Obesidade: causas de sua existência Obesidad: las causas de su existencia Obesity: causes of its existence
	*Graduando em Licenciatura em Educação Física Universidade do Estado do Pará – UEPA ** Prof. Orientador. Pós Graduado em Gestão, Supervisão e Orientação Escolar FIA – Faculdades Integradas de Amparo (Brasil)	Renan Barbosa da Silva* renanbarbosaedf@outlook.com Jeferson Gonçalves de Oliveira** jrp030303@hotmail.com
	Resumo           O presente trabalho tem por objetivo mostrar meios para prevenir a obesidade, na tentativa de evidenciar fatores que perpassam sobre questões familiares às iniciativas de políticas públicas. Temos o intuito de inseri-la no meio escolar, pois a mesma tem papel fundamental nesse processo de reeducação alimentar. Mas, neste espaço, pouco se cogita a questão do sobrepeso, mesmo que nele ocorra a prática de atividades físicas, na qual é essencial para combater a obesidade. A atividade física auxiliada a alimentação sadia promove uma melhor qualidade de vida, além de proporcionar a defesa de inúmeras doenças, como por exemplo, doenças cardíacas. Com isso, pretende-se mostrar diversas formas que contribuem para diminuir esse índice de obesidade que vem crescendo descontroladamente, de crianças a adultos, com medidas de modo eficaz para que possam surgir bons resultados através de referenciais teóricas voltados de modo geral para área da saúde tratada sobre esta doença.           Unitermos: Obesidade. Políticas Públicas. Atividades físicas. Hábito alimentar e familiar.   Abstract           This work aims to show concisely the real benefits for obesity prevention in an attempt to get acquainted, through such means as public policies, which plays a key role, but so little concerned geared to overweight along activities physical, which is essential because it is the best defense against many diseases, making the reading more individuals with high flow to the well- being and quality of life, and embracing other factors such as food habits and family lifestyle, both being portrayed in the form of dialogue and how care give you with the technology and society, and the villains of the generation where consumerism has become counter-productive base involving family and food, proving which transversely health risks, and that apart obesity other evils may arise. To do this, have the knowledge on the subject, becomes the foundation for preventing future problems in an attempt to alleviate this epidemic that is expanding worldwide.           Keywords: Obesity. Public Policies. Physical activity. Food and family habit.   Recepção: 12/12/2014 - Aceitação: 03/04/2015
	EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 20 - Nº 205 - Junio de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A obesidade tem se tornado um dos principais problemas relacionado à saúde pública no Brasil, que ao passar do tempo às estimativas do sobrepeso aumentam constantemente. Assim, este trabalho surge com o objetivo de mostrar meios benéficos para combater este agravo, pois hoje em dia o sobrepeso vem se expandindo de todas as formas, principalmente por meios ligados ao consumo de alimentos, na qual o mercado visa o lucro sem fins de interesse sobre a má alimentação que está proporcionando, principalmente as crianças e adolescentes, onde são os grandes alvos desta problemática, pois a cada dia, encontram-se crianças precoces com altos índices de obesidade, sendo que esta preocupação com a saúde dos jovens vem despertar o papel do profissional da saúde, propondo métodos através de atividades físicas, e de como obter uma boa alimentação, e ter conhecimentos sobre estilos de vida para evitar essas causas e promover campanhas para combater este mal que se tornou epidemia mundial.

    Evitar a obesidade é uma das metas quando se remete em termos de saúde, pois são propostas benéficas como atividades físicas, boa alimentação e estilo de vida familiar, que contribuem para uma vida saudável, pois, medidas como essa proporciona a prevenção. Porém a falta de incentivo e elaborações de projetos que busquem amenizar este problema é pouco, o que contribuiu para sua expansão. Pois, na sociedade em que estamos inseridos, a valorização de atividades físicas tem aumentando significativamente, assim ficando a perguntar: “Porque o grande índice de obesidade vem aumentando nos dias de hoje e como vivem em meio de uma vida saudável?”. Sem dúvida o principal fator para esse acontecimento é a tecnologia, porque pelo meio incessante do lucro, propicia aos jovens o estímulo à compra, tendo como foco a alimentações industrializadas favorecendo a surgimento de inúmeras doenças.

    Atividade física e saúde se relacionam gradualmente no contexto que se sobrepõem a qualidade de vida, tendo em vista a forma de se alimentar, com uma forma clichê de dizer “que você é o que você come”. Durante muito tempo vem sendo ressaltado que alimentação e exercícios físicos são primordiais, não somente para o corpo, mas para o intelecto. Estudos atuais comprovam que a maioria das crianças com excesso de peso continua assim na fase adulta, agora cabe aos setores governamentais buscarem de forma ágil ao menos amenizar essa epidemia mundial que a obesidade vem se tornando. Sobre o proposto este artigo surge com caráter qualitativo, com argumentos embasados sobre referenciais teóricos de ambas as áreas da saúde, onde propõem métodos e dicas para combater essa vasta doença, que por simples meios pode ser contida.

A obesidade diante das políticas públicas

    Ao longo dos séculos, a Saúde Pública tem se ocupado em compreender as condições sociais e ambientais e sua atuação sobre o processo saúde-doença, buscando intervir adequadamente sobre elas. Mudanças no hábito de vida das pessoas, como conseqüência dos processos de urbanização e industrialização, são apontadas como determinantes sociais que agem diretamente sobre as condições de saúde das populações. Os indivíduos estão inseridos em um contexto histórico-social, e as interações com o meio definem suas condições sociais (Sobral; Freitas, 2010 Apud Eickhoff, 2012).

    Inserir atividades que propiciem uma vida saudável entre crianças, adolescentes, adultos e idosos é uma das maneiras mais eficazes para melhorar a saúde e a qualidade de vida. O governo brasileiro deveria trabalhar de forma mais clara, no sentido de direcionar projetos para combater os números de pessoas obesas que crescem rapidamente, e buscar incentivos que aumente a participação de todos para reverter à saúde encontrada hoje no país, e formular uma saúde futura, partindo por atividades sociais, projetos e campanhas que vão de encontro às escolas e às comunidades, tornando estes ambientes um estímulo para práticas saudáveis à população, onde as pessoas diante a sociedade, de forma mínima possível está ligada a algumas facilidades de comunicação e que contribuem de forma expressiva, mudando completamente o estilo de vida de cada indivíduo. Para facilitar esses projetos é necessário que os governantes cooperem, trabalhando em prol da saúde, além de unir forças com entidades profissionais da área, juntamente com uma sociedade que trabalhe para a mudança em relação à saúde que nesta atualidade está comprometida com o descaso, renovando de forma significativa para obtermos melhor qualidade de vida no futuro.

Obesidade e atividades físicas

    As pessoas com maior índice de gordura corporal são as que mais correm riscos para o desenvolvimento do câncer, hipertensão e a diabete que cresce absurdamente atingindo principalmente as crianças.

    A promoção para o estilo de vida saudável inclui as atividades físicas, um dos meios que impede o surgimento desses males que surgem através da obesidade. O estímulo para essas práticas saudáveis devem ser dadas por campanhas de incentivo para banir essa epidemia, sendo assim trabalhada em um contexto social.

    Além dos benefícios da atividade física diante o sobrepeso, a melhoria de vida vem incluída com a prática de atividades que favorecem o corpo de modo geral, aparentemente pelo físico e pelo melhoramento do funcionamento do organismo propondo um bem-estar e um ritmo de vida diferenciado, ou seja, mais saudável. A expansão da tecnologia é um dos fatores que facilitam o distanciamento dos indivíduos para exercícios físicos, mas com que o estímulo familiar e de políticas sociais inverta essa história.

    “O exercício é considerado uma categoria de atividade física planejada, estruturada e repetitiva. A aptidão física por sua vez, é uma característica do individuo que engloba potência aeróbica, força e flexibilidade. O estudo desses componentes pode auxiliar na identificação de crianças e adolescentes em risco de obesidade. A criança e o adolescente tendem a ficar obesos quando sedentários, e a própria obesidade poderá fazê-los ainda mais sedentários”. (Mello et al, 2004)

    Por isso, é importante lembrar que a maioria das pessoas não dá importância principalmente quando as crianças e adolescentes obtém certa gordurinha, porque entendem que isso é resultado de uma boa saúde, quando na verdade é o início de uma possível obesidade, mas felizmente nessa faixa etária os mesmos tem facilidade para reduzir o peso corporal. Por outro lado, o tratamento da obesidade é difícil, e apresenta dificuldades durante o processo de combate. E com isso insiste na mudança, pelo processo de desenvolver sua autoimagem.

Obesidade e boa alimentação

    A alimentação é a base de tudo para determinar o desenvolvimento do indivíduo em vários aspectos, como físico, mental e social de cada pessoa. Não exclusivamente a obesidade, mas a outras inúmeras doenças que surgem por conseqüência do tipo indevido de alimentação e pela ausência de atividades físicas.

    A falta de atividades físicas é um processo de várias formas e fatores, a princípio disto inclui a boa alimentação, que vem com o propósito de como os familiares vivem, ou melhor, como eles se alimentam. Muitas vezes o fator da obesidade infantil surge pelo simples fato da genética, pois muitos falam que durante sua vida sempre foram gordos e tiveram pessoas gordas no ciclo familiar, tendo assim a geração familiar obesa, porque a falta atividade física e a má alimentação, contribuiu para adquirir peso, o mesmo fato se encaixa quando se relaciona a atividade física.

    “Vários fatores influenciam o comportamento alimentar, entre eles fatores externos (unidade familiar e suas características, atitudes de pais e amigos, valores sócias e culturais, mídia, alimentos rápidos, conhecimentos de nutrição e manias alimentares) e fatores internos (necessidades e características psicológicas, imagem corporal, valores e experiências pessoais, auto-estima, preferências alimentares, saúde e desenvolvimento psicológico)”. (Mello et al, 2004)

    A alimentação saudável proporciona as pessoas um bom rendimento físico, acompanhado freqüentemente as atividades físicas se torna essencial para aderir uma vida saudável e evitar a obesidade, pois a alimentação não é restrita, apenas deve-se dar atenção aos principais nutrientes. Não focalizando apenas no modo da alimentação familiar, mas também se devem visar todos os demais meios em que essas pessoas vivem principalmente as crianças, onde são facilmente induzidas a qualquer tipo de consumo. Neste modo de dizer não é apenas rever o ambiente família-escola, mas em todos os grupos, socialmente falando, procurando por fontes que adotem práticas criativas de incentivo ao consumo de alimentos saudáveis, valorizando de fato o que faz bem promovendo a atividade física e qualidade de vida.

Obesidade e estilo de vida familiar

    Os estilos de vida das pessoas são totalmente diferentes, determinados por elas mesmas, ou principalmente pelos familiares, onde vivem na mesma rotina, sendo ela, boa ou não. A qualidade de vida não parte apenas para o caráter estético, visa ir além do belo, na qual a qualidade de vida tem como centro, a saúde. Para isso deve haver um diálogo conciso, identificando e conhecendo o problema fator número um, a obesidade, por sua vez, aderida lamentavelmente por apoio familiar, porém desconhecendo os males ocorrentes pelas más alimentações e devido à era tecnológica, favorecendo o sedentarismo.

    A família juntamente com a escola é primordial para promover hábitos alimentares corretos, para que possa prevenir e controlar essas doenças, em especial o sobrepeso, doença mais comum na juventude, isso contando com o apoio familiar para o estímulo de atividades físicas diariamente, sempre pondo em cuidados a saúde.

    Segundo Arena 2009, evidencia o estilo e qualidade de vida de maneira direta, que através de dialogo e criação de programas possam disseminar o sedentarismo e Cia.

• Estilo de vida

  • Hábitos individuais diários de um indivíduo, saudáveis ou não;

  • Exemplos: Qualidade da alimentação, presença ou não de vícios (fumo e álcool) e pratica (regular) ou não de atividade física e/ou esporte.

• Qualidade de vida

  • Depende do estilo de vida e do ambiente em que vive o individuo;

  • Exemplos: saneamento básico, saúde pública, além do estilo de vida do individuo.

    O dialogo familiar é essencial para o aprendizado, mostrando a importância de cada alimento, assim conhecendo os bons e maus hábitos de se alimentar, ou até mesmo a trocar os maus hábitos. Pois adquirindo através da família o bom comportamento alimentar na infância, a probabilidade é imensa a levar esses indivíduos a terem um melhor desempenho intelectual durante toda sua vida, obtendo conceitos do que realmente faz bem, e a ter uma vida saudável.

    O presente artigo foi baseado na concepção de sociedade atual, no qual ressaltados sobre referenciais bibliográficos e teóricos com intuito de identificar meios de prevenções para banir o mal da obesidade que se expande pelo mundo, assim tendo como enfoque benefícios sobre a causa, trabalhos de maneira concisa direcionadas por questões de políticas públicas, familiares e escolares, pois são ambientes de suma importância para mudança de crianças e jovens, através de seus hábitos saudáveis e incentivos a projetos voltados para atividades físicas.

Considerações finais

    Diante do exposto, pode-se notar a ligação entre todos os fatores benéficos exposto, que para se viver bem, não é necessariamente fazer somente uma atividade física, ou obter um hábito alimentar saudável, sim, individualmente contribuem para prevenção, além disto, o hábito familiar propõem mudanças, as quais a saúde agradece. Sendo no qual o artigo propicia um leque de medidas que podem ser aderidas para mudar o quadro aonde a obesidade vem tomando drasticamente na sociedade. Pois falar em saúde também tem suas relações com meios de órgãos públicos, onde é bastante complexa, pela ineficiente que em pleno século XXI habita nesses ambientes políticos, por faltas de projetos e campanhas que mudem o olhar dos pais e jovens com obesidade, ter enfoque na saúde, principalmente aos jovens, que ao adquirir conhecimento sobre essa causa, faça com que possa reverter de maneira amena toda essa epidemia que se expande pelo mundo, em busca de conhecimentos, para aderirem de todas as formas um futuro mais saudável, aderindo desde a infância uma prescrição de dieta, e estudar sobre programas destinados na área da educação, intervindo desde cedo nas escolas.

Bibliografia

• Arena, Simone Sagres (2009). Exercício físico e qualidade vida: avaliação, prescrição e planejamento. São Paulo: Phorte.

• Eickhoff, Gilcéia; Pinto, Márcia; Barros, Solange; Júnior, Constantino (2012). Políticas Públicas e a obesidade na adolescência. Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades. Niterói-RJ.

• Mello, Elza D; Luft, Vivian C; Meyer, Flávia (2004). Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? Vol. 80 nº 3. Jornal de Pediatria, Porto Alegre-RS.

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