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Análise da aptidão física relacionada à saúde de

adolescentes matriculados no IFMG, campus Formiga

Análisis de la condición física relacionada con la salud de los adolescentes matriculados en el IFMG, campus Formiga

Analysis of physical fitness related to adolescent health registered in IFMG, Campus Formiga

 

*Professor de Educação Física do IFMG – Campus Formiga. Mestre em Ciência

da Motricidade Humana. Orientador do Programa Voluntário de Iniciação Científica

e Tecnológica do Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Formiga

**Graduando de Engenharia Elétrica do IFMG – Campus Formiga. Aluno do Programa

Voluntário de Iniciação Científica e Tecnológica do Instituto

Federal de Minas Gerais – Campus Formiga

Gustavo Pasqualini de Sousa*

Filipe Lacerda Leão de Oliveira**

Filipe Diêgo da Silva**

gustavopasqualini@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O baixo nível de aptidão física está associado a um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares e doenças crônico-degenerativas. Sabe-se também que a prática regular de atividade física na infância e na adolescência acarreta benefícios para a saúde, e também influencia no nível de atividade física na vida adulta. O objetivo do presente estudo foi avaliar a aptidão física dos alunos dos cursos técnicos integrados do Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Formiga, relacionando-a com a saúde geral destes alunos. A amostra foi composta por 74 alunos com idade de 15,6 ± 0,52 anos, sendo 42 do sexo masculino e 32 do sexo feminino, dos cursos técnicos integrados ao ensino médio. Foram realizados os testes físicos (flexibilidade, resistência/força abdominal, e resistência cardiovascular) e as medidas de crescimento (massa corporal, estatura e envergadura), relacionados à aptidão física relacionada à saúde, conforme orientações do manual PROESP-BR (2012). Os valores encontrados do IMC apontam que 20,27% da amostra encontra-se com sobrepeso ou obesidade. O teste de Corrida de 6 Minutos apontou uma taxa de normalidade de apenas 29,17% da amostra para a capacidade cardiorrespiratória e no Teste de Abdominal (resistência muscular localizada) 58,53% da amostra encontra-se em situação de risco. Já no teste de flexibilidade os resultados foram melhores, pois 84,72% da amostra atingiu índices de normalidade. Os dados apresentados contribuem para uma maior atenção à saúde de escolares na faixa etária de 14 a 16 anos. Proporcionando uma melhor intervenção nas aulas de educação física e nos projetos voltados à pratica de esportes, melhorando assim a saúde e a qualidade de vida dos alunos.

          Unitermos: Aptidão física. Saúde. Adolescentes. Educação Física.

 

Abstract

          The low level of physical fitness is associated with a higher risk of developing cardiovascular disease and chronic degenerative diseases. It is also known that regular physical activity in childhood and adolescence leads to health benefits, and influences the level of physical activity in adulthood. The aim of this study was to evaluate the physical fitness of students who attend the integrated technical courses of the Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Formiga, linking it to the overall health of these students. The sample consisted of 74 students aged 15.6 ± 0.52 years, 42 males and 32 females, all of them attending the integrated technical courses to high school. Physical tests were performed (flexibility, strength/abdominal strength, and cardiovascular endurance) and growth measures (body mass, height and breadth), related to physical fitness and health, as the PROESP-BR manual guidelines (2012). The values ​​found for BMI show that 20.27% of the sample is overweight or obese. The 6-minute Racing Test indicated a normal rate of only 29.17% of the sample for cardio respiratory capacity and the Abdominal Test (local muscular endurance) pointed out that 58.53% of the sample is at a risk situation. On the other hand, the flexibility test results were better since 84.72% of the sample has reached normal levels. The presented data contribute to a higher health care of the students aged 14 to 16 years. Providing better intervention in physical education classes and projects aimed at practicing sports, thus improving the health and quality of life of students.

          Keywords: Physical fitness. Health. Adolescents. Physical Education.

 

Recepção: 03/05/2015 - Aceitação: 29/08/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 209, Octubre de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O estilo de vida moderno tem levado o ser humano a utilizar cada vez menos o seu corpo, gastando menos calorias e utilizando cada vez menos suas potencialidades físicas. Pesquisas apontam que doenças crônico-degenerativas, como elevados níveis de colesterol sanguíneo, hipertensão, osteoartrite, diabetes, acidente vascular cerebral, vários tipos de câncer, doenças coronarianas, depressão, ansiedade, além dos problemas sociais, estão diretamente relacionadas ao excesso de gordura corporal (Pitanga, 2002).

    É interessante relatar que muitas doenças cardiovasculares que afetam os adultos têm seu princípio na infância e adolescência, nos casos em que as principais causas sejam obesidade, hipertensão, diabetes, tabagismo, falta de atividade física e hábitos alimentares inadequados (OMS, 1990, apud. Glaner, 2005).

    Outro estudo ratifica que o baixo nível de aptidão física está associado a um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares e de mortalidade por diversas causas, tanto em homens quanto em mulheres (Dumith, et al., 2008). Em contrapartida, no mesmo estudo, afirma-se que a prática regular de atividade física na infância e na adolescência acarreta benefícios para a saúde, e também irá influenciar no nível de atividade física na vida adulta.

    Variáveis como força, resistência e flexibilidade, que são desenvolvidas durante a prática de atividades físicas, estão relacionadas à prevenção de problemas posturais, articulares e lesões musculoesqueléticas, osteoporose, lombalgia e fadigas localizadas (Glaner, 2005).

    Em escolares, a grande carga horária destinada às aulas regulares requer um grande tempo em atividades sedentárias, o que é um fator de risco para diversas doenças.

    Assim, no âmbito escolar, torna-se cada vez mais importante a divulgação dos benefícios de se manter ativo fisicamente, com uma boa aptidão física. Para isso, devem ser realizadas, constantemente, avaliações dos níveis de aptidão física de nossos alunos, e os resultados obtidos devem ser amplamente difundidos e discutidos com os mesmos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a aptidão física dos alunos dos cursos técnicos integrados do Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Formiga, relacionando-a com a saúde geral destes alunos.

Metodologia

    A amostra deste estudo foi composta por 74 alunos com idade de 15,6 ± 0,52 anos, sendo 42 do sexo masculino e 32 do sexo feminino, dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do IFMG Campus Formiga.

    As coletas de dados foram realizadas durante as aulas de educação física. As medidas antropométricas foram realizadas nas salas de aula e os testes físicos foram realizados na quadra poliesportiva. Todos os procedimentos de medidas foram realizados pelo Professor responsável pelas aulas de educação física, que teve o auxílio de dois alunos participantes do Programa de Voluntários de Iniciação Científica e Tecnológica do Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Formiga.

    A execução constou de duas fases: na 1ª Fase, como procedimento de triagem pré-atividade, foi aplicado o Questionário de Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q), além de uma anamnese. Dentro dessa estratégia, foi realizada uma anamnese para se detectar a prevalência de algum fator de risco primário, que contraindicaria a realização dos testes físicos, seguindo as recomendações do American College of Sports Medicine (ACSM, 2006).

    Na Segunda Fase foram realizados os testes físicos (flexibilidade, resistência/força abdominal, e resistência cardiovascular) e as medidas de crescimento (Massa corporal, Estatura e Envergadura), relacionados à aptidão física relacionada à saúde, conforme orientações do manual PROESP-BR (2012).

    Visando obter uma adaptação progressiva ao esforço, foi utilizado um aquecimento específico antes da realização dos testes físicos.

    Após a coleta dos dados, os resultados pertinentes ao estudo foram divulgados individualmente para os participantes, apresentando o risco à saúde para a baixa aptidão física de cada um dos componentes avaliados e as devidas orientações para minimizá-los.

Protocolos de testes e materiais utilizados

    Os testes e medidas foram aplicados conforme orientações do manual PROESP-BR (2012). As medidas e testes realizados foram: Massa corporal (peso), Estatura (altura), Medida do Índice de Massa Corporal (IMC), Teste Sentar e alcançar (flexibilidade), Teste de Resistência abdominal e Teste de Corrida de 6 minutos.

    Os recursos materiais utilizados para a realização dos testes foram os seguintes:

  • Balança digital com carga máxima de 150 kg e precisão de 50g para mensuração da massa corporal, e um estadiômetro (Personal Caprice, Sanny) com graduação de 0,1 para mensuração da estatura.

  • Colchonetes – para a realização de testes que necessitam que o avaliado permaneça sentado ou deitado no chão.

  • Banco de Wells – para a realização do teste de flexibilidade de sentar e alcançar. Modelo portátil e desmontável (WCS) com graduação em mm.

  • Cronômetro – foi utilizado um cronômetro da marca Oregon Scientific, modelo SL928M, para marcação e registro dos tempos dos testes.

Aspectos éticos

    O protocolo do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG). Os pais ou responsáveis legais pelos alunos e os alunos receberam informações sobre o estudo e sobre participação no estudo. A participação aconteceu de forma voluntária com autorização por escrito dos pais. Todos os pais ou responsáveis legais assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, de acordo com as normas éticas previstas na Resolução 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde.

Classificação dos resultados

    Na avaliação da aptidão física relacionada à saúde, utiliza-se a análise criterial. Ou seja, são determinados pontos de corte ou critérios de referência para cada medida que permitam a classificação dos estudantes em três categorias relacionadas ao que se convencionou chamar de Zona Saudável de Aptidão Física (ZSApF). Assim, conforme os resultados nos testes, os alunos são classificados em: abaixo da ZSApF; na ZSApF e acima da ZSApF. Em nosso estudo iremos considerar como Normal os indivíduos que estão na ZSApF e acima da ZSApF e como Risco os indivíduos que estão abaixo da ZSApF.

Análise estatística

    Os dados coletados nessa pesquisa estão expressos por estatística descritiva de tendência central, dispersão e distribuição. Foi utilizado porcentagem para comparar as diferenças entre os sexos.

    As análises estatísticas foram realizadas pelo software Microsoft Office Excel 2007.

Resultados e discussão

    Na Tabela 1 são apresentadas as características antropométricas da amostra investigada.

Tabela 1. Média e desvio padrão da Idade, Estatura, Massa Corporal (MC) e Índice de Massa Corporal (IMC) da amostra, de acordo com o sexo

    Houve diferença significativa entre os sexos para as variáveis massa corporal e estatura. Os meninos apresentaram valores médios maiores em relação às meninas, sendo 7,32% maior na estatura e 15,43% na massa corporal.

    Para a idade e IMC não houve diferença discrepante entre os sexos. A diferença de idade foi de apenas 0,58%, e o IMC apresentou uma diferença de 0,83%.

    Resultados semelhantes foram encontrados no estudo de Cerqueira et al. (2014), que avaliaram uma amostra composta de 457 adolescentes, sendo 265 meninos, e apontaram uma diferença significante entre os sexos nas variáveis estatura e massa corporal, não apresentando diferença significante para o IMC e idade.

    As diferenças encontradas na massa corporal, estatura e idade, que obteve valores maiores para os meninos, podem ser explicadas pela fase de desenvolvimento da adolescência em que, por ação dos hormônios sexuais, ocorrem divergências nos aspectos antropométricos entre meninos e meninas, que é chamado de dimorfismo sexual (Weineck, 2005). Na adolescência, após o estirão de crescimento e sob a ação do hormônio testosterona, os meninos apresentam maior desenvolvimento da massa corporal, muscular e estatura que as meninas, e essas por sua vez sob a ação do hormônio estrogênio apresentam maior acúmulo de gordura corporal (Weineck, 2005; Cerqueira et al., 2014).

    Na tabela 2 estão descritos os valores médios e desvio-padrão obtidos de cada uma das variáveis da aptidão física relacionada à saúde, e o percentual da amostra com valores de normalidade e de risco a saúde.

Tabela 2. Média e desvio padrão das variáveis da Aptidão Física relacionada à Saúde

    A Tabela 2 apresenta valores de IMC preocupantes, pois aponta que na amostra estudada, 20,27% dos indivíduos encontram-se com sobrepeso ou obesidade. Embora a fase da adolescência seja caracterizada por um maior gasto energético proveniente do crescimento e possibilidade de um lazer ativo, os fatores negativos como alimentação inadequada, tempo em frente à TV e games ajudam no crescimento do sedentarismo da população e conseqüentemente no aumento de pessoas obesas e com sobrepeso (Schieri e Souza, 2008; Pelegrini et al., 2008).

    Os dados sobre o IMC encontrados neste estudo são inferiores aos dados do estudo realizado por Dutra et al. (2006) na região sul do Brasil (21.8%) e superiores aos estudos de Cerqueira et al. (2014) e de Ramos & Barros Filho (2003) que encontraram 18,8% e 12% respectivamente de sobrepeso e obesidade na região sudeste do Brasil.

    Valores preocupantes também são apresentados nas variáveis Corrida de 6 Minutos (Corrida 6’), que demonstra a capacidade cardiorrespiratória e no qual apenas 29,17% da amostra encontra-se dentro da normalidade e Abdominal (resistência muscular localizada) que 58,53% da amostra encontra-se em situação de risco. Na variável flexibilidade os resultados estão melhores, pois 84,72% da amostra atingiram índices de normalidade.

    A Tabela 3 e a Tabela 4 apresentam os dados relativos à aptidão física relacionada à saúde, separados por sexo, feminino e masculino, respectivamente.

Tabela 3. Valores relativos a porcentagem de normalidade e de risco a saúde de cada teste relacionado à Aptidão Física relacionada à saúde, de acordo com o sexo

    A Tabela 3 apresentou uma análise da aptidão física relacionada à saúde diferenciada por sexo. Podemos observar diferenças discrepantes na variável Corrida 6’, em que toda a amostra feminina (100%) encontra-se em risco, em comparação com 47,62% da amostra masculina. Esses resultados apontam uma necessidade urgente de intervenção durante as aulas de educação física, com atividades que melhorem a resistência cardiovascular dos alunos.

    As meninas apresentaram um percentual de sobrepeso ou obesidade (risco em IMC) menor que os meninos, sendo 12,50% para as meninas e 21,43% para os meninos. Valores parecidos foram apresentados na Flexibilidade, sendo 12,50% de risco para as meninas e 16,66% para os meninos. Já na variável abdominal os percentuais de normalidade e risco foram bem parecidos ao se compararem os sexos.

    Ao analisar a variável IMC, podemos perceber que prevalência de sobrepeso/obesidade foi praticamente o dobro nos meninos (21,43%) em comparação com as meninas (12,50%). Esses resultados corroboram com os achados de Balaban & Silva (2001) na região Nordeste do Brasil, de Albano & Souza (2001) e Ramos &Barros Filho (2003) na região Sudeste do Brasil e com o estudo de Farias Júnior & Lopes (2003) na região Sul do Brasil, todos realizados com adolescentes e também relataram maior prevalência de sobrepeso/obesidade nos meninos.

    Os resultados encontrados na variável flexibilidade mostram que as meninas obtiveram valores melhores que os meninos. Estes achados estão de acordo com os encontrados nos estudo de Polachini et al. (2005) e de Ferreira & Ledesma (2008).

    Na variável abdominal verificamos que a maioria da amostra estudada, 59,37%, apresentou valores inferiores aos valores considerados normais, não havendo diferenças discrepantes entre os sexos. Valores diferentes foram encontrados no estudo de Luguetti et al. (2010) que apresentou valores abaixo da normalidade para em torno de 40% da amostra feminina e de 30% da masculina.

Tabela 4. Valores médios, desvio padrão, e diferença percentual de cada teste relacionado à Aptidão Física relacionada à saúde, de acordo com o sexo

    O IMC, método utilizado no presente estudo para avaliação do estado nutricional, apesar de sua limitação de não determinar a composição corporal, apresenta forte correlação com a gordura corporal e tem sido amplamente empregado na avaliação de crianças e adolescentes pela praticidade e baixo custo (Cerqueira et al., 2014). Os valores médios de IMC apresentados na Tabela 4 são superiores aos encontrados no estudo de Dumith et al.(2008) que obteve uma média de 19,40 kg/m² para o sexo masculino e 19,70 kg/m² para o feminino.

    As meninas apresentaram valores médios de 33,82 na flexibilidade, 16,97% superior que os meninos que obtiveram a média de 28,08. Estes dados são superiores aos apresentados por Dumith et al.(2008) que teve um valor médio de 18,6 para os meninos e de 22,5 para as meninas. Em ambos os estudos o sexo feminino obteve melhor flexibilidade, o que vai de encontro ao que diz a literatura atual, que preconiza que as mulheres são mais flexíveis que os homens.

    No teste de abdominal os meninos apresentaram uma média de 33,69 ± 11,25 repetições enquanto as meninas obtiveram 22,68 ± 7,96 repetições. Os valores dos meninos foram 32,68% superiores aos valores das meninas. Os valores médios encontrados neste estudo são inferiores aos encontrados por Burgos et al. (2012) e semelhantes aos de Dumith et al.(2008).

    No teste de Corrida 6’, o resultado médio dos meninos foi de 1205,36 ± 177,16 e o das meninas 917,94 ± 125,68, sendo o dos meninos 23,85% superior ao das meninas. Os meninos apresentaram valores superiores aos das meninas para a aptidão cardiorrespiratória também nos estudos de Pelegrini et al. (2011) e Nogueira & Pereira (2014).

Considerações finais

    É importante que se adote uma cultura avaliativa nas aulas de educação física e nos projetos voltados para o esporte, para que tenhamos dados que permitam verificar o estado de saúde e a qualidade de vida dos alunos.

    O que tem sido amplamente divulgado socialmente é que programas de atividades física e esporte proporcionam melhora na saúde (Haskell et al., 2007). E pelo que temos percebido em alguns estudos sobre aptidão física voltados a saúde, é que nem sempre estas intervenções estão resultando em níveis de aptidão física necessários para promover a saúde. Tornando-se cada vez mais importante a busca por métodos que consigam atingir eficazmente índices de melhora da saúde e qualidade de vida de nossos alunos.

    Os dados do presente estudo contribuíram para uma maior atenção a saúde de escolares na faixa etária de 14 a 16 anos. Proporcionou uma melhor intervenção nas aulas de educação física e nos projetos voltados à pratica de esportes, melhorando assim, a saúde e a qualidade de vida dos alunos.

    Os alunos tiveram um acompanhamento durante o período escolar e perceberam a importância de adotar uma vida ativa e saudável. Através dos dados obtidos foi realizado um trabalho de conscientização sobre a importância da realização de atividades físicas, para a saúde. Sugerimos que o estudo seja reaplicado nos próximos anos letivos e também em outras escolas, para que desta forma, atinja um número cada vez maior de escolares, e produzam dados fidedignos para uma intervenção cada vez melhor dos professores de educação física.

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