A capoeira como método inclusivo de um aluno deficiente auditivo do 3º ano do ensino fundamental do Município de Vargem Alta, ES La capoeira como método inclusivo de
un estudiante con discapacidad |
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*Especialização em esportes e Atividades Físicas Inclusivas para pessoas com deficiência – Ngime – UFJF **Professor orientador – Ngime – UFJF Professor do curso de Educação Física – UNEC (Brasil) |
Paulo Roberto Valdo Thomaz* Cláudio Silva Porto** |
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Resumo O presente artigo visa contribuir de forma significativa em avaliação e métodos práticos na inclusão de um aluno deficiente auditivo através da modalidade cultural capoeira. Foi realizada uma análise em uma prática pedagógica de um projeto cultural executado em uma escola municipal do município de Vargem Alta – ES. Essa análise foi fundamental para identificar as necessidades e desenvolvimento do aluno citado. Unitermos: Inclusão. Deficiente auditivo. Capoeira. Desenvolvimento.
Abstract This article aims to contribute significantly in assessment and practical methods in the inclusion of a hearing impaired student through capoeira cultural mode. An analysis was performed on a pedagogical practice of a cultural project run in a municipal school Vargem Alta - ES. This analysis was critical to identify the needs and development of that student. Keywords: Inclusion. Hearing impaired. Capoeira. Development.
Recepção: 01/08/2015 - Aceitação: 10/09/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 208, Septiembre de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A Educação Física Escolar tem como grande fundamento trabalhar a concepção do corpo em movimento. Por ser derivada de origens médicas e militares, tanto sua prática quanto sua reflexão teórica, limitou os conceitos de corpo e movimento, instrumentos chave de seu trabalho de atuação, aos seus aspectos técnicos e fisiológicos.
Atualmente ocorreu, uma análise crítica e a busca de superação dessa concepção, que segundo Brasil (1997 p. 25) “apontam a necessidade de que, além daqueles, se considere também as dimensões cultural, social, política a afetiva”. Todo esse conjunto está presente no corpo do ser humano e que interagem e se movimentem como sujeitos e cidadãos sociais.
Seguindo esse conceito, é necessário que as aulas de Educação Física possam manifestar momentos significativos e fundamentais no desenvolvimento de seus envolvidos. Destacando assim um espaço justo e digno a todos os alunos do ambiente escolar, sem excluir ou inibir a participação de uma criança no processo de ensino e aprendizagem.
Destacando uma Educação Física integral e inclusiva, o presente trabalho pretende apresentar através de uma observação o desenvolvimento e aprimoramento de habilidades motoras, físicas, cognitivas e afetivo-sociais de aluno deficiente auditivo (DA).
Surdez não é doença. Logo, não interfere nas condições de saúde, no crescimento ou no desenvolvimento físico das crianças. E, por ser uma limitação estritamente sensorial, não acarreta nenhuma deficiência física ou motora. Não há, portanto, nada que impeça os alunos com problemas auditivos de participarem ativamente das aulas de Educação Física (Ferreira, 2011, p. 106).
O deficiente auditivo é um individuo capaz de desenvolver demais habilidades através de diversas vivências que promovam o seu desenvolvimento. Assim como as demais crianças:
A escolha das atividades a serem desenvolvidas em aula devem seguir os mesmos critérios usados para escolher atividades para qualquer outra criança – ser adequadas à faixa etária e ao desenvolvimento físico e levar em conta as habilidades já adquiridas, o interesse dos alunos, o espaço e o material disponível, o número de crianças, entre outras coisas (Ferreira 2011, p. 107).
Desse modo, para a promoção desse processo de ensino e aprendizagem se tornar real, desenvolvimento, foi introduzido nas aulas de Educação Física, o projeto interdisciplinar “Consciência Negra”, em que várias disciplinas e professores trabalham com seus alunos a valorização e reconhecimento da cultura africana presente em nosso país. Tal projeto tem o objetivo de quebrar os diversos tabus relacionados a este tema e oferecer aos alunos o acesso e respeito à diversidade cultural.
Nas aulas de Educação Física foi trabalhada a capoeira como um fator determinante para o desenvolvimento integral e a manifestação da inclusão de todos os alunos em uma atividade dinâmica e diferenciada de sua realidade.
Capoeira é um método de ginástica genuinamente brasileiro, bem ajustado aos alunos, por ser oriundo de uma manifestação popular, rica em movimentos e música, com substrato cultural e amplamente difundido na sociedade (Carneiro, 2010, p. 145).
Com esse embasamento, o projeto foi desenvolvido em um período determinado pelo grupo escolar. A participação do aluno deficiente auditivo foi observada e a mesma serviu de ponto de partida e foi ferramenta de estudo e construção do conhecimento e resultados desse relato de experiência.
O objetivo foi observar o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social de um aluno deficiente auditivo nas aulas de Educação Física através da capoeira.
Materiais e métodos
A pesquisa trata-se de experiência por observação do projeto pedagógico e interdisciplinar “Consciência Negra”. Vale ressaltar, que tal projeto é desenvolvido anualmente dentro da instituição, e contido no mesmo há várias atividades trabalhadas de maneiras simultâneas. O que evidenciou-se nesse artigo foi a modalidade cultural da capoeira – uma ramificação do projeto pedagógico citado – desenvolvida nas aulas de Educação Física no 3º ano do ensino fundamental de nove anos.
Gil (2002, p. 52), ao traduzir o objetivo do estudo de campo, diz que normalmente este tipo de pesquisa: [...] é desenvolvida por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar suas explicações e interpretações do que ocorre no grupo. Esses procedimentos são geralmente conjugados com muitos outros, tais como a análise de documentos, filmagem e fotografias.
O aluno possui oito anos de idade, cursa o 3º ano do Ensino Fundamental e é incitante em LIBRAS. O mesmo é um aluno que apresentava algumas dificuldades em entendimento e execução de comandos e em atividades rítmicas e coordenativas, além de problemas em aceitar perder e cooperar com o outro.
O projeto foi desenvolvido de maneira interdisciplinar, tendo como os mediadores da modalidade de capoeira o professor de Educação Física (autor deste artigo) e pela professora Intérprete do mesmo, além de ser graduada em capoeira. A escola é localizada em Vargem Alta – ES, e pertence ao órgão municipal.
Ao professor, então, esse ideal vem acompanhado da reflexão sobre sua ação, sobre o seu papel enquanto sujeito social e sobre as relações que constrói nos meios onde vivencia. O fazer do professor, assim entendido, converte-se em práxis, pois envolve o constante questionamento da prática docente, a construção e desconstrução de sentidos para essa prática. Como sujeito que reflete sobre sua ação, o professor abre espaço para refletir também sobre os saberes que ensina e, ao fazê-lo, pode compreender os saberes que constrói. (Ferreira & Paiva)
A pesquisa foi realizada através de observações e intervenções pelos professores, realizando atividades lúdicas e recreativas referentes à capoeira e desenvolvendo também os fundamentos pertencentes à mesma.
Ao final do projeto, os alunos apresentaram uma roda de capoeira na festa cultural da escola, mostrando a comunidade os resultados e benefícios que a capoeira traz para a vida de seus praticantes.
Por fim foi realizada uma conversa com o aluno deficiente auditivo, os demais alunos e alguns membros da comunidade local (pais, representantes políticos, professores), indagando-os sobre a visão deles referentes ao projeto e das possibilidades de inclusão. Com tais dados e metodologias implantadas, foi realizado um relatório sucinto sobre os resultados obtidos.
Resultados e discussões
No decorrer das atividades foi observado o desenvolvimento do aluno deficiente auditivo e aos poucos, o mesmo foi revelando avanços significativos, além do que a inclusão do mesmo no espaço e atividades estavam literalmente sendo manifestadas.
O desenvolvimento do aluno deficiente auditivo, que é o foco deste trabalho, foi notório perceber que com a prática da capoeira, o mesmo, desenvolveu habilidade, agilidade, autonomia, aprendizagem cultural, defesa pessoal e acima de tudo, disciplina e comportamento.
As atividades motoras para o auditivo são um grande instrumento nas aulas de educação física por promoverem a igualdade entre os auditivos e os ouvintes. Na programação da educação física não existe diferença, sendo possível oferecer as mesmas atividades motoras proporcionando ao deficiente auditivo a possibilidade de participar das atividades esportivas nas mesmas condições de ouvintes (Carvalho, 2001, p. 15).
O discente não apresenta muitas dificuldades nas habilidades motoras que foram desenvolvidas até o momento. Junto com a turma, o aluno sentiu-se valorizado e igual aos outros colegas e nas atividades executadas teve a ciência de seu domínio corporal e seus colegas passaram a perceber que não é impossível desenvolver outros saberes apesar de certas dificuldades.
No início, o grupo pedagógico, analisou as possibilidades de desenvolver o projeto Capoeira com os alunos, avaliando desde a recepção do aluno DA até o entendimento e consciência dos demais colegas. Como trabalhar ritmo e dança com uma pessoa que não escuta?
A todo o momento o diálogo foi presente nas aulas. Todos os alunos puderam vivenciar a modalidade inclusive o aluno DA. Vários métodos foram utilizados, como por exemplo, houve movimentos que os alunos os realizaram com os olhos vendados. Tal método enfatiza que apesar de nossas dificuldades, devemos sempre buscar caminhos que as aprimorem e nos facilitem a viver na sociedade.
A falta da fala por oralidade, em momento algum foi obstáculo para o relacionamento entre todos os envolvidos. Através da visualização e da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), o aluno pode compreender os objetivos, movimentos, benefícios, respeito e filosofia aplicada a modalidade trabalhada.
A capoeira como atividade física e de lazer, terá como objetivo direcionar o aluno para uma descoberta do seu próprio corpo como instrumento de comunicação, permitindo ao mesmo experimentar e criar movimentos que tenham significado para si próprio (Carvalho, 2001, p. 16).
Dessa maneira, a aplicabilidade da capoeira no contexto escolar, manifesta vivências saudáveis e eficazes, proporcionando ao aluno DA uma autovalorização ressignificando a consciência de suas limitações e potencialidades, isto é, provando que a sua deficiência não é um obstáculo para a promoção de habilidades motoras.
Foi observado que durante as aulas, houve de fato uma integração e inclusão entre o aluno DA e os alunos ouvintes. Em vários momentos, um auxiliava o outro, tanto na comunicação por gestos ou propriamente pela comunicação em LIBRAS. Atividades em duplas, em grupos e cooperativas eram executadas em vários períodos, com o intuito de integralizar de forma harmoniosa um desenvolvimento de respeito mútuo.
Por ser a capoeira uma atividade física que possui uma linguagem própria (a corporal), a integração dos deficientes auditivos no ambiente de capoeira, torna-se viável, uma vez que será utilizada a capacidade de observação, uma das características mais fortes no deficiente auditivo (Carvalho, 2001, p. 16).
No decorrer do projeto, a turma e o aluno DA apresentaram avanços satisfatórios e altamente significativos além dos objetivos esperados pelos professores.
Com os trabalhos de movimentos corporais, ritmos e movimentos da capoeira, a cada semana os discentes avançavam um degrau em seu desenvolvimento, e isto ficou claro nos ensaios finais para a apresentação da roda de capoeira na festa cultural.
A capoeira como uma atividade física e instrumento de integração se justificam pela facilidade de entendimento do jogo da capoeira, uma vez que as regras são simples e não precisam ser modificadas, podendo assim os deficientes auditivos participar normalmente de uma roda de capoeira (momento do jogo) com os ouvintes, ficando as adaptações restritas apenas ao momento de sua aprendizagem (Carvalho, 2001, p. 17).
A apresentação da roda de capoeira na festa cultural foi um sucesso. Aplaudida pela comunidade de pé. Visto que tal modalidade não é comum na localidade e, muitos pais não tinham visto uma roda de capoeira sendo apresentada tão de perto.
A observação do aluno DA, foi muito delicada e reflexiva. Ficou evidente que o mesmo desenvolveu sim as suas habilidades motoras, sociais e cognitivas de maneira comum aos demais. Mesmo com as suas limitações, o discente pode vivenciar a capoeira como uma modalidade nova, atrativa e desenvolvedora do processo de ensino e aprendizagem.
Em todo o decorrer do projeto, ele mostrou-se contente e interessado em desenvolver os movimentos da capoeira, trabalhou em equipe, comunicou-se através da LIBRAS (sendo que antes mostrava resistência em utilizá-la), interagiu-se com a modalidade e o histórico da mesma e por fim, relatou que pretende progredir ainda mais na capoeira na busca de ser um atleta.
Os professores e a equipe escolar avaliaram o projeto de capoeira nas aulas de Educação Física como uma excelente metodologia inovadora e transformadora de saberes e conhecimentos e que a mesma terá o seu processo de ensino-aprendizagem contínuo em demais aulas e futuras apresentações para demais comunidades.
O ensino e a aprendizagem da Educação Física Escolar garantem aos sujeitos o acesso aos conhecimentos práticos e conceituais. Nesse caso, deve mudar o destaque na aptidão física e no rendimento padronizado que são as metas de desempenho corporal que os alunos, devem alcançar, independente de suas características. Moreira (2004, p. 24), fala o que deve substituir essa prática.
O ideal será que pudéssemos possibilitar essa vivência para todos os alunos, não somente beneficiar os mais ou menos capazes, habilitados ou não, devemos oportunizar vivencias a todos, respeitando os limites e necessidades de cada um. Esse tipo de prática pode estar presente em todas as aulas de Educação Física.
Brasil (1997 p. 27-28) vai mais a fundo: A Educação Física Escolar deve dar oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos. Nesse sentido, cabe assinalar que os alunos portadores de deficiência físicas ou mentais não podem ser privados das aulas de Educação Física.
Nesse caso, entra a prática da inclusão, onde mostra que a Educação Física Escolar é uma prática que deve ser vivida por todos os sujeitos que se encontram no âmbito escolar, portadores de deficiência ou não, independente de suas habilidades e capacidades físicas, a Educação Física é um direito e deve ser vivida por qualquer ser humano em busca da execução da cultura corporal e do movimento. Assim Brasil (1997, p. 27-28), diz que quando a inclusão é executada os valores sociais são manifestados.
Pode-se aproveitar as características individuais, sem privilegiar uma outra, mas fazer com que as mesmas se complementem, demonstrando ao grupo que todos são importantes, Uma prática de inclusão possibilitará um sentimento de respeito, cooperação, solidariedade, valores esses, tão esquecidos em nosso meio social, mas que poderão ganhar novo alento, se desde a escola puder ser vivenciado.
Pensando nesse aspecto de inclusão, é que a instituição pesquisada elaborou e implantou de capoeira foi introduzida nas aulas de Educação Física como cultura afro brasileira, trazendo ao presente seus valores e resgatando o passado e a cultura do povo brasileiro. Juntamente com a inclusão, o projeto de capoeira mostrou-se eficaz e satisfatório nos resultados almejados.
A prática da capoeira não se restringe a mais uma atividade física dentro da escola, somos necessariamente levados a debater o seu teor político, socializador e promotor da igualdade racial, na medida em que promove a integração dos sujeitos numa perspectiva homogênea e harmoniosa consigo e com o próximo. (Bonfim, p. 02).
Através desses aspectos de práticas da Educação Física Escolar, pode-se a partir dela, disponibilizar ao sujeito o respeito adequado, os valores sociais, a expressão de seus sentimentos, a consciência da cultura corporal do movimento, enfim, a colaboração na formação do aluno como um todo. Acima de tudo contribuir na formação de sua identidade social garantindo assim a autonomia dessas vivências durante toda a sua vida.
Seguindo dos pressupostos até então citados, pode-se relatar que a observação do aluno deficiente auditivo ao decorrer do projeto foi inteiramente embasada de forma crítica e reflexiva. Avaliando o mesmo através dos aspectos fundamentais para a formação do sujeito social. São elas:
Sociológico: a influência do contexto social no qual os diferentes grupos de crianças brincam.
Educacional: a contribuição do jogo para a educação, desenvolvimento e/ou aprendizagem da criança.
Psicológico: o jogo como meio para compreender melhor o funcionamento da psique, das emoções e da personalidade do indivíduo.
Antropológico: a maneira como o jogo reflete, em cada sociedade, os costumes, e a história das diferentes culturas.
Folclórico: analisando o jogo como expressão da cultura infantil através das gerações, bem como as tradições e costumes através dos tempos nele refletidos.
Friedmann (1996, apud Almeida & Shigunov, 2000, p. 72)
Em suma, todos esses aspectos destacados foram manifestados e desenvolvidos pelos alunos na prática da capoeira nas aulas de educação física. Com atividades que foram gradativamente evoluindo as suas ações e execuções didáticas, desde a iniciação até ao aprimoramento dos movimentos mediados, possibilitando a inclusão do aluno deficiente auditivo de maneira integral nas atividades na sociabilidade escolar e social.
Conclusão
Através dos resultados obtidos nessa pesquisa, ressalta-se que a capoeira foi valorizada em todo o seu contexto, levando para dentro do âmbito escolar uma visão de igualdade e respeito a cultura afro-brasileira, alcançado assim o objetivo do projeto matriz “Consciência Negra”, mantendo a sua continuidade em futuros momentos.
É na infância que a criança está apta a aprender e desenvolver as atividades que auxiliam em sua formação. Através desse projeto, tem-se como resultado da observação feita, considera-se que a capoeira é uma metodologia que contribui no processo educativo de forma positiva, sendo aplicada pelo professor de Educação Física em suas aulas com metodologias que possam atender as necessidades de todos os seus alunos.
Como já dito, aluno deficiente auditivo, apresentou uma grande evolução em suas habilidades motoras, sociais e cognitivas e a tendência do mesmo é sempre aprimorá-las de maneira com que ele possa ainda mais interagir com a sociedade em que vive e que nunca possa ser isolado e/ou impedido de participar de algo que é seu por direito.
Apesar da simplicidade metodológica aplicada neste estudo, pode-se destacar que a pesquisa realizada em uma instituição escolar do Município de Vargem Alta – ES foi através da metodologia de observação em que o objetivo foi acompanhar, refletir e avaliar o desenvolvimento de uma aluno deficiente auditivo através da aplicabilidade da capoeira nas aulas de educação física. Juntamente com os embasamentos teóricos, salienta-se que a capoeira foi fundamental para o desenvolvimento do aluno observado e que a mesma torna-se um fator inovador e eficaz na inclusão social, desenvolvendo valores e novos significados da socialização no espaço escolar.
O aluno mostrou-se a vontade e seguro ao ser indagado e observado e a sua identidade e da escola serão preservadas por motivos educacionais e legislativos. O projeto contou com a colaboração da Intérprete e Capoeira Ednai Bispo que trabalhou em parceria comigo e influenciou positivamente para a execução do mesmo. A escola apoiou em todo o momento o projeto, providenciando trajes adequados a capoeira e disponibilizando espaço para a apresentação da roda de capoeira.
Bibliografia
Almeida, A.C.P.C., Shigunov, V. (2000). A atividade lúdica infantil e suas possibilidades. Revista da Educação Física/UEM Maringá.
Bonfim, G.C.S. (2014). A prática da capoeira na educação física e sua contribuição para a aplicação da lei 10.639 no ambiente escolar: a capoeira como meio de inclusão social e da cidadania. Acesso em: 15 de outubro de 2014. http://www.rbceonline.org.br/congressos/index.php/conece/3conece/paper/viewFile/2379/975
Brasil. SEF (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC.
Carneiro, S.C.I. (2010). Coletânea de atividades de educação física para o ensino fundamental: atletismo, atividades rítmicas, esportes com bastões e raquetes, lutas. Curitiba: Expoente.
Carvalho, M.S. (2001). Capoeira uma atividade física como instrumento de integração e as estratégias criadas para facilitar a compreensão dos praticantes com deficiência auditiva. Campinas. Acesso em: 20 de outubro de 2014. http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000324593
Ferreira, E.L. (2011). Atividades Físicas inclusivas para pessoas com deficiência. 2. ed. Niterói: Intertexto.
Gil, A.C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas.
Moreira, E.C. (2004). Educação Física: desafios e propostas. Jundiaí: Editora Fontoura.
Paiva, M.A.V. e Ferreira, M.J.R. (2011). Organizando o Trabalho Pedagógico no PROEJA. In. Repensando Proeja: Concepções para formação de educadores. Espírito Santo: Editora Ifes.
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