efdeportes.com

O agachamento frontal

La sentadilla frontal

The front squat

 

Profissional de Educação Física. Pesquisador membro da equipe da USP

do Núcleo de Estudos, Ensino e Pesquisa do Programa

de Assistência Primária de Saúde Escolar – PROASE

Prof. Dr. José Eduardo Costa de Oliveira

prof.zedu@usp.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo intenciona analisar anatômica, biomecânica e cinesiologicamente o movimento de musculação conhecido como Front Squat, ou o agachamento Frontal, que se configura como um movimento dissidente do agachamento tradicional, e que perfaz um dos mais importantes e executados exercícios para membros inferiores, quando se objetiva o trabalho de quadríceps e glúteos. Cinesiologicamente, tem-se um movimento do tipo biarticular (joelhos e quadris), onde o quadríceps é o músculo motor primário, auxiliado secundariamente pelo glúteo máximo e pelos eretores da espinha. Anatomicamente, considera-se a origem do reto femoral na espinha ilíaca ântero-inferior e no contorno postero superior do acetábulo; o vasto medial na linha intertrocantéria e no lábio medial da linha áspera; o vasto lateral na face anterior do trocanter maior e no lábio lateral da linha áspera; o vasto intermédio na linha anterior e lateral do corpo do fêmur, e, a inserção de todas essas quatro origens na patela, e esta na tuberosidade da tíbia, via tendão patelar. Biomecanicamente, o sistema de alavancas envolvido é o de primeira classe ou a interfixa, e a cadeia cinética a do tipo fechada. Por fim, geralmente, neste exercício utiliza-se uma quantidade menor de carga, em face da grande desvantagem mecânica que o movimento gera, principalmente relacionada à maior dificuldade em se estabilizar a barra no corpo, e de se manter o eixo de deslocamento do movimento, o que deve ser minimizado deslocando-se o peso corporal para o calcâneo.

          Unitermos: Agachamento frontal. Cinesiologia. Biomecânica. Anatomia.

 

Resumen

          Este artículo pretende analizar el ejercicio conocido como Sentadilla Frontal de forma anatómica, biomecánica y la dinámica muscular, que se configura como un movimiento distinto de la sentadilla tradicional, que constituye uno de los ejercicios más importantes realizados para las piernas cuando el objetivo es trabajar los cuádriceps y los glúteos. Kinesiológicamente, hay un movimiento de tipo biarticular (rodillas y las caderas), donde los músculos cuádriceps son el motor primario, ayudados secundariamente por el glúteo mayor y el erector de la columna. Anatómicamente, se considera el origen del recto femoral en la espina ilíaca inferior y en el contorno posterior del acetábulo; el vasto medio en la línea intertrocantérica y en el labio medial de la línea áspera; el vasto lateral en la cara anterior del trocánter mayor y en el labio lateral de la línea áspera; el vasto intermedio en la línea anterior y lateral del cuerpo del fémur y la inserción de todos esos orígenes en la rótula, y ésta en la tuberosidad tibial a través del tendón rotuliano. Biomecánicamente, el sistema de palanca involucrado es de primer género o interfija, y la cadena cinética del tipo cerrado. Finalmente, por lo general en este ejercicio se utiliza una menor cantidad de carga, debido a la gran desventaja mecánica que provoca el movimiento, principalmente relacionado con una mayor dificultad en la estabilización de la barra en el cuerpo, y para mantener el eje de desplazamiento del movimiento, que debe ser minimizado moviendo el peso corporal hacia el talón

          Palabras clave: Cuclillas frontal. Kinesiología. Biomecánica. Anatomía.

 

Abstract

          This article intends to analyze anatomical, biomechanical and kinesiology bodybuilding movement known as Front Squat, or the front squat, which is configured as a breakaway movement from the traditional squat, which makes up one of the most important and performed exercises for legs when the objective is to work the quadriceps and gluteus. In kinesiology, there is a movement of biarticular type (knees and hips), where the quadriceps muscle is the prime mover, aided secondarily by the gluteus maximus and the erector spinae. Anatomically, it is considered the origin of the rectus femoris in the anterior inferior iliac spine and posterior-contour of the acetabulum; the vastus in intertrochanter line and the medial lip of the rough line; the vastus lateralis on the anterior aspect of the greater trochanter and the lateral lip of the rough line; the vast through the previous line and lateral femoral body, and the inclusion of all these four sources in the patella, and is in the tibial tuberosity via the patellar tendon. Biomechanically, the involved lever system is the first class or inter fixed, and the kinetic chain of the closed type. Finally, usually uses this exercise was a smaller amount of load, due to the great disadvantage that the mechanical movement causes, mainly related to greater difficulty in stabilizing the bar in the body, and to maintain the movement of the shift shaft , which should be minimized by moving the body weight to the heel.

          Keywords: Squat front. Kinesiology. Biomechanics. Anatomy.

 

Recepção: 02/06/2015 - Aceitação: 21/08/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 208, Septiembre de 2015. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    O presente artigo intenciona realizar uma breve análise, envolvendo alguns parâmetros anatômicos, biomecânicos e cinesiológicos do movimento de musculação conhecido como Front Squat, ou o Agachamento Frontal, que se configura como um movimento dissidente do agachamento tradicional, e que perfaz um dos mais importantes e executados exercícios para membros inferiores, quando se objetiva o trabalho de quadríceps e glúteos máximos.

O Front Squat

    Ou o “Agachamento Frontal”, difere-se da execução do agachamento tradicional pelo fato da carga posicionar-se à frente do corpo, fazendo com que o vetor resultante de força desloque-se para frente, agregando um maior grau de dificuldade de execução do movimento. No entanto, poucas são as diferenças quantitativas que incidem sobre o nível de acionamento de unidades motoras do quadríceps (cerca de 12 a 15% superior), quando comparado ao movimento do agachamento tradicional, sendo que há um notório menor nível de compressão dos discos intervertebrais, bem como uma menor ativação da musculatura do glúteo máximo (cerca de 1/3 menos).

    Cinesiologicamente, tem-se um movimento do tipo biarticular (joelhos e quadris), onde o quadríceps é o músculo motor primário, auxiliado secundariamente pelo glúteo máximo e pelos eretores da espinha.

    Anatomicamente, considera-se a origem do reto femoral na espinha ilíaca ântero-inferior e no contorno posterossuperior do acetábulo; o vasto medial na linha intertrocantéria e no lábio medial da linha áspera; o vasto lateral na face anterior do trocanter maior e no lábio lateral da linha áspera; o vasto intermédio na linha anterior e lateral do corpo do fêmur, e, a inserção de todas essas quatro origens na patela, e esta na tuberosidade da tíbia, via tendão patelar.

    Biomecanicamente, o sistema de alavancas envolvido é o de primeira classe ou a interfixa, e a cadeia cinética a do tipo fechada. O movimento tem como posição inicial quando joelhos e quadris estão fletidos (Figura 1) e como posição final quando as mesmas articulações estão estendidas (Figura 2).

Considerações finais

    Por fim, geralmente, neste exercício utiliza-se uma quantidade menor de carga, em face da grande desvantagem mecânica que o movimento gera, principalmente relacionada à maior dificuldade em se estabilizar a barra no corpo, e de se manter o eixo de deslocamento do movimento, o que deve ser minimizado deslocando-se o peso corporal para o calcâneo. Se adenda que existem três maneiras distintas de se fazer a pegada na barra:

    Para as duas primeiras, são possíveis os posicionamentos supinado ou pronado do punho, e, deve-se atentar à necessidade de se manter um ângulo de 90 graus de flexão dos ombros durante as pegadas, evitando que a barra escorregue e prejudique o movimento e/ou cause algum acidente.

Bibliografia

Outros artigos em Portugués

www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 20 · N° 208 | Buenos Aires, Septiembre de 2015
Lecturas: Educación Física y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2015 Derechos reservados