Sexualidade e novas práticas no futebol Sexualidad y nuevas prácticas en el fútbol Sexuality and new practices in soccer |
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*Historiador graduado pela Universidade de São Paulo (USP) Mestrando do Programa Mudança Social e Participação Política, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH-USP) **Professor da Universidade de São Paulo |
Maurício Rodrigues Pinto* Marco Antonio Bettine de Almeida** (Brasil) |
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Resumo Os debates em torno das relações entre esportes e sexualidade têm ganhado maior visibilidade nos últimos anos. De forma geral, o esporte ainda se caracteriza como um segmento em que a opressão em torno de identidades sexuais não normativas são muito mais acentuadas. O futebol, considerado “paixão nacional” para os brasileiros, tem sido um dos espaços em que o debate acerca da presença e participação de homossexuais no esporte tem acontecido de forma mais intensa. O projeto buscará compreender o universo simbólico e discursivo que orienta os comportamentos de diferentes agentes (jogadores, torcidas, dirigentes e, principalmente, da mídia esportiva) que vivem mais intensamente a experiência social do futebol, produzindo efeito de naturalização da idéia de que futebol é “coisa pra macho”, sendo a homofobia uma estratégia recorrente para a desqualificação do adversário. Na contramão dessa naturalização pretendida, serão analisadas as torcidas livres e queer, constituídas na forma de comunidades na rede social Facebook. Serão estudadas mais atentamente três torcidas: a Galo Queer (torcida do Clube Atlético Mineiro), a Bambi Tricolor (formada por torcedores do São Paulo Futebol Clube) e a Palmeiras Livre (torcida da Sociedade Esportiva Palmeiras). Tomando como base essas torcidas, será feita a análise de ações e movimentos articulados principalmente no Ciberespaço, que propõem práticas discursivas que questionam a visão hegemônica do futebol como um reduto de dominação masculina, que acaba por estigmatizar e segregar quem não se encaixa aos seus termos, como as mulheres e, principalmente, homens homossexuais. Unitermos: Futebol. Sexualidade. Homofobia. Masculinidades. Torcidas. Mídia. Facebook.
Abstract The discussions about the relationship between sports and sexuality have gained greater visibility in recent years. Overall, the sport is still characterized as a segment in which oppression around non-normative sexual identities are much more pronounced. The soccer, considered “national passion” for the Brazilians, has been one of the spaces in which the debate about the presence and participation of homosexuals in sport has happened more intensely. The project will seek to understand the symbolic and discursive universe that guides the behaviors of different agents (players, fans, managers and, especially, the sports media) that live more intensely social experience of soccer, producing naturalization effect of the idea that soccer is “a male thing”, and the homophobia a recurring strategy for the disqualification of the opponent. Contrarily to this desired naturalization, free and queer fans groups will be analyzed, incorporated as communities in social network Facebook. Three groups of fans will be studied more carefully: Galo Queer (fan group of Clube Atlético Mineiro), Bambi Tricolor (formed by supporters of São Paulo Futebol Clube) and Palmeiras Livre (formed by fans of Sociedade Esportiva Palmeiras). Based on these fans groups, it will be analyzed its actions and movements articulated mainly in Cyberspace, offering discursive practices that question the hegemonic view of soccer as a male-dominated bastion, which turns out to stigmatize and segregate those who does not fit in these terms such as women and especially gay men. Keywords: Soccer. Sexuality. Homophobia. Masculinities. Fans groups. Media. Facebook.
Recepção: 29/04/2015 - Aceitação: 24/05/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 20 - Nº 204 - Mayo de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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No ano de 2013, foram criadas comunidades na rede social Facebook, que se autointitulavam como torcidas livres ou queer 1, resultantes da articulação de torcedores, que produzem e divulgam conteúdos com os objetivos de questionar a idéia de que o futebol é “coisa pra macho”, confrontar as manifestações homofóbicas recorrentes no universo do futebol e reivindicar o direito de participação de mulheres e principalmente homens homossexuais das práticas que dão sentido ao esporte, como o jogar e o torcer, sem serem alvos de constrangimentos e humilhações. Essas páginas são curtidas e acompanhadas por milhares de pessoas.
Além da repercussão que houve com o surgimento dessas torcidas, alguns fatos recentes, no futebol brasileiro e internacional, impulsionaram as discussões sobre as relações entre futebol e sexualidade2. O mais emblemático aconteceu no mês de agosto de 2013, quando o jogador Emerson Sheik, atacante do Sport Clube Corinthians Paulista, e herói da conquista do título da Libertadores da América de 20123, postou uma foto, na sua página pessoal na rede social Instagram, em que dava um selinho em um amigo. A foto vinha acompanhada da seguinte mensagem:
“Tem que ser muito valente para celebrar a amizade sem medo do que os preconceituosos vão dizer. Tem que ser muito livre para comemorar uma vitória assim, de cara limpa, com um amigo que te apóia sempre. Hoje é um dia especial. Vencemos, estamos mais perto dos líderes...”4
A reação à foto e à mensagem, por parte da grande mídia e de torcedores, foi imediata. Pela primeira vez um jogador de renome do futebol brasileiro, ídolo de um dos times de maior torcida no Brasil, posicionava-se publicamente contra a homofobia. Já no dia seguinte à postagem da foto, um protesto contra Émerson feito por cinco torcedores ligados a uma das torcidas organizadas do Corinthians, em frente ao Centro de Treinamento do clube, ganhou amplo destaque da mídia. De acordo com o argumento apresentado pelos torcedores presentes no referido protesto, tal atitude depunha contra a imagem da torcida e, por extensão, da instituição Corinthians: “A nação inteira está freneticamente indignada. Pode até ser a opção dele, mas nós estamos sempre tirando sarro dos bambis. O mínimo que ele tem de fazer é um pedido de desculpas”5.
A fala revela o medo de torcedores se verem marcados pelos adversários como desprovidos de um determinado modelo de masculinidade que é reverenciado dentro do universo do futebol e a recusa de verem um representante do grupo associar-se a imagens e/ou expressões que façam referência à homossexualidade, entendida como o oposto da masculinidade reverenciada. Outro detalhe importante é o uso do termo “bambi”, que alude de forma pejorativa à homossexualidade, para referir-se aos torcedores do São Paulo Futebol Clube, um dos principais rivais do Corinthians.
A repercussão e as reações do episódio envolvendo Emerson Sheik colocaram em evidência a existência de um universo simbólico moldado por ações e modos de pensar característicos por parte de diferentes agentes que histórica e culturalmente construíram maior relação de pertencimento com o evento futebol (torcidas, dirigentes, mídia e jogadores), conformando um padrão de dominação masculina, calcada no modelo ideal da virilidade: “... a virilidade tem que ser validada por outros homens, em sua verdade de violência real ou potencial, e atestada pelo reconhecimento de fazer parte do grupo de ‘verdadeiros homens’”. (Bourdieu, 2002, p.64)
Bambi Tricolor, torcedores do São Paulo Futebol Clube
Verifica-se a existência de um cenário que pode ser interpretado pela dualidade entre estabelecidos-outsiders (Elias, 2000) em que o grupo que detém uma hegemonia defende a sua posição e reafirma o seu carisma de grupo a partir de uma constante relação de oposição àqueles que representariam um risco à pureza do grupo.
“A peça central dessa figuração é um equilíbrio instável de poder, com as tensões que lhe são inerentes. Essa também é uma precondição decisiva de qualquer estigmatização eficaz de um grupo outsider por um grupo estabelecido. Um grupo só pode estigmatizar o outro com eficácia quando está bem instalado em posições de poder das quais o grupo estigmatizado é excluído. Enquanto isso acontece, o estigma de desonra coletiva imputado aos outsiders pode fazer-se prevalecer. (...) Afirmar o rótulo de ‘valor humano inferior’ a outro grupo é uma das armas usadas pelos grupos superiores nas disputas de poder, como meio de manter a sua superioridade social. Nessa situação, o estigma social imposto pelo grupo mais poderoso ao menos poderoso costuma penetrar na autoimagem deste último e, com isso, enfraquecê-lo e desarmá-lo” (Elias, 2000, pp. 23-24) 6
Por outro lado, o selinho de Sheik fez com que o debate estabelecido em outras esferas da sociedade sobre a heteronormatividade7 e a homofobia, que restringem as oportunidades e a garantia de igualdade de direitos de cidadania para pessoas LGBT8, também alcançasse o esporte, especialmente o futebol. Na história do futebol brasileiro, não é a primeira vez que o tema da participação de gays no futebol ganha destaque. No fim da década de 1970, duas torcidas organizadas, Coligay9 e Fla-Gay10, foram criadas com o propósito de conclamar gays amantes de futebol a freqüentarem os estádios para externar a torcida pelo “time de coração”.
Como forma de se contrapor à heteronormatividade que exclui e estigmatiza quem não se conforma à norma, a ação política, na chave interpretativa de Jacques Rancière, abre possibilidades para que grupos tidos como outsiders produzirem práticas discursivas “inteligíveis”, que venham a questionar e expor o caráter “não-natural”, de construção cultural e histórica dos códigos e restrições que regem as relações nas práticas relacionadas ao jogo de futebol:
“A atividade política é a que desloca um corpo do lugar que lhe era designado ou muda a destinação de um lugar; ela faz ver o que não cabia ser visto, faz ouvir um discurso ali onde só tinha lugar o barulho, faz ouvir como discurso o que era só ouvido como barulho. (...) Espetacular ou não, a atividade política é sempre um modo de manifestação que desfaz as divisões sensíveis da ordem policial ao atualizar uma pressuposição que lhe é heterogênea por princípio, a de uma parcela dos sem-parcela que manifesta ela mesma, em última instância, a pura contingência da ordem, a igualdade de qualquer ser falante com qualquer outro ser falante” (Rancière, 1996, pp. 41-43)
A partir desse olhar, é possível dizer que os grupos que se apresentam como torcidas queer e livres, propõem-se a produzir práticas discursivas na contramão do ideal hegemônico, visando uma nova configuração das relações de poder. A pesquisa está concentrada inicialmente em três comunidades: a Galo Queer11, formada por torcedores do Clube Atlético Mineiro, primeira torcida queer do país e que congrega o maior número de adeptos; Bambi Tricolor12 e Palmeiras Livre13, torcidas de dois dos grandes da cidade de São Paulo (respectivamente São Paulo e Sociedade Esportiva Palmeiras) bastante ativas e engajadas no posicionamento favorável ao reconhecimento do direito pleno de liberdade de ir e vir e de expressão às pessoas das comunidades LGBT14. Em comum, diante das constantes ofensas e estigmatizações dirigidas a mulheres e a homossexuais nos estádios, o sentimento de indignação é o que impulsiona o desejo de se manifestar publicamente contra esse estado de coisas e a criação das torcidas.
Galo Queer, torcida do Clube Atlético Mineiro
Até o momento as ações dessas torcidas acontecem unicamente na esfera virtual, sendo os integrantes porta-vozes dessas comunidades constantemente hostilizados e ameaçados. Mas, se a demarcação de espaços nos estádios ainda aparece como um objetivo distante para, a possibilidade de articulação pelas redes sociais fez com que as práticas discursivas das torcidas livres e queer alcançassem um número maior de pessoas, repercutindo, inclusive, na grande mídia15.
Dessa forma, tendo como pano de fundo o futebol, esporte considerado “paixão nacional” e manifestação cultural fundamental na formação da identidade brasileira, vão sendo criadas estratégias que ampliam a visibilidade do debate sobre a homofobia como postura que segrega e cria obstáculos ao reconhecimento pleno de gays e de pessoas de outras identidades sexuais não normativas como participantes do evento futebol e, mais importante, como cidadãos. Entende-se que este pode ser um passo importante para a construção de uma sociedade mais igualitária, orientada pelo reconhecimento e o respeito às múltiplas subjetividades.
Notas
Na tradução literal queer quer dizer estranho, excêntrico e, mesmo, ridículo. De acordo com Louro: “... a expressão também se constitui na forma pejorativa com que são designados homens e mulheres homossexuais. (...) Este termo, com toda sua carga de estranheza e de deboche, é assumido por uma vertente dos movimentos homossexuais precisamente para caracterizar sua perspectiva de oposição e de contestação. (...) Seu alvo mais imediato de oposição é, certamente, a heteronormatividade compulsória da sociedade (...). Queer representa claramente a diferença que não quer ser assimilada ou tolerada e, portanto, sua forma de ação é muito mais transgressiva e perturbadora” (Louro, 2001, p.546)
Dentre eles é possível destacar a polêmica em torno da criação de uma torcida organizada gay do Corinthians, a Gaivotas Fiéis, em 2013 (ver em http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/10/15/ex-sbt-cria-torcida-gay-do-corinthians-e-diz-que-futebol-tem-enrustidos.htm); a declaração pública de homossexualidade por jogadores estrangeiros de algum renome (ver em http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/02/homossexualidade-no-esporte-brasil-mantem-futebol-dentro-do-armario.html); a aplicação de punições a clubes europeus motivadas por injúrias homofóbicas (ver em http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,uefa-fecha-setor-de-estadio-do-bayern-de-munique-por-cartaz-homofobico,1144451,0.htm) e a divulgação de um manifesto feito pelo Corinthians aos seus torcedores, posicionando-se contrário à homofobia nos estádios, ação inédita por parte de um clube brasileiro (ver em http://espn.uol.com.br/noticia/439412_contra-homofobia-corinthians-divulga-manifesto-por-fim-de-grito-de-bicha-no-tiro-de-meta ).
A conquista da Libertadores da América, em 2012, é considerada por grande parte dos corinthianos como o título mais importante da história do clube. Sheik foi o principal protagonista da conquista, marcando os dois gols da vitória corinthiana no jogo decisivo contra a equipe argentina do Boca Juniors.
Disponível em http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2013/08/19/sheik-comemora-vitoria-do-corinthians-com-selinho-em-amigo. Acesso em 10/10/2014.
Fala de Marco Antônio, o “Capão”, integrante da diretoria da Camisa12, participante do protesto. Disponível em http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/08/19/torcedores-de-organizada-fazem-protesto-contra-emerson-no-ct.htm. Acesso em 10/10/2014.
O conceito de violência simbólica (Bourdieu, 2002) ajuda a entender a maneira como se fundamenta a relação entre estabelecidos e outsiders e o processo de “naturalização” de situações de opressão e de desigualdade de poderes entre grupos: “A violência simbólica se institui por intermédio da adesão que o dominado pode deixar de conceder ao dominante (e, portanto, à dominação), quando ele não dispõe, para pensá-la e para se pensar, ou melhor para pensar a sua relação com ele, mais que de instrumentos de conhecimento que ambos têm em comum e que, não sendo mais que a forma incorporada da relação de dominação, fazem esta relação ser vista como natural” (Bourdieu, 2002, p.49).
Para Miskolci (2009) a heteronormatividade é um conjunto de prescrições que fundamenta processos sociais de regulação e controle, até mesmo aqueles que não se relacionam com pessoas do sexo oposto. Assim, ela não se refere apenas aos sujeitos legítimos e normalizados, mas é uma denominação contemporânea para o dispositivo histórico da sexualidade que evidencia seu objetivo: formar todos organizarem suas vidas a partir do modelo supostamente coerente e “natural” da heterossexualidade.
Sigla que se refere a Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, no plano político, o termo LGBT, referendado a partir do ano de 2008, abrange pessoas com orientações sexuais e identidades de gênero consideradas não normativas.
Formada por torcedores do Grêmio Football Porto Alegrense (RS), foi fundada em 1977 por Volmar Santos, então dono da boate gay Coliseu, em Porto Alegre. A torcida chegou a ter setenta adeptos que freqüentavam os estádios onde o Grêmio atuava.
Formada por torcedores do Clube de Regatas Flamengo (RJ), a Fla-Gay foi idealizada pelo carnavalesco Clóvis Bornay (que era, na verdade, botafoguense) e em 1979. A idéia surgiu quando Bornay convocou flameguistas gays a irem ao Maracanã para assistirem a um Fla-Flu, como é popularmente conhecido o clássico Flamengo e Fluminense.
Comunidade criada em 09/04/2013. Apresenta-se da seguinte forma: “Galo Queer é o movimento anti-homofobia e antissexismo no futebol dos torcedores do Clube Atlético Mineiro, vulgo Galo Doido. Porque paixão pelo Galo não tem nada a ver com intolerância”. Possui 7265 seguidores (dado de 06/04/2014). Endereço da página: https://www.facebook.com/pages/Galo-Queer/260183954118767?fref=ts
Comunidade criada em 14/04/2013. A apresentação da página diz: “Paixão pelo futebol, amor ao clube e até rivalidade entre adversários não tem nada a ver com homofobia. Se, até agora, Bambi foi um apelido usado para discriminar, por que não adotá-lo com orgulho e desarmar o preconceito? Pelo SPFC livre”. Atualmente 3160 pessoas seguem a página (dado de 06/04/2014). Endereço da página: https://www.facebook.com/BambiTricolor?fref=ts
Página criada em 12/04/2013. Apresenta-se como: “Movimento anti-homo e transfobia, contra o racismo e todo tipo de sexismo (os machismos e misoginias em especial), destinado à torcida que mais canta e vibra. Porque paixão pelo Palmeiras não tem nada a ver com intolerância”. Conta com 3189 seguidores (dado de 20/04/2015). Endereço da página: https://www.facebook.com/PalmeirasLivre
Interessante dizer que os outros dois grandes clubes paulistas, Corinthians e Santos não tem comunidades com o perfil semelhante ao apresentado pelas torcidas livres e queer.
Sobre a repercussão criada pelas torcidas na grande mídia, ver:
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/06/06/bambi-tricolor-ganha-adeptos-na-internet-mas-medo-de-agressao-breca-acao-em-estadios.htm, acesso em 12/10/2014
http://placar.abril.com.br/materia/porta-da-esperanca-selinho-de-sheik-reforca-a-homofobia-no-futebol , acesso em 12/10/2014
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140919_homofobia_futebol_rm_rb, acesso em 12/10/2014.
Bibliografia
Bourdieu, Pierre (2002). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Elias, Norbert (2000). Os estabelecidos e os outsiders. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Louro, Guacira Lopes (2001). “Teoria Queer: Uma Política Pós-Identitária para a Educação”. In: Revista Estudos Feministas. V.9, n.2 Florianópolis: IFCH.
Miskolci, Richard (2014). “Estranhando as Ciências Sociais: Notas introdutórias sobre Teoria Queer”. Revista Florestan Fernandes, v.2, pp. 8-25.
Rancière, Jacques (1996). O desentendimento – Política e Filosofia. São Paulo: Editora 34.
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