Aprendizagem motora na educação básica El aprendizaje motor en la educación básica Motor learning in basic education |
|||
Educador Físico – UNIPLI RJ Especialista em Psicomotricidade – IBMR RJ (Brasil) |
Marcelo Bittencourt Jardim |
|
|
Resumo Abordaremos neste artigo a importância da aprendizagem motora e suas fases na educação básica. E a relevância deste estudo no desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens que estão em formação escolar. Unitermos: Aprendizagem Motora. Crianças. Fases da Aprendizagem Motoras.
Abstract We discuss in this paper the importance of motor learning and its stages in basic education. And the importance of this study on the development of children, adolescents and young people who are in school education. Keywords: Motor learning. Children. Phases of Motor Learning.
Recepção: 10/10/2015 - Aceitação: 14/11/2015
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 210, Noviembre de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Aprendizagem Motora
É o melhoramento gradativo de um indivíduo ao desempenhar um certo comportamento motor que é analisado através da prática (Oliveira, 2010).
As fases da Aprendizagem Motora são: Cognitivo, Associativo e Autônomo (Jardim, 2012).
1ª – Fase Cognitiva: A criança efetua os movimentos com erros grosseiros, só que ela não consegue visualizar seu erro e nem corrigi-lo.
2ª – Fase Associativa: A criança efetua o movimento com erros grosseiros, visualiza o seu erro, mas não consegue corrigi-lo.
3ª – Fase Autônoma: É o terceiro estágio da aprendizagem motora pelo indivíduo, o indivíduo efetua os movimentos com erros grosseiros, visualiza seu erro, onde errou, e consegue corrigi-lo.
Mecanismos de Percepção
Tem as funções motoras ligadas com as perceptivas. Já nas atividades perceptivas temos: sensação e a percepção (Andrade, 2004).
Sensação: É todo dado imediato que é fornecido pelos sentidos e armazenado pelo cérebro (Andrade, 2004).
Percepção: É a capacidade que um indivíduo tem em associar, comparar, interpretar e distinguir dados imediatos (Andrade, 2004).
Percepção Cinestésica: É o sentido pelo qual se percebe os movimentos musculares, o peso, a posição do corpo no espaço e de sua relação com o mundo em sua volta. É no estágio autônomo (3ª fase) que o aprendiz já tem o domínio da percepção cinestésica (Andrade, 2004).
Na Evolução Infantil
A percepção cinestésica pode ser dividida em três: Esquema Corporal, Lateralidade e Organização Espacial (Jobim, 2008).
Esquema Corporal: Dá – se pela ciência que a criança adquire sobre seu corpo, pois esse será o ponto central de vivência em sociedade ou tribo. Relacionamento com o mundo. O corpo é a expressão viva da mente. A criança evolui dia a dia com seus passos, com suas descobertas, até que tenha seu esquema corporal construído (Jobim, 2008).
Lateralidade: É o segundo ponto importante da percepção cinestésica, pois é quando o indivíduo começa a diferenciar seus lados (direitos e esquerdos), tendo assim maior noção de onde se encontra. Após isso surge a organização do espaço, na qual o indivíduo tem noção do espaço em que encontra e logo o que tem ao seu redor, terminando assim o processo da percepção cinestésica (Jobim, 2008).
Organização Espacial: Está relacionado ao espaço que os movimentos do corpo, pode percorrer e ocupar. É o deslocamento do corpo respeitando os espaços naturais (Jobim, 2008).
Desenvolvendo seus elementos psicomotores como: Ritmo, equilíbrio, percepção óculo – pedal e percepção óculo – manual, percepção visual, atenção, cognição, concentração, lateralidade, percepção de tempo e percepção de espaço (Jardim, 2012).
Considerações finais
Como se vê, o desenvolvimento motor é um campo que investiga a alteração contínua no comportamento motor ao longo da vida. Assim, esta pesquisa é de suma importância para ajudar profissionais da Educação e da Educação Física a contribuírem de forma positiva na formação do discente durante sua atuação profissional nas escolas, programas sociais e em atendimentos individualizados.
Bibliografia
Andrade, A., Di Bernardi Luft, C. e Rolim, M. K. S. B. (2004). O desenvolvimento motor, a maturação das áreas corticais e a atenção na aprendizagem motora. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, vol. 10 Nº 78. Acesso em 05 de outubro de 2015. http://www.efdeportes.com/efd78/motor.htm
Jardim, Marcelo B. (2012). O afeto como instrumento primordial na atuação do educador físico com crianças e jovens de comunidades carentes. Rio de Janeiro: IBMR / Laureate International Universities, Pós-Graduação Psicomotricidade (Educação e Clínica).
Jobim, A.P. e Sebrão Assis, A.E. (2008). Psicomotricidade: Histórico e Conceitos. IX Salão de iniciação científica e trabalhos acadêmicos, Guaíba-RS: Universidade Luterana do Brasil.
Oliveira, A.B. de e Lepre Perim, G. (2010). Fundamentos pedagógicos do Programa Segundo Tempo: da reflexão a prática. http://www.esporte.gov.br/arquivos/snee/segundoTempo/acompanhamento/fundamentosPedagogicos2009.pdf
Outros artigos em Portugués
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 20 · N° 210 | Buenos Aires,
Noviembre de 2015 |