Educação inclusiva: análise da (ex) inclusão dos alunos deficientes nos Jogos Estudantis da Semana da Pátria (JESP) no município de Guarapuava, PR Educación inclusiva: análisis de la (ex) inclusión de alumnos discapacitados en los Juegos Estudiantiles de la Semana de la Patria (JESP) en el municipio de Guarapuava, PR Inclusive education: analysis of the (ex) inclusion of students with disabilities in Student Games of Homeland of the Week (JESP) in Guarapuava, PR municipality |
|||
*Graduado em Educação Física - Faculdade Guairacá (FAG), Especializando em Psicomotricidade e Psicopedagogia Institucional - Faculdade de Educação São Luís (FESL) **Graduado em Educação Física - Faculdade Guairacá (FAG) Paulino Hikavei Junior, Graduado em Educação Física, Mestrando em Educação pela Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO |
Everton de Souza* Antônio Chomeszyn** (Brasil) |
|
|
Resumo Esta pesquisa teve como temática a análise da participação dos alunos com deficiência nos Jogos Estudantis da Semana da Pátria (JESP) no município de Guarapuava – PR. Tivemos como objetivo analisar como se dá a (ex) inclusão dos deficientes nos JESP. O sujeito da pesquisa foi o coordenador dos Jogos Estudantis da Semana da Pátria. A metodologia utilizada foi precedida de uma abordagem qualitativa e na coleta dos dados optamos por uma entrevista semiestruturada. Desvelamos que os alunos são inseridos nos jogos, o que é fundamental para o desenvolvimento pessoal deles, contudo, são poucos que participam e muitos os desafios enfrentados na inclusão destes alunos. Concluímos que esta pesquisa é uma importante contribuição no que diz a respeito à inclusão de deficientes nos JESP e no esporte adaptado. Unitermos: JESP. Deficientes. Inclusão.
Abstract This research had its theme the analysis of participation of students with disabilities Student Games of the week of the Fatherland (JESP) in the municipality of Guarapuava-PR. We had as objective to analyze how the (ex) inclusion of the disabled in JESP. The subject of the research was the coordinator of student games of the week. The methodology used was preceded by a qualitative approach and data collection opted for a semi-structured interview. Unveil students are inserted in games, which is essential for their personal development, yet, few participating and many challenges faced in the inclusion of students. We conclude that is research is an important contribution in terms regarding the inclusion of the disabled in JESP and adapted sports. Keywords: JESP. Disabled. Inclusion.
Recepção: 27/08/2015 - Aceitação: 30/10/2015
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 211, Diciembre de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
A participação de indivíduos com deficiência no esporte tem sido maior nos últimos anos, fazendo com que o esporte adaptado ganhe campo de atuação e crescimento acelerado. O Brasil tem se destacado como uma das grandes forças mundiais nos Jogos Paralímpicos e voltado das competições internacionais com medalhas em inúmeras modalidades, demonstrando avanços nesta área que necessita de maiores investimentos e atenção por parte da sociedade.
A deficiência pode ser compreendida como anormalidade de alguma função psicológica, fisiológica ou da estrutura anatômica, podendo ser temporária ou definitiva. As deficiências podem ser físicas, sensoriais ou mentais. As limitações causadas pelas deficiências geram muitas dificuldades e impossibilidades na realização de atividades do cotidiano (Vasconcelos e Pagliuca, 2006).
Segundo Labronici et al (2000) a participação de deficientes no esporte adaptado começou após a Segunda Guerra Mundial, quando soldados sobreviventes começaram a praticar esportes como forma de reabilitação, os países pioneiros foram Estados Unidos e Inglaterra.
Diante desta situação, nesta pesquisa abordaremos a participação de alunos deficientes nos Jogos Estudantis da Semana da Pátria – JESP[1]. Buscando verificar se há participação de alunos deficientes nos JESP, identificando de que forma se dá a participação deste, caso sejam inclusos, e desvelar, caso não participem, qual a razão dos deficientes não serem inseridos nos JESP. Para coletar os dados foi realizada uma entrevista semiestruturada com o coordenador dos JESP e em seguida realizada a análise dos dados
Esta pesquisa se faz de grande importância pela necessidade em analisar a participação dos alunos deficientes nos JESP, visto que iniciativas que visam discutir a inclusão de deficientes no esporte e dar-lhes o status de cidadão, que lhe é direito, são de grande relevância para a área.
O Retrato da Deficiência no Brasil
De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 2010, o Brasil possui 45.606.048 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que corresponde a cerca de 24% da população brasileira, sendo que 8,3% dos deficientes possuem deficiência severa, “das 45.606.048 de pessoas com deficiência 1,6% são totalmente cegas, 7,6% são totalmente surdas, 1,62% não conseguem se locomover”. E maioria dos deficientes são mulheres, 25.800.681, já o número de homens com deficiência é de 19.805.367 (Brasil, 2012, p.6).
O fato do número de mulheres deficientes serem maior do que em homens, pode ser compreendido pela maior quantidade de mulheres no país, pois para cada 100 mulheres existem 96 homens, em relação à população com deficiência existem 76,7 homens para cada 100 mulheres. “Esses indicadores refletem o conhecido fato de que os homens morrem mais cedo do que as mulheres, o que ocorre com freqüência muito mais alta no segmento das pessoas com deficiência” (Brasil, 2012, p.9).
Segundo Vasconcelos e Pagliuca (2006) quando pensamos no que vemos no dia-a-dia, a afirmação acima parece até mesmo mentirosa, devido não vermos tantas pessoas com deficiência circulando pelas ruas. Contudo, tal fato pode ser explicado pela falta de acessibilidade, pois as limitações que estes sujeitos possuem faz com que o simples ato de sair de casa se torne um grande desafio, devido, as cidades não disporem de estruturas adequadas para atender esta população. A falta de acessibilidade exclui cerca de 70% dos deficientes do contexto social.
Constantemente, os deficientes ficam excluídos da sociedade devido aos obstáculos que encontram como portas estreitas que não permitem passagem de cadeira de rodas, degraus em edifícios, ônibus, trens e aviões que se tornam inacessíveis, telefones e interruptores que não podem ser alcançados, falta de banheiros adequados, entre outros. Embora, muitas barreiras pudessem ser evitadas, não são devido ao descaso dos órgãos públicos (Moreira et al, 2007).
Filho et al ([20-]) salientam que mensalmente cerca de 10 mil pessoas adquirem alguma deficiência, seja por acidentes, violência ou problemas de saúde. Porém, pouco se encontra estas pessoas em âmbito social. Este fato se deve pelas dificuldades de inserção destas pessoas na sociedade.
Compreendemos que não é dever apenas das pessoas com deficiência, mas da sociedade em geral, cobrar dos órgãos públicos, leis efetivas que façam com que as pessoas com limitações tenham uma vida normal, dentro de suas possibilidades, assim a sociedade deve exigir das esferas públicas total comprometimento em relação aos seus deveres de proporcionar a estes indivíduos igualdade dentro do possível. Vasconcelos e Pagliuca (2006, p.495) afirmam que é preciso assegurar que estes sujeitos consigam exercer o “exercício efetivo da cidadania e da convivência social, mediante o exercício do direito de liberdade e autonomia para ir e vir”, direitos que são garantidos pela Constituição Federal.
O Deficiente Físico e o Esporte
Segundo Bagnara (2010) o esporte adaptado foi criado pelo inglês Sir Ludwing Guttmann, em 1944. Ludwing era médico neurologista e neurocirurgião, e trabalhava no Hospital de Stoke Mandeville onde criou um programa de recuperação para os pacientes por meio determinados esportes.
No Brasil, o esporte adaptado iniciou-se no ano de 1957 com o Basquetebol em cadeira de rodas (Labronici et al, 2000). “O carioca Robson Sampaio de Almeida fundou o clube do otimismo e o paulista Sérgio Serafim Del Grande fundou o clube dos paraplégicos”. Ambos tornaram-se deficientes físicos decorrentes de acidentes e buscaram reabilitação nos Estados Unidos, onde participaram de inúmeras modalidades esportivas no processo de recuperação, quando voltaram ao Brasil criaram instituições especializadas em recuperação por meio do esporte (Bagnara, 2010).
Azevedo e Barros (2004, p. 79) definem o esporte adaptado como as práticas esportivas inclusivas “que, levando em consideração as potencialidades e as limitações físico-motoras, sensoriais e mentais dos seus praticantes, propicie a sua efetiva participação nas diversas atividades esportivas”, visando o desenvolvimento de suas potencialidades.
Uma das coisas que se destaca nesses praticantes é o espírito competitivo, que geralmente é muito alto, tanto pela vontade de vencer quanto pela vontade de mostrar suas capacidades, esse tem sido o motivo de muitos centros de reabilitação terem passado a ter enfoque no esporte adaptado. Porém, nem todos os deficientes podem ter acesso a estes centros, devido condições econômicas e sociais desfavoráveis, assim como pela formação médica não capacitada e pelo preconceito que muitas pessoas tem em relação às atividades adaptadas (Labronici et al, 2000).
Para Soler (2005 apud Moreira et al, 2007, p.1) os esportes adaptados proporcionam o desenvolvimento integral dos deficientes. Conviver com pessoas que enfrentam as mesmas dificuldades traz a eles a superação de suas próprias dificuldades, sejam físicas ou psicologias, melhorando também os relacionamentos amorosos, que costumam ser difícil e até mesmo impossível muitas vezes elas manterem relacionamentos íntimos com outras pessoas.
No esporte adaptado de alto rendimento, são observados benefícios ainda maiores e mais freqüentes do que prováveis efeitos negativos. Isso pode ser observado principalmente nas Paralimpíadas, pois os atletas se tornam exemplos a serem seguidos pela sociedade e de “espelho” para os deficientes físicos que ainda são sedentários, estão em reabilitação ou iniciando no esporte adaptado (Brazuna e Castro, 2001).
O esporte sendo direito de todos e frente aos inúmeros benefícios que proporciona aos praticantes, principalmente na socialização, deverá ser mais incentivado e praticado pelos deficientes. Em relação ao Brasil ser um dos países de maior destaque no esporte adaptado de alto rendimento mostra que muitas coisas estão sendo feitas, contudo, muita coisa ainda deve ser feita.
Convivendo com a diferença
Segundo Clemente e Celestini (2004) a maioria das pessoas não sabem como se comportar frente a uma pessoa com deficiência e acabam agindo de forma imprópria. A desinformação em relação à deficiência leva as pessoas a cometerem determinados equívocos que as colocam em situações desagradáveis.
As barreiras de atitude são as mais complicadas de serem quebradas, é necessário que sejamos “pessoas acessíveis e inclusivas, ou seja, fazer uma revisão de nossas atitudes e mudá-las, tendo como foco principal a idéia de que todas as pessoas têm direitos e deveres em uma sociedade democrática e que ninguém deve ser excluído por qualquer razão que seja” (Pupo et al, 2006, p. 14).
Aceitar que a deficiência existe é o começo para manter aberta a possibilidade de diálogo. Os deficientes tem o direito e querem assumir decisões e responsabilidade pelas escolhas que fazem. A deficiência não faz ninguém pior ou melhor que o outro, todos buscam e devem participar e viver em sociedade (Clemente e Celestini, 2004).
Existe a necessidade de mudança na maneira de ver as pessoas com deficiência, haverá realmente uma aceitação de todos da forma como são apenas quando as pessoas olharem de outra forma a diferença, ou seja, ver a deficiência de uma pessoa como uma particularidade e não como algo para que se tenha piedade.
Atualmente os caminhos são traçados no sentido de fazer uma inclusão mais justa, em que as pessoas com deficiência realmente sejam inseridas na sociedade, possibilitando a elas uma qualidade de vida melhor, fazendo com que elas se sintam parte da sociedade e pessoas normais (Zavareze, 2009).
Encaminhamentos metodológicos
A presente pesquisa foi precedida de uma abordagem qualitativa, abordagem esta que se caracteriza como um método de investigação com observação longa, intensiva e com registro detalhado dos acontecimentos (Thomas e Nelson, 2002). As pesquisas qualitativas comumente são realizadas em ambientes do cotidiano, como escolas e hospitais (Thomas; Nelson e Silverman, 2007).
A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista semiestruturada. Segundo Matos e Lincoln (2005) neste tipo de entrevista o investigador possui um roteiro de questões para serem respondidas, esta entrevista possui uma certa flexibilidade, pois o entrevistador não precisa necessariamente seguir a ordem das perguntas ou poderá também formular novas perguntas no decorrer da entrevista.
O sujeito desta pesquisa foi o coordenador dos JESP. Primeiramente convidamos informalmente o coordenador a participar da pesquisa, assim que aceito o convite, foi entregue um TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) garantindo o sigilo do nome e explicando o objetivo da pesquisa, assegurando assim, os princípios éticos que devem ser seguidos em pesquisas cientificas.
Resultados e discussões
Diante da análise dos dados, desvelamos que os alunos com deficiência estão sendo incluídos nos JESP, o que está correto, pois Vasconcelos e Pagliuca (2006) explicam que é direito de todos o acesso ao trabalho, educação, lazer e esporte, e necessário assegurar que os deficientes consigam exercer seus direitos garantidos pela Constituição. A participação dos alunos deficientes é fundamental, pois as interações que estes sujeitos tem durante os jogos auxilia na inclusão social dos mesmos, pois Goulart e Negline (2008) elucidam que “o esporte é um dos meios mais eficazes de inclusão e reintegração social,” servindo também como elemento primordial na promoção da saúde. Soler (2005 apud Moreira et al, 2007, p.1) salientam que o esporte proporciona inúmeros benefícios aos deficientes, “tornando possível reconhecer suas habilidades e integrá-los à sociedade”, pois eleva a autoestima destes sujeitos.
Contudo, segundo o organizador dos JESP, são poucos os alunos que se inscrevem nos jogos, como podemos observar no comentário: “São poucos que participam, existe falta de mobilização das partes interessadas, tanto dos pais como dos professores, escolas e poder público”. Tal fato pode ser explicado por Brazuna e Castro (2001) ao afirmarem que é comum os pais ficarem preocupados com a rejeição social que seus filhos podem vir a sofrer participando de atividades de iniciação esportiva.
No entanto, a falta de interesse dos professores não pode ser justificada, pois estes devem ter conhecidos básicos sobre o assunto e dos inúmeros benefícios que a prática esportiva proporciona aos indivíduos que aderem ao esporte adaptado. Os professores devem, juntamente com a escola, aproximar-se dos pais explicando aos mesmos a importância do esporte para seus filhos com deficiência.
Ao comentar sobre as modalidades esportivas existentes nos jogos o coordenar deixou evidente que são poucos os esportes, como observamos no comentário a seguir: “Xadrez, dama e atletismo são os que comumente participam os alunos com deficiência, muitas vezes nem tem inscritos e outras vezes tem apenas um inscrito na modalidade”. Observa-se que as modalidades práticas são principalmente as individuais, podendo ser explicado pelo pequeno número de inscritos que acaba dificultando a realização de modalidades que exigem maior número de participantes. O número reduzido de participantes é desfavorável e limita as interações sociais que são muito importantes para a convivência em sociedade destes sujeitos.
Moreira et al (2007) afirmam que os indivíduos que possuem necessidades especiais participam de atividades esportivas somente se houver o interesse individual “e se as condições de fatores externos forem a seu favor”. Sendo assim, é necessário criar condições favoráveis para que possa acontecer à inclusão destes sujeitos nas atividades esportivas, pois esta inserção depende dos fatores intrínsecos e extrínsecos, como profissionais qualificados, materiais adequados, espaço físico e outros.
Ao comentar sobre os maiores desafios encontrados na inserção dos alunos deficientes nos JESP o coordenador elucidou o seguinte: “A falta de aparelhos, equipamentos e instalações específicas, falta de mobilização das partes interessadas, falta de incentivo do setor público e o preconceito tido pela sociedade”. O comentário sobre os desafios encontrados assemelhou-se aos problemas vistos há décadas atrás e destacados por Moreira et al (2007) que são os problemas financeiros, falta de profissionais qualificados, falta de materiais específicos, entre outros.
Um dos desafios destacados pelo coordenador é o preconceito. Acreditamos que o preconceito em relação às pessoas com deficiência é lastimável, Freitas e Cidade (2002) afirmam que a sociedade devido seus costumes, valores e atitudes excluem os indivíduos com deficiência por preconceito ou desconhecimento.
O preconceito com os deficientes sempre esteve presente na sociedade, desde a antiguidade quando os deficientes eram vistos como anormais e não mereceriam viver na sociedade. Contudo, Goulart e Negline (2008) afirmam que as pessoas estão percebendo que os indivíduos deficientes possuem potencialidades e devem ser respeitados como seres humanos, isso está fazendo com que algumas barreiras sejam rompidas, diminuindo o preconceito.
Portanto, a inserção dos indivíduos com deficiência no esporte adaptado é um excelente meio de romper barreiras impostas pela sociedade que os enxergam como incapazes. Por meio do esporte os deficientes tem a oportunidade de mostrar-se capaz de realizar determinadas atividades que nem mesmo as pessoas tidas como normais conseguiriam realizar e que ainda assim se julgam como superiores ao deficientes.
Considerações finais
Esta pesquisa teve como temática o desvelamento de como se dá a (ex) inclusão de alunos deficientes nos Jogos Estudantis da Semana da Pátria (JESP), pois são válidas todas as iniciativas que visam incluir no esporte as pessoas com necessidades especiais. O esporte adaptado também se encontra em crescimento significativo em solo nacional, tornando-se essencial investigar este campo de estudo.
Na análise dos dados verificamos que os alunos com deficiência são inclusos nos JESP, o que lhe é direito garantido pela Constituição Federal, ao menos no papel. Contudo, existe falta de mobilização das partes interessadas, o que faz com que sejam poucos os alunos que participam. Os alunos deficientes participantes obtêm inúmeros benefícios proporcionados pelo esporte adaptado, principalmente no que diz respeito às interações sociais, que se fazem de grande relevância para estes indivíduos que geralmente encontram muitas dificuldades para interagir socialmente com outras pessoas, principalmente pela falta de conhecimento da sociedade em relação a esta população.
São poucas as modalidades esportivas existentes nos jogos devido ao pequeno número de inscritos e falta de materiais esportivos específicos. São muitas são as dificuldades enfrentadas pelos deficientes para participarem dos jogos, destacando-se o preconceito enfrentado frente à sociedade que muitas vezes os enxergam com incapazes, mesmo sem conhecer as potencialidades destes sujeitos.
Concluímos que pesquisa é uma importante contribuição no que tange à inclusão de pessoas com deficiência no esporte. Sendo assim, se fazem necessário outros estudos e pesquisas que aprofundem a referente temática e que contribuam para a inclusão destes sujeitos no esporte adaptado e na sociedade, buscando romper as barreiras impostas pela população a estes indivíduos.
Nota
Jogos Estudantis da Semana da Pátria – JESP: Jogos organizados anualmente no mês setembro no município de Guarapuava-PR em homenagem ao 7 de setembro, dia da Independência do Brasil.
Bibliografia
Bagnara, I. C. (2010). Educação Física e esporte adaptado para pessoas com deficiência física. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires n. 148. http://www.efdeportes.com/efd148/esporte-adaptado-para-pessoas-com-deficiencia-fisica.htm
Brasil (2012). Cartilha do Censo 2010 Pessoas com Deficiência. Brasília.
Brazuna, M. R. y Castro, E. M. (2001). A trajetória do atleta portador de deficiência física no esporte adaptado de rendimento: Uma revisão da literatura. Revista Motriz. 7 (2), 115-123.
Clemente, C. A. y Celestini, E. C. (2004). Trabalhando com a diferença: responsabilidade social e inclusão de portadores de deficiência. São Paulo: Espaço da Cidadania.
Filho, V. A. V. Maciel, R. C. Chiarini, T. J. Armelin, M. A. y Neto, M. S. A inclusão do deficiente no mercado de trabalho.
Freitas, P. S. y Cidade, R. E. A. (2002). Introdução à Educação Física e ao desporto para pessoas portadoras de necessidades especiais (1ª ed.) Curitiba: Ed. UFPR.
Goulart, R. R. y Negline, A. (2008). As viagens e o turismo pelas lentes do deficiente físico praticante de esporte adaptado: estudo de caso. V SeminTUR – Seminário de Pesquisa em Turismo do MERCOSUL. Caxias do Sul.
Labronici, R. H. D. D. Cunha, M. C. B. Oliveira, A. S. B. y Gabrai, A. A. (2000). O esporte como fator de integração do deficiente físico na sociedade. Arq Neuropsiquiatr. 58 (4), 1092-1099.
Matos, P., y Lincoln, C. L. (2005). A entrevista não-estruturada como forma de conversação: razões e sugestões para sua análise. Rev. adm. publica. 39 (4), 823-847.
Moreira, W. C. Rabelo, R. J. Paula, A. H. y Cotta, D. O. (2007). Fatores que influenciam a adesão de deficientes motores e deficientes visuais a pratica desportiva. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires. n. 104. http://www.efdeportes.com/efd104/deficientes-motores-visuais.htm
Pupo, D. T. Melo, A. M. y Ferres, S. P. (2006). Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das bibliotecas. 1ª ed. Campinas: Unicamp.
Soler, R. (2005). Educação Física inclusiva na escola em busca de uma escola plural. 1ª ed. Rio de Janeiro: Sprint.
Thomas, J.R. y Nelson, J.K. (2002). Métodos de pesquisa em atividade física. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed.
Thomas, J.R. Nelson, J.K. y Silverman, S. J. (2007). Métodos de Pesquisa em Atividade Física. (5º ed.). Porto Alegre: Artmed.
Vasconcelos, L. R. y Pagliuca, L. M. F. (2006). Mapeamento da acessibilidade do portador de limitação física a serviços básicos de saúde. R. Enferm. 10(3), 494-500.
Zavareze; T. E. A. (2009). Construção histórico cultural da deficiência e as dificuldades atuais na promoção da inclusão. Psicologia. PT: O portal dos psicólogos. pp.1-5.
Outros artigos em Portugués
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 20 · N° 211 | Buenos Aires,
Diciembre de 2015 |