Efeito de um programa de treinamento concorrente para HIV/AIDS: estudo de caso Efecto de un programa de entrenamiento concurrente con HIV/Sida: estudio de caso Effect of a training program competitor to HIV/AIDS: case study |
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*Graduada em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará Membro Grupo de Estudo em Respostas Morfofisiológicas e Metabólicas **Graduado em Educação Física Universidade do Estado do Pará Membro Grupo de Estudo em Respostas Morfofisiológicas e Metabólicas ***Discente do Curso de Educação Física Universidade do Estado do Pará Membro Grupo de Estudo em Respostas Morfofisiológicas e Metabólicas ****Docente do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade do Estado do Pará Coordenador do Grupo de Estudo em Respostas Morfofisiológicas e Metabólicas (Brasil) |
Ana Karine da Silva Ribeiro* Benedito Alves Guimarães Neto** Eric Rangel de Sousa Pereira*** Adriano Lopes Lemos*** Tomé Edson dos Reis Moda*** Luiz Fernando Gouvêa-e-Silva**** |
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Resumo Objetivou-se com o estudo analisar o efeito de um programa de treinamento concorrente na composição corporal, satisfação corporal, qualidade de vida e nas capacidades motoras de um portador do HIV/Aids. O participante era do gênero masculino, com idade de 42 anos e diagnóstico de Aids. A periodização foi por 12 semanas, em que foram avaliados os dados, pré e pós-treinamento, da composição corporal, qualidade de vida, força muscular, potência aeróbia, flexibilidade e satisfação corporal. A análise dos dados foi por estatística descritiva. Os resultados apontaram um aumento da massa corporal (1,06%), da potência aeróbia (1,36%), da área muscular do braço (12,51%) e massa magra (11,12%), com diminuição na soma das dobras cutâneas (-10,91%), no índice cintura-quadril (-4,04%) e, principalmente, no percentual de gordura (-30,86%) e na massa gorda (-30,12%). Na qualidade de vida a média entre os domínios pré e pós-treinamento obteve melhora de 58,05%. A satisfação corporal foi alcançada ao final do programa de treinamento. A flexibilidade apresentou pouca melhora (3,70%) já a força nos exercícios de cadeira extensora, supino reto e mesa flexora, obtiveram aumento considerável com a periodização (49,99%, 20,42% e 14,28%, respectivamente). Considera-se que um programa de treinamento concorrente pode modificar favoravelmente a composição corporal, a força muscular, a flexibilidade, a satisfação corporal e da qualidade de vida de um paciente soropositivo. Unitermos: Treinamento concorrente. HIV/Aids. Composição corporal. Força muscular. Qualidade de vida.
Abstract The objective of the study is to analyze the effect of a concurrent training program on body composition, body satisfaction, quality of life and motor skills of a person with HIV/AIDS. The participants were male, aged 42 years and diagnosis of AIDS. The timeline was for 12 weeks, which evaluated the data, pre and post-training, body composition, quality of life, muscle strength, aerobic power, flexibility and body satisfaction. Data analysis was by descriptive statistics. The results showed a body mass increase (1.06%), aerobic power (1.36%), arm muscle area (12.51%) and lean body mass (11.12%), with a reduction in the sum skinfold (-10.91%), the index waist-hip (-4.04%), and especially in the percentage of fat (-30.86%) and fat mass (-30.12%). Quality of life the average between the pre and post-training domains obtained improvement of 58.05%. The body satisfaction was achieved at the end of the training program. The flexibility showed little improvement (3.70%) have strength in exercises leg extension, bench press and flexor mass, obtained considerable increase with the periodization (49.99%, 20.42% and 14.28%, respectively). It is considered that a competitor training program can favorably modify body composition, muscular strength, flexibility, body satisfaction and quality of the life of an HIV-positive patient. Keywords: Training competitor. HIV/AIDS. Body composition. Muscle strength. Quality of life.
Recepção: 29/06/2015 - Aceitação: 10/08/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 207, Agosto de 2015. http://www.efdeportes.com |
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Introdução
O HIV (vírus da imunodeficiência humana) trata-se de um vírus que ataca e destrói os linfócitos T CD4, acabando por promover uma série de distúrbios ao organismo. Com os mecanismos de defesa do organismo afetados, as infecções oportunistas tendem a instalar-se. A Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), por sua vez, já se configura como a doença caracterizada pela disfunção imune provoca pelo HIV (Leite & Gori, 2004).
Os portadores de HIV para aumentarem seus índices de perspectiva de vida e amenizar os sintomas provocados pelo vírus fazem uso da terapia antirretroviral (TARV), uma terapia que vem possibilitando o aumento da sobrevida desses pacientes. Porém, esta terapia pode acarretar efeitos colaterais, como a perda da força e tônus muscular, perda da flexibilidade, proporciona hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, lipodistrofia ou Síndrome Lipodistrófica, entre outros fatores (Brasil, 2008). O próprio quadro clínico promovido da infecção pelo HIV e, posteriormente, pelos efeitos adversos da TARV, são relativamente amenizados com a prática de exercício físico, este último agindo como auxiliador, possibilitando uma terapia não farmacológica, que ganhou destaque no meio científico por trazer inúmeros benefícios ao soropositivo (Lazzarotto et al., 2010).
Segundo Brito et al. (2010) os exercícios aeróbios e anaeróbios apresentam-se como estratégia não farmacológica para os pacientes HIV/Aids de forma a prevenir doenças associadas e a Síndrome Lipodistrófica, reduzindo os riscos de problemas cardiovasculares.
Uma das possibilidades na prescrição de exercício é o treinamento concorrente, que se refere a uma mescla de exercícios aeróbios e resistidos na mesma sessão de treinamento, que objetiva a melhora nos dois sistemas energéticos (aeróbio e anaeróbio), de forma a promover ganhos nestes dois segmentos concomitantemente, proporcionando tanto benefícios na questão cardiorrespiratória quanto no aumento de força muscular (Silva, 2010).
A prática de atividade física para o HIV/Aids pode proporcionar ao sistema imunológico o aumento no número de linfócitos T CD4, embora sejam poucos os estudos que comprovam este evento (Eidam et al., 2005). Quanto aos benefícios relacionados às capacidades motoras, o exercício físico contribui acentuadamente para a melhora cardiorrespiratória, da força, resistência muscular localizada e da flexibilidade do indivíduo portador de HIV/Aids (Meloni, 2004).
Percebe-se também benefícios para a composição corporal, por esta sofrer constantes alterações acarretadas por diversos fatores como alterações nutricionais, metabólicas, orgânicas associadas ou não ao uso da TARV, além do vírus provocar “mudanças como a perda de peso em decorrência da depleção de proteínas em nível celular, perda de massa muscular, ocasionando diminuição do vigor físico e da resistência física e o aumento da fadiga” (Eidam et al., 2005, p. 83).
Dessa maneira, o objetivo do manuscrito foi analisar os efeitos de um programa de treinamento concorrente na composição corporal, nas capacidades motoras, na satisfação corporal e na qualidade de vida de um paciente HIV/Aids, sob uso da terapia antirretroviral.
Metodologia
Trata-se de um estudo de caso, de caráter descritivo com abordagem quantitativa. O local de realização do treinamento foi em uma academia da cidade de Santarém. Este programa de treinamento e suas avaliações foram elaboradas e aplicadas pelo Grupo de Estudos em Respostas Morfofisiológicas e Metabólicas (GERMET).
O estudo contou com um paciente do gênero masculino, infectado pelo HIV (27 meses), em uso da TARV (25 meses), com o esquema terapêutico de tenofovir/lamivudina/lopinavir/ritonavir e em acompanhamento no Ambulatório de Especialidades de Santarém – Pará.
Utilizou-se, na avaliação física, para aferir a massa corporal, uma balança analógica da marca Welly® e para a estatura o estadiômetro acoplada à mesma. Para as circunferências e dobras cutâneas, foi empregada uma fita antropométrica da marca Sanny® e um compasso da marca Cerscof®, respectivamente. Para análise da composição corporal, foi utilizada uma bioimpedância tetrapolar (Analisador de Composição Corporal Maltron®), e para o cálculo da área muscular do braço a equação proposta por Frisancho (1984).
Para verificação da satisfação corporal, foi utilizada a Escala de Desenhos de Silhuetas proposta por Stunkard, Sorenson & Schlusinger (apud Lima et al., 2008). A qualidade de vida do participante foi avaliada pelo questionário HAT-QoL (Galvão; Cerqueira & Marcondes-Machado, 2004). A predição de 1RM (repetição máxima) foi pelo protocolo de duas a dez repetições até a fadiga (Brzycki, 1993), nos exercício da cadeira extensora, supino reto e mesa flexora. A flexibilidade foi aferida pelo teste sentar-e-alcançar - teste de Wells (Wells & Dillon, 1952 apud Queiroga, 2005).
Tratando-se do protocolo para análise da potência aeróbia, utilizou-se um teste progressivo, que objetivou o alcance da frequência cardíaca (FC) de 90%. Para o cálculo da FC utilizou-se a equação da frequência cardíaca de reserva. Para realização do teste foi aplicada uma adaptação de duas semanas na bicicleta ergométrica em que buscou-se adequar o participante à velocidade de 25km/h, a velocidade padrão adotada durante todo o teste e treinamento. Neste aparelho o controle de carga se dá em intensidades, que variam da intensidade um (10W) a seis (60W). Para o monitoramento da FC utilizou-se um frequencímetro de marca Polar FT1®. O teste consistiu em, inicialmente, um aquecimento de 5 minutos, com carga mínima (10W). Ao final desse tempo, aumentou-se a carga para dois (20W) e a cada 2 minutos a carga era progressivamente aumentada. No momento em que atingida a FC alvo do teste anotou-se o tempo e a carga final, interrompendo o teste.
Todos os protocolos acima citados foram aplicados no pré-treinamento e ao final dos três meses de periodização.
A periodização do treinamento concorrente aplicado foi em 12 semanas, com três sessões semanais de aproximadamente 60 minutos. A ordem de execução das atividades em cada sessão era primeiramente o treinamento aeróbio seguido pelo resistido.
O protocolo de treinamento aeróbio intervalado consistiu em uma atividade de 25 min de duração. Os cinco minutos iniciais eram destinados ao aquecimento, mantido durante toda a periodização, em que a intensidade era dois (20W). Para o restante do tempo de treinamento aeróbio, no primeiro mês, adotou-se o esquema de 1-3, isto quer dizer, um minuto de estímulo para três minutos de recuperação, sendo o minuto de estímulo foi realizado com a intensidade seis (60W) e os três minutos de recuperação, por sua vez, foram na intensidade um (10W), na velocidade padrão. No segundo mês o esquema adotado foi de 1-2 e no terceiro mês o esquema passou a ser de 1-1, um minuto de estímulo e um minuto de recuperação, de acordo com as intensidades realizadas nos meses anteriores.
O treinamento resistido, subsequente ao aeróbio, nas duas primeiras semanas foi uma periodização linear, para adaptação do voluntário ao treinamento, e a partir da 3ª semana o treinamento adquiriu característica ondulatória em que a variação da sobrecarga era semanal. A intensidade oscilava de 70% a 90% de 1RM, por 3 semanas e a quarta semana era reduzida para 60% de 1RM, com a finalidade de regeneração (Rezende et al., 2009). Foram realizados, para cada exercício, 3 séries com repetições máximas. Para cada grupo muscular adotou-se de 2 a 3 exercícios, alterados de acordo com a variabilidade demonstrada na Tabela 1. Esta tabela apresenta a disposição dos grupos musculares e dos exercícios utilizados nos microciclos.
Os dados foram tabulados e analisados por uma estatística descritiva, com o aplicativo Excel.
Tabela 1. Demonstrativo dos grupos musculares e dos exercícios utilizados nos treinos
Resultados
Primeiramente, ressalta-se que a assiduidade do paciente ao programa de treinamento foi de 80%.
A Tabela 2 destaca os dados referentes à antropometria, à composição corporal e potência aeróbia pré e pós-treinamento. Observou-se, principalmente, após as 12 semanas de treinamento um aumento da área muscular do braço (12,51%) e da massa magra (11,12%), com diminuições da soma das dobras (10,91%), da massa gorda (30,12%) e do percentual de gordura (30,86%). Além disso, destaca-se que na perimetria resultados apontaram aumentos nas medidas de circunferência do tórax (1%), quadril (4,37%), braços direito (4,37%) e esquerdo (1,35%), coxa direita (074%) e perna direita (5,52%). Houve diminuição relevante na perimetria dos antebraços direito (11,95%) e esquerdo (14,22%), bem como, diminuições irrisórias nas medidas da coxa esquerda (0,37%), perna esquerda (1,91%) e ICQ (4,04%) (dados não apresentados). Por fim, nota-se que a potência aeróbia melhorou muito pouco (1,36%).
Tabela 2. Demonstrativo dos valores e da variação percentual dos indicadores
antropométricos, da composição corporal e da resistência aeróbia pré e pós-treinamento
Observa-se na Tabela 3 que houve melhora nos itens das atividades gerais (31,34%), satisfação com a vida (100%), preocupações com a saúde (222,58%), conscientização com o HIV (100%), preocupação com o sigilo sobre a infecção (75%) e função sexual (33,33%). Por outro lado, não ocorreu alteração na confiança profissional, que já estava e continuou no escore 100 e nas questões relativas à medicação que se manteve em 80. Já a preocupação financeira apresentou uma diminuição de 39,42%. Por fim, a média geral entre os escores dos domínios pré e pós-treinamento obteve-se uma melhora de 58,05%.
Tratando-se da demonstração dos valores da satisfação corporal, nota-se que pré-treinamento havia uma insatisfação corporal de uma silhueta, ou seja, a atual era 4 e a ideal era a 5. Ao final do programa de treinamento o participante encontrou-se satisfeito com sua silhueta, pois alcançou a silhueta 5 como atual, que a tinha como ideal.
Tabela 3. Demonstrativo dos valores e da variação percentual dos domínios da qualidade de vida pré e pós-treinamento
Gráfico 1. Demonstrativo dos valores e da variação percentual da flexibilidade e de força muscular pré e pós-treinamento
Legenda: CE – cadeira extensora; MF – mesa flexora; SR – supino reto.
No gráfico 1 percebe-se que a flexibilidade apresentou pouca melhora (3,70%) com o treinamento, mas não deixou aumentar. Já os resultados para a força muscular para os grupos musculares utilizados nos exercícios da cadeira extensora, supino reto e mesa flexora, obtiveram aumento considerável de 49,99%, 20,42% e 14,28%, respectivamente, com o treinamento proposto.
Discussão
Antes de iniciar a discussão dos resultados, é relevante discorrer sobre a carência de pesquisas na área de treinamento concorrente com pacientes HIV/Aids, fato que dificulta discutir com mais relevância e pontualidade os resultados. No entanto, a divisão dos dois componentes dessa metodologia de treino (aeróbio e resistido) torna essa discussão possível.
Tomando por base os resultados descritos na Tabela 2, nota-se que houve melhora na composição corporal do paciente após a periodização, indo ao encontro dos achados de Rodrigues et al. (2010), que verificou queda do percentual de gordura após 36 semanas de treinamento resistido aplicado em um paciente portador de HIV/Aids. O mesmo resultado foi encontrado em estudos realizados por Simões & Gomes (2006) e Mendes et al. (2011), que notaram mudanças positivas da composição corporal em indivíduos que faziam uso da TARV.
No estudo de Lazzarotto (2007), um dos grupos foi submetido a uma periodização de treinamento concorrente com duração média de 40 minutos, iniciando-se pelo exercício aeróbio e finalizando com o resistido, onde foi constatado melhora nos aspectos cardiorrespiratórios ao final de 12 semanas. Estes resultados corroboram com os do presente estudo que observou melhora, mesmo que pequena, na potência aeróbia.
De acordo com Terry (2006) um programa de treinamento aeróbio e/ou de resistência muscular aplicado a pacientes HIV/Aids acarreta melhora quanto à composição corporal e qualidade de vida. Scevola et al. (2003, apud Souza et al., 2010) e Fechio et al. (1998) acreditam que o tratamento para o HIV que envolve um programa de exercício físico proporciona benefícios na qualidade de vida. Além disso, os resultados do presente estudo condizem com os encontrados por Rojas et al. (2003, apud Lazzaroto et al., 2010) em que apresentou aumento significativo na qualidade de vida com um treinamento concorrente de 16 semanas.
No que diz respeito à satisfação corporal, esse estudo mostrou resultados positivos após a periodização, em que a silhueta ideal foi alcançada. Esse resultado condiz com os achados de Lopes et al. (2012), em que notaram melhora da satisfação corporal após 16 semanas de treinamento, com pacientes HIV/Aids sob TARV.
Observou-se no estudo que a flexibilidade obteve uma melhora relativa (3,70%) como observado no estudo de treinamento concorrente de Medeiros (2011), com adolescentes. Contudo, quando esse treinamento foi prescrito para idosas, não ocorreram resultados positivos para a flexibilidade (Campos et al., 2013).
Ao término de 24 semanas de treinamento resistido, com três sessões semanais, para pacientes HIV/Aids sob TARV, observou-se aumento na força muscular de 1RM, em particular de 13% para o supino reto, 34,1% para a cadeira extensora e de 37,2% para a cadeira flexora (Brito et al., 2013). Já em um programa de treinamento concorrente, com duração de 10 semanas, aplicado a 18 mulheres na pós-menopausa, divididas em dois subgrupos, sem uso e com uso de terapia de estrogênio, isolado e/ou conjugado com progesterona. Bonganha et al. (2008) relataram aumento significativo nos indicadores de força máxima para o supino de 29,78% e 38,96%, para o leg press de 22,57% e 23,96%, e para rosca direta em 10,27% e 11,03%, sendo estes valores dos grupos sem terapia e com terapia, respectivamente, alcançados no pós-treinamento. Estes resultados apresentados acima têm perfil parecido com os encontrados neste estudo em que a força muscular nos exercícios analisados apresentaram aumento considerável com o treinamento concorrente.
Conclusão
Conforme a metodologia proposta e com a limitação de ser a análise de apenas um participante, conclui-se que um programa de treinamento concorrente, de 12 semanas, proporciona resultados satisfatórios ao paciente HIV/Aids, pois notou-se melhora na composição corporal, na força muscular, na satisfação corporal e na qualidade de vida.
Sendo assim, sugere-se que o treinamento concorrente possa ser utilizado como modelo de periodização para as pessoas vivendo com o HIV, lembrando-se de respeitar as limitações e a individualidade biológica, a fim de melhorar as informações sobre a temática e que os pacientes possam usufruir desses conhecimentos/benefícios.
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