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A enfermagem do trabalho relacionada ao uso 

de EPI's nos hospitais: uma revisão integrativa

La enfermería relacionada con el uso de EPI’s en los hospitales: una revisión integradora

Work related to nursing use PPE's in hospitals: an integrative review

 

*Aluna do Curso de pós-graduação em Enfermagem

pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada-INTA

**Orientadora do Curso de Fisioterapia e de pós-graduação

em Enfermagem pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada-INTA

Jamilly Costa Farias*

Francisca Maria Aleudinelia Monte Cunha**

aleudinelia@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo tem como principal objetivo compreender através da revisão de literatura, a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) aplicados pela equipe de enfermagem para prevenção de acidentes nos hospitais. O estudo trata-se de uma revisão de literatura, que envolveu a captação de publicações científicas em língua portuguesa relacionadas ao tema: A enfermagem do trabalho relacionada ao uso de EPI 's nos hospitais: uma revisão integrativa. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consulta ao site da coleção Scientific Electronic Library Online (SciELO) busca foi realizada no período entre outubro e novembro de 2014. Para tanto utilizou-se os seguintes descritores: equipamentos de proteção individual (EPI), enfermagem, hospitais, segurança do trabalho. Os Equipamentos de Proteção Individual permitem aos profissionais da equipe de enfermagem exercer os cuidados aos pacientes de forma segura, não colocando em risco a saúde do paciente e zelando pela integridade física dos mesmos. Considera-se que os objetivos deste estudo tenham sido alcançados e que na realidade medidas preventivas devem ser exigidas nas equipes de enfermagem, no sentido de manter precauções dentro das instituições hospitalares.

          Unitermos: Equipamentos. Proteção. Enfermagem. Hospitais.

 

Abstract

          This article aims to understand through the literature review, the importance of the use of Personal Protective Equipment (EPIS) applied by the nursing team for prevention of accidents in hospitals. The study deals with a literature review, which included the collection of scientific publications in English on the theme: Work The nursing related to the use of PPE's in hospitals: an integrative review. The literature review was carried out by consulting the website of the Scientific Electronic Library Online collection (SciELO) search was conducted between October and November 2014. For this we used the following descriptors: personal protective equipment (EPIS), nursing, hospitals, work safety. The Personal Protective Equipment allows professional nursing staff exercise care to patients safely, not endangering the health of the patient and ensuring the physical integrity. It is considered that the objectives of this study have been achieved and that the reality preventive action should be required in nursing teams, to maintain precautions in the hospitals.

          Keywords: Equipment. Protection. Nursing. Hospitals.

 

Recepção: 02/12/2014 - Aceitação: 28/08/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 212, Enero de 2016. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A comunicação é para a enfermagem um instrumento fundamental no cuidado com os pacientes. Encontra-se presente em todas as ações realizadas com o paciente, desde as mais complexas até as mais simples. A comunicação é uma dentre as muitas ferramentas que o enfermeiro emprega para desenvolver e aperfeiçoar o saber e se fazer profissional.

    A maioria dos profissionais de enfermagem acabam sendo expostos a muitos riscos no local de trabalho, por isso devem utilizar adequadamente equipamentos que favoreçam sua segurança no ambiente hospitalar.

    O meio ambiente hospitalar é considerado um local insalubre, na qual as características, as formas e a divisão do trabalho expõem ainda mais o profissional que, pela jornada laboral, passa significativa parte de sua vida nesse local. Alguns fatores e situações de trabalho predispõem ou acentuam possibilidades de acidentes e doenças pela exposição ao risco (Elias, 2006).

    Em razão do mercado de trabalho muito competitivo e a desvalorização da mão de obra profissional dentro do ambiente hospitalar, é muito comum encontrar profissionais da área da saúde, principalmente de enfermagem, com mais de um vínculo empregatício. Com isso, estes acabam trabalhando de forma precária e sem a segurança necessária, acarretando para si problemas relacionados às suas atividades exercidas, incluindo os riscos relacionados à saúde (Souza, 2011)

    O presente trabalho pretende realizar o levantamento na literatura dos aspectos conceituais do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pela equipe de enfermagem nos hospitais para a sua segurança em caso de acidente de trabalho no ambiente hospitalar. Também proporcionar-se-á uma visão dos principais riscos e perigos que os profissionais de enfermagem estão expostos durante sua jornada de trabalho nos hospitais.

    Segundo Soerensen (2009), os Riscos Biológicos podem ocorrer por contato direto com sangue, secreções, excreções, fluidos corpóreos com lesões infectadas; ou por contato indireto através de respingos de sangue, secreções, excreções, fluidos corpóreos dos clientes, na pele ou mucosa, por transferência de patógenos através de materiais e equipamentos contaminados, aerossóis e fômites. Acredita-se que estes profissionais conheçam os fatores de risco a que se expõe, e principalmente as medidas protetoras para evitar acidentes ou enfermidades, através da adoção por parte deles de medidas de precaução padrão. Precaução Padrão inclui a utilização de barreira para proteção, como por exemplo, o uso de EPI’s. “EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), são todos os dispositivos de uso individual, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador que tem o seu uso regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego em sua norma regulamentadora NR nº 6” (Fantazzini, 1981).

    Sendo assim, a presente revisão teve como objetivo compreender através da revisão de literatura, a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) aplicados pela equipe de enfermagem para prevenção de acidentes nos hospitais.

Metodologia

    O presente estudo constituiu-se de uma revisão de literatura, que envolveu a captação de publicações científicas em língua portuguesa relacionadas ao tema: A enfermagem do trabalho relacionada ao uso de EPI 's nos hospitais: uma revisão integrativa. Este referencial metodológico foi escolhido devido à facilidade de operacionalização das etapas de sua metodologia. Esta metodologia agrupa os resultados obtidos em pesquisas primárias sobre o mesmo assunto, com o objetivo de sintetizar e analisar esses dados para desenvolver uma explicação mais abrangente de um fenômeno específico. (Cooper, 1982)

    Segundo Mendes e Galvão (2008) a revisão integrativa é uma metodologia específica de pesquisa em saúde que sintetiza um assunto ou referencial teórico para maior compreensão e entendimento de uma questão, permitindo uma ampla análise da literatura.

    O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consulta ao site da coleção Scientific Electronic Library Online (SciELO) busca foi realizada no período entre outubro e novembro de 2014. Para tanto utilizou-se os seguintes descritores: equipamentos de proteção individual (EPI), enfermagem, hospitais, segurança do trabalho.

    Os artigos encontrados foram elaborados em ordem alfabética conforme a ordem de localização, e os dados foram analisados, segundo os seus conteúdos, pela estatística descritiva. Foram identificados 30 artigos. No entanto, após adquirir todas as cópias e leitura dos artigos, foi utilizado como critério de exclusão os estudos publicados antes de 2009 e estudos que não abordasse o tema. No total de vinte referências excluídas. No final da pesquisa a amostra foi composta de 10 artigos que se enquadraram nos objetivos deste estudo.

    A estratégia metodológica da revisão integrativa da literatura sintetiza estudos já concluídos para prover maior compreensão sobre um fenômeno específico ou um problema de saúde. Esse método tem o potencial de construir conhecimento sobre as ciências da saúde e segue os mesmos critérios de uma pesquisa primária, ou seja, à clareza da metodologia, o rigor científico e a probabilidade de replicação. (Whittemore, 2005)

Resultados e discussão

    As informações encontradas nos 10 artigos selecionados para esta pesquisa subsidiaram a discussão e a conclusão e estão contidas no quadro abaixo de forma resumida.

    Nesse quadro foram abordados os dados referentes ao título dos artigos, o periódico em que foram publicados, os autores responsáveis por sua elaboração, o ano de publicação, objetivos e o tipo de estudo.

Quadro 1. Artigos selecionados sobre fatores associados à enfermagem do trabalho relacionada

ao uso de EPI 's nos hospitais segundo autores, ano de publicação, título, tipo e objetivo do estudo

Autores

Ano

Título

Tipo de estudo

Objetivo

Gouveia, Márcia Teles de Oliveira;

Monteiro, Ana Karoline da Costa;

Monteiro, Ana Karine da Costa;

Robazzi, Maria Lúcia do Carmo Cruz;

Almeida, Lenira Maria Wanderley Santos de

2012

Riscos ocupacionais à saúde do trabalhador de enfermagem: revisão

Revisão integrativa

Realizar uma revisão integrativa acerca da exposição dos profissionais de enfermagem aos riscos ocupacionais.

Andrade, Michele Santos do Nascimento;

Moura, Josely Pinto de

2013

Revisão integrativa sobre exposição ocupacional de material biológico envolvendo profissionais de saúde da área hospitalar.

Revisão integrativa da literatura

Identificar se a ocorrência de acidente de trabalho envolvendo exposição de material biológico no setor de atendimento de urgência/emergência é mais prevalente que em outros setores hospitalares, assim como a categoria profissional mais acometida, objetos envolvidos, ainda procedimentos geradores, tipo de material biológico envolvido, fatores relacionados ao acidente de trabalho por material biológico (ATMB) e por último, uso de equipamento de proteção individual.

Rondon, Ezequiel Chaves;

Tavares, Maria de Souza;

Santos, Walquiria Lenedos

2012

Fatores dificultadores e facilitadores que os profissionais de enfermagem enfrentam relacionados ao uso dos EPI's

Trata-se de pesquisa de campo de caráter quantitativo

Identificar os fatores facilitadores e dificultadores referentes ao uso

adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), fatores estes que interferem de

forma positiva ou negativa na atuação do profissional.

Silva, Maria Bruno de Carvalho;

Lages, Cristiano Aguiar Farias;

Santos, Liliane Cavalcanti;

Silva, Marcela Bruno de Carvalho

2010

Riscos ocupacionais entre acadêmicos de enfermagem no ambiente hospitalar

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa

envolvendo um trabalho de campo.

Discutir os principais riscos ocupacionais aos quais os acadêmicos de enfermagem

estão expostos no ambiente hospitalar e descrever as vantagens da utilização correta de

Equipamentos de Proteção Individual (EPI's)

Souza, Ellen Lucy Vale de; 

Nascimento, Jennara Candido do;

Caetano, Joselany Afio; 

Ribeiro, Raquel Cavalcanti Veras

2011

Uso dos equipamentos de proteção individual em unidade de terapia intensiva

Trata-se de um estudo exploratório, descritivo e transversal

Analisar a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI's) pelos trabalhadores de enfermagem nas unidades de terapia intensiva de um hospital de emergência localizado no município de Fortaleza/CE, Brasil. 

Silva, Gislainne Almeida da

2013

Uso dos Equipamentos de Proteção Individual (Epi) Pela

Equipe de Enfermagem em Hospitais: Uma Revisão

Revisão de literatura

Identificar através da revisão de literatura, os EPI aplicados pela equipe de enfermagem no contexto hospitalar.

Duarte, Nei Santos; Maria e Mauro, Yvone C.

2010

Análise dos fatores de riscos ocupacionais do trabalho de enfermagem sob a ótica dos enfermeiros

Estudo com abordagem quantitativa e descritiva

Identificar, na percepção dos enfermeiros chefes de unidades de internação de um hospital universitário, os riscos ocupacionais a que estão expostos.

Lourenço, K.J. e Bonardi, C.M.

2009

A biossegurança e o equipamento de proteção individual na equipe de enfermagem

Estudo com abordagem quantitativa e descritiva

Informar e despertar a reflexão sobre

biossegurança e uso proporcional do EPI em suas atividades diárias.

Orgeana Araújo, Silva Sabino Rosa, Silva Darilia Peris e Brasileiro Marislei Espíndula.

2012

O papel do enfermeiro na fiscalização, treinamento e adesão ao uso adequado de equipamento de proteção individual em unidades ambulatoriais

Trata-se de um estudo de pesquisa bibliográfica

descrever o papel do enfermeiro diante da importância do equipamento de proteção

individual em unidades ambulatoriais, segundo a literatura publicada na bibliografia virtual.

Oliveira, Rivoneide de Souza;

2012

Riscos biológicos: frente aos Procedimentos de

Enfermagem no Atendimento Pré Hospitalar

Pesquisa qualitativa de levantamento bibliográfico

Verificar os tipos de riscos a que estão sujeitos os profissionais no Atendimento Pré Hospitalar, aumentando assim o conhecimento

relacionado aos Riscos Ocupacionais do tipo Biológicos, demonstrando ainda a importância de realizar a adoção de medidas preventivas, através do simples uso dos

Equipamentos de Proteção Individual, durante o atendimento.

Os riscos para o trabalhador de enfermagem no ambiente hospitalar

    Os trabalhadores de enfermagem inseridos na produção em saúde estão expostos a diversos riscos ocupacionais que podem ser geradores de acidentes e doenças, fato este que se acentua nos hospitais, uma vez que essa instituição é tipicamente insalubre. Estudos confirmam exposições dos trabalhadores nas instituições hospitalares (Costa; Felli, 2005; Sarquis, 2007; Sarquis; Felli, 2008; Kirchhof et al., 2009).

    Marziale e Rodrigues (2002) citam que no contexto hospitalar, a equipe de enfermagem está mais exposta aos riscos ocupacionais e a lesões decorrentes do acidente de trabalho, pelo fato de permanecerem 24 horas junto ao paciente.

    Assim, ter bastante cuidado com o ambiente hospitalar é de fundamental importância na prevenção de acidentes e doenças relativas ao trabalho, mas os profissionais não dão muita importância e acabam se prejudicando.

    Damasceno et al. (2006, p. 86) afirmam que “a convivência cotidiana com o ambiente insalubre ou de riscos pode diminuir a percepção das pessoas sobre a necessidade de adotar medidas preventivas para a sua própria segurança”. Neste sentido, é imprescindível a formação de uma consciência sobre a existência dos riscos ocupacionais pela equipe de enfermagem, de acordo com a realidade apresentada nos respectivos ambientes de trabalho (Farias; Mauro; Zeitoune, 2005).

    A segurança do trabalhador se alicerça em seu conhecimento e capacitação para se prevenir de acidentes, conhecimento e uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC), cuidados específicos no manuseio e descarte de materiais perfurocortantes, conhecimento das doenças adquiridas no ambiente de trabalho hospitalar e suas consequências, medidas de precaução universais, como a vacinação, a legislação referente aos acidentes de trabalho, bem como as responsabilidades do empregador, do trabalhador e a forma e importância de registro do acidente de trabalho (Brasil, 2010).

    Ennes (2002) definiu os fatores que interferem no uso dos EPI pela equipe de enfermagem, que são: confiabilidade ou segurança, desconhecimento sobre seu uso correto; qualidade da matéria-prima; estímulo para utilizá-los; desinteresse no seu autocuidado; a dinâmica do trabalhador da enfermagem; inadequação de tamanhos às formas dos profissionais e, aliados a esses fatores, estão as condições impróprias de trabalho e o descaso das autoridades institucionais.

    É importante então desenvolver um sistema organizacional e uma supervisão que proporcionem e assegurem o esclarecimento sobre os riscos a que estão submetidos ao desempenharem suas tarefas, bem como a forma como se proteger, utilizando os EPI adequados na possível exposição (Padilha e Vieira, 2008).

    A legislação determina que os empregados devem ser capacitados sobre as medidas de controle que minimizem a exposição aos agentes, utilização de EPI, individual e coletiva, medidas para a prevenção de acidentes e medidas a serem adotadas no caso de ocorrência de acidentes, devendo ser fornecidas aos trabalhadores instruções preventivas escritas, em linguagem acessível, das rotinas realizadas e medidas de prevenção de acidentes (Brasil, 2005).

Adesão de EPI pelos profissionais de enfermagem

    A prevenção mais adequada é aquela que cada um tem por si próprio, como num processo educativo, onde a equipe de enfermagem encontra dificuldade para adesão das medidas de segurança, ocluindo assim, sua própria exclusão aos riscos oferecidos na exposição, subestimando à sua conduta profissional, de acordo com Nichiata et al. (2004, apud Andrade; Sanna, 2007).

    Na prevenção, a contaminação por agentes infecciosos aos profissionais de saúde, são recomendadas à adoção de Biossegurança, tanto para as áreas insalubres, quanto nas como nas de riscos variáveis, conforme Carvalho et al. (2009).

    Os EPI são todos os dispositivos que envolvem o uso individual no ambiente de trabalho, destinado exclusivamente a proteção de riscos que podem ameaçar ou colocar em risco a segurança e a saúde do trabalhador. Para ser comercializado, todos os EPI deve apresentar o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme está previsto na Norma Regulamentadora nº 6 do TEM. (ANVISA, 2014)

    O trabalhador de enfermagem deve proteger-se sempre que tiver contato com material biológico, incluído também durante assistência cotidiana aos pacientes, independente de chegar a conhecer ou não o diagnóstico. Estudos já mostraram que as maiores causas de acidentes entre trabalhadores de enfermagem acontecem por meio das práticas de risco como o descarte inadequado com objetos perfurocortantes, reencape de agulhas, e a falta de adesão aos Equipamentos de Proteção Individual. (Gallas, 2010)

    Os profissionais da área da saúde devem ter uma postura segura ao utilizar os EPI, de acordo com a execução de certos procedimentos para a sua proteção, não só ao profissional, mas também a toda equipe envolvida no momento de algum procedimento a ser realizado.

Considerações finais

    Este estudo teve o propósito de identificar o uso dos EPIs nos hospitais pela equipe de enfermagem. Caracterizaram-se por serem artigos originais do ponto de vista de seus objetivos através de pesquisa descritiva.

    Buscou-se demonstrar situações como medidas preventivas como uso de equipamento individual, onde se destacou máscaras, luvas, óculos minimizam os riscos para este tipo de acidente.

    Percebe-se que os profissionais de Enfermagem muitas vezes não se sentem seguros ao trabalharem sem uso do Equipamento de Proteção Individual, porém se arriscam, por acreditarem que os equipamentos causam desconforto, comprometendo consideravelmente a atuação da equipe, prejudicando assim o cuidado com o cliente e o próprio profissional.

    Percebe-se ainda que os conhecimentos dos profissionais sobre este assunto são deficientes, faz-se necessário um treinamento da equipe de Enfermagem desde sua formação até a sua vida profissional, para que seu trabalho seja executado com qualidade.

    Também serve como suporte para material de estudo e para a pesquisa, além de contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas partindo dos dados encontrados nesta. Considera-se que os objetivos deste estudo tenham sido alcançados e que na realidade medidas preventivas devem ser exigidas nas equipes de enfermagem, no sentido de manter precauções dentro das instituições hospitalares.

Bibliografia

  • ANVISA. Cartilha de Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde. [acesso em 28 out. 2014] Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/ed3c9d804745791f8628d63fbc4c6735/cartilha_mascara.pdf?MOD=AJPERES.

  • Barbosa, Maria do Socorro Alécio e Santos, Regina Maria dos (2004). A vida do trabalhador ante e após a lesão por Esforço Repetitivo (LER) e doença osteomuscular Relacionada ao trabalho (IORT). Revista Brasileira de Enfermagem REBEN, Rio de janeiro, v.60, n.5, p.491-496, set/out..

  • Copetti, P.B. (2011). Riscos Ocupacionais, ações para minimizá-los, condutas frente a acidentes na voz de trabalhadores de enfermagem, em Injuí/RS [monografia]. Injuí: Faculdade de Enfermagem/Unijuí; 23 p.

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  • Elias, M. A. e Navarro, V. L. (2006). A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola. Revista Latino-Am Enfermagem, Ribeirão Preto, v.14, n. 4, p. 517-525, jul./ago.

  • Gallas, S.R. e Fontana, R.T. (2010). Biossegurança e a enfermagem nos cuidados clínicos: contribuições para a saúde do trabalhador. Ver Bras de Enfer. 63(5): 786-92.

  • Marziale, Maria Helena Palucci e Rodrigues, Christiane Mariani (2010). A produção científica sobre os acidentes de trabalho com material perfuro cortante entre trabalhadores de Enfermagem art.2. Revista Latino Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v.10. n.4, jul./ago.

  • Mauro, M. Y. C. et al. (2004). Riscos ocupacionais em saúde. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 338-345.

  • Nichiata, L. Y. I.; Gir, E.; Takahashi, R. F. e Ciosak, S. I. (2004). Evolução dos isolamentos em doenças transmissíveis: os saberes na prática contemporânea. Revista Escolar de Enfermagem. USP. São Paulo, v. 38, n. 1, p.61-70.

  • Souza. C. S.; Cortez, A.; Schumacher, K. P. e Nilson, A. (2011). Riscos ergonômicos ósteo-mioesqueléticos na equipe de enfermagem em âmbito hospitalar. Revista Eletrônica Enfermaria Global.

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