Educação Física e a indisciplina nos anos iniciais La Educación Física y la indisciplina en los años iniciales |
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Acadêmico do curso de Educação Física em Licenciatura na Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC (Brasil) |
André De Villa Ricardo |
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Resumo Construí este trabalho, pois no estagio obrigatório no qual atuei nos anos iniciais pude perceber que a indisciplina atrapalhava no andamento das aulas, tanto nas minhas atuações quanto em relato dos professores. A partir disto busquei em artigos uma base para compreender e descobrir quais são os possíveis e maiores responsáveis pela indisciplina e posteriormente formulei um questionário que foi aplicado na escola e analisei com base no estudo. Conclui que os maiores responsáveis pela indisciplina são as pessoas que estão mais próximas das crianças, pois é delas que a criança absorve os valores da sociedade. Unitermos: Indisciplina. Escola. Família. Sociedade. Crianças.
Resumen Escribí este artículo porque en el internado obligatorio en el que trabajé en los años iniciales que pude ver que la indisciplina fue bloqueando el progreso de la escuela, tanto en mis actuaciones como en el informe de los profesores. A partir de esto busqué en artículos una base para comprender y descubrir cuáles son los posibles y mayores responsables de la indisciplina y posteriormente formular un cuestionario para ser aplicado en la escuela que tomé como base en el estudio. El mayor responsables de la indisciplina son las personas que están más cercanas a los niños de la cuales el niño absorbe los valores de la sociedad. Palabras clave: Indisciplina. Educadores. Familia. Sociedad. Niños.
Recepção: 05/07/2015 - Aceitação: 28/08/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 208, Septiembre de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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Neste trabalho busquei conhecimento sobre as possíveis e principais causas da indisciplina nos anos iniciais. Pois pude perceber durante o estágio obrigatório que teve como objetivo atuar nos anos iniciais e infantis, tanto no relato dos professores, quanto nas minhas observações, que se perdia muito tempo de aula para resolver problemas de indisciplina.
Busquei em artigos uma base teórica para compreender a indisciplina, para então formular um questionário e aplicá-lo na escola na qual realizei o estagio obrigatório e fazer uma analise do questionário baseado nos artigos.
Realizei um estudo bibliográfica para compreender a indisciplina e identificar suas principais causas e conseqüências, para então realizar uma pesquisa com base nos estudos em artigos em uma escola municipal, nos anos iniciais e fiz uma analise dos dados obtidos na pesquisa de campo com os da pesquisa bibliográfica.
Na pesquisa bibliográfica busquei em artigos sobre a indisciplina na escola não apenas sobre as aulas de educação física, pois a indisciplina não é algo que ocorre apenas nesta disciplina curricular .
Na pesquisa de campo fiz um questionário com dois membros da direção, cinco professores de sala e um professor de educação física na qual apliquei em uma escola publica municipal de Urussanga que atende do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.
Sobre a indisciplina: um breve percurso teórico
É necessário apresentar elementos teóricos que poderão servir de sustentação as análises que desenvolveremos dos questionários. Portanto, nesse capítulo temos como objetivo desenvolver a forma como a indisciplina vem sendo compreendida em alguns referenciais teóricos do campo da educação.
Primeiramente trago o conceito que encontramos mais recorrentemente nos artigos pesquisados sobre indisciplina:
Define primeiramente a disciplina como comportamentos regidos por um conjunto de normas, desta maneira, traduz a indisciplina de duas formas, sendo a primeira a revolta contra estas normas e a segunda o desconhecimento delas. No primeiro caso a indisciplina traduz-se em uma forma de desobediência insolente; no segundo caso, pelo caos dos comportamentos, pela desorganização das relações. Isto estaria sendo traduzido nas aulas como bagunça, tumulto, faltas de limites, maus comportamentos, desrespeito a figuras de autoridades etc. (La Taille, 1996 apud Fuzii,ano p.1).
A partir da definição de indisciplina citada anteriormente pude perceber que a indisciplina pode ter influência de várias fontes, sendo estas vindas da sociedade ou sistema capitalista no qual vivemos. As crianças são o reflexo do meio em que vivem, e trago agora uma passagem de Henneman (apud Rego, 2006, p. 1).
O processo de socialização inclui a modelagem e o desenvolvimento da personalidade, motivação, atitude e, mesmo, da percepção através de contatos com outras pessoas e continua: É um processo de aprendizagem social pelo qual a criança adquire as habilidades, costumes e atitudes daqueles junto aos que cresce - sua família, colegas, professores e outros com quem entra em contato freqüentemente.
De acordo com a citação anterior os principais educadores ou exemplos para estas crianças são os que ela convive mais tempo, ou tem mais afinidade, família, escola, amigos, pois as crianças aprendem observando. Logo se os exemplos que ela observa não forem explicados de como utilizar ou fazer o correto, ela pode utilizá-los em hora ou de maneira errada, diante do que a sociedade considera correto, traduzindo então como ato indisciplinado segundo a definição de indisciplina utilizada de La Taille (1996).
Partindo destas premissas as principais influências da formação de caráter das crianças, trazemos primeiramente o exemplo da influência familiar, e social para Rêgo (2006, p.1):
Tomemos como exemplo, os alunos que são humilhados todos os dias em seu convívio familiar. Além de serem agredidos fisicamente, são exploradas no trabalho doméstico ou então colocados nas ruas e sinais de trânsitos para conseguir sustento. Se voltarem para casa sem dinheiro, são espancados covardemente. Ainda há os que são abusados sexualmente pelos próprios parentes ou colocadas nas ruas para se prostituírem, e muitas passam fome.
Este exemplo nos retrata a classe menos favorecida do nosso sistema capitalista, que posiciona essas crianças em um ambiente em que não encontram suporte ou grandes chances para ser algo diferente. Estas questões se colocam com diferenças em intensidade -por exemplo, em função do tamanho da cidade- e refletem diretamente nas escolas.
Infelizmente alguns professores na escola não colaboram para uma formação de qualidade dos alunos, dando exemplos errados:
Muitos professores têm atitudes que não condiz com a de um educador. Eles gritam o tempo todo, são agressivos em suas colocações verbais e, muitas vezes suas tarefas são colocadas de forma ameaçadoras. Agem como verdadeiros ditadores. Ele fala e o aluno obedece. Como esse professor pode se dizer EDUCADOR? (Rego, 2006, p.1).
No exemplo anterior, os alunos por reflexo, ou se espelharem nestas pessoas podem passar a oprimir seus colegas, da mesma forma que o professor o faz, talvez posteriormente quando for mais velho o fará com sua família, na sociedade. Trago agora uma passagem de Marx (1844) para demonstrar o potencial tanto para o lado certo ou errado que os exemplos podem levar.
E como tudo o que é natural tem de começar, assim também o homem tem como seu ato de gênese a historia, que é, porém, para ele, uma [historia] sabida e, por isso, enquanto ato de gênese com consciência. É a verdadeira historia natural do homem. (Sobre isto, voltaremos a falar.). (p.128).
Com isto a indisciplina não pode ser atribuída de maneira isolada tanto o individuo quanto ao local que ela se manifesta. E pelo fato de o ser humano ser social, ou dependente da sociedade para viver. Segundo Fortes “o homem tem necessidade material e espiritual de conviver com seus semelhantes, de se desenvolver e de se completar” (2011, p.2) e esta influencia em sua formação humana. Não pode ser totalmente responsável pelos atos que comete sendo este individuo fruto da sociedade, e a sociedade moldada pelo sistema capitalista. Porém o sistema capitalista é fruto do ser humano e criado ao longo da historia. Isto se transforma em um ciclo no qual as pessoas atuam de acordo com o conhecimento e valores que tem, desta forma os culpados seriam os que têm o conhecimento e utilizam de maneira errada ou para fazer algo ruim. Por exemplo, para uma pessoa que lhe foi ensinado algum valor ou regra humana e mesmo assim ela ignora as regras, seria imputada culpa pelo seu ato. Sabe que machucar alguém é errado e mesmo assim o faz. Ou os pais que não foram ensinados a criar seus filhos não podem ser os únicos responsabilizados por não saberem já que estes valores a sociedade deveria ter passado a eles.
A partir da explanaçao anterior trago uma citaçao de Marrach (apud Fuzii, 2006, p.1).
A reforma educacional ao longo dos anos resultou na queda de qualidade de ensino e da educação em geral, além disso, os baixos salários e a desvalorização da profissão acarretam na desmotivação do profissional e na perda de respeito dos alunos. A autora ainda acrescenta que, os conflitos sociais estão refletidos na escola, isso significa que a violência, o preconceito, o nivelamento de classes, o uso de drogas, entre outros aspectos influenciam diretamente no comportamento dos alunos.
Agora é possível perceber o potencial que governo tem sobre a sociedade de sucatear as escolas, desmotivar os professores e permitir que a sociedade evolua sem uma filosofia de vida que permita um convívio em harmonia, porem não podemos esquecer que nossos lideres um dia foram crianças e também são reflexo da historia desta forma a escola tem um grande potencial para mudar a sociedade atual que ira refletir no futuro.
Neste sentido de buscar uma melhora trago a contribuição da educação para Medina (apud Rego,2006, p.1)
Toda ação que nos faça distanciar destes propósitos estará desservindo ao homem e diminuindo-o (p. 63 e 64). Não só a Educação Física, mas a Educação de um modo geral, ajudará os alunos a transformar as influências externas negativas em positivas, contribuindo para seu bem estar e a melhora da sua auto-estima. Melhorando assim as relações interpessoais com a família, seus professores, seus colegas e com a sociedade como um todo . Contribuindo para uma efetiva transformação através da Educação. E, especialmente através de uma Educação Física Escolar mais participativa.
Para reforçar a idéia anterior trago uma citação de François Dubet
os professores mais eficientes são, em geral, aqueles que acreditam que os alunos podem progredir, aqueles que têm confiança nos alunos. Os mais eficientes são também os professores que vêem os alunos como eles são e não como eles deveriam ser. (apud Almeida e Machado. 2008, p.1).
No sentido de saber de onde estes alunos vêm para compreender suas necessidades e suas ações. E trabalhar a potencia que estes têm de evoluir como qualquer outro ser humano não tendo um pré-conceito da sua gênese.
Apresentação dos dados
Quando questionados sobre o que é indisciplina os professores ressaltaram que entendem indisciplina como: descumprimento das “regras” (4) “falta de limites” (3), não (não entendi?) ou mal “comportamento” (2) ou inadequado.
Para a grande maioria dos professores a causa da indisciplina esta ligada a “falta” (8), de algo “falta de limites” (6), “estabelecer os limites” (1) por parte da família, porém houve relato de que a postura do professor em relação a turma e aos conteúdos pode influenciar no mal comportamento, neste caso na “falta de planejamento, postura” (1), “não consegue se impor” (1) e também a “carência” (1). ou até mesmo “deficiências TDAH, transtorno” (1), carência social, e ídolos (1), etc.
Para os participantes da pesquisa os maiores responsáveis pela indisciplina é a “família” (4), “pais” (2) “educação vem de casa” (1) porem há o apontamento de que existe famílias “desestruturadas” (1), e “falta de tempo e dedicação da educação de seus filhos” (1), ou dão muita liberdade para eles. “Deixam tudo a vontade” (1) e a “sociedade em geral” (2).
Quando questionados se acreditam que existe diferenças de indisciplina em diferentes escolas relatam que a indisciplina pode ser diferenciada pela forma que a escola lida com os casos de indisciplina, “PPP” (1), “regras” (2) “direção, professores critérios adotados em cada escola” (1). Porem a “comunidade” (3) “acho que não, que isso vem de cada criança” (1). Ou reflexo da comunidade escolar. Um não respondeu.
Diante da indisciplina a maioria busca conversar com os alunos, “questionando o porquê” (1) “conversa” (3) “dialogo” (1) “foquem no que estou conversando” (1) “reforçando as regras” (1), lembrando o que é certo ou errado, “não respeitou as regras” (1) “pontuando que sua ação não é condizente com as regras estabelecida” (1) alguma destas criam as regras acordos junto a turma como estratégia, em casos mais graves chamam os pais para juntos tentarem resolver o problema. “chamar os pais na escola” (1) “conversa com a família” (2) sansões pré-determinadas como “ficar sem educação física” (1).
Em geral as medidas utilizadas pela escola para diminuir a indisciplina, segundo os participantes da pesquisa busca-se primeiramente a “conversa” (3), explicando as “regras” (4), ”Regimento” (1) e a importância delas, ou chamando os “pais” (5), “família” (2) para conversar.
Quando indagados se ocorrem mudanças na indisciplina de acordo com a idade grande parte respondeu que “sim” (6), alguns por “interesses” (2) diferentes por parte dos alunos outros pela compreensão destes para com as “regras” (2) neste caso quanto mais velhos mais cientes e responsáveis. Outros três responderam que mudam para “pior” (1), “indisciplina aumenta” (1), “bem pouco quanto mais velho mais desafiador” (1).
Análise dos dados
Grande parte dos entrevistados (professores) atribuiu a indisciplina aos valores da “família” ou “pais”, bem como relatado por Rego (apud Krug, 2012, p.1): no qual “os professores atribuem à culpa a família. Já a direção e alguns professores atribui a culpa aos professores por não conseguirem controlar a turma, ou terem uma didática que venha a facilitar o ato indisciplinado”.
Porem as medidas tomadas diante ou para evitar a indisciplina se encaixam com algumas estratégias coerentes para li dar com a indisciplina como: acordos junto às crianças, conversas esclarecedoras com alunos, pais ou sanções acordadas com as crianças como: “ficar sem educação física, sem recreio ou sem joguinhos na aula de informática” a partir disto acredito que a família é a maior responsável pela indisciplina. Entretanto mesmo atribuindo à responsabilidade a família alguns entrevistados reconheceram que a sociedade e estrutura familiar não contribuem para que esta família consiga dar uma educação de qualidade a seus filhos, bem como cada escola por estar em um contexto social diferente a indisciplina também se encontra de maneira diferente.
Marrach (apud Fuzii, 2006, p.1):
Isto vem concordar com Marrach (2006) quando afirma que os conflitos sociais estão refletidos na escola, isso significa que a violência, o preconceito, o nivelamento de classes, o uso de drogas, entre outros aspectos influenciam diretamente no comportamento dos alunos.
Muitos professores participantes da pesquisa levantaram a questão da falta de limites por parte da família. Os autores sobre isso dão exemplos de famílias desestruturadas, ou com pouco tempo para passar com seus filhos e com isso não conseguem transmitir valores morais éticos: “Tomemos como exemplo, os alunos que são humilhados todos os dias em seu convívio familiar...”. (Rego 2006, p.1)
Zagury (apud Fuzzii, 2006, p.1) nos traz o contexto que os pais podem estar inseridos:
Os pais de hoje, abalados por uma crise ética, não impõe limites às crianças e não ensinam o que é certo e errado.
"Os pais de hoje trabalham mais e passam menos tempo com os filhos. A mãe, que antes ficava em casa e transmitia valores morais, agora trabalha fora e, em 27% dos casos é arrimo de família. Quando chegam do trabalho, ambos estão cheios de culpa pela ausência e, para minimizar esse sentimento, tornam-se muito permissivos, deixam de estabelecer limites e de ensinar o que é certo e errado. Por trás de tudo isso há uma insegurança grande, em parte fruto da crise ética institucional que estamos vivendo no Brasil. No passado, a família tinha um papel de formação ética do individuo.".
Outro agravante para além da falta de tempo com os filhos por conta do trabalho é o descaso com a instituição escolar segundo Almeida e Machado:
Um agravante ainda por parte da família é o descaso com a instituição, na qual comparecem para eventos, sem se preocuparem com a formação dos filhos apenas como espectadores, e a baixa presença nas reuniões escolares (2008, p.1).
Na escola quanto ao que fazer muitos entrevistados dizem conversar com os alunos para resolver os atos indisciplinados, porém poucos dizem dialogar sobre o porquê das coisas e outros apenas apontam que reforçam o que pode e o que não pode e suas respectivas sanções, desta forma os alunos podem seguir as regras por duas causas. Segundo Taille:
Ressalta que um aluno pode ter um comportamento disciplinado por dois motivos: a) pela simples boa Educação; e, b) pelo medo do castigo. Entretanto, qual é o motivo desejável? Pense caro leitor e responda para depois adotar a postura pedagógica mais adequada. (apud Krug, 2012, p.1) .
A partir desta colocação penso que os dois tipos de alunos os que compreendem e os que apenas seguem as regras por medo das sanções ao se depararem em locais ou momento dos quais poderão ter atitudes consideradas erradas para a nossa sociedade e não sofrer sanções, estes que apenas não seguem as normas por medo poderão vir a realizar algo errado. Os que compreendem os valores da sociedade terão uma maior consciência e mesmo sabendo que ha possibilidade de realizar algo errado, tem uma grande chance de não o fazê-lo. Apontada à questão considero que é possível que estes professores não tenham um diálogo sobre indisciplina, e sim das possíveis sanções para quem as comete. Muitos não se reconhecem como responsáveis em parte pela educação destas crianças atribuindo a educação apenas a família.
A “falta de” algo tão mencionada nas respostas mostra uma carência na educação de maneira geral, porém mais evidente em relações afetivas (para com as crianças e esta relação) influenciadas pela falta de estrutura social que é reflexo do sistema, que é fruto do ser humano.
Fecha um ciclo! A questão agora é quais maneiras possíveis para melhorar este ciclo?
Conclusão
As possíveis causas de indisciplina podem ser influenciadas por diversas ocasiões das quais a criança vive, tendo maior peso as que estão ligadas as pessoas mais próximas a ela, sendo estas a família, membros da escola, e amigos. Tanto por exemplos ou a falta de, neste caso as pessoas da qual a criança recebe os exemplos não os justifica, não conversa, em outros casos dão exemplos ruins como: agressão física ou verbal, ou permitem conteúdos inadequados para a sua idade. Neste caso a indisciplina pode ter influencias diferentes de criança para criança, desta forma cada caso deve ser observado com atenção para tomar as melhores decisões.
Por meio da passagem de Marx manuscritos filosóficos (p. 128), o ser humano é construído historicamente, logo somos o reflexo da historia na qual as pessoas vem construindo e nos ensinando, e que posteriormente vamos ensinar sobre o que aprendemos a outras pessoas, neste caso os valores, pensamento que a pessoa desenvolve seja ele qual for, se utilizado para realizar algo ruim, será o verdadeiro culpado, pois sabendo o que é certo e errado ainda, realizar algo errado. Isto não quer dizer que os pais que são mais velhos, venham a ser os culpados, já que muitos pais, nem se quer foram ensinados a terem filhos em momentos adequados da sua vida, ou receberam os valores que a sociedade exige. E o ser humano como reflexo da historia, e do sistema no qual está inserido, no nosso caso o capitalismo que por sua vez afasta as pessoas por conta do trabalho seja rico ou pobre, os ricos pela preocupação com o capital e o pobre por ter que sustentar a sua família e acaba ficando grande parte do tempo no trabalho afastando os pais dos filhos que sem um exemplo a ser seguido em grande parte ficam sem limites que foi relatado nos questionários bem como nos artigos pesquisados.
A falta de conversa, intimidade, limites com as crianças pode facilitar a ação indisciplinada. Bem como a metodologia, didática utilizada pelo professor.
Bibliografia
Almeida, S. C.; Machado, S. (2008). A indisciplina na sala de aula. Artigo por Colunista Portal – Educação, jan 2008. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/3730/aindisciplina-na-sala-de-aula. Acesso em: 26 mai. 2015.
Fortes, W. M. F. (2011). Sociedade, direito e controle social. Dez. 2011. Disponível em: http://jus.com.br/artigos/20736/sociedade-direito-e-controle-social. Acesso em: 10 jun. 2015.
Fuzii, F. T. (2006). A Indisciplina na Escola e na Educação Física: Significados e Causas. X EnFEFE - Encontro Fluminense de Educação Física Escolar. Lazer e Educação Física Escolar, dez.
Krug, H. N. (2012). A indisciplina dos alunos na educação física escolar. GEPEF Grupo de estudos pesquisa em educação física. Fev. 2012. Disponível em: http://gepefufsm.blogspot.com.br/2012/02/indisciplina-dos-alunos-na-educacao.html. Acesso em: 26 mai. 2015.
Marx, K.(2004) Manuscritos econômicos-filosoficos. São Paulo: Boitempo Editorial.
Rêgo, J. M. G. D. (2006). O Comportamento Negativo dos Alunos, o Lazer e a Educação Física Escolar. X EnFEFE - Encontro Fluminense de Educação Física Escolar. Lazer e Educação Física Escolar, dez.
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