubMed, LILACS e SciELO.

1.    Exercício físico

    Muitos autores diferenciam atividade física e exercício físico a partir da intencionalidade do movimento, considerando que o exercício físico é um subgrupo das atividades físicas, que é planejado, estruturado e repetitivo, tendo como propósito a manutenção ou a otimização do condicionamento físico (Caspersen; Powell; Cristenson, 1985; Shewphard & Balady, 1999). Segundo Pate et al. (1995) e Caspersen et al. (1985) essas definições podem ser complementadas assinalando que o exercício tem como objetivo melhorar um ou mais componentes da aptidão: condição aeróbica, força e flexibilidade. Complementando essas definições, temos as propostas por Fahey et al. (1999), nas quais a atividade física define-se, como qualquer movimento do corpo realizado pelos músculos que requer energia para acontecer, podendo ser apresentado como continuo, com base na quantidade de energia despendida.

    Exemplos disso, o simples ato de subir escadas ou caminhar são atividades fáceis que precisam de pouco esforço e gastam pouca energia, considerando que essa realização seja feita por pessoas sadias. Já andar de bicicleta ou correr alguns quilômetros demanda uma habilidade e um gasto energético consideravelmente maior. Exercício físico também se diferencia pela intencionalidade e planejamento, enquanto a expressão aptidão física representaria a habilidade do corpo de adaptar-se às demandas do esforço físico que a atividade precisa para níveis moderados ou vigorosos, sem levar a completa exaustão. Propõe também, que a aptidão física seria a capacidade de realizar esforços físicos sem fadiga excessiva, garantindo a sobrevivência de pessoas em boas condições orgânicas no meio ambiente em que vivem (Guedes, 1996).

1.1.     Benefícios do exercício físico

    São inúmeros os benefícios que a prática de exercícios físicos pode proporcionar. A sua prática regular pode atuar efetivamente na restauração da saúde física, redução de peso e conseqüentemente na prevenção e tratamento da obesidade. Durante a atividade física ocorre uma potencialização do gasto energético, o que mantém o metabolismo aumentado por um longo período após sua execução. Também está associado com a melhora na sensibilidade a insulina e função endotelial (De Carvalho; Colaço e Fortes, 2006; Paoli et al., 2009). Em relação ao estado psíquico, exercitar-se é importante na prevenção e tratamento de distúrbios psicológicos, bem como na promoção da saúde mental, através da melhoria do humor e do autoconceito, maior estabilidade emocional e autocontrole, controle do estresse, melhoria da função intelectual, redução da ansiedade e depressão. Da mesma maneira, inúmeras investigações demonstram benefícios psicológicos logo após as sessões de exercício, fenômeno comumente denominado de “euforia do exercício” ou “sentir-se bem”. Foi sugerido que a oportunidade de contato e a interação com outras pessoas no ambiente do exercício também estaria relacionada às mudanças positivas no humor. Dependendo do indivíduo, do exercício e do ambiente, diferentes fatores em graus variáveis podem contribuir para melhorar o estado de humor das pessoas que se exercitam (Werneck; Filho e Ribeiro, 2005).

1.2.     Exercício físico e meio ambiente

    Os estudos de interações humanas e ambientais costumam considerar os extremos do ambiente sobre os indivíduos e vice-versa. A atividade física além de melhorar a saúde do corpo e o psíquico do indivíduo, contribui para o seu bem-estar geral. Por outro lado o sedentarismo é uma condição indesejável e representa risco para a saúde. Assim sendo, torna-se relevante verificar como diferentes ambientes podem influenciar na qualidade de vida e a adoção do exercício físico como uma prática indispensável do cotidiano.

    A natureza contribui para a redução do estresse. Estudos indicam que marcadores endócrinos como a adrenalina, noradrenalina e cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, apresentam diminuição dos níveis quando o indivíduo está em contato com a natureza, sugerindo assim que essa exposição afeta os mecanismos que desencadeiam as alterações que resultam no estresse (Park et al., 2010; Li, 2010). Além disso, o exercício aumenta o nível dos neurotransmissores noradrenalina e serotonina, os quais se encontram diminuídos em pessoas depressivas, promovendo uma melhoria no estado de humor (Park et al., 2010; Li, 2010).

    Para viver melhor é necessário que todo o cidadão tenha acesso aos avanços científicos e tecnológicos das diferentes áreas relacionadas à saúde. Sabe-se que a combinação de exercícios físicos e o contato com a natureza em ambientes conhecidos como ‘grandes espaços’ é algo acessível e traz benefícios à saúde. A prática de exercícios físicos ao ar livre além de reduzir o estresse, combate a crescente incidência de inatividade física (Horowiz, 2006).

    Os benefícios à saúde têm aumentado juntamente com o crescimento dos 'grandes espaços' que inclui florestas, beira-mar, campos, parques, áreas verdes, por exemplo, jardins. Durante muitos anos os espaços verdes ou naturais têm sido vantajosos para a saúde (Horowiz, 2006).

    Estudos recentes indicam que o exercício ao ar livre parece ser mais benéfico (Thompson et al., 2011), levando em conta o impacto do ambiente sobre a saúde mental do indivíduo (Bowler et al., 2010). Pretty et al. (2003) demonstram que o exercício ao ar livre pode melhorar o bem-estar e marcadores de saúde mental. Outros estudos sugerem que essa prática de exercícios tem um papel útil na prevenção primária e secundária de doenças. Além disso, há evidências que sugerem um papel importante dessa prática em programas de reabilitação (Barton; Griffin e Pretty, 2012).

    Pesquisadores das áreas de exercício físico, Educação Física e de Medicina do Exercício e do Esporte, pelos métodos epidemiológicos de pesquisa, demonstraram que tanto a inatividade física como a baixa aptidão física são prejudiciais à saúde (Blair et al., 1995). No mundo todo, 31,1% dos adultos são fisicamente inativos (Hallal et al. 2012). Parte do declínio é atribuído aos avanços tecnológicos e, mais recentemente, a revolução digital.

    Programas de incentivo à prática de atividade física precisam ser estimulados por políticas públicas (ACSM, 2000). O ato de exercitar-se precisa estar incorporado não somente ao cotidiano das pessoas, mas também à cultura popular, aos tratamentos médicos, ao planejamento da família e à educação infantil. Essa necessidade se dá por diferentes fatores: social e econômico (Pate et al., 1995; Johnson & Ballin, 1996).

1.3.     Ciclismo

    O ciclismo é uma opção de esporte que pode ser praticado em ‘grandes espaços’ individualmente ou em equipe. Permite a prática do esporte-lazer, assim como, competições em estradas, terrenos acidentados com aclives e declives, pistas descobertas ou não, entre outros. Desde o século passado, o ciclismo tem se manifestado como esporte de competição, atividade física, meio de transporte e lazer extremamente popular, principalmente na Europa e nos Estados Unidos (Mello et al., 2003; Tubino et al., 2007) o ciclismo é um esporte realizado em equipe ou individual onde o sujeito utiliza a bicicleta para disputar corridas em estradas, pistas cobertas ou não, terrenos acidentados com aclives e declives dentre outros, permitindo também a prática do esporte-lazer.

    A bicicleta aquática em academias revela-se em mais uma possibilidade de treinamento eficaz e seguro através das manobras do ciclismo (Brasil, 2005). A atividade física aquática reduz o estresse nas articulações, principalmente dos membros inferiores, quando comparada aos exercícios realizados em terra (Sheldahl et al., 1987). Isso se deve à diminuição do peso hidrostático quando o corpo está submerso no meio líquido (Kruel, 1994).

    O ciclismo de montanhas (mountain bike) remete às décadas de 40 e 50. Embora esporte olímpico, desde 1996 (Jogos Olímpicos de Atlanta), o mountain bike ainda é tido como um esporte diferenciado por ter como principal característica o desafio e, em sua maioria, o contato permanente com a natureza. Por outro lado, devido ao aumento na quantidade de adeptos, os impactos dessa prática implicam em riscos ambientais (Morey; Buchanan & Waldman, 2002).

2.     Qualidade de vida

    Podemos delimitar a qualidade de vida em dois tipos: qualidade de vida não relacionada à saúde (QVNRS) e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) (Cramer & Spilker, 1998). Segundo a literatura, a qualidade de vida não relacionada à saúde inclui, quatro domínios: a) interno pessoal; b) pessoal social; c) meio ambiente natural externo; e d) meio ambiente social externo. Cada um desses domínios subdivide-se em diferentes componentes que dependem de fatores individuais. A QVRS representa a parte da qualidade de vida ligada diretamente à saúde do indivíduo. Fatores externos e internos afetam a percepção, a função e a sensação de bem-estar de uma pessoa, no qual fatores do meio ambiente podem ter um grande impacto na QVRS de uma pessoa que sofre de asma brônquica (Cramer & Spilker, 1998)..

    Quando ampliamos os efeitos de uma vida ativa fisicamente para além da saúde e colocamos os efeitos do exercício, adequadamente realizado, como fator indispensável para a melhoria na qualidade de vida de um dado indivíduo, estamos partindo da premissa de que alguém inativo e sedentário não tem boa qualidade de vida. Contudo, a classificação de uma qualidade de vida boa ou ruim está diretamente relacionada à maneira do indivíduo entender o sentido da vida. Talvez um indivíduo de 30 anos, intelectual, artista plástico, fumante moderado, com nível normal de estresse inerente à profissão e sedentário, seja um candidato em potencial para contrair doenças crônico-degenerativas, mas que, se argüido sobre o seu nível de qualidade de vida, responda que o considera bom e que esse o satisfaz. A questão da qualidade de vida passa até mesmo pelas expectativas (baixas ou altas) das pessoas em relação à sua vida e à sua saúde.

    Estudos epidemiológicos e documentos institucionais propõem que a prática regular de atividade física e uma maior aptidão física estão associadas a uma menor mortalidade e melhor qualidade de vida em população adulta (Paffenbarger, 1994; ACSM, 2000). Não são poucos os trabalhos científicos que destacam o sedentarismo e o estresse como responsáveis por doenças hipocinéticas e reduções na qualidade de vida (Rejeski; Brawley e Schumaker, 1996).

    Adultos que eram inicialmente inativos e mais tarde aumentaram seu nível de atividade física mostraram uma redução significativa do risco cardiovascular, comparados àqueles que se mantiveram inativos. Em um estudo com 73 mil enfermeiras de meia-idade, citado por Shephard e Balady (1999), o nível de atividade física era inversamente proporcional ao risco de eventos cardiovasculares. Enquanto Paffenbarger et al. (1994) observaram uma relação inversa entre os níveis habituais de atividade física e a mortalidade. Já, Blair et al. (1995) encontraram uma relação inversa entre os níveis de aptidão física e a mortalidade por qualquer causa. Nessa mesma linha, Bijnen et al. (1994), a partir de uma metanálise, observaram que o exercício reduz a mortalidade de pacientes infartados. Os benefícios da atividade física não se restringem apenas à prevenção primária, alcançando também a secundária (Bijnen; Carpensen e Mosterd, 1994; Fletcher et al., 1996) . O documento de Fletcher et al. (1996) sobre como implementar atividade física como fator de prevenção primária e secundária referencia dados da American Heart Association, orientações do Cirurgião Geral americano e dados de estudos populacionais.

    A prevenção primária começa nos primeiros anos escolares e deve continuar ao longo da vida do indivíduo. O hábito de exercitar-se deve ser mantido e estimulado pela escola e pela família. As escolas devem oferecer programas com atividades aeróbicas para as crianças incluindo a natação, as danças, a corrida, a recreação, o esporte e, como fator de prevenção da osteoporose, algum trabalho com peso (Fletcher, 1997). A intensidade, duração e a freqüência das atividades devem ser individuais e progressivas, serem do conhecimento do participante e considerado nos programas escolares. Como normalmente na vida adulta o exercício físico é afastado do estilo de vida das pessoas idealmente, a escola deve preparar o adulto para manter hábitos saudáveis no futuro (Gauvi; Wall e Quinney, 1994).

    Se quisermos minimizar a prevalência do sedentarismo da nossa sociedade (Faria Junior, 1991) e da vida de nossas crianças, jovens e adultos, temos que atuar desde os primeiros anos escolares. Os anos escolares devem proporcionar à criança a oportunidade, o prazer e o conhecimento de como realizar exercícios, se queremos que ele não se torne um adulto sedentário (Dinubile, 1993; Pate et al., 1996).

3.     Considerações finais

    A realização de exercícios ao ar livre não deve ser considerado apenas uma opção para aqueles que buscam a emoção de esportes radicais, mas deve ser uma prática acessível, estimulada e adotada como um hábito de vida por todos. Uma forma de estimular a realização disto é garantir o desenvolvimento e manutenção de parques urbanos, de áreas verdes com biodiversidade, bem como áreas de lazer, onde diversos esportes podem ser praticados aumentando as oportunidades para o exercício.

    O desafio para os pesquisadores da área não é apenas determinar se o benefício da natureza para a saúde pode agir como um motivador para a mudança que essa natureza seja respeitada visando à preservação do meio ambiente de comportamento, mas também, garantir a utilização da "natureza como uma terapia".

Bibliografia

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 20 · N° 213 | Buenos Aires, Febrero de 2016
Lecturas: Educación Física y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2016 Derechos reservados