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As concepções de docentes em formação acerca das 

práticas de letramento crítico aplicadas ao ensino de línguas

Las concepciones de los profesores en formación sobre prácticas críticas de alfabetización aplicadas a la enseñanza de idiomas

The conceptions of teachers in training about critical literacy practices applied to language teaching

 

*Graduando do curso de licenciatura plena em Letras: Português

e suas respectivas literaturas pela Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL

Pesquisador PIBIC/FAPEAL/UNEAL. Membro do Grupo de Estudo

das Narrativas Alagoanas – GENA

**Graduanda em Letras Inglês e suas respectivas literaturas

pela Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL

Silvio Nunes da Silva Júnior*

junnyornunes@hotmail.com

Maria Yvone Lima da Silva**

yvonegreat@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          No intuito de expandir as recentes reflexões acerca das práticas dos Letramentos aplicados ao âmbito escolar, observamos a necessidade de atrelar essas práticas à formação do sujeito-aluno em uma perspectiva crítica social. Dessa maneira, visamos no presente trabalho apontar estratégias diversas de Letramento Crítico empregadas no ensino de línguas – portuguesa e inglesa, sendo estes os componentes curriculares provenientes às mais constantes práticas de habilidades escritas em sala de aula, seja em língua materna e/ou estrangeira moderna. A fim de concretizar o aparato metodológico, expusemos resultados pertinentes de uma pesquisa qualitativa a qual visou em seu escopo identificar no ponto de vista -docente em formação-, as concepções de graduandos do curso de Letras, nas habilitações – Língua Portuguesa, e Língua Inglesa e suas respectivas literaturas da Universidade Estadual de Alagoas; disseminando como os futuros professores vêem as estratégias apontadas ao longo do trabalho. Mediante a isto, podemos constatar de modo reflexivo analítico que os contribuintes da presente pesquisa acatam e acreditam nas práticas de Letramento Crítico em ambos os componentes curriculares, assim, destacando que o ensino de quaisquer disciplinas deve estar apto a novos olhares, metodologias e parâmetros para concretizar-se qualitativo e eficiente na formação do sujeito-aluno.

          Unitermos: Letramentos. Formação do sujeito-aluno. Ensino de línguas.

 

Abstract

          In order to expand the recent reflections on the practices of literacy applied to the school setting, we observed the need to link these practices to the formation of the subject-student in a critical social perspective. In this way, we aim in this study point out various strategies of Critical Literacy employed in teaching languages ​​- Portuguese and English, which are the curricular components from the more traditional practices of written skills in the classroom, whether in mother tongue and/or foreign modern. In order to achieve the methodological apparatus, We exposed relevant results of a qualitative research which aimed at identifying the scope point of view - teacher training - the undergraduate conceptions of Letters of course, the qualifications - Portuguese, and English Language and their respective literatures of the State University of Alagoas; which spread as future teachers see the strategies identified throughout the work. Through this, we can see analytical reflective so that the taxpayers of this research heed and believe in the practices of Critical Literacy in both curricular components, thus highlighting that the teaching of any disciplines should be able to new perspectives, methodologies and parameters for materialize qualitative and efficient in forming the subject-student.

          Keywords: Literacy. Formation of the subject-student. Language teaching.

 

Recepção: 09/06/2015 - Aceitação: 18/08/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 208, Septiembre de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O presente trabalho visa em linhas gerais discutir o letramento crítico em uma perspectiva educacional, mas precisamente no ensino de línguas – portuguesa e inglesa, destacando em seu escopo as contribuições das práticas sociais de habilidades de escrita no ensino-aprendizagem de língua materna e adicional.

    Assim, partindo da definição de Street (1984) onde os estudos do letramento dividem-se em dois modelos, estes sendo: autônomo, onde os letramentos nada mais são do que habilidades estritas de língua escrita, este modelo se interliga em grande escala ao viés tradicional de ensino, diferindo a oralidade da escrita; e ideológico, tendo os letramentos como habilidades obtidas através de práticas sociais. Nesse sentido partiremos do ponto de vista ideológico na presente pesquisa.

    Há algumas décadas, quando se iniciou as abordagens acerca do letramento, ou letramentos; os estudos começaram a inferir abordagens idênticos as de alfabetização. Entretanto, estas abordagens de certa forma encontraram-se e encontram-se contestadas, e a partir destas contestações alguns teóricos de renome diferem alfabetização e letramento de maneira restritiva onde não se deve haver comparação totalmente sinonímia entre os dois termos.

    Primeiramente, já se tinha em mente adotar o termo letramento, a fim de inovar o ensino tradicional e desprender o ensino do âmbito escolar exclusivamente, isto é, por que o ensino deveria ser exclusividade da escola? As práticas sociais não impõem nenhuma mudança significativa na vida do aluno?

    Diante de questionamentos como estes é possível observar que ao longo dos anos a escola adotava e continua adotando mesmo que em baixa escala, as práticas de alfabetização. Alfabetização nesse sentido se torna referente ao processo de decorar e decifrar códigos lingüísticos ou numéricos em sala de aula, onde apenas o contato professor/aluno tem importância para uma construção necessária de formação de um sujeito-aluno que irá desprender-se da escola posteriormente, de certa forma “treinado” para decorar e decodificar códigos.

    Mediante a esta concepção, as práticas sociais de letramento, sendo chamadas de letramento crítico assim como uma categoria a qual se remete a construção de um sujeito crítico respectivamente, surgem para inovar e contribuir para alcançar devidas mudanças na aprendizagem do aluno a partir das habilidades de língua escrita.

    Quando se fala em habilidades de língua escrita no ensino, levamos os olhares diretamente para o ensino de língua materna, ou seja, o ensino da língua portuguesa, como também, de língua estrangeira moderna possui uma responsabilidade significativa para o “desmembrar” dessas habilidades, para isso, necessita-se das práticas sociais citadas anteriormente.

    Nesse contexto, devemos ressaltar que nem todos os professores regentes no ensino básico possuem conhecimento adequado acerca do assunto, isto é, não adotam as práticas sociais atribuídas no letramento crítico para auxiliar sua prática docente.

    É por estes motivos que realizamos uma pesquisa desse porte, a fim de mostrar e coletar as opiniões de graduandos das licenciaturas em Língua Portuguesa e Inglesa, estes sendo futuros profissionais docentes, os quais conhecendo e dando seus pontos de vista a partir dos questionamentos, terão a oportunidade de adotar essas práticas como estratégias para o trabalho docente posteriormente.

1.     Letramento crítico: alguns dimensionamentos

    A dimensão do letramento crítico é a base para assegurar que os indivíduos sejam não apenas capazes de participar de algumas práticas de letramento existentes, fazendo uso delas, mas que sejam também, de vários modos, capazes de transformar e produzir ativamente estas práticas. (Green, 1998, p.156)

    Há alguns anos, os estudos relacionados à língua escrita vêem tomando uma significativa expansão a qual deu origem ao início dos estudos dos Letramentos. Os Letramentos caracterizam-se então, por todas as habilidades de utilização da língua escrita, ou seja, as práticas de letramento só serão concretizadas a partir das habilidades causadas pela prática da língua escrita, pois, para os estudos dos letramentos, não adianta saber ler e escrever sem que haja a prática freqüente.

    Nesse sentido, tomando como base a conceituação do plural “Letramentos”, que para De Certeau (2004) “[...] defendem uma concepção pluralista e multicultural das práticas de uso da língua escrita”, engaja-se o letramento crítico, isto é, uma categoria empregada no plural “Letramentos”, mas, que tende a destacar as práticas sociais aplicadas as práticas de língua escrita. Assim, cabe ressaltar que ao praticar a escrita, o indivíduo no papel de aluno irá empregar suas habilidades não só na escola, mas, também, em seu convívio social no cotidiano.

    Como destaca Kleiman (2005, p. 5) “Letramento é um conceito criado para referir-se aos usos da língua escrita não somente na escola, mas em todo lugar. Porque a escrita está por todos os lados, fazendo parte da paisagem cotidiana”. Baseando-se nessa concepção, percebe-se que ao adentrar no âmbito escolar, o sujeito-aluno querendo ou não está sendo alvo de transformação intelectual e acima de tudo humanística e pessoal, dessa maneira, constituem suas habilidades partindo de práticas adotadas pelo professor, onde aqui se empregam as práticas de Letramento Crítico.

    As práticas de leitura e escrita colocam os falantes com maiores chances de constituir cidadania plena. A linguagem facilita os meios, embora não represente garantia para retirar os cidadãos do lugar à margem da sociedade organizada. Assim, através da escola, acredita-se que o indivíduo se torne agente ativo e transformador; para o cidadão comum, prevalece a idéia de que a educação, especialmente a veiculada na escola e calcada na aprendizagem de ler e escrever, é o caminho mais eficaz de se atingir melhor situação na vida. (Molica, 2011, p. 12)

    Nas palavras de Mollica vê-se que a autora compreende os letramentos como contribuintes na constituição da cidadania, isto é, o indivíduo ativo e transformador necessita da escola para dar os primeiros passos em sua formação crítica, a partir daí, pode-se perceber que na sociedade atual as habilidades de leitura e escrita são imprescindíveis para conquista da alta posição social, ou seja, essas práticas ao longo do tempo foram adquirindo um papel fundamental para adquirir uma situação estável de vida social.

    A escola, nesse sentido, serve como primeiro contato e ponto de partida para o futuro do aluno que ali está como sujeito de transformação, assim, o professor como agente transformador deve em seu papel acatar as diversas estratégias de ensino que surgiram até o momento, pois, são estas que capacitarão os alunos e decidirão suas posições sociais e suas formações intelectuais.

2.     Aplicação das práticas de letramento crítico no ensino de línguas

Tomando como base as discussões acerca do letramento crítico anteriormente apresentadas, percebe-se que ao enfatizar a utilização da língua escrita a partir das práticas sociais evidentes no cotidiano é possível ressaltar que essas práticas sociais de aplicam com grande enfoque no ensino de línguas, isto é, ao tratar de habilidades de língua escrita tem-se o ensino de Língua Portuguesa e estrangeira moderna neste caso -o inglês-, como principais componentes curriculares responsáveis por despertar no aluno as referidas habilidades. Nesse sentido, ao realizar uma pesquisa no intuito de discutir as aplicabilidades das práticas de letramento crítico no ensino de línguas, deve-se apontar algumas delas, ou seja, destacar possíveis estratégias para estas práticas.

2.1.     No ensino de língua portuguesa

    O ensino de Língua Portuguesa no Brasil vem prendendo-se basicamente ao ensino dos aspectos presentes na gramática normativa, assim como: morfologia, sintaxe e morfossintaxe; como também, a literatura brasileira e a produção de textos.

    Diante disso, assim como se pretende embasar um estudo acerca do letramento crítico, apresentaremos então a produção de textos no ensino de língua portuguesa, isto é, as contribuições das práticas sociais para a produção de textos em língua portuguesa.

    Devido à exigência presente no currículo escolar no que tange o ensino de redação, e a dedicação por parte dos docentes em reservar a devida carga horária para a prática da língua escrita em sala de aula, pode-se perceber através desta realidade que o professor em seu papel pode adotar estratégias que podem facilitar em grande escala o aprimoramento das habilidades escritas dos alunos.

    Nesse contexto, pode-se primeiramente pensar no meio em que o aluno vive, isto é, assim como para produzir textos dissertativos argumentativos coesos e coerentes, necessita-se de conhecimento geral sobre determinado tema, o qual pode está voltado para aspectos atuais da sociedade, precisando dessa forma conhecer a história, geografia e cultura de alguns lugares.

    Dessa maneira, destacam-se as tecnologias de escrita no letramento as quais perante as reflexões de Soares (2002, p.148),

    Considerando que letramento designa o estado ou condição em que vivem e interagem indivíduos ou grupos sociais letrados, pode-se supor que as tecnologias de escrita, desempenham um papel de organização e reorganização desse estado ou condição.

    Tomando como base as palavras de Soares onde as tecnologias ocupam um papel organizacional em uma interface com o que destaca Lévy (1993), é necessário ressaltar que para esse autor as tecnologias de escrita vêm como tecnologias intelectuais, ou seja, estratégias interligadas a informática que determinam e condicionam processos cognitivos e discursivos, assim constatando, tecnologias de inteligência.

    Por esses motivos, é possível perceber que as práticas sociais inovadoras atreladas ao letramento crítico contribuem significativamente para a formação intelectual do sujeito-aluno, nesse cenário, o ensino necessita de novos parâmetros, assim como as tecnologias e etc., tendo em vista que essas e outras estratégias só tendem a melhorar o ensino até então em seu viés tradicional.

2.2.     No ensino de língua inglesa

    Conforme situa Gee (1996, p. 16) aborda que “Ser criticamente letrado significa ter habilidades em confrontar discursos e analisar como eles competem entre si no que diz respeito à relação de poder e interesse”. Nos termos de Souza (2011), trata-se do desenvolvimento da percepção do aluno quanto à constituição coletiva de sua linguagem e da natureza heterogênea e situada da realidade.

    Nessa perspectiva de letramento crítico, acredita-se na possibilidade de introduzi-lo nos meios das práticas sociais, que possam estimular os alunos por meios de reflexões acerca dos discursos relacionados à língua inglesa, o qual possa construir significados dentro de uma perspectiva de reflexão, que podem ser construídas a partir da linguagem crítica.

    A partir desses posicionamentos teóricos estabelecidos de acordo com esses autores, observa-se que a linguagem exerce um papel imprescindível no que diz respeito à formação crítica dos indivíduos. Pois ela é o meio, o qual os discursos podem ser analisados e obter seus múltiplos significados negociados e (re) construídos dentro de um convívio social. Levando em consideração esses aspectos, acredita-se que também é possível estimular aos estudantes refletir sobre os discursos voltados para a língua inglesa, da maneira que possam (re) construir significados dentro de uma ótica crítica da linguagem.

    Assim, no que diz respeito ao ensino de língua inglesa embasados aqui neste trabalho, na perspectiva do letramento crítico. Acreditamos que devem ser consideradas as práticas exercidas em sala de aula através das competências e habilidades individuais para constituir a formação crítica, tornando-as imprescindíveis, pois requerem ao aprendiz, um esforço intelectual, isto é, o posicionamento crítico.

    Dessa forma, podem-se exemplificar práticas com o intuito de aplicar uma nova proposta de ensino tais como: uma aula diferenciada trabalhada de forma dinâmica, leituras individuais, participação interativa entre os discentes utilizando perguntas e resposta – orais ou escritas, e até mesmo, realizar experiências críticas digitais, concretizadas por: atividades integradoras de utilização das TIC’s – Tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas à Educação, assim, despertando no sujeito-aluno uma nova ótica de aprendizagem, onde, até então, era ferramenta de entretenimento fora do âmbito escolar.

3.     Metodologia

3.1.     Procedência

    Mediante as discussões destacadas até o momento, vimos a necessidade de abranger um material conceptivo para a análise comprobatória da presente pesquisa. Dessa maneira, partindo do princípio: “formação crítica do agente de transformação”, este sendo o professor, decidimos coletar dados os quais expusessem as concepções de graduandos em letras, nas habilitações: Português e Inglês, tendo em vista que por meio do curso de graduação, serão docentes de língua portuguesa e inglesa.

    Nesse sentido, escolhemos uma turma de graduandos do terceiro semestre do referido curso de licenciatura plena, a turma de Letras: Português, no momento, estava composta por 21 alunos; já a turma de Letras: Inglês, de 17 graduandos, respectivamente.

    Como instrumento de coleta de dados, utilizamos um questionário de múltipla escolha composto de cinco questões correspondente ao ensino aprendizagem e a aplicação das práticas de letramento crítico em sala de aula.

    Os dados coletados por meio da pesquisa serão expostos por meio de gráficos e discussões, respectivamente. A cada questionamento apresentado, serão expostos dois gráficos, correspondentes a cada habilitação do curso de Letras.

3.2.     Análise de dados

    Diante do questionário apresentado aos contribuintes da pesquisa, obtivemos resultados 100% positivos nas seguintes questões:

  • Como atual ou futuro docente, você acredita na possibilidade de adotar práticas sociais no intuito de aprimorar as habilidades escritas do aluno?

  • Na sua visão enquanto graduando, e futuro professor de línguas, você concorda que as práticas sociais contribuem significativamente no ensino-aprendizagem?

  • Como docente de línguas em formação, sabendo que irá atuar com uma disciplina proveniente as diversas práticas de língua escrita, está ciente sobre a utilização dos gêneros textuais em sua prática docente, onde com isso, contribuirá para a formação intelectual e social do aluno?

    Nesse sentido, percebe-se que as concepções formadas até o momento no que tange a formação docente, os graduandos em caráter crítico, vêem a necessidade de aplicar as práticas sociais de letramento crítico no âmbito escolar, acreditando que com isso, o ensino-aprendizagem venha a ser mais eficaz no ensino de língua materna e estrangeira moderna.

    Nas demais questões, constatamos diversificações nas concepções, como está visível a seguir:

  • Você acredita que a escola exerce um papel transformador o qual contribui na formação humanística e intelectual do aluno?

    Observa-se que para alguns graduandos de língua portuguesa não vêem a escola como âmbito transformador na vida do aluno no que diz respeito à formação humanística e intelectual. Diante disso, deve-se ressaltar que a escola em si necessita da união de partes, incluindo toda a comunidade escolar para desenvolver seu trabalho.

    Nesse contexto, percebemos a necessidade de abranger o letramento crítico a partir da leitura e escrita, essas sendo, práticas essenciais no ensino de línguas.

  • De acordo com Soares (2002, p. 144) “letramento são as práticas sociais de leitura e escrita e os eventos em que essas práticas são postas em ação, bem como as conseqüências delas sobre a sociedade”. Nessa perspectiva, você vê essa conceituação como algo inovador e influente em sala de aula?

    Mediante as respostas apresentadas, uma vez que abordamos propostas inovadoras para o ensino-aprendizagem, alguns dos contribuintes da pesquisa apontam como desnecessárias as práticas citadas por Soares. Assim, constata-se que os mesmos detêm seus pontos de vista em um viés tradicional de ensino.

4.     Considerações finais

    Diante dos aspectos abordados no presente trabalho, foi possível detectar diferentes olhares sobre as práticas de letramento crítico, a partir das concepções dos graduandos do curso de letras. Nessa perspectiva, pôde- se abordar algumas questões acerca das práticas integradoras no processo de ensino-aprendizagem, dando ênfase no que diz respeito à formação docente.

    Mediante a análise das concepções, faz-se mister destacar que quando tivemos graduandos como contribuintes, devemos ressaltar que são sujeitos em fase de formação, isto é, ainda não se vêem, ou não estão aptos a atuar na regência em sala de aula, desse modo, encontram-se em uma fase onde as práticas tradicionais e inovadoras que possam ser utilizadas em sala de aula, começaram a ser apresentadas, diante disso, ainda estão construindo prévias estratégias docentes para o futuro como professores de línguas.

    Dentro dessa perspectiva podemos afirmar que as proposta de letramento crítico, no que diz respeito à formação docente, fazem-se necessárias na educação hodierna, pois, essas práticas serão possíveis fatores motivadores e transformadores no futuro, e que para esse fato se concretizar. O letramento crítico não deve ser refletido por parte dos docentes como atitudes complementares e artificiais para o ensino, e sim, práticas a serem adotadas efetivamente. Isso porque, através delas, serão criados os posicionamentos críticos dos cidadãos então letrados, tendo um convívio social acessivo.

    Diante disso, acreditamos que é possível aplicar essas práticas dentro de sala de aula. Mas que para isso, é necessário enfatizar que, para trabalhar nessa perspectiva, as quais se fazem necessárias. Os professores, em primeiro plano, devem ter uma postura crítica, para poderem cobrá-las. Assim, podendo contribuir com a formação intelectual dos discentes, em sua formação contínua, no que diz respeito ao ensino de língua portuguesa e língua inglesa.

Bibliografia

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