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A importância do educador físico na equoterapia

La importancia del educador físico en la equinoterapia

The educator in the importance of physical hippotherapy

 

*Acadêmico do curso de Educação Física

Licenciatura da Universidade de Cruz Alta RS

**Doutora em Educação – UNICRUZ – Grupo de Pesquisa

em Estudos Humanos e Pedagógicos

(Brasil)

Vagner Maurício da Luz*

vagnerdaluz@hotmail.com

Vaneza Cauduro Peranzoni**

vaneza.cauduro@terra.com.br

 

 

 

 

Resumo

          A equoterapia vem conquistando sua importância e espaço no Brasil de forma decisiva e muito marcante. É definida como um recurso terapêutico e educacional que encontra nas áreas da equitação, saúde e educação uma abordagem interdisciplinar e utiliza o cavalo como sua principal ferramenta de trabalho, o qual atua como agente cinésioterapeutico facilitando o processo de ensino aprendizagem sendo capaz também de contribuir para a inserção ou reinserção social de cada praticante. Visa o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com diversos tipos de necessidades especiais (deficiência). Os benefícios que as seções de equoterapia causam no praticante e os resultados são pesquisados e observados pelos diferentes profissionais envolvidos na sua área de formação. A interdisciplinariedade é o ponto chave da prática equoterapica que a torna enriquecedora e desafiadora. A equoterapia oferece um vasto campo de atuação profissional e dentro dela encontra-se a Educação Física que tem um relevante papel a desempenhar, não apenas no desenvolvimento de habilidades como também sendo responsável por criar condições essenciais que objetivem a formação plena do individuo. A equoterapia dispõe de um enorme campo a ser explorado e que não é devidamente ocupado por nossa profissão.

          Unitermos: Equoterapia. Interdisciplinariedade. Educação Física.

 

Abstract

          The equine therapy is gaining its importance and space in Brazil decisively and very striking. It is defined as a therapeutic and educational resource that is in the areas of riding, health and education an interdisciplinary approach and uses the horse as the main working tool, which acts as kinesiotherapeutic agent facilitating the process of teaching and learning also being able to contribute to the integration or reintegration of each practitioner. Visa the biopsychosocial development of people with different types of special needs (disabilities). The benefits that the hippotherapy sessions cause the practitioner and the results are researched and observed by different professionals involved in their training area. The interdisciplinarity is the key point equoterapica practice that makes enriching and challenging. The equine therapy offers a wide professional field and within it is the Physical Education has an important role to play not only in the development of skills as well as being responsible for creating basic conditions that aim to full training of the individual. The hippotherapy has a huge field to be explored and that is not properly occupied by our profession.

          Keywords: Equine therapy. Interdisciplinarity. Physical Education.

 

Recepção: 11/08/2015 - Aceitação: 22/10/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 210, Noviembre de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Este estudo fez parte do trabalho de conclusão de curso de Educação Física, que já foi concluído e apresentado em forma de TCC. A curiosidade e o interesse despertaram a vontade de conhecer e trabalhar na área da saúde com assuntos ligados à manutenção, prevenção e tratamento do corpo humano, portanto, começamos a ter contato com trabalhos científicos para termos um melhor conhecimento sobre o assunto.

    Durante a formação do curso foram vistos alguns estudos os quais proporcionaram novas descobertas sobre os mistérios do corpo humano, assim, dos vários trabalhos que tivemos conhecimento, a temática do trabalho Equoterapia foi que mais me chamou a atenção, área esta que utiliza o animal de grande porte o “cavalo” nos instigam um grande interesse sobre o tema, fazendo com que fizéssemos um estudo mais aprofundado sobre este assunto.

    Como futuro profissional de Educação Física, área esta que perpassa pela saúde e educação e atua com seres humanos em movimento, e pensando na possibilidade de compreender como se dá a relação entre a Educação Física e a Equoterapia, nos incitam alguns questionamentos em saber a relação da educação física com a Equoterapia. Para tanto, em primeiro momento foi feita uma pesquisa bibliográfica que teve em sua estrutura o estudo da Equoterapia, seu histórico e suas características.

    Sendo assim justificou-se, sendo de suma importância a presença de um profissional de Educação Física na prática de Equoterapia, pois este profissional tem o conhecimento teórico dos benefícios que as atividades físicas podem proporcionar ao bem estar dos indivíduos, sendo que esse projeto poderá subsidiar referenciais atribuídos ao curso de Educação Física e nos auxiliar na prática docente.

    A Educação Física é fundamentada no desenvolvimento humano e nas concepções de corpo/movimento e práticas psicomotoras tendo muito a contribuir com a Equoterapia. O profissional de Educação Física, como membro da equipe multidisciplinar, contribui para a melhoria das condições físicas dos seus praticantes e da equipe multidisciplinar aliado às ações desenvolvidas com o movimento tridimensional do cavalo.

    Segundo Rosa (2008), os benefícios da Equoterapia estão sendo vivenciados por inúmeras pessoas e os resultados observados, pesquisados e registrados por profissionais de diversas áreas de atuação. Esta prática de terapia é utilizada no tratamento de pessoas com deficiências causadas por lesão neuromotora (cerebral ou espinal); deficiências sensoriais (áudio, fono, visual); distúrbios evolutivos e comportamentais; patologias ortopédicas (congênitas ou acidentais). Embora a equoterapia seja um tipo de trabalho indicado para diversos e diferentes tipos de problemas que acometem os seres humanos. Na área da Educação Física existem poucos trabalhos relacionando a Equoterapia, mas que vem timidamente conquistando seu espaço.

Revisão de literatura

    No Brasil, a partir da década de 19, anos 80, quando foi criada a ANDE-Brasil (Associação Nacional de Equoterapia) o tratamento tomou maior impulso, mas somente nos últimos anos é que se pode notar o verdadeiro crescimento desta modalidade terapêutica, haja vista o número crescente de centros de equoterapia em todo território nacional.

    A Equoterapia foi reconhecida como pelo Conselho Federal de Medicina há mais de quinze anos, sendo implantada como estratégia terapêutica obedecendo à legislação brasileira das áreas de Saúde. É um método técnico e científico com excelentes benefícios para a saúde.

    O primeiro passo foi à criação da Associação Nacional de Equoterapia – ANDE Brasil, em 10 de maio de 1989, que é uma sociedade civil caráter filantrópico, terapêutico, educativo, cultural, desportivo e assistencial sem fins lucrativos. Com atuação em todo o território brasileiro, tendo sede e foro em Brasília Distrito Federal (Medeiros e Dias, 2002).

    A instituição apresenta como normas contribuir para a reabilitação e educação de pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais; colocar ou colaborar com entidades e órgãos não governamentais e estabelecer convênios.

    A Equoterapia só pode ser feita após a avaliação médica, psicológica e fisioterapêutica e é desenvolvida por equipe multidisciplinar. O acompanhamento do paciente é individual, devendo ser sempre registrado por cada profissional.

    As pessoas que utilizam a equoterapia como tratamento são denominadas como praticantes, que segundo Rocha e Lopes (2003) são “pessoas portadoras de deficiências físicas e/ou com necessidades especiais, onde há disfunção mental, sensitiva ou motora. Estas características se apresentam fisicamente com deformidades no movimento e na postura, podendo afetar também seu funcionamento visceral”.

    A Equoterapia é um método de tratamento que visa à reabilitação física e mental de pessoas com necessidades especiais, dificuldades ou deficiências físicas, mentais e/ou psicológica, que utiliza o cavalo em abordagem interdisciplinar. O cavalo, neste método, entra como um agente facilitador, proporcionando aos praticantes ganhos físicos e psicológicos, exigindo um trabalho muscular intenso e contribuição para adequação do tônus, melhora da coordenação e do equilíbrio (Kucek e Ferrari, 2004).

    Segundo Santos (2005), “Hipocrates aconselhava a equitação para tratamento de insônia, e também Asclepíades, da Prússia (124-40 a.C.), recomendou o uso do cavalo a pacientes epiléticos e paralíticos”.

    A equoterapia foi iniciada na década de 70 por uma fisioterapeuta austríaca que procurava uma técnica diferente para aplicar em seus pacientes. Como tinha contato com cavalos, levou uma criança hipertônica para montar em um animal. A criança conseguiu relaxar e apresentou um certo domínio sobre a tensão muscular. A partir desta experiência, estudos passaram a ser desenvolvidos e, com base apresentada pelos pacientes submetidos ao tratamento, a nova técnica se difundiu, transformando-se em uma terapia alternativa (Sá e Mello, 1992).

    O cavalo oferece uma boa contribuição terapêutica para pessoas com problemas neurológicos como hemiplegia, displegia, tetraplegia, ataxia, entre outras. Sendo assim, a base da equoterapia está na movimentação do animal, pois aciona os mesmos músculos que o ser humano. Deste modo, a pessoa que estiver montada sofre estímulos em todos os músculos que normalmente usaria para andar, e ao mesmo tempo, se esforça para manter o equilíbrio (Sá e Mello, 1992).

    O animal oferece uma diversidade de movimentos enquanto se está sobre seu dorso, por possuir três andaduras: passo, trote e galope. O trote e o galope são andaduras saltadas, onde o cavalo exerce um maior esforço e movimentos mais rápidos e bruscos, exigindo do cavaleiro mais força para se segurar e um maior desenvolvimento ginástico. O passo é uma andadura rolada ou marchada, sendo ritmada, cadenciada e simétrica, que transmite ao cavaleiro uma série de movimentos seqüenciados e simultâneos, que tem como resultante o movimento tridimensional (no plano vertical: para cima e para baixo e no plano horizontal: para esquerda, para direita, para frente e para trás). Este movimento é completado com uma pequena torção do quadril do cavaleiro, que é provocada pelas inflexões laterais do dorso do animal (Santos, 2005).

    A equoterapia não permite colocar em evidência uma raça especial de cavalo. O cavalo deverá ter as três andaduras regulares, ter altura mediana (cerca de 1,50 m a altura do garrote), possuir um antemão com espáduas largas e bem musculadas, a fim de que a menor contração seja percebida pelo cavaleiro, o segmento do dorso-lombar não deve apresentar um garrote muito saliente; o flanco deverá ter uma circunferência discreta, a fim de evitar uma grande abertura dos membros inferiores do cavaleiro; o post-mão deverá ser largo, musculado e confortável, proporcionando a manutenção da correta postura do cavaleiro (Oliveira, 2003).

    O cavalo gera movimentos e os transmite ao cavaleiro, desencadeando seu mecanismo de resposta. Apesar dos movimentos se processarem de maneira rápida, eles não chegam a ser tão rápidos ao ponto de impedir seu entendimento pelo cérebro humano. E sua repetição, simetria, ritmo e cadência fazem com que suas repostas surjam muito rapidamente, sendo esta a grande vantagem da utilização do cavalo (Santos, 2005).

    A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas da Saúde, Educação, e Equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiências e ∕ ou necessidades especiais” segundo a ANDE-Brasil (1999, p.33).

    A Equoterapia utiliza o cavalo no tratamento de pessoas com necessidades especiais, exigindo do participante muito esforço e desempenho, contribuindo desta forma com o aumento da sua força muscular, conscientizando-se do próprio corpo, melhorando, assim, seu equilíbrio e sua coordenação motora. A base da equoterapia está na movimentação do animal, pois aciona os mesmos músculos que o ser humano. Deste modo, a pessoa que estiver montada sofre estímulos em todos os músculos que normalmente usaria para andar, e ao mesmo tempo, se esforça para manter o equilíbrio (Ventrella e Prudenciatti, 2006).

    A equoterapia tem como função fazer com que o praticante realize tarefas e obrigações de rotina e atividade normais diárias, bem como exercícios num ambiente natural. As terapias utilizando o cavalo podem ser consideradas como um conjunto de técnicas reeducativas que agem para superar danos sensoriais, motores, cognitivos e comportamentais, através de uma atividade lúdico-desportiva, que tem como meio o cavalo (Munaretto, 2006).

    Segundo a ANDE-Brasil citado por Ramos (2007), a equoterapia possui quatro programas básicos: hipoterapia, educação/reeducação, pré-esportivo e prática esportiva adaptada.

    A Hipoterapia foi o primeiro programa da Equoterapia, usado geralmente por praticantes com comprometimento físico ou mental maior, ou até mesmo alguém que não saiba ou não queira conduzir o cavalo. Nesse programa, o objetivo não é ensinar o praticante a conduzir o cavalo, mas usá-lo como instrumento cinesioterapêutico para melhoria das suas condições físicas e/ou como objeto transicional para seu desenvolvimento pessoal, seja psicológico, psicomotor, educacional ou da fala.

    No programa Educação/Reeducação o cavalo é tido como instrumento pedagógico, trazendo benefícios no campo educacional dos praticantes que possuem um mínimo de autonomia durante a montaria. E este por sua vez, pode ser aplicado tanto na área da saúde quanto na de educação.

    Neste caso, analisa-se que o praticante tem condições de exercer alguma atuação sobre o cavalo e que pode até conduzi-lo, dependendo em menor grau do auxiliar-guia e do auxiliar lateral. Pois, o nível de independência ao montar engloba a relação que ele demonstra com o animal, seu comando e o direcionamento da rédea na realização das atividades no picadeiro, aborda que o cavalo continua propiciando benefícios pelo seu movimento tridimensional e multidirecional, tendo o praticante mais independência e maior interação com o animal e todo o meio equoterápico, sem se esquecer que ele ainda não pratica as atividades de equitação, somente de controle e manipulação.

    O programa pré-esportivo é caracterizado pelas atividades feitas em grupo onde os praticantes se organizam no espaço e tempo, e preparam-se para sua inserção na sociedade, executando atividades com obstáculos e sequenciarão em pistas, normalmente, este programa terá maior ênfase para as áreas educacional e social, podendo também ser reabilitativo. As atividades equoterápicas nesse programa podem envolver os exercícios específicos de hipismo, sempre com o apoio das ajudas, o pré-esportivo adota, geralmente, o trote e o galope durante a sessão equoterápica, e ao mesmo tempo desenvolve a reinserção social do praticante, estimulando o atuar e o conduzir ao utilizar o cavalo o praticante exerce maior influência sobre o cavalo.

    Favaro (2007) só vem comprovar teoricamente todos os efeitos e os benefícios que o praticante recebe durante as seções de equoterapia e assim poder estabelecer uma pratica cada vez mais elaborada nos atendimentos dentro dos programas estabelecidos para cada praticante conforme for a sua limitação.

Educação Física na prática de Equoterapia

    Nos últimos anos, segundo Medeiros (2008) a equoterapia vem se destacando dentro da área reabilitativa pela ampla variedade de estímulos que propicia aos seus praticantes, enriquecendo a intervenção em qualquer área de atuação.

    A equoterapia, sendo um método interdisciplinar que utiliza um conjunto de técnicas reeducativas, envolve diversas áreas, inclusive Educação Física que tem seus fundamentos nas concepções de corpo e movimento, tendo muito a contribuir com o desenvolvimento e a melhoria das condições físicas de pessoas portadoras de necessidades especiais. Caracterizada como uma nova alternativa de terapia individualizada é aplicada por intermédio de programas específicos organizados de acordo com as necessidades e potencialidades do praticante, da finalidade do programa a dos objetivos a serem alcançados em duas ênfases: a primeira, com intenções médicas, com técnicas terapêuticas, visando a reabilitação; a segunda, com fins educacionais e/ou sociais com a aplicação de técnicas psicopedagógicas, visando a integração ou reintegração sócio familiar (ANDE – Brasil, 2009).

    O trabalho da equipe interdisciplinar, conforme Pereira (1998) pressupõe uma relação de interligar os conhecimentos específicos de cada área, levando em consideração a particularidade de seus praticantes. O atendimento é precedido de diagnóstico, indicação médica e avaliações de profissionais das áreas de saúde e educação, com o objetivo de planejar o atendimento equoterápico individualizado.

    O educador físico pode cooperar para a melhoria das condições físicas dos praticantes, fazendo uma consonância com as ações desenvolvidas com o auxilio do cavalo Um cavalo em movimento auxilia os praticantes a se familiarizarem com mecanismos de equilíbrio e a melhorar reações adversas. E a melhora no equilíbrio proporciona melhor alinhamento postural, tônus muscular, controle de cabeça e tronco, controle das extremidades e da coordenação, conforme (Shkedi e Engel, 1997).

    A equoterapia oferece um enorme campo de atuação profissional e a educação física tem um importante papel a desempenhar, participando não somente no desenvolvimento de habilidades, mas, também criando condições fundamentais que objetivem a formação plena do individuo. Isto significa organizar tempos, espaços, metodologias e relações interpessoais, num contexto crítico, criativo e solidário, rico de possibilidades interativas, lúdicas e prazerosas, com o conhecimento comprometido com a cidadania e a qualidade de vida. A equipe interdisciplinar procura manter um intercambio com a escola a cerca do conteúdo que esta sendo desenvolvido em sala de aula, para que possa ser reforçada durante as sessões de equoterápicas, ou vice-versa.

    Segundo Gorgatti e Costa (2005), a Educação Física Adaptada tem bastantes acontecimentos semelhantes a equoterapia e também faz parte de um conjunto de atividades e exercícios, que permite ao praticante um desenvolvimento individualizado de aptidão física e motora, habilidades e padrões motores fundamentais e habilidades de vários tipos de esporte. 

    Segundo Castro (2005), a Educação Física Adaptada tem como objetivo de fundir, os fundamentos prático-teóricos, das disciplinas relacionadas com a motricidade humana e das áreas proximas a saúde e educação, utilizando os diversos programas de reabilitação e educacionais para os individuos. “O esporte adaptado ou modificado foi criado para suprir as necessidades especiais de pessoas com deficiência” (Winnick, 2004, p. 6).

    O profissional de educação física é responsável pela preparação física da equipe interdisciplinar, com a segurança e primeiros socorros, avaliação biométrica, ficha evolutiva, pela comunicação e expressão, criatividade, ludicidade, psicomotricidade, reforço pedagógico, jogos adaptados, iniciação esportiva e integração e socialização familiar.

Conclusão

    O Papel do Educador Físico no Centro de Equoterapia comungam com os fundamentos da proposta que a Associação Nacional de Equoterapia – ANDE-Brasil - está implantando, trabalha-se interdisciplinaridade, preparação física da equipe multiprofissional, planejamento individual, avaliação biométrica, linguagem, comunicação e expressão, criatividade, psicomotricidade, jogos adaptados à Equoterapia, ludicidade e iniciação esportiva. Levando em consideração todos esses aspectos a ser trabalhados.

    O profissional de Educação Física pode desenvolver papel importante na reabilitação e reeducação do praticante, pois tem na sua formação conhecimentos específicos em áreas de saúde, educação, esporte, lazer e estética. A partir disso, ele pode estabelecer relações com os demais componentes da equipe, oferecendo material sob a respiração, postura e alongamentos para a equipe, incentivo na aquisição de hábitos saudáveis na busca de uma melhor qualidade de vida. Podendo não só, atuar na preparação física da equipe como trabalhar com jogos adaptados e na avaliação biométrica dos praticantes e da equipe toda e atuar na preparação física da equipe multidisciplinar.

    Neste estudo fica evidente o trabalho interdisciplinar, com equipe multiprofissional com conhecimentos das áreas que promovem ações diretas a criança em seu desenvolvimento, com vários profissionais: de educadores físicos, fisioterapeutas, pedagogos, entre outros. No entanto o foco do profissional de educação física que utiliza dos instrumentos pedagógicos, que favorece em aprendizados novos, através do esquema corporal que envolve coordenação motora ampla, coordenação motora fina, lateralidade, organização espacial, organização temporal e equilíbrio. Podendo esse profissional atuar significativamente no desenvolvimento integral destes praticantes em método gradativo ao tempo do praticante.

    Este profissional tem como atribuição proporcionar as pessoas com necessidades especiais o contato com o cavalo de modo prazeroso, pois através dos estímulos do profissional da Educação Física e dos demais membros da equipe multidisciplinar e com o contato com a natureza, o praticante encontra um despertar com a liberdade, sendo isso um ponto positivo para o desenvolvimento com os jogos lúdicos, linguagem-comunicação-expressão, criatividade, psicomotricidade, e a amplitude de conhecimentos.

Bibliografia

Outros artigos em Portugués

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 20 · N° 210 | Buenos Aires, Noviembre de 2015
Lecturas: Educación Física y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2015 Derechos reservados