A figuração social do Norte de Minas (Brasil) como campo de estudo La figuración social del Norte de Minas (Brasil) como campo de estudio The social figuration of the North of Minas Gerais (Brazil) as field of study |
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Sociólogo. Mestre em Sociologia Rural (CPDA/UFRRJ) Pesquisador do Instituto Aponte Dados Pesquisa e Consultoria Ltda. (Brasil) |
Hugo Fonseca Moreira |
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Resumo A história do Norte de Minas não está escrita. E nunca será. O processo formativo desta figuração é o produto somático de uma série de outros processos históricos, culturais, sociais, políticos e econômicos. A história do processo de ocupação e de colonização, por bandeiras paulistas e baianas, ofuscou outro processo de ocupação, qual seja o de “negros aquilombados do sertão”. A história do processo de dominação política, por compadrio, por outro, oculta o sujeito não dependente e não colonizado, que, posseiro de “águas podres”, não conheceu o braço da colônia, ou do Império, e, na República, viveu um outro processo de dominação: de “domesticação do sertão”. Unitermos: Norte de Minas. Teoria social. Figuração social.
Abstract The history of the Norte de Minas is not written. And never will be. The process of formation of this figuration is the somatic product of a series of other historical, cultural, social, political and economic processes. The history of occupation and colonization by paulist and bahian flags overshadowed another occupation process, which is the "black aquilombados of backwoods"; the history of the political domination processes, if one face portrays well relations favour by cronyism, all too easy to hide the not dependent subject and not colonized subject that, squatters land "rotten waters”, did not experience the arms of the Colony, or of the Empire, and, in the Republic, lived another process of domination: "domestication of backwoods". Keywords: Norte de Minas. Social theory. Social figuration.
Recepção: 15/11/2015 - Aceitação: 17/01/2016
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 213, Febrero de 2016. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Em Minas Gerais, dada a existência de duas formações históricas distintas, que em um dado momento do passado se imbricaram e deram constituição à sociedade mineira, há duas culturas, duas mentalidades e duas identidades diferenciadas. Uma é conhecida e reconhecida: a mineira, pelo simbolismo construído em torno da formação sócio-econômica e cultural vinculada à mineração aurífera e diamantífera. A outra é conhecida e reconhecida pela ficcionalização construída por João Guimarães Rosa sobre o mundo pastoril. São dois signos identitários distintos que devem ser acionados na imagem mental do brasileiro para se falar da totalidade da realidade social em Minas Gerais. O primeiro signo, que identifica a formação mineradora, é mineiro, mas se replicam nos signos as Minas ou as Gerais. O campo semântico aí vinculado expressa a região econômica aurífera que foi intensamente controlada pela metrópole portuguesa. O segundo signo se refere à formação pastoril que se iniciou no curso médio do rio São Francisco e se espalhou pelos campos gerais. O signo que aciona a imagem mental é o Sertão ou os Gerais.
Uma discussão que pode contribuir para entender a duplicidade de sentimento de pertencimento em Minas Gerais se vincula à argumentação de Anderson (1989) sobre a nação como uma comunidade imaginada. O conteúdo da imaginação da coletividade norte-mineira não se formou pela interação entre produção e relações produtivas, por tecnologia de comunicação e pela lingüística como afirmado pelos autores, mas pelas relações de parentesco e compadrio que articulou, na historicidade regional, membros de uma mesma parentela em diversas localidades do território norte-mineiro. E, através do fenômeno do cunhadismo e do compadrio, outras famílias foram incorporadas às tramas do parentesco que, como uma rede, recobriu todo o território regional. É a partir dessas tramas e dessa rede que se processou, ao longo da história regional, o sentimento de regionalidade tão caro a todo norte-mineiro. Este, fora de sua região, afirma-se primeiro como um ser regional para depois afirmar sua localidade. O norte-mineiro compreende-se distinto do mineiro como afirmado por alguns escritores. Essa é uma afirmação compartilhada por escritores mineiros como Vasconcellos (1968) e fundamentada na obra de Diegues Júnior (1960) quando caracteriza as regiões culturais do Brasil.
Outra possibilidade para se compreender os fundamentos da identidade cultural norte mineira como distinta da mineira se vincula à ausência de um sistema colonial opressivo sobre a população que ocupava os territórios dos antigos currais sanfranciscanos. As condições de afastamento da autoridade governamental, considerada nos estudos históricos e sociológicos sobre Minas Gerais como “isolamento”, propiciou a emergência de uma psicologia social distinta daquela do mineiro, que ensimesmado, dúbio e demorado em tomar decisões deve sua psicologia social à opressão do sistema colonial que objetivava drenar o ouro para a metrópole e não pelo determinismo geográfico. O vínculo a desenvolvimentos econômicos distintos, no dizer de Diegues Júnior (1960) gerou no interior da sociedade brasileira regiões culturais distintas, ainda que construídas sobre uma base comum, aquela portuguesa e católica.
Figura 1. Mapa do Norte de Minas, Minas Gerais, Brasil
O desenvolvimento figuracional do Norte de Minas
Na expansão pastoril pelas margens e vale do São Francisco, baianos e paulistas fundaram diversas povoações desde meados do século XVII, algumas décadas antes do descobrimento e exploração do ouro. Posteriormente, também essas povoações passaram a fazer parte da Capitania de Minas Gerais, em 1720. Ofuscados pelo brilho do ouro, renomados historiadores mineiros denominaram a expansão da sociedade pastoril pelo território de Minas Gerais como a madrugada de Minas, sendo que o ouro do mesmo estado. Agindo assim, obscureceram o fato de que Minas Gerais é fruto da conjugação entre a sociedade mineradora nas entranhas da Serra do Espinhaço e a sociedade pastoril disseminada pelas chapadas que se espalham pela bacia do rio São Francisco.
Por volta dos anos 1650, a sociedade do Recôncavo Baiano começou a ser invadida por grupos indígenas aliados a negros aquilombados no sertão. Como diversas expedições baianas não foram capazes de debelar essa ameaça que pairava sobre as populações dedicadas à produção de açúcar, o governo da Capitania da Bahia entendeu de pedir auxílio a paulistas. Dentre eles, Mathias Cardoso de Almeida, que conduziu um grupo de mais de cem “bandeirantes”, além de escravos negros e indígenas para o baixo São Francisco. Após dominar os índios Cariri, a noroeste da Bahia, ele e seu grupo subiram o rio São Francisco dando continuidade à sua missão: aprear índios e exterminar quilombos, cuja existência ameaçavam constantemente as povoações dedicadas ao cultivo da cana de açúcar e à criação de gado. Ao chegar, por volta de 1660, na região do rio Verde Grande, Mathias Cardoso de Almeida e seu grupo aí se estabeleceram. Foram fundados alguns arraiais e algumas fazendas, dentre eles, o Arraial do Meio, ou de Mathias Cardoso, e a fazenda Jaíba, de Antônio Gonçalves Figueira, nas cabeceiras do Rio das Rãs. Entretanto, pouco depois de estabelecidos os arraiais nas margens do rio Verde Grande, tiveram que mudar suas localizações devido à inundações e à insalubridade da área. Fundou-se, então, nas margens do rio São Francisco, e amparado por algumas elevações rochosas, o povoado de Morrinhos, hoje cidade de Matias Cardoso.
Essa foi a primeira povoação duradoura a se estabelecer no território mineiro, apesar de na época pertencer à Capitania da Bahia. Continuando a sua luta aos grupos indígenas, o grupo liderado por Mathias Cardoso de Almeida que fora chamado a São Paulo para acompanhar Fernão Dias Paes na busca das esmeraldas, fundou em 1668 as povoações de Brejo do Salgado (hoje cidade de Januária) e São Romão. Para poderem se estabelecer nessas localidades, os paulistas do grupo de Mathias Cardoso de Almeida precisaram exterminar e aprisionar os indígenas que aí viviam. Salomão de Vasconcellos (1944) informa em seu livro sobre o bandeirismo, que Manoel de Borba Gato, após assassinar o fidalgo espanhol Dom Rodrigo de Castel Branco, estabeleceu-se e fundou a povoação da atual Barra do Guaycuí, na confluência do rio das Velhas e do rio São Francisco.
Desde sua fundação por volta de 1660, a sociedade pastoril, disseminada a partir de Morrinhos (Matias Cardoso), se dedicou à criação de gado e à produção de gêneros alimentícios, que comercializavam com a cidade de Salvador. Daí a existência de um caminho que ligava as duas cidades e que, posteriormente, fizeram parte dos chamados caminhos do sertão, ou caminhos da Bahia, que tanta preocupação deu aos administradores coloniais portugueses após a descoberta do ouro nas proximidades do Itacolomi. O comércio com a sociedade baiana era tão intenso e tão lucrativo que possibilitou à população de Morrinhos construir uma imensa igreja, a primeira de Minas Gerais, ainda hoje existente na cidade de Matias Cardoso. Ela era e é dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Constituiu-se a primeira freguesia em território mineiro, que ocorreu no ano de 1695, antes mesmo da fundação do Arraial de Nossa Senhora do Carmo, hoje cidade de Mariana, que ocorreu em julho de 1696, alguns meses depois. Até hoje, é ensinado nas escolas (e assim eu aprendi) que a primeira freguesia de Minas Gerais é Mariana, onde está a “primeira” igreja de Minas Gerais, qual seja a de Nossa Senhora do Carmo.
Foi nomeado para pároco o padre Antônio Thomaz Corvelo Garcia D'Ávila, que posteriormente, em 1706 passa também a atender à população localizada no território do atual município de Curvelo – localidade consagrada por João Guimarães Rosa como a “porta de entrada dos Gerais” para os que vêm da região centro-sul em direção ao norte – até onde sua paróquia se estendia8. Pároco esse que posteriormente aí se instalou definitivamente para contribuir com os criadores de gado na luta contra a administração colonial, vide sua atuação nos conflitos da Vila do Papagaio.
Em 1694 é achado ouro no ribeirão Tripuí. Entretanto, a exploração continuada de tal minério só ocorre, mesmo, após a descoberta do ouro de aluvião na região de Mata Cavalos, no ribeirão que os paulistas chamaram de Nossa Senhora do Carmo, e que ocorreu em 16 de julho de 1696. Antonil (1997), em seu livro Cultura e Opulência do Brasil, informa que em 1697, 1699 e 1701, os mineradores que acorreram para a região onde o ouro foi descoberto e estava sendo explorado tiveram que abandonar as lavras, catas e minas, pois a fome generalizada os impedia de continuarem em sua busca desenfreada pelo abundante ouro. Foi o chamado “ciclo bi-anual de fome” que muito impedia a consolidação da sociedade mineradora, e que, curiosamente, após 1701 não mais ocorreu.
O Norte de Minas como campo de estudo
O antropólogo João Batista de Almeida Costa (2003) em sua tese de doutorado, Mineiros e baianeiros, faz o seguinte questionamento quanto a esse episódio: “O que realmente ocorreu? Sendo uma sociedade dependente de alimentos, já que não havia ninguém que se dedicasse à produção de alimentos por estarem todos voltados para a exploração do ouro, era necessário que uma outra região do país atendesse à essa demanda e possibilitasse aos mineradores dedicarem-se, sem interrupção, à exploração do minério aurífero. Visto isto, quem viabilizou que gêneros alimentícios, gado e animais de transporte suprissem à demanda da sociedade mineradora?” A resposta, segundo Costa (2003) é a de que a sociedade pastoril que vivia nas margens do rio São Francisco é que vinha suprindo a sociedade mineira dos mesmos produtos.
Para Costa (2003), não reconhecer que a sociedade mineira é fruto da articulação da sociedade mineradora com a sociedade pastoril sanfranciscana é alienar-se da verdadeira história dos primórdios de Minas Gerais.
Salomão de Vasconcellos (1944, p. 22) escreve que “o povoador ancestral foi, incontestavelmente, o vaqueiro do norte, a cujo esforço, conjugado logo depois com o do bandeirante do sul, devemos precipuamente os alicerces da independência econômica, da ocupação territorial e da civilização do planalto”.
Esse povoador ancestral firmou seu pé, primeiramente, em Morrinhos, hoje Matias Cardoso, que nos primórdios de sua existência foi um “cenário dos mais retumbantes acontecimentos do alvorecer das Minas, ponto forçado de penetração para os planaltos, centro ativo de comércio e teatro predileto das bravatas e escaramuças do maior caudilho do tempo, o famigerado Manoel Nunes Viana” (VASCONCELLOS, 1944, p. 24).
Os viajantes Spix e Martius (1976) quando passaram por Morrinhos, no início do século XIX, afirmam, baseados em documentos manuseados por eles e que posteriormente foram queimados, que essa localidade possuía, na época de instalação da freguesia, em 1695, cerca de 10.000 almas, fora a 12.000 almas espalhadas por todo o território paroquial, que englobava parte do território baiano, e imensa parte do território mineiro, já que Caetés e Sabará faziam parte dele.
Visto isto, resta uma pergunta, a qual norteia a compreensão do papel esquecido e discriminado do Norte de Minas no imaginário do mineiro. Por que o obscurecimento do papel crucial dos proto-norte-mineiros no surgimento de Minas Gerais? Por que o esquecimento dessa sociedade que foi isolada do restante das Minas e a construção de uma imagem negativa a poluir a imagem de Minas? Segundo Costa (2003), há, ainda, uma discriminação e exclusão do norte-mineiro do imaginário tanto do mineiro quanto do brasileiro. Por que isto? Para Costa (2003), essas são perguntas que só poderão ser respondidas se procurarmos compreender a atuação dos proto-norte-mineiros no cenário da nascente sociedade mineira, que é resultante da articulação da sociedade mineradora com a sociedade pastoril. Sendo que a primeira foi dependente da segunda para poder se consolidar e, pela atuação da famigerada administração colonial, foi sendo colocada à margem do desenvolvimento da sociedade mineira nascente.
Quando em 1702 os criadores de gado existentes ao longo do São Francisco passaram a suprir a demanda da sociedade mineradora. O preço dos produtos que comerciavam, o gado em pé, animais de transporte, grãos, farinha, cachaça e rapadura, era algo que, hoje, se consideraria elevado. Mas se olharmos as condições da época, veremos que quanto maior a massa metálica, menor o valor do ouro, como dizia uma tese mercantilista. Quando se diz, hoje, que um gado em pé custava dois quilos de ouro; ou que um animal de transporte custava três quilos de ouro; ou, ainda, que uma rapadura custava 50 gramas de ouro, todos ficamos assustados, assim como Antonil (1997) que informa tais cifras. Mas não era o que parecia aos mineradores sedentos por alimentos e por animais de transporte, sem os quais não poderiam continuar a explorarem os veios auríferos das minas existentes na região de Mariana e Ouro Preto.
O valor do alimento, para os mineradores, pode ser depreendido a partir do apelido que o marianense possui ainda hoje e que lhes foi dado pelos ouropretanos desde os primórdios da sociedade mineradora: os gaveteiros.
Instalada a administração colonial portuguesa em Mariana, o Conde de Assumar, Dom Pedro de Almeida Portugal, empreendeu uma luta inglória e ineficaz para impor aos membros da sociedade pastoril do São Francisco o mesmo imposto cobrado dos mineradores, ou seja, o quinto por cada partida que chegava à região das minas. Os criadores de gado sabiam-se pertencentes à Capitania da Bahia e exigiam pagar o tributo cobrado pelo governo baiano, ou seja, o dízimo. O procurador da Casa da Ponte, Manoel Nunes Viana, era o responsável por receber os foros dos arrendatários existentes na sesmaria recebida por Antônio Guedes de Brito, em 1663, do governador da Bahia, Dom Vasco de Mascarenhas, e que ia até as nascentes do rio Paraopeba, como bem comprovou Simeão Ribeiro Pires (1979) em sua obra Raízes de Minas.
Como o Conde de Assumar, primeiro governador da capitania de Minas Gerais, criada em 1720, não conseguiu se impor frente aos proto-norte-mineiros, solicitou ao rei que o destituísse do cargo, pedido não atendido de pronto. Mas ele iniciou um processo de incentivo a que outras regiões do país passassem a fornecer os mesmos gêneros e animais ofertados pela sociedade pastoril sanfranciscana para a sociedade mineradora. Assim, o vale do rio Paraíba do Sul, nos limites de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, começam a produzir gêneros alimentícios que mais tarde passam a suprir a demanda dos moradores das cidades mineiras.
Neste momento, a imagem de Nossa Senhora Aparecida é achada por pescadores. A informação que se tem sobre o fato é a de que esses pescadores estavam pescando para o Conde de Assumar. Esses peixes abasteceriam as minas, substituindo os peixes vindos, até então, do rio São Francisco. Dom Lourenço de Almeida, que ocupa a vaga deixada por Dom Pedro de Almeida Portugal, o Conde de Assumar, passou a incentivar, também, a vinda de charque e de animais desde os pampas gaúchos até as regiões mineradoras. Para chegarem até a região das minas, os animais vindos do extremo sul demoravam três invernadas: a primeira na região de Lages, a segunda na região de Curitiba e a terceira na região de Sorocaba e de Barretos. Assim, para poder se impor aos membros da sociedade pastoral sanfranciscana, os proto-norte-mineiros, a administração colonial propiciou a implantação de inúmeras povoações que se desenvolveram à sombra do ouro, enquanto a sociedade pastoril norte- mineira foi impedida de continuar a suprir as necessidades da sociedade mineradora, sua co- irmã na fundação de Minas Gerais, como bem argumenta Costa (2003).
Cerceada em seus direitos e fragilizada pelas lutas travadas com a administração colonial portuguesa, em 1736, os proto-norte-mineiros, foram vencidos numa guerra insana, chamada pelos historiadores de motins do sertão ou de Sedição de 1736, e chamada pela população norte-mineira de Conjuração Sanfranciscana. Até na denominação do evento histórico, que significou a capitulação do Norte de Minas à administração colonial, é demonstrada a discriminação e o menosprezo com que a sociedade pastoril foi tratada. Concordando com Costa (2003), só se pode ser acreditado é que o chamado isolamento do sertão foi o mecanismo com que a sociedade pastoril foi excluída e assim mantida das benesses do ouro em Minas Gerais.
Segundo Costa (2003), em sua tese de doutorado, tal exclusão, caudatária da guerra perdida para a administração colonial portuguesa, continuou e continua a ser mantida para com a população norte-mineira e para com as cidades norte-mineiras. Para ele, é recorrente, em Minas Gerais, dizer que a região do Norte de Minas, ou suas cidades, a partir da qual se fala, é esquecida. Se a população é comumente chamada de baianeira ou de baiana cansada, as cidades norte-mineiras assumem o discurso imposto da pobreza e vivem à margem de bens advindos com a modernidade.
Bibliografia
Costa, J. B. (2003). Mineiros e baianeiros. Brasília: UnB.
Diegues Júnior (1960). Regiões culturais do Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura.
Martius (1976). Viagem pelo Brasil. Rio de Janeiro: Nacional.
Vasconcellos (1968). Mineiridade. Belo Horizonte: Imprensa Oficial.
Outros artigos em Portugués
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