efdeportes.com

Juventude e lazer: possibilidade de pesquisa etnográfica

Juventud y recreación: posibilidad de investigación etnográfica

 

Mestre em Lazer (UFMG). Professor de Educação Física da PBH

e do curso Educação Física do Centro Universitário de Sete Lagoas-Unifemm

(Brasil)

Leonardo Toledo Silva

leotoledos@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          Neste trabalho procuro demonstrar a etnografia enquanto possibilidade metodológica para investigar a relação entre juventude e lazer de moradores de comunidades tradicionais ribeirinhas. Muito mais do que uma fase ou período da vida a juventude é aqui encarada enquanto produto/produtora de conhecimento, um conhecimento que se faz no cotidiano, expresso nos modos de vida desses sujeitos. A experiência da juventude não se apresenta com um fato isolado e determinado somente pelo tempo cronológico, ela se dá na interação com o tempo vivido e que nos caracteriza enquanto jovens, homens, mulheres, crianças, adultos, idosos nas mais diversas culturas que compõem a humanidade (Victoria, 2013). Somente a partir da imersão em campo que será possível entender esse grupo, compreendendo-os como jovens que na relação com outros produzem e reproduzem corpos, identidades, comportamentos, estilos de vida em diálogo permanente com os membros da sua comunidade e com o rio. Portanto é de suma importância estudar os contextos e os atores que participam dessa construção cultural e social em seu cotidiano, dando vida a essa comunidade. Desta maneira verificaremos como esses sujeitos sociais apropriam, elaboram e reconstroem-se nesses espaços em diálogo com o lazer.

          Unitermos: Juventude. Lazer. Etnografia. Comunidades tradicionais.

 

Resumen

          En este trabajo trato de demostrar que la etnografía es una posibilidad metodológica para investigar la relación entre la juventud y la recreación en pobladores de las comunidades tradicionales de la ribera. Mucho más que una fase o período de la juventud la vida es aquí vista como un producto/productor de conocimiento, un conocimiento que se hace en la vida cotidiana, expresada en formas de vida de estos sujetos. La experiencia de la juventud no se presenta como un hecho aislado y determinado únicamente por el tiempo cronológico; se da la interacción con el momento vivido y que nos caracteriza como jóvenes, mujeres, niños, adultos y personas mayores en las diversas culturas que conforman el humanidad (Victoria, 2013). Sólo desde la inmersión en el campo será posible comprender este grupo, entendiéndolos como jóvenes en relación con los que otros producen y reproducen cuerpos, identidades, comportamientos, estilos de vida en constante diálogo con los miembros de su comunidad y el río. Por eso es tan importante estudiar los contextos y actores que participan en esta construcción cultural y social en su vida cotidiana, dando vida a esta comunidad. Por lo tanto vamos a comprobar cómo estos sujetos sociales se apropian, elaboran y construyen estos espacios de diálogo con la recreación.

          Palabras clave: Juventud. Recreación. Etnografía. Comunidades tradicionales.

 

          O texto original foi apresentado na disciplina: Antropologia e Educação: Interfaces teóricas e metodológicas, no Programa de Pós Graduação em Educação da PucMinas, em 2014.

 

Recepção: 12/07/2015 - Aceitação: 30/08/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 208, Septiembre de 2015. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    No presente trabalho procuro demonstrar a etnografia enquanto possibilidade metodológica para investigar a relação entre juventude e lazer de moradores de comunidades tradicionais ribeirinhas. As comunidades tradicionais, segundo decreto 6.040 de 7 de Fevereiro de 2007, no seu Art. 2, parágrafo I, são:

    Povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição;1

    Mas, uma comunidade tradicional não se reconhece como tal apenas por serem eles e os seus modos de vida “diferenciados do ponto de vista cultural”, mas, também, por haverem no correr dos tempos, criado, vivido e transformado padrões de cultura e modo de vida em que a luta, o sofrimento, a ameaça e a resistência estão no cerne da memória. Assim sendo, elas não são tradicionais porque aos olhos de quem chega opõem-se ao que, segundo “eles” é: moderno. São tradicionais porque são ancestrais, porque são antigos, resistentes anteriores. Porque possuem uma tradição de memória de si mesmos em nome de uma história construída, preservada e narrada no existir em um lugar, por oposição a quem “chega de fora” (Brandão e Leal, 2002).

    Segundo Victoria (2013), ao entramos em contato com uma comunidade ribeirinha poderemos descobrir o quanto as ações ali desenvolvidas se constituem enquanto um conhecimento produzido a cerca das diferentes formas de perceber e construir a vida, mas esse nem sempre é um conhecimento que ganha o devido valor, adquirindo na maioria das vezes status de insignificante. Um “insignificante” que nos revela as identidades desse povo, desse lugar. Nessa perspectiva é preciso entranhar-se nos cotidianos2 e neles e com eles construir algumas possíveis reflexões a partir das relações dos sujeitos desse cotidiano.

    Assim, trazemos uma compreensão de que uma comunidade ribeirinha é uma comunidade que nasce e se desenvolve a beira dos rios que, por sua vez, comandam o cotidiano de homens e mulheres, que pautam suas vivências culturais e sociais, principalmente na relação com o rio. São diferenças no modo de ser e viver, em uma realidade marcada pela dimensão do viver em comunidade, onde se constroem laços e traços próprios de convívio com o meio, na relação homem – natureza e dos homens entre si. Algumas características são bem marcantes nesse universo denominado comunidade ribeirinha e que mesmo diante das múltiplas formas de ser comunidade apresentam uma forma de peculiar de organização espacial. Pensar o espaço de uma comunidade ribeirinha significa superar algumas visões estereotipadas acerca dos significados do que é viver essa múltipla identidade, marcada por diversos aspectos, que vão desde a relação imbricada com a natureza à construção diária da vida nas práticas do cotidiano3 (VICTORIA, 2013).

Juventude e lazer

    Muito mais do que uma fase ou período da vida a juventude é aqui encarada enquanto produto e produtora de conhecimento, um conhecimento que se faz na lida do cotidiano, expresso nos modos de vida desses sujeitos. A experiência da juventude não se apresenta com um fato isolado e determinado somente pelo tempo cronológico, ela se dá na interação com o tempo vivido e que nos caracteriza enquanto jovens, homens, mulheres, crianças, adultos, idosos nas mais diversas culturas que compõem a humanidade (Victoria, 2013).

    Portanto, caracterizo a juventude como categoria social, construída histórica, cultural e socialmente. Segundo Parizotto e Tonelli (2005), essa perspectiva é vista como uma concepção, representação ou criação simbólica, fabricada pelos grupos sociais ou pelos próprios indivíduos tidos como jovens, para significar uma série de comportamentos e atitudes a eles atribuídos. Para a mesma autora, a juventude é uma representação e uma situação social simbolizada e vivida com muitas diferenças na realidade diária, devido a sua combinação com outras situações sociais, como as diferenças culturais, nacionais e de localidade, bem como as distinções de etnia e de gênero. Segundo Silva (2008, 2009), podemos ainda acrescentar distinções de raça, religião, orientação sexual e classe econômica.

    Desse modo, entendemos que o conhecimento das formas e dos espaços de ocupação do tempo livre, dedicados ao lazer pelos jovens é fundamental para a construção de conhecimentos sobre esta fase da vida, suas representações e relação com espaço e saberes escolares (Tosta e Maia, 2009) e não escolares. Portanto torna-se necessário o entendimento de lazer como vivência de inúmeras práticas culturais, como o jogo, a brincadeira, a festa, o passeio, a viagem, o esporte e também as formas de arte (pintura, escultura, literatura, dança, teatro, música, cinema), dentre várias outras possibilidades. Inclui, ainda o ócio, uma vez que esta e outras manifestações culturais podem constituir, em nosso meio social, notáveis experiências de lazer (Gomes, 2004).

    Ao nos referirmos aos jovens e à sua relação com o lazer, cabe, ressaltar que não podemos reduzir a dimensão somente à “questão juvenil”: não são apenas jovens, mas jovens negros/as, mulheres/homens, hetero/homossexuais, do candomblé, pentecostal, católicos, etc. eis que o cenário se torna multifacetado, e as práticas desdobram-se em diferentes versões, em função das diferentes declinações da identidade que podemos encontrar (Gomes e Faria, 2005).

A etnografia enquanto proposta metodológica:

    Proponho para os estudos de Lazer, Juventudes e Comunidades tradicionais (pescadores) apoio nas teorias antropológicas e na etnografia como metodologia de coleta de dados. A etnografia me parece à abordagem metodológica mais adequada para a realização de uma pesquisa dessa natureza, permitindo compreender os sujeitos e suas práticas.

    Fazer antropologia é tentar entender um fenômeno em seu contexto social e cultural. É tentar entendê-lo em seus termos. Desde cedo, os antropólogos têm insistido na necessidade de abordar as culturas e as sociedades como sistemas, o que significa dizer que qualquer evento, fenômeno ou categoria simbólica e social a ser estudado deve ser compreendido por seu valor no interior do sistema, no contexto simbólico e social em que é gerado (Cohn, 2005, p. 09).

    Em outras palavras, há uma série de fenômenos de grande importância que não podem ser registrados através de perguntas, ou em documentos quantitativos, mas devem ser observados em sua realidade. Entre eles incluem a rotina de um dia de trabalho, os cuidados com os corpos, a maneira de comer e preparar as refeições; o tom das conversas e da vida social; a existência das amizades e hostilidades; de simpatias e antipatias passageiras entre as pessoas; a maneira sutil e inquestionável, em que as vaidades e ambições se refletem no comportamento do indivíduo e nas reações emocionais dos que a rodeiam. Todos esses fatos podem e devem ser cientificamente formulados e registrados, mas é necessário que o sejam, não através de um registro superficial de detalhes, como é habitualmente feito por observadores sem treinamento, mas por um esforço de penetração da atitude mental que neles se expressa (Malinowski, 1976).

    Para Geertz (1989) praticar a etnografia é estabelecer relações, selecionar informantes, transcrever textos, levantar genealogias, mapear campos, manter um diário, e assim por diante. Mas não são essas coisas – as técnicas e os processos determinados – que definem o empreendimento. O que o define é o tipo de esforço intelectual que ele representa: um risco elaborado para uma descrição densa. Mais à frente, esse mesmo autor coloca que o ponto a enfocar agora é somente que a etnografia é uma descrição densa.

    O que o etnógrafo enfrenta, de fato – a não ser quando (como deve fazer naturalmente) está seguindo as rotinas mais automatizadas de coletar dados – é uma multiplicidade de estruturas conceptuais complexas, muitas delas sobrepostas ou amarradas umas às outras, que são simultaneamente estranhas, irregulares e inexplícitas, e que ele tem que, de alguma forma, primeiro apreender e depois apresentar. E isso é verdade em todos os níveis de atividade do seu trabalho de campo, mesmo o mais rotineiro: entrevistar informantes, observar rituais, deduzir os termos de parentescos, traçar as linhas de propriedade, fazer o censo doméstico... escrever seu diário (Geertz, 1989, p. 20).

    Cabe assinalar que o método etnográfico não se confunde nem se reduz a uma técnica. Segundo Magnani (2003), ele é antes um modo de acercamento e apreensão do que um conjunto de procedimentos, e o pesquisador pode usar ou servir-se de várias técnicas, conforme as circunstâncias de cada pesquisa.

    Logo o pesquisador ao realizar a pesquisa de campo etnográfica tem por objetivo conhecer muito por menores as culturas e o contexto social das pessoas que estão ali envolvidas e circulando, e é certo que seus comportamentos estão impregnados por essa imersão inevitável. Portanto o pesquisador não pode ficar atento somente aos acontecimentos “estranhos e exóticos” e prestar atenção em todos os movimentos e interações (Malinowski, 1976):

    Portanto, a finalidade primeira e básica da pesquisa de campo etnográfica é oferecer uma descrição clara e nítida da constituição social e distinguir as leis e regularidades de todos os fenômenos culturais das irrelevâncias. Primeiro, deve-se descobrir o arcabouço da vida tribal. Esse ideal impõe, antes de mais nada, a obrigação fundamental de proporcionar uma visão completa dos fenômenos, e não de selecionar os sensacionais, singulares e, menos ainda, os cômicos ou estranhos (Malinowski, 1976, p 47).

    Ademais, não é a obsessão pelos detalhes que caracteriza a etnografia, mas a atenção que se lhe dá: em alguns momentos, os fragmentos podem arranjar-se num todo, que oferece a pista para um novo entendimento conforme os caminhos da pesquisa e de seus participantes (pesquisador/pesquisados). É preciso fazer como o antropólogo diante de costumes ou ritos “exóticos”: deixar de lado uma postura etnocêntrica e observá-los de perto e em seu próprio contexto, pois se existem é porque possuem um significado para aqueles que os praticam (Magnani, 2003).

    Assim entendemos que o investigador ocupa um papel chave na pesquisa, pois cabe a ele observar, sistematizar e interpretar a realidade pesquisada identificando ao menos duas dimensões: a pública, portanto, o lado manifesto e explícito das relações sociais, e a privada, o lado ao qual se referem os elementos constitutivos e atuantes dos bastidores, aquilo que está, aparentemente, implícito e subsumido pela realidade enfocada. Fato que requer saber que no social o cotidiano é composto de mundos interdependentes aos quais o acesso depende do nível de interação que se estabelece entre o investigador e o grupo social pesquisado. E que evidencia que qualquer grupo humano tem regras próprias – traços culturais peculiares e nem sempre aparentes. (Rocha e Tosta, 2013, p.140)

    Desta forma, é na interação com o multifacetado que se dá a descoberta do cotidiano e os conhecimentos produzidos pelos protagonistas desse processo. O cotidiano é feito de silencio, de gritos, sons, cheiros, gestos, atitudes e tantos outros sinais que na maioria das vezes se encontram em baixo dos escombros da história. Assim, O trabalho com o cotidiano, aproximando-nos da perspectiva etnográfica nos lança o desafio de na inserção nos cotidianos da vida revelar o oculto, ou o de desnaturalizar o natural e vice e versa. (Victoria, 2013, p.3).

    Nesse sentido, essa metodologia consiste em observações sistemáticas dos jovens em espaços diversos que eles utilizam para suas vivências de lazer enquanto grupo, podendo utilizar outros métodos (fotografias, entrevistas, filmagens e questionários, blog, entre outros) para complementar o estudo.

Próximos passos de uma pesquisa

    É fundamental que se inicie pesquisas deste tipo para contribuir com as lacunas existentes na produção acadêmica a respeito da juventude, lazer e comunidades tradicionais, pois sabemos pouco sobre esses sujeitos e suas vivências.

    Compreender as práticas de lazer dos jovens ribeirinhos, seus locais de circulação e apropriação nos oferecem algumas dicas sobre quem são esses jovens, onde estão inseridos, quais as suas oportunidades de escolhas, de relações, experiências e oportunidades. Como esses sujeitos, nas suas relações sociais, experimentam e vivenciam as suas práticas do cotidiano? Como o lazer é entendido pelos jovens e como eles se apropriam deles.

    Desta forma é de suma importância estudar os contextos e os atores que participam dessa construção cultural e social, dando vida a essa comunidade. Como esses sujeitos sociais (os jovens) apropriam-se, elaboram e reconstroem-se nesses espaços em diálogo com o lazer?

    Proponho para este tipo de investigação a etnografia enquanto método de pesquisa, permitindo compreender os sujeitos e suas práticas no cotidiano. Assim, entender esse grupo é o próximo desafio de pesquisa, compreendendo-os como jovens que na relação com outros sujeitos produzem e reproduzem corpos, identidades, comportamentos, estilos de vida em diálogo permanente com os membros da sua comunidade e com o Rio São Francisco.

Notas

  1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm

  2. Falar do cotidiano é falar de relações que se constroem nas tramas do dia a dia e se materializam enquanto instrumento de identidade de determinado grupo social. Mais do que ressaltar os fazeres que marcam nossas dinâmicas pessoais e coletivas, como nossas rotinas e andanças, o cotidiano nos aponta para uma perspectiva de reflexão sobre as concepções que emergem dessas rotinas, onde novos pontos de vista se abrem e novos conhecimentos são produzidos (Victoria, 2013, p.1).

  3. Dessa maneira, pesquisar o cotidiano exige, ainda, construir relações de interação que envolvem, também, o pesquisador; trata-se de uma construção gradativa de comportamento que vão se desvelando e outros que vão se estruturando, quando de uma observação sensível e sistemática no campo da pesquisa (Rocha e Tosta, 2013, p.140).

Bibliografia

  • Brandão, C. R. e Leal, A. (2002). Comunidade tradicional: conviver, criar, resistir. Revista da ANPEGE, 8 (9), jan/jul, 73-91

  • Cohn, C. (2005). Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

  • Dayrell, J. (2003). O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação, 24, 40-52

  • Geertz, C. (1989). A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Travessa,

  • Gomes, A. M. R. e Faria, E. L. (2005). Lazer e diversidade cultural. Brasília: SESI/DN.

  • Gomes, C. L. (2004). Verbete: Lazer-concepções. Em: C. L. Gomes (Org.), Dicionário crítico do lazer (pp. 119-125). Belo Horizonte: Autêntica.

  • Magnani, J. G. C. (2003). Festa no pedaço: cultura popular e lazer na cidade. (3ªed.) São Paulo: Hucitec/UNESP.

  • Malinowski, B. (1990). Objetivo, método e alcance desta pesquisa. Introdução ao Argonauts of the Western Pacific. Em: A. Z. Guimarães, Desvendando máscaras Sociais. São Paulo.

  • Parizotto, A. P. A. V. e Tonelli, M. J. F. (2005). Juventude: desafiando a definição predominante através dos tempos. Psicologia Argumento, 23(41), abr./jun. 91-92

  • Rocha, G. e Tosta, S. P. (2013). Antropologia e Educação. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica.

  • Silva, L. T. (2008) Meninas e meninos da Serra: as oficinas de esporte/lazer do programa Agente Jovem de desenvolvimento social e humano no Aglomerado da Serra em Belo Horizonte. Monografia apresentada ao curso de Especialização da EEFFTO-UFMG. Belo Horizonte.

  • Silva, L. T. (2009) Meninas e meninos da Serra: as oficinas de esporte/lazer do programa Agente Jovem de desenvolvimento. Em: Prêmio Brasil de Esporte e Lazer de Inclusão Social (pp. 199-216). Brasília.

  • Tosta, S. P. e Maia, C. V. (2009) Culturas e saberes juvenis: um desafio contemporâneo. Travessias, 1(9), 10-18.

  • Victoria, C. G. da (2013). Juventude e cultura nos rios de uma comunidade ribeirinha no Amazonas. X encontro regional sudeste de história oral. Campinas.

Outros artigos em Portugués

www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 20 · N° 208 | Buenos Aires, Septiembre de 2015
Lecturas: Educación Física y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2015 Derechos reservados