A importância da atuação do educador físico nos lugares de vulnerabilidade social La importancia de la intervención del educador físico en los lugares de vulnerabilidad social |
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Licenciado e Bacharel em Educação Física – UNIPLI Especialista em Psicomotricidade – IBMR (Brasil) |
Marcelo Bittencourt Jardim |
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Resumo Muitas crianças sofrem, atualmente, com efeitos negativos provocados pelo sedentarismo. Esse artigo buscou explorar as diversas variáveis que estão envolvidas direta ou indiretamente com o assunto, bem como fazer uma reflexão acerca da extensão da influência que algumas dessas variáveis exercem na vida do educando. Conclui-se que a mudança da proposta pedagógica convencional, a colocação do aluno no centro do processo de aprendizagem, bem como também dos profissionais da educação física constituem as medidas mais relevantes para abordar a complexa e multifacetada questão do sedentarismo e da importância do educador físico e sua atuação em lugar de risco social. Unitermos: Sedentarismo. Educador Físico. Criança. Educação Física.
Resumen Muchos niños sufren, actualmente, con efectos negativos causados por la falta de actividad física. Este trabajo tiene como objetivo estudiar las variables que están involucrados directa o indirectamente con el tema, así como para reflexionar sobre el alcance de la influencia que algunas de estas variables tienen sobre la vida del estudiante. Se concluye que el cambio de la propuesta pedagógica convencional, colocando al estudiante en el centro del proceso de aprendizaje, y también a los profesionales de la educación física son las acciones más pertinentes para abordar la cuestión compleja y multifacética de la vida sedentaria y la importancia de la educación física y su desempeño lugares con riesgo social Palabras clave: Estilo de vida sedentario. Educador Físico. Niño y niña. Educación Física.
Recepção: 16/04/2015 - Aceitação: 22/05/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 20 - Nº 205 - Junio de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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O educador físico e de sua atuação
Segundo Jardim (2012), o Educador Físico tem que ensinar às crianças o que é a qualidade de vida. E que a educação engloba os processos de ensinar e aprender. Tentando apagar a marca que o papel do professor nas escolas e nos programas sociais, é de acomodação e de fazer com que as crianças e adolescentes participem e pratiquem das atividades físicas e educacionais de qualquer jeito.
Não basta levar essas crianças para quadras, campos, pátios, ruas e dar uma bola para que corram atrás. É preciso que esses jovens saibam o porquê e para que estão correndo atrás de uma bola, a sua importância, e o objetivo que eles estão exercendo e desenvolvendo durante a prática de atividades físicas e dos jogos. Nesse ponto entra a educação e a intervenção desse educador.
Temos que contribuir para o aprendizado dessas crianças e jovens, com o seu crescimento psicomotor, intelectual e afetivo. Nós educadores físicos temos que mediar o conhecimento, fazendo deles seres críticos, pensantes, e educamos com a ajuda da sociedade. Tentamos, através dos movimentos, dos jogos, das atividades em grupo fazer com que os alunos se integrem, interajam uns com os outros de forma sociável e saudável.
E para que todos esses processos ocorram de forma qualitativa para esses alunos, não somente nos olhar como professores, mas, também, como um amigo, companheiro, conselheiro, uma pessoa que eles possam confiar e se espelhar como cidadão para um futuro melhor.
Às vezes somos coniventes à realidade do ensino precário na educação e, também, da educação física que é oferecida nas instituições estaduais, municipais e privadas e isso pode acarretar um perigo muito grande na formação do educando.
Não é possível desenvolver toda a parte motora, psicomotora da criança e do adolescente somente na escola. Mesmo porque o tempo de aula é curto e as aulas são escassas, o importante é desenvolver a consciência e mostrar a importância na integra para esses indivíduos a praticarem atividades físicas não só na escola, mas na vida.
Muitas crianças e jovens se formam nas escolas, mas acabam não dando continuidade às atividades físicas, e muitos se tornam jovens e adultos sedentários, apresentando, no futuro, conseqüências maléficas à saúde.
O educando precisa ser desenvolvido e visto como um ser único, cada vez mais a população está sedentária e doente, e o governo acaba tendo que investir mais em doenças ao invés de incentivar mais a população a cuidar precocemente da saúde. Isso vai muito além do que a mídia e os veículos de comunicação mostram. A iniciativa em mostrar essa realidade tem que partir do próprio educador físico.
Uma questão muito preocupante é o fato de se ter aumentado tanto o número de crianças hipertensas, obesas e doentes. Isso significa que os próprios educadores e professores, que se entregam ao comodismo de não ensinar conteúdos teóricos e de conhecimentos empíricos. O educador físico tem que contribuir para construção de uma nova forma de pensar no papel da educação física.
A educação física é uma das áreas do conhecimento humano ligada ao estudo e atividades de aperfeiçoamento, condicionamento físico, qualidade de vida, atividades educacionais, manutenção e reabilitação da saúde do corpo e mente do ser humano, além de ser fundamental no desenvolvimento do sujeito como um todo.
Tem um amplo objetivo de prevenção e cura de determinadas enfermidades num contexto terapêutico e, também, é fundamental na formação básica da criança, principalmente nas comunidades carentes, devido sua atuação no contexto psicossocial, no conhecimento corporal da criança, que é o conhecimento do próprio corpo, em suas possibilidades de ação, intervenção social e suas limitações.
Considerações finais
Pretendemos através desse artigo, mostrar a importância da educação física e do o educador físico na formação de crianças e adolescentes nas comunidades carentes. Devido sua atuação de aprendizado na questão psicossocial, afetivo e psicomotor desses jovens que residem em locais de vulnerabilidade e risco social. Chamando a atenção para o desenvolvimento da prática de atividades físicas ao longo de sua vida, para minimizar doenças, sedentarismos e prevenir a integridade física, mental desses educandos.
Bibliografia
Jardim, Marcelo B. (2012). O afeto como instrumento primordial na atuação do educador físico com crianças e jovens de comunidades carentes. Rio de Janeiro: ibmr / Laureate International Universities, Pós-Graduação Psicomotricidade (Educação e Clínica).
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