O estilo de vida dos acadêmicos de Educação Física e suas relações


	O estilo de vida dos acadêmicos de Educação Física e suas relações El estilo de vida de los estudiantes de Educación Física y sus relaciones
	Curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina (Brasil)	Richard Ferreira Sene Pedro Prada richard.sene@unisul.br
	Resumo Objetiva verificar o estilo de vida dos acadêmicos de educação física de uma Universidade no Sul de Santa Catarina. O estudo é do tipo empírico analítico, com objetivos descritivos e com procedimentos de campo. Um estudo de cunho transversal, pois foram coletados os dados em uma única aplicação. A partir da aplicação do Inventario de Estilo de Vida proposto por Nahas et al (2000) com os 153 acadêmicos foi verificado comportamentos relacionados à atividade física, comportamento preventivo, relacionamento, controle de estresse e comportamento alimentar. Os dados tratados através da estatística descritiva, apresentando as médias e desvios padrões e, para identificar as diferenças entre os índices médios das valorizações das questões, foi utilizado a análise de variância (ANOVA). Para verificação dos efeitos das variáveis de sexo, idade e suas prováveis interações com o tempo de curso, estatística inferencial, foi optado pelo Teste Multivariado de Significância (MANOVA) e para análise Post Hoc Teste de Duncan, todos com nível de significância definido de 0,05. Os resultados apontam para valores intermediários nos componentes alimentação, comportamento preventivo, atividade física e controle do stress, e um valor positivo no componente relacionamento social. Foi constatado estatisticamente que os acadêmicos solteiros incluem em seu lazer, mais encontros com amigos, ou seja, estão mais satisfeitos com seus amigos quando relacionado com os acadêmicos casados (p=0,004). Através dos resultados pode-se concluir que os acadêmicos participantes do estudo tem um bom relacionamento social e respeitam as normas de transito. Entretanto, tem uma baixa de consumo de frutas e hortaliças. Unitermos: Estilo de Vida. Acadêmicos. Educação Física. Resumen Se investigó el estilo de vida de los estudiantes de Educación Física de una universidad en el Sur de Santa Catarina. Se trata de un estudio de tipo empírico-analítico, con objetivos descriptivos y con procedimientos de campo. Es un estudio de cuño transversal, pues fueron tomados los datos en una única aplicación. A partir de la aplicación del Inventario del Estilo de Vida propuesto por Nahas et al (2000) con 153 estudiantes fueron verificados comportamientos relacionados a la actividad física, conducta preventiva, vínculos, control de estrés y conducta alimenticia. Los datos fueron tramitados través de la estadística descriptiva, presentando las medias y desvíos padrones y, para identificar las diferencias entre los índices medios de las valorizaciones de las cuestiones, fue utilizado el análisis de variancia (ANOVA). Para la verificación de los efectos de las variables sexo, edad y sus probables interaciones con el tiempo del curso, estadística inferencial, fue seleccionado el Test Multivariado de Significancia (MANOVA) y para análisis el Post Hoc Teste de Duncan, todos con un nivel de significancia definido de 0,05. Los resultados apuntan a valores promedio en los componentes alimentación, comportamiento preventivo, actividad física y control del estrés, y un valor positivo en el componente vínculo social. Fue verificado estadísticamente que los académicos solteros incluyen en su tiempo libre más citas con los amigos, o sea, están más satisfechos con sus amigos en relación con los estudiantes casados (p=0,004). Través de los resultados se puede concluir que los estudiantes que participaron del estudio tienen un bueno vínculo social y respectan las normas de tránsito. Sin embargo, se ve una disminución en el consumo de frutas y hortalizas. Palabras clave: Estilo de Vida. Estudiantes. Educación Física. Recepción: 03/01/2015 - Aceptación: 08/05/2015
	EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 20 - Nº 205 - Junio de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Segundo Alves e Santos (2009), a universidade é um lugar de ensino e aprendizagem que traz uma mudança brusca na vida de muitos jovens que se afastam de casa e mudam amplamente seus hábitos, tornando-os independentes devido ao afastamento do ambiente familiar. Alguns hábitos são adquiridos e antigos podem sofrer alterações, refletindo na criação de um novo estilo de vida principalmente em aspectos relacionados atividade física, alimentação, relacionamentos, e controle de estresse. Estas mudanças poderão ser levadas para o resto de suas vidas ou o tempo necessário para afetar sua saúde.

    O ingresso na faculdade acarreta na mudança da rotina do indivíduo, estudantes universitários apresentaram baixa avaliação em seu estilo de vida, onde estes praticam pouca atividade física, tem uma alimentação rica em alimentos gordurosos e pobre em frutas e verduras, baixo controle preventivo e alto nível no consumo de cigarros e bebidas alcoólicas. (Joia, 2010; Santos; Alves, 2009; Rodrigues, 2008; Lima, 2006)

    O estilo de vida é um conjunto de crenças, valores e atitudes que se refletem em nossos hábios cotidianos, sendo o nosso padrão comportamental, que este conjunto de comportamento irá definir no futuro o quão saudável ou doente o indivíduo será. Uma boa saúde é relacionada a um estilo de vida positivo, com relação a não aquisição de doenças, através da prática de atividade física, alimentação equilibrada e controle do stress. (Nahas, 2012; 2013).

    Capersen (1985 apud Contreira e Corazza, 2009) afirma que atividade física é representada por qualquer forma de movimentação corporal acima com um gasto corporal acima dos níveis de repouso, estando incluso atividade de lazer, laborais, deslocamentos do dia a dia, prática esportiva ou de exercícios e outros afazeres domésticos. Já Nahas (2006) descreve que exercício físico é uma das formas de atividade física, planejada e repetitiva, que tem por objetivo a manutenção, desenvolvimento ou recuperação de um ou mais componentes da aptidão física, sendo este um conjunto de características que as pessoas têm ou desenvolvem, e que estão relacionadas com a capacidade de realizar atividades físicas.

    O homem já tem consciência da importância da alimentação na cura e prevenção de doenças, e da maneira acentuada que influencia no estilo de vida atualmente. Ainda afirma que o ser humano deve se alimentar com alimentos de origem vegetal e animal, que fornecem os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo, tal como, crescimento e reparo dos tecidos, regulação dos processos orgânicos e fornecimento de energia para os processos vitais e exercícios físicos. (Nahas, 2001),

    Segundo a Organização Mundial de Saúde (2014), nutrição é a ingestão de alimentos, tendo em conta as necessidades alimentares do corpo. Alves e Santos (2009) afirmam que uma boa alimentação contribui para uma boa qualidade de vida, estando intimamente relacionada ao estilo de vida que o indivíduo leva. A população tem muito acesso através dos meios de comunicação em massa a informações sobre uma boa alimentação, sendo alertada sobre os efeitos negativos e os riscos de uma ingestão excessiva de alimentos de alta caloria e baixa capacidade nutritiva.

    Coelho e Santos (2006), relacionam que um baixo estado nutricional está associado a um baixo desempenho físico e cognitivo, o que pode acarretar um atraso na aprendizagem dos jovens, justamente no período em que são mais exigidos neste quesito, os acadêmicos são impostos a consideráveis exigências cognitivas e emocionais, principalmente nos primeiros semestres, e com o passar dos anos no curso ocorre um incremento na exigência por produtividade e qualidade acadêmica, sendo assim, seus cérebros e seus corpos devem estar bem preparados para suportar estas cargas mentais e emocionais progressivas, podendo acarretar também no desenvolvimento de doenças degenerativas, portante devem incluir em seu estilo de vida uma ótima alimentação.

    Silva (2006 apud Sene e Porto, 2010) afirma que o comportamento preventivo é composto por uma série de ações resultantes dos hábitos de vida, cultura e meio ambiente. Infelizmente, a realidade mostra que os indivíduos só dão a devida importância quando o organismo apresenta sinais de distúrbio, muito provável pela falta de informação, o indivíduo bem informado se preocupa em prevenir para que não ocorram enfermidades, diferente do indivíduo que busca tratar depois de já estar instalada, ainda é necessário afirmar que este comportamento preventivo requer uma adaptação, influenciada pela cultura em que se vive, por este motivo a abordagem não pode ser individual, e sim de maneira coletiva. (Sene e Porto, 2010)

    Os relacionamentos são considerados de grande importância na conservação de um estilo de vida positivo, uma vez que os bons relacionamentos com os amigos, comunidade, colegas de trabalho, filhos e no próprio casamento contribuem na formação do estilo de vida saudável, representando um dos componentes fundamentais do bem estar (Nahas, 2006).

Metodologia

Caracterização da investigação

    A pesquisa é do tipo quantitativa quanto a abordagem do problema. Quanto aos objetivos, clasifica-se como descritiva, por Gil (2002), a pesquisa descritiva tem como objetivo descrever as características de determinada população ou fenômeno ou estabelecimento de relações entre variáveis, e com relação aos procedimentos, é caracterizada como de campo, onde segundo Gil (2008), procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente realizada por meio de observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações que ocorrem naquela realidade.

População e amostra

    O quadro de acadêmicos do curso de Educação Física da universidade está composto por 396 até julho de 2014, deste total, 153 acadêmicos participaram da pesquisa, com média de idade de 22,6 anos e desvio padrão de (±4,71). O processo de escolha da amostra foi realizado de forma aleatória simples, onde, se entregou o instrumento de pesquisa para todos os acadêmicos sendo convidados a participar de forma voluntária e ao final das respostas os mesmos assinalaram um termo de consentimento informado relatando que não se opõem a divulgação dos resultados em qualquer meio de comunicação desde que se mantenha o anonimato dos participantes.

Local

    O local de aplicação da pesquisa foi a Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, situada na Avenida José Acácio Moreira, 787- Dehon, Tubarão – SC, Brasil.

Instrumento e materiais

    Para avaliação do estilo de vida dos acadêmicos, foi utilizado o instrumento Perfil do Estilo de Vida (PEVI), conforme Anexo A, proposto por Nahas, Barros e Francalacci (2000). Este instrumento inclui cinco componentes relacionados ao estilo de vida: alimentação, atividade física, comportamento preventivo, relacionamento e controle do estresse.

    Cada componente apresenta 3 afirmativas relacionadas ao seu estilo de vida, onde para cada resposta há uma pontuação em forma de escala, de 0 a 3 pontos. Sendo que, os escores 0 e um 1 indicam comportamentos de risco à saúde.

    O instrumento Perfil do Estilo de Vida Individual possui medidas psicométricas confiáveis. A análise fatorial revela distribuição similar à proposta original do instrumento, quando considerado o critério de Kaiser. No que diz respeito à sua consistência interna (alfa de Cronbach 0,78), não houve conflito de interesse entre as questões do instrumento (rs<0,60), sendo o questionário considerado apropriado para avaliação do estilo de vida (Both et al., 2008).

    Para confecção das médias e valores absolutos se verifica que para análise individual, conforme sugere os autores, quando se da a pontuação de 0 a 1 é considerado um comportamento negativo e de 2 a 3 positivo de estilo de vida. Enquanto, para análise da soma das afirmações se verifica que 0 a 3 é considerado negativo, de 4 a 6 é considerado como intermediário e de 7 a 9 como um comportamento positivo de estilo de vida. Pois, na soma das afirmações podemos encontrar o mínimo de 0 e o máximo de 9 pontos.

Procedimentos

    A pesquisa foi realizada nas respectivas salas de aula, sendo entregue um questionário (PEVI) para os academicos, juntamente com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, após o preenchimento dos documentos, os dados foram analisados de acordo com o procedimento indicado pelo questionário, gerando assim os resultados. Todos os procedimentos respeitaram os aspectos éticos de pesquisa sendo o estudo aprovado pelo CEP/UNISUL sob o número 33403814.4.0000.5369.

Tratamento estatístico

    Para a descrição do perfil dos grupos analisados, em relação ao sexo e grupo de idade se utilizará a estatística descritiva, apresentando as médias e desvios padrões e, para identificar as diferenças entre os índices médios das valorizações das questões, se utilizará a análise de variância (ANOVA).

    Para verificação dos efeitos das variáveis de sexo, idade e suas prováveis interações com tempo de curso, estatística inferencial, optaremos pelo Teste Multivariado de Significância (MANOVA) e para análise Post Hoc Teste de Duncan, todos com nível de significância definido de 0,05.

Resultados e discussão

Tabela 1. Número de participantes por sexo

Fonte: Elaborado pelo autor (2014)

    Conforme Tabela 1, dos participantes da pesquisa, 95 eram do sexo masculino e 58 do sexo feminino, onde demonstra maioria de homens participantes da pesquisa.

Tabela 2. Número de participantes por tempo de curso

Fonte: Elaborado pelo autor (2014).

    De acordo com a Tabela 2, dos participantes da pesquisa, 73 possuiam até 1 ano de curso, e 80 possuiam mais de 1 ano de curso, como o curso possui 4 anos de duração, é possível notar que uma grande quantidade dos academicos ainda está no começo do curso.

Tabela 3. Número de participantes por estado civil

Fonte: Elaborado pelo autor (2014).

    Conforme a Tabela 3, dos participantes da pesquisa, 136 são solteiros e 17 casados, demonstrando uma grande prevalência de solteiros no cruso de Educação Física.

Tabela 4. Classificação Geral da soma por componente

Fonte: Elaborado pelo autor (2014)

    De acordo com a Tabela 4, o componente Relacionamentos apresentou uma classificação Positiva, com 7,07 pontos dos 9 possiveis, enquanto os demais foram classificados como intermediária destacando positivamente o componente e Atividade Física, com média de 6,41, que esteve próximo de ser classificado como comportamento Positivo, também foram encontrados valores para Controle de Estresse, 6,02 e valores mais baixos para os componentes Comportamento Preventivo e Alimentação, 4,73 e 4,84 pontos respectivamente.

Gráfico 1. Comparação com estudos semelhantes

Fonte: Elaborado pelos autores (2014)

    Em um estudo realizado com acadêmicos concluintes em Educação Física em Minas Gerais, Santos (2006) encontrou resultados negativos nos componentes alimentação, controle do stress e atividade física, com pontuação abaixo da encontrada no presente estudo, para o componente relacionamento social foi encontrado resultado intermediário, com uma boa pontuação, mas ainda abaixo do encontrado com os academicos da UNISUL, o único componente que apresentou resultado melhor que este estudo foi o componente comportamento preventivo.

    Conceição e Duzzioni (2008) em seus estudos com os acadêmicos de bacharel do curso de Educação Física em Criciúma, na UNESC, encontraram resultados com pontuação baixa apenas no componente alimentação, nos outros 4 componentes os resultados foram bem avaliados, com resultados intermediários, com grande destaque para atividade física e relacionamento social, sendo um perfil de estilo de vida muito próximo ao encontrado nos acadêmicos em Tubarão, podendo ter obtido resultados parecidos por serem cidades vizinhas, demonstrando um público parecido na região, mas ainda sendo necessário mais estudos para a comprovação estatística.

Quadro 1. Classificação Geral da média e desvio padrão por afirmação

Fonte: Elaborado pelos autores (2014)

    O quadro 1 apresenta a média referente as respostas de cada afirmação do questionário, sendo 3 afirmações para cada componente, os melhores resultados foram obtidos quando se era questionado sobre cultivar amigos e estar satisfeitos com seus relacionamentos (n=2,69), respeitar as normas de trânsito (n=2,54) e se estava incluso em seu lazer encontros com amigos, atividades esportivas em grupo, participação em associações ou entidades sociais (n2=,43). Os piores resultados foram obtidos quando se era questionado sobre se sua alimentação diária inclui-a pelo menos 5 porções de frutas e hortaliças (n=1,16), se o indivíduo conhecia sua pressão arterial e niíveis de colesterol e procurava controlá-los (n=1,42), e quando questionado se evita ingerir alimentos gordurosos e doces (n=1,53).

    Analisando os dados de acordo com o indicado pelos autores do instrumento de avaliação, os acadêmicos devem melhorar seu comportamento quando se trata da ingestão de pelo menos 5 porções de frutas e hortaliças, evitar ingerir alimentos gordurosos, conhecer sua pressão arterial, níveis de colesterol e procurar controlá-los, não fumar e não ingerir bebidas alcóolicas, se tornar mais ativo em sua comunidade e não se alterar ao entrar em uma discussão, mesmo quando contrariado, os demais comportamentos dos acadêmicos envolvidos no estudo apresentaram resultados positivos, indicando boas escolhas nos outros resultados.

    Quando verificamos os resultados e comparamos entre os sexos, tempo de curso e estado civil, conforme tratamento estatistico foi verificado que somente a afirmativa que trata do relacionamento dos participantes, quando se diz que está incluso no seu lazer encontros com amigos, atividades esportivas em grupo, participação em associações ou entidades sociais, demontrou significancia positivamente (p=0,004) quando relacionado com o estado civil (solteiros) dos participantes da amostra. É correto afirmar que dos 136 solteiros, 121 (89%) apresentaram comportamento positivo nesta afirmação, enquanto apenas 15 (11%) apresentaram comportamento negativo, quando analisamos os 17 casados, apenas 10 (58,8%), apresentaram comportamento positivo contra 7 (41,2%) apresentando comportamento negativo.

    Com estes dados pode-se afirmar que os acadêmicos solteiros incluem mais em seu lazer, encontros com amigos, atividades esportivas em grupo, participação em associações ou entidades sociais do que os acadêmicos casados, provavelmente pelo fato de que os solteiros estejam a procura de novos relacionamentos e dispostos a conhecer novas pessoas, como apresenta a pesquisa feita pelo IBOPE em 2013, onde foi encontrado que solteiros reunem-se mais com amigos quando comparado aos casados.

Conclusão

    Neste estudo foi possível demonstrar que o único componente que obteve resultado positivo foi o componente relacionamentos, enquanto os demais componentes, atividade física, alimentação, controle do stress e comportamento preventivo apresentaram resultados intermediários quando verificado o perfil de estilo de vida dos acadêmicos do curso de Educação física de uma universidade de Tubarão.

    A alimentação foi o componente com a segunda média mais baixa, onde indica que os acadêmicos não possuem bons hábitos alimentares, podendo ser pelo fato de passarem muito tempo longe de casa, falta de uma cultura de bons hábitos alimentares em sua própria família, é preciso aliar atividade fisica com uma alimentação saudável, que é chave para uma boa qualidade de vida, sendo necessário um aumento na ingestão de frutas e verduras e buscar evitar alimentos gordurosos e doces.

    Quando verificado o componente atividade física, foi obtido um bom resultado, podendo ser pela prática de exercícios durante as aulas práticas e pela difusão da prática de exercícios pelos acadêmicos, onde existe uma grande preocupação dos jovens com sua aparência física e saúde, para que isto ocorra, a prática regular de exercício físico deve estar incluída.

    O comportamento preventivo é o comportamento com o pior resultado obtido, onde os jovens aparentam não se preocupar com o controle dos níveis de colesterol, pressão arterial e a ingestão de álcool e a prática do fumo, provavelmente pelos jovens não apresentarem preocupação com sua saúde no futuro, e pelo fato dos bares situados próximos a universidade serem um ponto de encontro da grande maioria dos acadêmicos.

    O melhor comportamento observado foi quando se trata de relacionamento social, onde os jovens apresentam estar satisfeitos com seus relacionamentos, incluir encontros com amigos e atividade em grupo em sua rotina diária, ainda precisando aumentar a participação em sua comunidade para assim se sentir mais útil.

    Com relação ao controle do stress, apresentam comportamento intermediário, reservando algum tempo para relaxar e buscando equilibrar o tempo de lazer com o trabalho, ainda sendo necessário buscar manter uma discussão sem se alterar, este nível de stress um pouco alto pode ser pelo fato da mudança da rotina do jovem e pelas novas responsabilidades agora incumbidas sobre os acadêmicos.

    Quando comparado os comportamentos quanto ao sexo, estado civil e tempo de curso, só foi obtido relevância quando comparado casados e solteiros com suas práticas de tempo de lazer. Os solteiros demonstraram estatisticamente positivo a realização de encontros com amigos quando comparado ao grupos dos casados.

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