Nível de flexibilidade em praticantes e não praticantes de um programa de ginástica laboral em uma empresa de saneamento básico Nivel de flexibilidad de
participantes y no participantes de un programa Level of flexibility in practitioners of a labor gymnastic program in a basic sanitation company |
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*Professor Mestre da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Montes Claros/MG **Professor Doutor da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Montes Claros/MG ***Bacharel em Educação Física ****Membro do Grupo Integrado de Pesquisa em Psicologia do Esporte, Exercício e Saúde, Saúde Ocupacional e Mídia – GIPISOM (Brasil) |
Marcel Guimarães da Silveira* **** Michelle Vanessa Oliveira Teixeira*** Geraldo Magela Durães** **** Maria de Fátima de Matos Maia** **** Jean Claude Lafetá* **** |
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Resumo A Ginástica Laboral (GL) busca proporcionar um aprimoramento na qualidade de vida dos trabalhadores, priorizando o bem-estar e a prevenção de distúrbios ocupacionais. O objetivo deste estudo foi verificar o nível de flexibilidade em praticantes e não-praticantes do Programa de Ginástica Laboral (PGL) em uma empresa de saneamento básico. Participaram desta investigação 23 funcionários do sexo masculino, sendo 13 participantes do PGL (idade= 45,46 ±9,64) e 10 não participantes (idade= 42,90±8,88). Todos os sujeitos da amostra assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e posteriormente foram submetidos aos testes de goniometria angular e linear da coluna lombar, quadril e ombros. No tratamento dos dados, recorreu-se à estatística descritiva, aos testes Shapiro-Wilk e teste t de Student para amostras independentes, com p≤ 0,05. A partir dos resultados, evidenciaram-se melhores níveis de flexibilidade dos integrantes do PGL na flexão do ombro direito (-12,5±11,69 cm), do quadril direito (97,9º±13,4) e esquerdo (96,2º±6,45). No entanto, em relação à flexibilidade da coluna lombar e ombro esquerdo, o grupo que não participa da GL obteve índices discretamente mais elevados do que dos integrantes do grupo não participante, todavia, esta diferença não foi estatisticamente significativa. Diante do exposto, constatou-se que integrantes do PGL apresentaram maior nível de flexibilidade no quadril bilateralmente e ombro D, que são essenciais para as atividades ocupacionais desempenhadas. Entretanto, devem ser analisados os procedimentos adotados nas sessões da PGL, visando o aprimoramento da flexibilidade nos diversos segmentos corpóreos. Unitermos: Ginástica laboral. Flexibilidade. Empresa de saneamento básico.
Abstract The Labor Gymnastic (LG) seeks to provide an improvement of life quality of workers, prioritizing the well-being and the prevention of occupational disorders. The objective of this study was to verify the level of flexibility in practitioners and not practitioners of Labor Gymnastic Program (LGP) in a basic sanitation company. 23 employees from male sex participated of this search, being 13 participants of LGP (age= 45.46±9.64) and 10 nonparticipants (age= 42.90±8.88). All subjects of sample signed a Term of Free and Informed Consent (TFIC) and after they underwent to the tests of angular and linear goniometry of lumbar spine, hip and shoulders. In treatment of data, we recurred to the descriptive statistic, to the Shapiro-Wilk tests and t test of Student for independent samples, with p≤0.05. From the results, it was evidenced better levels of flexibility of subjects from LGP in flexion of right shoulder (-12.5±11.69cm), right hip (97.9º±13.4) and left hip (96.2º±6.45). However, in relation to the flexibility of lumbar spine and left shoulder, the group that does not participate of LG got slightly higher rates than members of the nonparticipant group. Yet, this difference was not statistically significant. From exposed, it is concluded that members of LGP showed higher level of flexibility in bilaterally hip and D shoulder, which are essentially for occupational activities performed. But, the adopted procedures must be analyzed in sessions of LGP, aiming the improvement of flexibility in many body segments. Keywords: Labor gymnastic. Flexibility. Basic sanitation company.
Recepção: 11/11/2014 - Aceitação: 04/04/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 20 - Nº 205 - Junio de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Atualmente, com o avanço tecnológico, podemos assistir a uma grande mudança no modo de produção das empresas; as exigências durante a jornada de trabalho são cada vez maiores. Com isso, as indústrias automatizam suas tarefas, viabilizando um processo rápido e eficiente com maior produtividade e lucro (Bertani; Barreto, 2004). As transformações que se processam no mundo do trabalho são de rápida evolução, levando o trabalhador a ter um aumento da tensão e fadiga muscular (Trevejo, 2001).
O nível de exigência cresce cada vez mais em busca de resultados satisfatórios no desempenho da função, tendo deste modo, alta competitividade por um espaço no mercado de trabalho contribuindo e influenciando a qualidade de vida dos funcionários (Ferro, 2012). Assim, diversas organizações ganham destaque no ambiente de trabalho, pois utilizam ferramentas que contribuem claramente na melhoria da rotina dos funcionários, dentre elas, ressalta-se a prática da Ginástica Laboral.
A Ginástica Laboral (GL) é uma alternativa que tem o intuito de proporcionar melhorias no ambiente de trabalho, tendo sido utilizada como promoção da qualidade de vida, dando prioridade ao bem-estar e a saúde do trabalhador, que passa a maior parte do seu tempo na empresa (Souza; Ziviani, 2010). Estatísticas apontam que cada vez mais trabalhadores estão sendo submetidos a afastamentos por lesões ocupacionais em razão da má postura adotada no ambiente de trabalho, que acarretam dessa forma, muitas dores lombares comprometendo assim a coluna com um maior desgaste nas vértebras, discos e articulações (Salibian, 2005).
Deste modo, segundo Queiroga (2005), a Ginástica Laboral planejada e orientada com base nos exercícios de alongamentos pode evitar ou diminuir o encurtamento muscular, o risco de lesões, melhorar a postura e aumentar a flexibilidade.
A flexibilidade é um importante componente da aptidão física, pois possibilita uma maior mobilidade diminuindo o risco de lesões, aumentando a amplitude e qualidade de movimento e melhorando a postura corporal (Badaro et al., 2007).
Deste modo, têm-se discutido muito a respeito da influência da GL no aumento da flexibilidade e sua importância para os funcionários. A literatura dispõe de poucos estudos científicos que demonstram essa relação e importância do Programa de Ginástica Laboral (PGL) para a saúde do trabalhador. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar o nível de flexibilidade em praticantes e não praticantes do programa de Ginástica Laboral em uma empresa de saneamento básico.
Metodologia
Esta pesquisa de natureza descritiva de corte transversal, uma vez que, segundo Silva e Menezes (2005), descreve características de determinada população ou fenômeno, estabelecendo relações entre variáveis e fatos.
Todos os participantes do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Contendo: objetivo do estudo, procedimentos de avaliação, caráter de voluntariedade da participação do sujeito e isenção de responsabilidade por parte do avaliador). Além disso, foi elaborado um Termo de Informação à instituição, na qual foi realizada a pesquisa, com os mesmos itens do termo de participação consentida.
A amostra foi selecionada intencionalmente por conveniência, sendo composta por 23 trabalhadores da empresa de saneamento básico de Montes Claros – MG, subdividida em dois grupos:
Grupo Laboral: 13 funcionários participantes do PGL (idade= 45,46±9,64);
Grupo Não Laboral: 10 funcionários não participantes do PGL (idade= 42,90±8,88).
Protocolos para coleta de dados
Peso
Foi utilizado o protocolo apresentado por Fernandes Filho (2003a), em que o avaliado deveria subir na balança descalço com afastamento lateral dos pés, de costas para sua escala. Ficar em posição ereta e com o olhar para o horizonte, utilizou-se o mínimo de roupa possível, realizando apenas uma medida.
As seguintes precauções foram tomadas:
Verificou-se o nivelamento do local onde foi instalada a balança;
Realizou-se apenas uma medida anotada em kg;
Os dados foram anotados na ficha de coleta de dados.
Estatura
Para avaliação da estatura foi utilizado o protocolo de Fernandes Filho (2003a), no qual o avaliado estava no posicionamento de Frankfurt: posição ereta, em pé, com braços estendidos ao longo do corpo, pés unidos, procurando pôr em contato com o instrumento de medida as superfícies posteriores do calcanhar, cintura pélvica, cintura escapular e região occipital. A medida deu-se com o avaliado realizando uma inspiração forçada, de modo a compensar o achatamento interdiscal provocado durante o dia.
Foram tomadas as seguintes precauções:
O avaliador estava sempre posicionado à direita do avaliado;
O avaliador evitou que o avaliado se encolhesse quando o cursor tocasse sua cabeça;
Os resultados foram expressos em centímetros e anotados na ficha de coleta de dados.
Flexibilidade da articulação da coluna lombar
Para a avaliação da flexibilidade da coluna lombar, foi utilizado o Teste de Shober. Os pontos de referência são: a transição lombosacra e 10 cm acima deste ponto. O teste é considerado normal quando ocorre variação de cinco ou mais centímetros entre as medidas na posição ortostática e em flexão lombar máxima (Briganó et al., 2005).
Flexibilidade da articulação do quadril
Para a avaliação da flexibilidade da articulação do quadril, foi utilizado o teste angular da goniometria, através do protocolo de LABIFIE (Dantas, et al., 1997).
Para a realização da goniometria, foram consideradas as seguintes precauções:
Os pontos de reparo utilizados deveriam ser marcados com lápis demográfico;
As medidas foram tomadas do lado direito e esquerdo;
O goniômetro era seguro firmemente por suas hastes, para que o eixo não saísse do ponto marcado;
O movimento era passivo até o final do arco articular, sem ajuda ou resistência por parte do avaliado.
Ponto utilizado: Trocantérico.
Posição inicial: O testado deverá estar deitado em decúbito dorsal, as pernas estendidas.
Técnica: O Goniômetro deverá colocar-se com seu eixo central sobre o ponto trocantérico, uma das hastes fixada na parte lateral do tronco, sobre o posicionamento da linha axilar, e a outra na face externa da coxa em uma linha mediana; em seguida, realizar-se-á a flexão da articulação do quadril.
Leitura do aparelho: O resultado do ângulo articular desse movimento será obtido pela diferença do ângulo de 180º e o valor obtido na leitura do goniômetro ao final da máxima flexão da articulação do quadril.
Flexibilidade da articulação do ombro
Na avaliação da flexibilidade muscular da cintura escapular foi utilizado o Teste de Apley, que visa avaliar a flexibilidade dos músculos da cintura escapular (mobilidade funcional dos ombros), ou seja, a aproximação das mãos quando estas são colocadas nas costas, estando um braço posicionado acima do ombro e outro junto à cintura, de acordo a descrição do teste (Nahas, 2001).
Para sua realização foi pedido ao avaliado realizar uma flexão, abdução e rotação externa com um dos braços tentando alcançar por trás da cabeça o ângulo médio superior da escápula contralateral, e com o outro braço uma extensão, adução e rotação interna buscando tocar o ângulo inferior da escápula contralateral, levando uma mão em direção a outra. Caso os dedos se tocarem, o valor é zero; se não se sobrepuserem a medida será feita de um dedo médio ao outro; e, se as mãos se sobrepuserem, deve-se medir quanto uma mão está sobreposta à outra, considerando o dedo médio como referência. Repetir o procedimento invertendo a posição dos braços.
Tratamento estatístico
No tratamento dos dados utilizou-se o pacote estatístico SPSS, sendo realizada a estatística descritiva com média e desvio padrão. Para testar a normalidade da amostra recorreu-se ao teste Shapiro-Wilk.
Como as variáveis apresentaram uma distribuição dentro da normalidade foi empregado o teste T Student, considerando-se o nível de significância de 5%.
Resultados e discussão
A tabela 1 apresenta os resultados das características descritivas da amostra. Os funcionários foram divididos em dois subgrupos, um que participa da ginástica laboral e outro que não participa. Trata-se de uma amostra muito homogênea, pois as médias de idade, massa corporal, estatura e IMC são bastante próximas.
No Índice de Massa Corporal (IMC) foi observado que os dois grupos apresentaram um escore em torno de 26 Kg/m2, que é classificado como sobrepeso (OMS, 2009). Para a escolaridade, foram constatados que 47,9% dos participantes da pesquisa possuem ensino médio, 21,8% ensino superior, 13% superior incompleto, 13% fundamental, e 4,3% ensino fundamental incompleto.
Tabela 1. Características descritivas da amostra (n= 23)
A flexibilidade é uma qualidade física muito importante para a saúde, pois contribui para uma melhor condição de vida, visando aperfeiçoar a magnitude do movimento e o desempenho, a qual influencia na postura e previne patologias musculoesqueléticas, mas que tende a diminuir com o passar dos anos (Viana et al., 2012; Corrêa, Braz, s. d.).
Neste estudo foram avaliadas três articulações (ombro, coluna lombar e quadril) nos grupos que praticam GL e no grupo que não pratica a GL. O grupo que participa da GL apresentou resultados satisfatórios em duas articulações se comparado com o grupo que não participa da GL. Seguem abaixo na tabela 2 os resultados destas variáveis investigadas.
No presente trabalho, pode-se observar que na flexão do quadril direito (FQD) o grupo que participa da GL (GPGL) apresentou resultados discretamente melhores (4,75%) em relação ao grupo que não participa (GNGL). Para o nível de flexibilidade do quadril esquerdo (FQE), o GPGL também apresentou melhor nível de flexibilidade (2,35%) comparado ao GNGL. No entanto, estas diferenças não foram estatisticamente significativas, tanto para o FQD como para FQE.
Tabela 2. Análise comparativa do nível de flexibilidade em praticantes e não praticantes do PGL
No estudo de Martins e Duarte (2000) obteve-se resultados estatisticamente significativos no aprimoramento da flexibilidade em funcionários da reitoria da UFSC, após a realização de quatro meses de GL. O programa de GL era realizado com duração de quinze minutos em cada sessão e com freqüência de três vezes por semana num período de quatro meses, atendendo a 54 sessões de GL.
Ferreira et. al. (2008) verificou a influência da GL no grau de flexibilidade dos membros inferiores em 78 homens na faixa etária entre 25 a 45 anos. Os resultados obtidos demonstraram que 37,1% sofreram um declínio em sua flexibilidade, o que corresponde a 29 homens; 11,5% mantiveram os valores (9 homens) e 40 homens, 51,2% da amostra obtiveram uma melhora significativa na flexibilidade do quadril. Assim, os resultados deste estudo vão ao encontro aos resultados de Ferreira (2008), em que parte da amostra apresentou bons níveis de FQD, e em relação à FQE, outra parte sofreram um pequeno declínio.
Para a flexibilidade da coluna lombar verificou-se que o GNGL (5,00 cm) apresentou média de 4,82% melhor que a média do grupo GPGL (4,77 cm), porém, esta diferença não foi estatisticamente significativa.
No estudo de Ramos (2010) cujo objetivo foi comparar a flexibilidade em praticantes e não praticantes da GL em uma empresa privada, através do Teste de Sentar e Alcançar, os resultados demonstraram que a média geral de flexibilidade dos indivíduos praticantes de GL (31,95) foi maior do que a dos indivíduos não praticantes (18,7) (p= 0, 001).
Os resultados deste estudo se contrapõem aos resultados obtidos no estudo de Ramos (2010), em que os níveis de flexibilidade da coluna lombar do GPGL foram melhores comparados aos do GNGL. Neste estudo o GNGL obteve uma média de 4,82% melhor.
No entanto, deve-se ressaltar que a pesquisa supracitada avaliou a flexibilidade (teste de sentar e alcançar) dos ombros, coluna vertebral e quadril ao mesmo tempo, enquanto neste estudo foi analisada separadamente a flexibilidade linear da coluna lombar.
Para flexibilidade dos ombros (teste de Apley), no lado direito o GPGL apresentou média de -12,46 cm, já o GNGL apresentou média de -16,90 cm, porém, estas diferenças entre os grupos não foram estatisticamente significantes. Em relação à flexibilidade do ombro esquerdo (FOE), o GPGL não apresentou resultados satisfatórios com média de - 22,54 cm. O GNGL obteve média de -19,20 cm. Contudo, em relação à flexibilidade de ombro, ambos os grupos receberam uma classificação de: “Condição de risco”, conforme tabela de referencia proposta por Nahas (2013).
Pesqueira (2004) em seu estudo observou que não houve alterações do pré-teste para o pós-teste, no qual apresentaram níveis normais de flexibilidade para a articulação do ombro (dedos se encontram). Deste modo, os resultados do presente estudo divergem dos resultados obtidos no estudo de Pesqueira (2004), em que apresentaram níveis normais de flexibilidade (dedos de encontram). Este fato pode ser explicado devido à amostra de seu trabalho ser do sexo feminino (mulher é, em geral mais flexível que homem) e a faixa etária (21 a 36 anos). Outro fator limitante é o pré teste que não houve no presente estudo, bem como os diferentes postos de trabalho.
Conclusões e recomendações
A Ginástica Laboral tem sido muito utilizada dentro das empresas. Promovendo um equilíbrio no ambiente laboral, propiciando, além dos benefícios físicos, momentos prazerosos com descontração e bem-estar do ser humano. Assim, a GL é em sua essência um meio de prevenção de doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, manutenção da saúde e qualidade de vida do trabalhador.
A flexibilidade é um importante componente da aptidão física relacionada à saúde, sendo que a manutenção nos padrões aceitáveis promovem melhor desempenho biomecânico, com menor sobrecarga articular e gasto energético nas atividades ocupacionais, domiciliares e esportivas desempenhadas. Assim, vários programas de ginástica na empresa e de treinamento físico buscam o aprimoramento deste componente fisiológico.
Os resultados encontrados constataram que o GPGL possui melhor nível de flexibilidade nas articulações do quadril bilateralmente e do ombro direito. A flexibilidade da coluna lombar e do ombro esquerdo apresentou discretamente inferior em relação ao GNGL. No entanto, estas diferenças não apresentaram estatisticamente significativas.
Contudo, se faz necessário que os programas de Ginástica Laboral adotem procedimentos e metodologias que melhorem os níveis de flexibilidade em todos os segmentos corpóreos, favorecendo uma maior mobilidade músculo / articular, diminuindo os riscos de lesões e aprimorando a qualidade de vida do trabalhador.
Neste sentido, com a finalidade de maximizar os resultados de um programa de promoção da saúde do trabalhador, recomenda-se a realização da análise ergonômica do trabalho; realização de testes físicos que avaliem além da flexibilidade, outras variáveis relacionadas a qualidade de vida no ambiente laboral. Recomenda-se também a utilização de intervenções dinâmicas e materiais alternativos para enriquecer e incentivar a prática da Ginástica Laboral; bem como a realização de mini palestras com orientações sobre hábitos saudáveis e práticas de atividades físicas.
Bibliografia
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