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Introdução

    A política de esporte no Brasil é dividida em um tripé básico de atuação do Estado: o esporte como atividade de lazer da população brasileira, o esporte como parte do processo educacional do povo e o esporte de alto rendimento, tido como uma importante vitrine do desenvolvimento político-econômico de uma nação.

    A Constituição Federal de 1988 cristalizou o acesso ao esporte e ao lazer como direito dos cidadãos brasileiros. Em mais de uma passagem, a prática esportiva é apresentada como de provimento obrigatório do Estado brasileiro, e a responsabilidade cabe à Secretaria Nacional de Desenvolvimento de Esporte e Lazer. A base de todo esse esforço de respeito à Constituição está em um dos programas do governo - o Programa Esporte e Lazer na Cidade (PELC).

    O PELC tem duas funções principais. A primeira é a de manter os núcleos esportivos nas comunidades e fomentá-los. A segunda é consolidar os Centros de Desenvolvimento de Estudos do Esporte Recreativo e do Lazer, a chamada Rede Cedes, formada por mais de 50 universidades brasileiras. Essa comunidade acadêmica produz e difunde conhecimentos científico-tecnológicos no sentido de qualificar as políticas públicas de esporte e lazer. Dessa forma, caracterizam-se como pesquisas voltadas para a inclusão social.

    É indiscutível que o esporte tornou-se um fenômeno sócio cultural que ultrapassa barreiras e integra diferentes grupos sociais. O esporte é pedagógico e, por conseguinte, educativo, tendo em vista a sua possibilidade de proporcionar obstáculos e desafios, fazendo com que o aluno experimente as regras e aprenda a lidar com o próximo.

    As atividades físicas e, principalmente, esportivas, constituem-se num dos melhores meios de convivência humana, nas quais, construir novas amizades, a socialização e a aquisição de competências contribuem para a manutenção da saúde física e psicológica do indivíduo. Os jogos desportivos coletivos também se caracterizam pela necessidade de um apelo à cooperação entre os elementos da equipe para vencer os problemas e os desafios que surgem no decorrer do jogo. Situações essas vivenciadas diariamente no ambiente de trabalho.

    Os programas de promoção de atividades físicas nas instituições são uma oportunidade de democratizar conhecimentos a respeito da atividade física no contexto da saúde e de cuidados com os hábitos de vida, desde que tenham suporte político e técnico para favorecer a conscientização sobre o trabalho, corporeidade e sociedade.

    A utilização do esporte como ferramenta educacional tem sido eficiente nas últimas décadas, no disciplinamento dos alunos, e contribuído não somente para o desenvolvimento físico, social e afetivo dos participantes, mas também para a introdução de novos assuntos e temas no currículo, como, por exemplo, a saúde, a higiene, a sexualidade, a diversidade cultural, a etnia e o meio ambiente.

    O esporte apresenta um caráter normativo e prescritivo em suas práticas, nas quais existem responsabilidades e direitos, quer tratemos do esporte no setor da educação, da saúde, do lazer, da cultura ou do rendimento. O esporte comporta e deve assumir seu estatuto cultural e as obrigações que esta circunstância lhe impõe, incluindo sua dimensão de tempo e espaço. No decorrer de um jogo, não se tem como prever a freqüência, a ordem cronológica, nem o grau de complexidade apresentada por uma determinada situação, ou seja, não existe um modelo de execução fixo. Cabe ao jogador se adaptar ao jogo, na medida em que surgem tarefas motoras mais complexas.

    A estratégia de ampliar a reputação brasileira no exterior passa, também, por abrigar grandes eventos esportivos. Além do bom posicionamento em termos esportivos no quadro de medalhas, um bom trabalho como sede da Copa do Mundo ou da Olimpíada reforça ainda mais a idéia de que o país experimenta importante desenvolvimento econômico e social.

    Diante dessa realidade, o Brasil está sendo sede nesta década de uma série de megaeventos esportivos, dentre os quais podemos destacar os Jogos Mundiais Militares Rio 2011, a Copa das Confederações 2013, a Copa do Mundo 2014, a Copa América, os Jogos Olímpicos Rio 2016 e os Jogos Mundiais Universitários – Universíade 2019. A “tsunami esportiva”, que conta com outros eventos esportivos mundiais paralelos de cada modalidade, iniciou com os Jogos Pan-Americanos Rio 2007, e este período que está acontecendo é denominado como a “Década do Esporte no Brasil” prometendo grandes transformações sociais na nação.

    O esporte é um componente crucial da sociedade contemporânea, assumindo, cada vez mais, importância econômica, política e social. É crescente o número de pessoas engajadas no esporte como praticantes ou espectadores. Para muitos, o esporte tornou-se o principal meio de vida. (Reppold Filho; Pinto; Rodrigues e Engelman, 2009, pág. 7)

    Com esta série de eventos que serão realizados neste período, há uma preocupação das esferas governamentais e institucionais quanto à Educação Olímpica. Esta filosofia é implantada em países que recebem diversos eventos esportivos de grande repercussão, como o Brasil, e tem como objetivo atingir aspectos sociais e educacionais através do esporte.

    Pensando em contribuir com os valores do Olimpismo¹ na esfera educacional universitária em nosso Estado, sugerimos a realização dos Jogos Universitários da Uergs², evento com periodicidade anual. Vale destacar que, em 2014, evento-teste foi realizado, mas, por se tratar de uma ação de uma única unidade, e não da instituição num todo, não atingiu todos os objetivos traçados. Investir na construção do esporte universitário na Uergs é trabalhar para o fortalecimento da educação e da amizade como soluções para o desenvolvimento de comunidades mais pacíficas e, pessoas, mais saudáveis. Os benefícios dos valores educacionais inerentes à prática esportiva, aliados aos conceitos de amizade, cooperação, perseverança e esporte limpo criam uma atmosfera positiva que estimula jovens para conquistas na vida acadêmica, esportiva e profissional. O Regimento Geral da Universidade (RGU) da Uergs apresenta esta visão e corrobora com esta idéia em seu artigo 309:

Art. 309 - A extensão universitária compreende as seguintes atividades, de acordo com os critérios definidos neste Regimento:

I - formação profissional e educação continuada:

a) Curso de Especialização;

b) Curso de Aperfeiçoamento;

c) Curso de Atualização;

e) Prática Profissionalizante e Programa de Atualização.

II - as seguintes atividades também são consideradas de extensão universitária:

a) atividade de divulgação artística, cultural, científica, técnica, tecnológica ou desportiva por meio de:

1 - Cursos de Difusão;

2 - projetos dirigidos à educação básica;

3 - exposições e feiras;

4 - divulgação nos meios de comunicação;

5 - redação de textos de divulgação;

6 - produção de materiais didáticos para a educação básica e outras

clientelas, tais como: fitas sonoras, vídeos, filmes, dispositivos e meios de armazenamentos digitais;

7 - produção de jornais, livros, revistas, partituras, boletins técnicos e outros;

8 - apresentações musicais e concertos;

9 - apresentações teatrais, leituras dramatizadas, produções cênicas, projetos técnicos e artísticos em artes cênicas;

10 - eventos desportivos;

11 – transferência de serviços e produtos gerados pela Universidade.

b) promoção e organização de eventos científicos, técnicos, tecnológicos, culturais, artísticos e desportivos;

c) contribuição em eventos científicos, técnicos, tecnológicos, culturais, artísticos, desportivos, palestras, conferências, seminários, simpósios, jornadas, encontros, oficinas, reuniões e congressos;

    Ao educar o jovem através da prática desportiva universitária estamos cada vez mais difundindo e reforçando a construção da cidadania e os ideais do movimento olímpico, estes direcionados para construção de um mundo melhor e mais pacífico, livre de qualquer tipo de discriminação e dentro do espírito de compreensão mútua, fraternidade, solidariedade, cultura da paz e fair-play. Através das atividades desportivas, jovens e adultos constroem seus valores, seus conceitos, socializam-se e, principalmente, vivem as realidades.

Objetivos

    Os objetivos dos Jogos Universitários da Uergs – JUergs são:

• Estimular a prática saudável e educativa do esporte, dando continuidade ao trabalho iniciado dentro das escolas de Ensino Médio, nas aulas de Educação Física;

• Fomentar a prática do esporte universitário com fins educativos, cooperativos e competitivos, reforçando o espírito de grupo;

• Integrar os alunos das diversas unidades da UERGS, estimulando o espírito de respeito, cooperação e solidariedade;

• Destacar o estudante universitário como foco da atividade esportiva, valorizando os diversos âmbitos envolvidos na prática educativa: a saúde, o desempenho e a estética;

• Contribuir para o desenvolvimento integral do(a) acadêmico(a) como ser social, autônomo, democrático e participante, estimulando o pleno exercício da cidadania através do esporte;

• Reforçar a relação dos organizadores, apoiadores e patrocinadores junto ao público jovem, associando estes nomes a todos aspectos positivos do esporte;

• Consolidar o evento como uma competição universitária organizada, disciplinada, cooperativa, solidária e competitiva.

São Francisco de Paula – 2015

    A primeira edição dos Jogos Universitários da Uergs – JUergs foi realizada no município de São Francisco de Paula, sede de uma das 24 unidades da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Além de recursos orçamentários internos, advindos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAEST) – promovido pelo governo federal – e direcionados pela Pró-Reitoria de Extensão e pelo Núcleo de Apoio Discente (NAD) aos Jogos, o evento também contou com o apoio da prefeitura municipal, que disponibilizou os espaços do ginásio e dos alojamentos. As atividades foram desenvolvidas em um final de semana, de 10 a 12 de julho, desde a chegada das delegações até o retorno delas para os seus municípios de origem.

    As modalidades escolhidas para a primeira edição dos Jogos Universitários da Uergs foram as seguintes: futsal, vôlei, handebol e duathlon. Tratam-se de esportes de conhecimento comum na região, portanto, de fácil entendimento para participantes e espectadores. Futsal, vôlei e handebol tiveram suas fases classificatórias e finais disputadas no ginásio, e o duathlon foi realizado às margens do Lago São Bernardo, considerado o cartão postal de São Francisco de Paula.

    O congresso técnico dos Jogos foi realizado cerca de três semanas antes do evento, com intuito de proporcionar a organização das equipes quanto ao horário das partidas e confrontos. Participaram desta reunião, os diretores regionais dos sete campi que compõem a Uergs, os Pró-reitores de Extensão, Ensino e, Pesquisa e Pós-Graduação, além de reitora e vice-reitora da universidade. Foram inscritos 542 alunos no evento, representando dezessete unidades da Uergs (Bagé, Bento Gonçalves, Botucaraí – Soledade, Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Frederico Westphalen, Litoral Norte - Osório, Montenegro, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Sananduva, Santa Cruz do Sul, Santana do Livramento, São Borja, São Francisco de Paula, São Luiz Gonzaga e Vacaria), distribuídos em 26 equipes de futsal masculino, 12 de futsal feminino, seis de handebol masculino, cinco de handebol feminino, 21 times de vôlei misto, e 23 atletas masculinos e seis atletas femininos no duathlon.

A integração nos alojamentos / acampamento

    A comissão organizadora do evento acredita que recepcionar os competidores dos JUergs, que representavam diferentes esferas da comunidade acadêmica, contando com alunos, ex-alunos, professores e funcionários, tornou-se mais uma tarefa determinante para o êxito de um evento desse porte. No entendimento da organização, bem recepcionar os visitantes caracterizou-se em ir além de oferecer um espaço para alojamento amplo, limpo e preparado para recebê-los. Ir além foi fazer com que todos se sentissem acolhidos e bem-vindos ao local de alojamento, e, para isso, foram executadas algumas ações de informação na chegada dos visitantes.

    A abordagem inicial, no alojamento, tratava-se de informar aos visitantes sobre a sistemática geral de funcionamento, bem como levar informações a respeito da programação geral dos JUergs. Na chegada ao alojamento, as delegações eram direcionadas de forma organizada para seus respectivos locais, conforme organização prévia. Foram repassadas informações gerais a respeito dos seguintes aspectos: locais e horários para banho, locais e valores para alimentação e locais e horários das competições, conforme programação prévia dos JUergs.

    O objetivo do alojamento era ofertar um local de convívio, onde os competidores tivessem acesso a banheiros limpos para higiene pessoal, cozinha, onde pudessem higienizar e preparar seus alimentos e, principalmente, ser um local de descanso para os competidores entre os intervalos das suas disputas e ao final dos dias de competição.

    No alojamento, os visitantes tinham, ainda, à sua disposição, uma equipe organizadora, composta por docentes e discentes da unidade de São Francisco de Paula. Essa equipe tinha uma recepção, localizada dentro do local de alojamento, trabalhando 24 horas durante os três dias de evento. Essa comissão foi capacitada para fornecer informações claras e precisas sobre os jogos, o alojamento e a cidade de São Francisco de Paula. Ainda, estavam à disposição, telefones de contatos, tais como bombeiros, polícia, hospital, táxis, rodoviária, restaurantes e demais serviços úteis, a fim de resolver prontamente qualquer situação referente a problemas de saúde, segurança do espaço de alojamento e deslocamentos necessários dentro e fora da cidade, que estivessem ao alcance dessa equipe.

    No alojamento, a sistemática continha duas regras básicas que garantiram o bom andamento do evento: respeitar o horário de início das atividades diárias e cooperar para o bem-estar de todos. A primeira regra se impunha através da ‘alvorada matinal’, pontualmente às sete horas da manhã, com a execução dos hinos nacional e rio-grandense, visto que as competições se iniciavam às oito horas da manhã. Dessa forma, os visitantes alojados eram acordados de forma unificada, garantindo a presença de todos no local das competições no horário pré-determinado na programação do evento. A segunda regra adotada compunha-se, basicamente, no princípio de respeitar para ser respeitado. Os visitantes alojados tinham a liberdade de acessar ou deixar o local de alojamento a qualquer momento, desde que sem comprometer o bem-estar dos demais. Era permitido dançar, cantar e tocar instrumentos musicais, desde que respeitado o direito dos demais de descansar.

    Como ponto alto do alojamento, podemos destacar a cooperação geral permitindo a integração total, pois, nesse momento de JUergs, a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, por meio da participação de todas as unidades reunidas em um só local, possibilitou uma visão unificada. Isso permitiu-nos a real percepção de que somos uma universidade, que embora desenvolva suas atividades em campus diversos e em distintas cidades de nosso estado, ela é única pela forma de ser e existir. Corroborando ao êxito do alojamento, não foram registradas ocorrências de brigas ou desentendimentos, apenas alguns ajustes de ordem estrutural foram sugeridos pelos visitantes. A organização, a dedicação e a determinação, contribuíram para consolidar o esporte, a cultura, o lazer e a integração através desta atividade de extensão.

Os Jogos

    As disputas se deram de forma solidária e amistosa. O clima sócio-emocional dos participantes durante todo o evento foi de total confraternização e integração. Os Jogos Universitários da Uergs tomaram um final de semana (sábado e domingo) inteiro com eventos nos três turnos, sendo os jogos classificatórios das modalidades de quadra realizados no sábado e, as finais – em confrontos eliminatórios – no domingo. O duathlon foi disputado na tarde de sábado, contando com o bloqueio da rua que circunda o Lago São Bernardo e tendo inúmeros turistas e moradores como platéia externa. Portanto, os JUergs se converteram não só em um evento de integração da universidade, mas também em ferramenta de divulgação da instituição para o público em geral.

    Ao final das competições tivemos os seguintes resultados:

Considerações finais

    Os apontamentos da Comissão Organizadora e dos participantes do evento possibilitaram um resultado quanto aos pontos positivos e negativos na primeira edição dos Jogos Universitários da Uergs – JUergs. Para os pontos que podem ser melhorados, já há indicativos de soluções e sugestões para aprimoramentos das próximas edições. Podemos citar alguns exemplos.

    Dentre os pontos negativos, destaque para época do ano em que foi realizado o evento. O mês de julho costuma apresentar baixas temperaturas na serra gaúcha. Essa perspectiva acabou resultando o cancelamento de algumas inscrições às vésperas Jogos, trazendo outros prejuízos, como a necessidade de reorganização do transporte para as unidades, muitos w.o. nas primeiras rodadas e conseqüente desequilíbrio técnico. As próximas edições dos JUergs deverão ser realizadas em meio ao primeiro semestre letivo da universidade, provavelmente, no mês de maio.

    Entre as ações positivas, podemos destacar o alojamento, o duathlon e a cerimônia de abertura. Nos próximos anos, pensamos em aumentar as instalações e espaços dos alojamentos, proporcionando maior conforto e integração dos participantes, bem como incentivar que mais atletas universitários se inscrevam para a prova de duathlon. Manteremos a cerimônia de abertura com o acendimento da tocha nos moldes da primeira edição, introduzindo novos elementos.

Notas

1. Filosofia de vida que utiliza o esporte como instrumento para a promoção de paz, união, respeito por regras, adversários, diferenças culturais, étnicas e religiosas. Sua base é formada pela combinação entre esporte, cultura e meio ambiente. O objetivo é contribuir na construção de um mundo melhor, sem qualquer tipo de discriminação, encarando o esporte como um direito de todos. Tem como ideal a participação em massa, a educação, a integração cultural e a busca pela excelência através do esporte. Seus princípios são a amizade, a compreensão mútua, a igualdade, a solidariedade e o "fair play" (jogo limpo). Esses valores devem ser aplicados para além do esporte.

2. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul.

Bibliografia

• Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (1988). Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília.

• Dacosta, Lamartine; Corrêa, Dirce; Rizzutti, Elaine; Villano, Bernardo; Miragaya, Ana (orgs.) (2008). Legados de Megaeventos Esportivos. Brasília: Ministério do Esporte.

• Programa Esporte e Lazer da Cidade. Ministério do Esporte. Brasília. Disponível em: http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/esporte-e-lazer-da-cidade/programa-esporte-e-lazer-da-cidade-pelc. Acesso em 13 jul 2015.

• Regimen Geral da Universidade (2010). Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Aprovado em 26 e 29 de Março. 69ª Sessão Conselho Superior Universitário.

• Reppold Filho, Alberto; Pinto, Leila Mirtes; Rodrigues, Rejane Penna; Elgelman, Selda (orgs.) (2009). Olimpismo e Educação Olímpica no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

• Tavares, Otavio, Dacosta; Lamartine; Miranda, Renato (orgs) (2002). Esporte, Olimpismo e Meio Ambiente: visões internacionais. Rio de Janeiro: Editora Gama Filho.

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