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Obesidade, actividade física e nutrição em meio escolar

Obesidad, actividad física y nutrición en el ámbito escolar

Obesity, physical activity, nutrition in school environment

 

*Mestre em Educação Física. Docente no Instituto Politécnico de Beja

**Mestre em Educação Física. Docente no Instituto Politécnico de Beja

***Mestre em Educação Física

(Portugal)

João Lourenço*

Marta Rosa**

António Manhita***

joao.lourenco@ipbeja.pt

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo é identificar a prevalência de obesidade e identificar qual o lugar que a atividade física ocupa nos estilos de vida dos alunos, assim como compreender os hábitos alimentares dos mesmos. Neste estudo foi objeto de análise a composição corporal de todos os alunos através Índice de Massa Corporal (IMC). Após sua análise, verificou-se que, 63 alunos encontravam-se no parâmetro de obesidade. Posteriormente aplicou-se um questionário, sobre os hábitos alimentares e prática de atividade física, a dois grupos, aos alunos que se encontravam no parâmetro da obesidade e aos alunos que se encontravam no parâmetro normal (grupo de controlo).

          Unitermos: Obesidade. Atividade física. Nutrição. Meio escolar.

 

Abstract

          The propose of this study is to identify the prevalence of obesity and all so verify the place that physical activity has in the life styles of the students, as well as understand the eating habits of them. This study was analyzed in the body composition of all students through body mass index (BMI). After its analysis, it was found that 63 students were in obesity parameter. Then was later applied a questionnaire on eating habits and physical activity, to the two groups, the students who were in the obesity parameter and students who were in the normal range (control group).

          Keywords: Obesity. Physical activity. Nutrition. School environment.

 

Recepção: 01/08/2015 - Aceitação: 18/11/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 212, Enero de 2016. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Ao longo dos tempos, quer a obesidade em adultos quer a obesidade infantil, tem vindo a aumentar consideravelmente, tomando proporções alarmantes, visto ser um dos principais causadores de problemas de saúde. Sendo importante também mencionar que a obesidade nas crianças e adolescentes é determinada pelos fatores sociais, culturais, económicos e também ambientes físicos.

    As crianças obesas têm uma menor qualidade de vida, uma vez que se cansam com maior facilidade, têm baixa autoestima, dificuldade de sociabilização, o que as pode muitas vezes levar a casos de extremos; neste sentido, torna-se importante o papel do docente no processo de desenvolvimento e prevenção da obesidade. É essencial as crianças adquirirem hábitos saudáveis nas suas primeiras fases de vida, pois estes tendem a manter-se até à vida adulta.

    Torna-se então fundamental agir perante tal cenário, através da prevenção e sensibilização, não só das crianças e adolescentes mas também de todo o meio que as rodeia, quer familiar quer escolar.

Revisão bibliográfica

    A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002) define obesidade como um excesso de gordura corporal acumulada no tecido adiposo, isto é gorduroso, com implicações para a saúde.

    Segundo Carvalhal (2006), a obesidade pode acarretar consequências a vários níveis, tais como: nível físico (doenças cardiovasculares, diabetes, entre outros problemas de saúde), psicossocial (diminuição de autoestima, de autoconfiança, fraca imagem corporal, isolamento social, sentimentos de rejeição e depressão associados a significativas depressões e insucesso escolar) e económico.

Figura 1. Principales fatores que causam obesidade (Jacques, 1998)

    Em 2002, a OMS estimou em 250 milhões o número de obesos a nível mundial, enquanto que em 2025 deverão contabilizar-se 300 milhões, o que demonstra o grande avanço desta problemática.

    Segundo Mello, Luft e Meyer (2004), o aumento da prevalência de obesidade está estritamente relacionado com mudanças no estilo de vida (outros tipos de brincadeiras, mais tempo em frente à televisão e jogos de computador) e com os hábitos alimentares. Na infância a obesidade não está restrita somente aos países industrializados, visto que altas taxas de excesso de peso e obesidade são já evidentes em alguns países em vias de desenvolvimento (Antipatis & Gill, 2001; Guillaumne & Lissau, 2002).

    Segundo Sorbello et al. (2006), “os hábitos alimentares decorrentes da nossa sociedade de consumo e automatização têm desencadeado uma série de desequilíbrios, que como produto final, proporcionam a obesidade”. O consumo alimentar tem vindo a ser comparado com a obesidade, não apenas pelo volume da ingestão alimentar, como também pela qualidade da dieta (Triches e Giugliani, 2005).

    A mudança do padrão alimentar, que explica em grande parte o contínuo aumento da adiposidade, isto é, da acumulação de gordura, nas crianças (Nicklas et al., 2001), inclui um baixo consumo de fruta, vegetais (Hanley et al., 2000) e Leite (Harnack, Stang e Story, 1999) e o aumento do consumo de doces e refrigerantes, assim como a omissão do pequeno-almoço (Ortega et al., 1998).

    Para combater esta tendência, tem-se apelado à pratica de atividade física, pois os seus benefícios são enunciados nos domínios físico e psicológico, assinalando o seu efeito protetor na manutenção ou desenvolvimento das estruturas ósseas e musculares, na prevenção da hipertensão ou redução da tensão arterial, na adaptação ao stress, no alívio da tensão muscular, na redução da dor, na perceção de bem-estar, na perceção de auto eficácia e no controlo pessoal e de reforço social (Matos & Sardinha, 1999; Matos, Sardinha & Sallis, 1999; CDC, 1999), assim como na redução do risco de desenvolvimento de doença coronária e acidente vascular cerebral, diabetes tipo 2, doenças cancerígenas, entre outras.

    A Organização Mundial da Saúde (WHO, 1997), afirma que a Atividade Física é todo o movimento diário, incluindo o trabalho, a recreação, o exercício e as atividades desportivas. A sua diminuição deve-se ao decréscimo do número de atividades físicas em que o jovem se envolve, sendo que as raparigas participam mais em atividades de carácter individual e os rapazes em atividades coletivas, existindo uma probabilidade baixa ou moderada de uma atividade específica ser mantida ao longo da adolescência (LaPorte et al., 2002). A redução dos índices de atividade física das crianças é de tal forma preocupante, que existe uma recomendação de que estas devem acumular pelo menos 60 minutos de actividade física moderada por dia, de forma a serem obtidos ganhos de saúde (Biddle, Sallis & Cavil, 1998).

Metodologia

    Este estudo tem como objetivo determinar a prevalência do excesso de peso e obesidade em estudantes com idades compreendidas entre os 9 e 18 anos de idade, do 2º e 3º ciclo da Escola Básica de Santiago Maior, Beja.

Procedimentos e instrumentos

    Para atingir os objetivos deste estudo foi necessário utilizar alguns instrumentos e procedimentos para a operacionalização dos mesmos.

    Para a análise da composição corporal foi utilizado o Índice de Massa Corporal (IMC), dados que foram recolhidos, durante a aplicação da bateria de testes do Fitnessgram aos alunos do 2º e 3º ciclo do agrupamento de Santiago Maior, Beja, no período entre Outubro e Novembro.

    Posteriormente aplicámos um questionário acerca dos estilos de vida, em particular hábitos alimentares e hábitos desportivos, aos alunos com excesso de peso (n=63), bem como a alunos com peso normal (n=31).

    Os dados relativos a este estudo foram analisados através do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e do programa software MS Excel (http://www.cdc.gov), onde foi realizada uma análise de frequências (Analyze; Descriptive Statistics; Frequencies e Analyze; Descriptive Statistics; Descriptive; Crosstabs).

Caracterização da amostra

    Foram contabilizados 446 alunos, com idades compreendidas entre os 9 e os 18 anos, de 20 turmas que compõem o 2º e 3º ciclo da Escola Básica Santiago Maior, Beja, sendo 242 (54%) dos alunos do sexo masculino e 201 (46%) do sexo feminino.

Tabela 1. Ano de Escolaridade dos Alunos

    Após recolha e tratamento de dados (peso, altura e vaivém), obtida através das avaliações realizadas no início do ano letivo, utilizando a bateria de testes Fitnessgram, aplicamos um questionário a 63 alunos com excesso de peso, entre os quais 25 são do sexo feminino (39,7%), 38 do sexo masculino (60,3%) e a 31 alunos com peso normal, em que 14 do sexo feminino (45,2%) e 17 alunos do sexo masculino (54,8%). A média de idades da amostra é de 12,16 anos, sendo que o mínimo corresponde a 10 anos e o máximo a 17 anos.

Apresentação dos resultados

    No que respeita aos resultados do Índice de Massa Corporal, podemos observar que 64,8% dos alunos encontram-se no nível normal, 16,7% têm excesso de peso e 14,4% têm obesidade. Estes valores são preocupantes pois abrangem 31,1% dos alunos, sendo que apenas 4,1% se encontram abaixo do peso.

    Por sexo, verificamos que 62,9% dos rapazes e 67,2% das raparigas estão no nível normal, 32,9% dos rapazes e 28,8% das raparigas ou têm excesso de peso ou obesidade.

Tabela 2. Índice de Massa Corporal e a Idade

    Ao nível dos resultados de IMC e relacionando-os com o sexo e a idade, podemos observar que os rapazes apresentam um pico do excesso de peso aos 10 e 11 anos (4,22%) e obesidade aos 10 anos (4,64%); as raparigas apresentam um pico de excesso de peso aos 10 anos (6,97%) e obesidade aos 10 e 12 anos (3,48%). Os alunos com 10 anos de idade apresentam os maiores valores tanto ao nível de excesso de peso (5,48%) como de obesidade (4,11%).

    Tendo como ponto de partida os dados anteriormente mencionados, aplicamos um questionário sobre atividade física e hábitos alimentares, ao grupo de alunos com excesso de peso, cuja amostra é de 14,4% do total, isto corresponde a 63 alunos. Através deste questionário pretendíamos compreender quais os estilos de vida dos alunos, nomeadamente os seus hábitos alimentares e a sua prática desportiva.

1.     Praticas alguma atividade física fora da escola?

    No grupo com excesso de peso, 44,4% responderam “Sim” e 55,6% responderam “Não”. Em relação ao grupo com peso normal, observamos que 38,7% responderam “Sim”, enquanto 61,3% responderam “Não”.

2.     Que desporto praticas?

    Podemos constatar que os alunos com excesso de peso 44,4% responderam “Sim”. A natação é o desporto mais referido com 14,3% e artes marciais com 6,3%.

    Os alunos com peso normal, 38,7% responderam “Sim” à questão, referindo que praticam mais Futebol com 12,9%.

3.     Quantas vezes na semana praticas exercício físico?

    Ambos os grupos responderam que praticam exercício físico “entre 2 a 4 vezes por semana” com 34,9% (excesso de peso) e 36,5% (peso normal).

4.     Os teus pais praticam alguma atividade física?

    Cerca de que 82,5% dos pais de alunos com excesso de peso não têm o hábito da prática de atividade física, enquanto 17,5% praticam atividade física com alguma regularidade. Já em relação aos pais dos alunos com peso normal 61,3% não têm o hábito da prática de atividade física, enquanto 38,7% praticam atividade física com regularidade.

5.     Quantas vezes comes por dia?

    Relativamente à frequência alimentar, o grupo de excesso de peso respondeu que come “até 3 vezes por dia” com 41,3% e “4 vezes por dia” com 33,3%. Quanto ao grupo com peso normal, respondeu “4 vezes por dia” com 38,7% e “5 vezes por dia” com 25,8%.

6.     Quantas vezes comes vegetais e hortaliças?

    Em relação a esta questão, os alunos com excesso de peso responderam “uma vez por dia (34,9%) e raramente (31,7%). Os alunos com peso normal reponderam “uma vez por dia” (48,4%) e “2 ou 3 vezes por dia” (32,3%).

7.     Quantas peças de fruta comes por dia?

    No que diz respeito à frequência de ingestão de fruta, os alunos com excesso de peso comem duas peças por dia (36,5%) e menos que 2 peças por dia (23,8%). Os alunos com peso normal, comem mais que 2 peças por dia (35,5%).

8.     Que quantidade de água bebes por dia?

    Os alunos com excesso de peso responderam que bebem até 1l (31,7%) e até 1,5l (28,6%), no que diz respeito aos alunos com peso normal, responderam até 1l (41,9%) e mais de 1,5l (29%).

9.     Quantas vezes comes fritos e/ou folhados por semana?

    Quanto à quantidade de fritos e/ou folhados, 46% dos alunos com excesso de peso responderam “uma vez por semana” e 48,4% dos alunos com peso normal “duas vezes por semana”.

10.     Quantas vezes bebes refrigerantes por dia?

    O grupo de excesso de peso respondeu que raramente (50,8%) bebe refrigerantes por dia, e o grupo com peso normal 2 vezes por dia e mais de 2 vezes com 32,3% respetivamente.

11.     Quantas vezes comes doces por semana?

    Relativamente à questão “quantas vezes comes doces por semana", verificamos que, na resposta “uma vez por semana”, os alunos com excesso de peso apresentam 52,4%, enquanto os alunos com peso normal apresentam um valor de 38,7%. Já em relação à resposta “mais de duas vezes por semana”, verificamos que 32,3% corresponde aos alunos com peso normal.

Análise e discussão dos resultados

    Quanto à classificação da nossa amostra pelas categorias do IMC, verificamos que esta é maioritariamente constituída por indivíduos com peso dentro do normal (64,8%), por 4,1% de magros, 16,7% de excesso de peso e 14,4% de obesos, não se verificando diferenças significativas entre os sexos, quanto às categorias do IMC.

    O estudo realizado por Matos et al. (2006), a 4877 adolescentes, com idades compreendidas entre os 11 e os 15 anos, utilizando IMC e os valores de corte propostos por Cole et al. (2000), apresenta um total de 13,7% de magros, 68,3% de indivíduos normais, 15,2% de excesso de peso e 2,8% de obesos.

    Comparativamente ao nosso estudo, verificamos que a nossa amostra apresenta valores mais baixos de indivíduos magros e valores mais baixos de indivíduos normais, contudo os valores de alunos com excesso de peso são mais altos, principalmente nos alunos com obesidade. Ambos os estudos referem que são as raparigas que têm uma maior percentagem do IMC dentro do parâmetro normal e os rapazes possuem valores ligeiramente superiores de excesso de peso comparativamente às raparigas, sendo comprovado também pelos estudos da WHO European Office (2008).

    No estudo de Matos et al. (2006), os rapazes apresentam valores ligeiramente superiores de obesidade em relação às raparigas.

    Analisando as diferenças entre o grupo dos normoponderal e sob obesos, quanto aos hábitos alimentares, verificou-se que não existem diferenças significativas para todos os itens dos hábitos alimentares analisados.

    Apesar de não se verificar grandes diferenças entre os grupos relativamente aos hábitos alimentares, os resultados demonstram que as tendências do grupo dos normoponderal baseiam-se na ingestão de mais frutas, vegetais e água do que o grupo dos sob obesos. Por outro lado, o grupo dos sob obesos consome menos doces e refrigerantes do que o grupo dos normoponderal.

    Alguns destes dados são comprovados nos estudos de Carvalho et al. (2007), onde se revelam que os indivíduos obesos adquirem determinados comportamentos alimentares saudáveis, face à sua condição de saúde e esforçam-se por ingerir alimentos menos calóricos. Por outro lado, os indivíduos normoponderais não estão preocupados com o seu peso e não adotam uma alimentação saudável, logo ingerem demasiadas calorias de absorção rápida.

    Face aos resultados apresentados, relativos à prática de atividade física, não se verificam grandes diferenças quanto à prática de atividade física entre o grupo dos normoponderal e dos sob obesos. Os dados revelam que o grupo dos normoponderal praticam atividade física com mais frequência, durante a semana, do que o grupo dos sob obesos, contudo este ultimo grupo prática mais atividade física fora do meio escolar.

    Num estudo realizado por Ara, Vicente-Rodríguez, Jimenez-Ramirez, Dorado, Serrano-Sanchez & Calbert (2004), sobre os efeitos da atividade física na composição corporal dos adolescentes, conclui-se que uma regular prática de desporto, de pelo menos três horas por semana, fora da escola, tem efeitos positivos na composição corporal e demonstra ser eficiente na redução da percentagem da massa gorda depositada nos membros e tronco.

    Relativamente ao tipo de atividade física praticada, não se verificam diferenças entre os grupos. Estes são muito semelhantes, ambos manifestam preferência pela prática de Artes Marciais, porém o grupo dos normoponderal prefere o futebol e o grupo dos sob obesos prefere a natação.

Conclusões

    Nos últimos anos, a obesidade tem vindo a aumentar consideravelmente em crianças e adolescentes prolongando-se até à vida adulta, existindo uma panóplia de fatores que, muitas vezes, podem levar à obesidade tais como genéticos, ambientais, económicos e psicossociais, e ainda alterações de vida e hábitos alimentares.

    Torna-se assim importante incluir estudos acerca de sobrepeso e obesidade nas escolas, para avaliar possíveis problemas de saúde, surgindo assim, ações de apoio para promover o bem-estar da criança e do adolescente.

    É de salientar que a atividade física e nutrição em meio escolar é essencial para fomentar nos alunos o gosto pela prática de exercício físico, contribuindo diretamente para estilos de vida saudáveis por parte dos alunos, sendo também relevante, estes terem conhecimento sobre o que devem comer, ou seja, hábitos alimentares corretos.

    Para finalizar, a partir da execução deste estudo, procurou-se traçar um perfil da saúde dos alunos e estabelecer as demandas no campo de atuação do profissional de Educação Física para melhorar a qualidade de vida e de aprendizagem desta população escolar.

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