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Elementos da Educação Física Escolar para a formação omnilateral do ser social: uma reflexão à luz da psicologia histórico-cultural

Elementos de la Educación Física para la formación integral del ser social: una reflexión basada en la psicología histórico-cultural

Elements of the School Physical Education for the formation of social
omnilateral: a reflection in the light of historical-cultural psychology

 

Licenciado em Educação Física pela UNESC. Doutorando em Educação pela UNICAMP.

Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas HISTEDBR (GT-UNICAMP)

(Brasil)

Matheus Bernardo Silva

matheusbernardo25@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente trabalho tem como objetivo explicitar fundamentos no âmbito da psicologia histórico-cultural que possa contribuir na atividade pedagógica no bojo da educação física escolar. O intuito de buscar essa unidade “psicopedagógica” entre a psicologia e a educação física escolar se torna pertinente, pois compreendemos que essa relação baseada no materialismo histórico-dialético contribua para a formação omnilateral do ser social. Portanto, buscamos explicitar apontamentos para enfatizar que esse debate é possível e de relevância importância para a atividade pedagógica. Compreendemos que essa unidade se torna possível e que efetivamente pode contribuir para a formação omnilateral do ser social.

          Unitermos: Formação omnilateral. Psicologia Histórico-Cultural. Educação Física Escolar.

 

Abstract

          The present work aims to clarify fundamentals within the context of cultural-historical psychology can contribute to the pedagogical activity in the midst of the school physical education. In order to get this unit "psychopedagogical" between school physical education and psychology becomes relevant, since we understand that this relationship is based on cultural historical psychology contributes to the formation of social omnilateral. Therefore, we seek to clarify notes to emphasize that this debate is possible and relevant importance to pedagogical activity. We understand that this unit becomes possible and that can effectively contribute to the formation of social omnilateral.

          Keywords: Omnilateral training. Cultural-Historical Psychology. School Physical Education.

 

Recepção: 28/04/2015 - Aceitação: 23/05/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 20 - Nº 204 - Mayo de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A reflexão no campo da educação física escolar exige a necessidade de uma ótica distinta daquelas que observam e caracterizam esse elemento social como um elemento que contribua para o agravamento da desigualdade entre as classes sociais. Essa reflexão deve ir de encontro com esse posicionamento. Portanto, temos como objetivo, nesse trabalho, contribuir para a reflexão sobre a atividade pedagógica na educação física escolar, na tentativa de investigar e explicitar elementos que possam contribuir para uma formação integral do ser social no bojo da educação física escolar, tendo como embasamento a psicologia histórico-cultural.

    De antemão, explicitamos que para poder haver um horizonte na educação física escolar que tenha em perspectiva uma formação omnilateral do ser social, deve-se estar em evidencia na atividade pedagógica o conhecimento na sua forma mais elaborada produzida historicamente e desenvolvida socialmente. Na educação física escolar esse conhecimento científico deve ser apurado em torno da cultura corporal. A atividade pedagógica deve transmitir o conhecimento na sua forma mais elaborada

    […] sobre o acervo de formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história, exteriorizadas pela expressão corporal: jogos, danças, lutas exercícios ginásticos, esporte […] e outros, que podem ser identificados como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidos. (Coletivo de Autores, 1992, p. 38).

    Para efetivarmos tal consideração, o presente trabalho está estruturado na seguinte formatação: 1) efetivando apontamentos sobre a relação da atividade humana na sociedade hodierna e da educação física escolar, no sentido de observar quais as implicações dessa relação na formação omnilateral do ser social; 2) explicitando alguns fundamentos da psicologia histórico-cultural que possam contribuir para a atividade pedagógica na educação física escolar em prol de uma formação omnilateral do ser social; 3) em nota de proposição, evidenciamos que os elementos que constituem a cultura corporal devem ser abordados de maneira que preconize a apropriação do conceito científico referente ao conhecimento científico da cultura corporal, seguindo as orientações da psicologia histórico-cultural.

O ser social em atividade na sociedade hodierna: implicações na formação humana e na educação escolar

    Nesse momento abordaremos uma temática muito ampla e complexa, entretanto, o nosso objetivo com essa explicitação é situar a nossa orientação teórico-metodológica em função de justificar o caminho teórico que seguimos no decorrer do trabalho.

    Partimos do pressuposto de que o primeiro elemento da história humana é a existência de seres humanos. O ser humano possui a capacidade de produzir intencionalmente os seus meios de produção. Ao realizar essa ação ocorre indiretamente a produção da vida material do ser humano.

    De acordo com Sánchez Vázquez (2011, p. 411-413) o ser humano tem sua essência como ser social e como ser que produz. “O homem é um ser que produz socialmente, e que nesse processo se produz a si mesmo”. O mesmo autor menciona que “A essência do homem se realiza na história, nos homens reais, mas concebidos não como indivíduos isolados, e sim como seres sociais”.

    O ser humano, portanto, torna-se humano (ser social) perante a sua atividade. Por vez, a atividade humana é necessariamente uma atividade objetivadora. O ser social age interagindo e transformando os objetos e o meio em sua volta para poder atender as suas necessidades. Com efeito, torna-se primordial fazer com que os indivíduos se apropriem dos bens culturais – dos produtos culturais – resultantes da relação atividade humana e atividades já acumuladas histórica e socialmente no objeto (Duarte, 1999).

    Como observamos a atividade humana ocorre de maneira com que surgem necessidades em seu meio para a sua sobrevivência enquanto gênero humano. Eis aí uma importante categoria que atua nesse movimento: o trabalho.

    O trabalho é a atividade específica do ser humano, ou seja, a forma primeira do ser social. Referimo-nos à produção dos meios necessários a satisfação das necessidades humanas.

    Contudo, a atual sociedade está caracterizada pela fragmentação entre classes sociais, atuando por meio da produção da alienação do trabalho, estimulando o ser social a uma formação humana unilateral.

    A divisão do trabalho condiciona a divisão da sociedade em classes e, com ela, a divisão do homem [unilateralidade]; e como esta se torna verdadeiramente tal apenas quando se apresenta como divisão entre trabalho manual e trabalho mental, assim as duas dimensões do homem dividido, cada uma das quais unilateral, são essencialmente as do trabalhador manual e operário, e as do intelectual. (Manacorda, 2010, p. 85).

    Há um distanciamento naquilo que o ser social produz e naquilo que o mesmo terá acesso. Esse estranhamento, essa alienação é constante e atua como principal elemento da sociedade capitalista, ou seja, a expropriação do humano como mister dessa realidade concreta.

    A unilateralidade ocorre nesse contexto, manifestando-se em todos os seres sociais – tanto na classe subalterna como na classe dominante –, como nos mostra Manacorda (2010, p. 86) apoiando-se em Marx:

    Em primeiro lugar, deve-se observar que tudo o que se manifesta no operário como atividade de expropriação, de alienação, se manifesta no não-trabalhador como estado de apropriação, de alienação, e a imoralidade, a monstruosidade, o hilotismo, são conjuntamente, dos operários e dos capitalistas, e se um poder desumano domina o operário, isso também vale para o capitalista.

    Acreditamos que mesmo estando num momento na qual a tendência mais comum tanto no âmbito geral da sociedade capitalista como na especificidade da educação física escolar é conduzir as ações humanas para uma naturalização do processo inerente do modo de produção capitalista, existe a possibilidade de uma inflexão a esse movimento, principalmente no que tange a função da educação física escolar.

    Efetivando uma recusa a esse modelo unilateral. Credenciando, então, a educação como “[…] confirmação da união de ensino e produção material, […] [excluindo] todo adestramento (treino) subalterno à produção e […] [projetando] uma formação do homem completo.” (Manacorda, 2012, p. 79). Ou seja, seguindo as orientações de Marx e Engels: “Trata-se do pleno desenvolvimento do ser humano: que não seja ou sapateiro ou filósofo, mas ambos e algo mais ‘onilateralmente’.” (2012, p. 79).

    Torna-se necessário que a educação física escolar tenha como papel a instrução do ser social para a sua formação omnilateral e, para isso, como próprio Marx (2008) afirma que para que se tenha uma formação omnilateral do ser social é preciso fazer com que esse ser social se aproprie das condições reais de maneira omnilateral, isto é, de maneira total, integral. De acordo com Manacorda (2010, p. 96),

    A onilateralidade é, portanto, a chegada histórica do homem a uma totalidade de capacidades produtivas e, ao mesmo tempo, a uma totalidade de capacidades de consumo e prazeres, em que se deve considerar, sobretudo o gozo daqueles bens espirituais, alem dos materiais, e dos quais o trabalhador tem estado excluído em conseqüência da divisão do trabalho.

    Temos como objetivo para a atividade pedagógica da educação física escolar a tentativa de “[…] reconstruir o homem omnilateral […] como tendência contraditoriamente posta e negada pela a sociedade moderna: e já possível de se assumir como objetivo consciente.” Para isso, torna-se preciso que “[…] para a reintegração da onilateralidade do homem, se exige a reunificação das estruturas da ciência com as da produção.” (Manacorda, 2010, p. 98-100).

    No que tange à educação física escolar acreditamos que a psicologia histórico-cultural – não por acaso – possui em sua perspectiva o alcance desse homem omnilateral. Mencionamos não por acaso, pois partimos da compreensão que a psicologia histórico-cultural assenta-se nos aportes teórico-metodológico do materialismo histórico-dialético.

    Dessa maneira, no próximo momento desse trabalho iremos explicitar alguns fundamentos da psicologia histórico-cultural que possa contribuem para a educação física escolar no sentido de intervir para a formação omnilateral do ser social.

Fundamentos da psicologia histórico-cultural: a relação entre o desenvolvimento humano e a educação escolar

    Como sabemos a psicologia histórico-cultural tem seu início nos estudos de Lev Semyonovitch Vygotski (1896-1934). Com intuito de aprofundar nos estudos sobre a atividade psicológica humana, Vygotski juntamente com seus colaboradores Alexander Romanovich Luria (1902-1977) e Alexei Nikolaievich Leontiev (1903-1979) deram inicio a uma longa e profunda discussão para a formulação de uma nova psicologia baseada principalmente nos preceitos do materialismo histórico-dialético. A psicologia histórico-cultural com base nesse contexto compreende “[…] que o homem é um ser histórico que se constrói através de suas relações com o mundo natural e social.” (Scalcon, 2002, p. 51).

    Assim, como consta na psicologia histórico-cultural partimos da premissa de que o desenvolvimento humano é impreterivelmente histórico-social, defendendo: “[…] rigorosamente propostas de humanização e transformação de práticas sociais com vistas ao pleno desenvolvimento das funções psicológicas superiores que compõem a consciência […]” e; que devemos refletir sobre a formação histórica e social do ser social e a “[…] sua vinculação com o processo de escolarização, tendo como norte a defesa da apropriação dos conhecimentos científicos como instrumentos para a análise da realidade objetiva […].” (Tuleski; Facci; Barroco, 2013, p. 281, itálicos nosso).

    Ainda seguindo nessa contextualização, concordamos com as autoras sobre os elementos da formação da psique humana que possui relevância no processo de ensino e aprendizagem, portanto, na educação física escolar: “[…] a psique humana é mediatizada e as funções psíquicas superiores são o produto da própria interação mediatizada pelos objetos criados pelo homem.” (Tuleski; Facci; Barroco, 2013, p. 284).

    A educação física como componente pedagógico tem como função, assim, juntamente com o demais componentes pedagógicos contribuir efetivamente no desenvolvimento e na constituição do psiquismo humano. Esse desenvolvimento e essa constituição ocorrem por meio da apropriação dos bens culturais já produzidos histórica e socialmente pela humanidade. Tal apropriação se dá pela interação entre os indivíduos.

    Sforni (2004, p. 41) expõe que “Vygotski assinala que o ensino somente se justifica quando incide sobre a Zona de Desenvolvimento Próximo, ou seja, quando auxilia o aluno no desenvolvimento de funções que estão em processo de amadurecimento.”

    Destarte, a educação física escolar deve atuar no desenvolvimento do ser social, no sentido de fazer com que haja a apropriação de conhecimentos na sua forma mais elaborada, gerando “[…] processos de raciocínio completamente novos, bem como novas necessidades de conhecer e raciocinar.” (Tuleski; Facci; Barroco, 2013, p. 289). A atividade pedagógica nessa concepção assumiu um papel essencial de mediação para que o ser social (o aluno) possa apropriar-se do conceito que o conhecimento científico carrega socialmente consigo e, perante esse fator, fazer com o ser social compreenda e intervenha na realidade concreta.

    Segundo Leontiev (1964, p. 290, itálicos no original)

    As aquisições do desenvolvimento histórico das aptidões humanas não são simplesmente dadas aos homens nos fenômenos objetivos da cultura material e espiritual que os encarnam, mas são aí apenas postas. Para se apropriar destes resultados, para fazer deles as suas aptidões, “os órgãos da sua individualidade”, a criança, o ser humano, deve entrar em relação com os fenômenos do mundo circundante através de outros homens, isto é, num processo de comunicação com eles. Assim, a criança aprende a atividade adequada. Pela sua função esse processo é, portanto, um processo de educação.

    Vygotski (1930, s./p., itálicos no original) em A transformação socialista do homem menciona que a educação tem como função central atuar em benefício da transformação do homem, ou seja, “[…] nesta estrada de formação social consciente de gerações novas […].” Complementando, o auto adverte que “[…] a educação deve ser a base para alteração do tipo humano histórico. As novas gerações e suas novas formas de educação representam a rota principal que a história seguirá para criar o novo tipo de homem.” Isto é, cabe a educação contribuir para a formação do ser social no sentido omnilateral.

    Nessas condições, acreditamos que a psicologia histórico-cultural contribui de maneira expressiva para a educação física escolar no que tange perspectivar e apresentar elementos pedagógicos para uma formação omnilateral do ser social.

    Portanto, no momento seguinte estaremos nos detendo a explicitar uma tentativa – em nota de proposição – de apresentar os elementos pedagógicos da educação física que caracterizamos como específicos da educação física escolar incorporando com os preceitos da psicologia histórico-cultural.

Considerações finais

    No campo da educação física escolar encontramos a tendência teórico-metodológica crítico superadora que, a nosso ver, entre as correntes pedagógicas que temos conhecimento é a que mais se aproxima dos pressupostos da psicologia histórico-cultural, portanto, há a possibilidade de uma articulação psicopedagógica no campo da educação física escolar.

    Observamos essa aproximação ao nos depararmos com os fundamentos da tendência crítico superadora. Na obra Metodologia do ensino da educação física, formulada por um Coletivo de Autores (1992) – maneira que os mesmos se intitulam –, encontramos os principais fundamentos da referida tendência. Os autores explanam que essa obra “[…] trata de uma pedagogia emergente, que busca responder a determinados interesses de classe […].” (Coletivo de Autores, 1992, p. 25).

    No caso da educação física escolar, cabe a reflexão em torno da cultura corporal no bojo da atividade pedagógica. Afirmando “[…] que a materialidade corpórea foi historicamente construída e, portanto, existe uma cultura corporal, resultado de conhecimentos socialmente produzidos e historicamente acumulados pela humanidade que necessitam ser retraçados e transmitidos para os alunos na escola.” (Coletivo de Autores, 1992, p. 39).

    No que se refere à base psicológica, a tendência crítico superadora se apóia em algumas características desenvolvida e aprofundadas por Leontiev, ou seja, o Coletivo de Autores (1992) utiliza, por exemplo, a relação sentido e significado, as significações objetivas, etc. para embasar seus princípios para a atividade pedagógica.

    Contudo, a reflexão que temos como objetivo nesse momento se dá sobre a apropriação do ser social (do aluno) referente ao conhecimento científico. Baseando nos pressupostos da psicologia histórico-cultural o docente no seio da atividade pedagógica irá dirigir – guiar – o desenvolvimento psicológico do ser social. O docente deve se ativer em compreender quais as mediações que o mesmo irá realizar para incentivar no ser social um aprofundamento daquele conhecimento que o ser social ainda não possui domínio para aquilo que o mesmo já sabe. Estamos afirmando que o ser social possui um conceito denominado espontâneo e, portanto, cabe a atividade pedagógica fazer com que o mesmo se aproprie de conceitos que não tem conhecimento ainda, ou seja, o conceito científico.

    A discussão realizada no seio da atividade pedagógica deve estar contextualizada na sociedade concreta, ou seja, no modo de produção capitalista. E, então, temos que ter em nosso horizonte a relação da educação física escolar com a sociedade hodierna. Procurando analisar e intervir criticamente sobre esse contexto social.

    Em síntese, a atividade pedagógica no âmbito da educação física escolar deve preconizar a apropriação dos conceitos científicos referente ao conhecimento científico da cultura corporal. Para isso, torna-se necessário levar em consideração e refletir a atividade pedagógica para uma formação omnilateral do ser social baseando-se nos seguintes elementos fundamentados na psicologia histórico-cultural (Moura, 2012; Sforni, 2004):

  • Processos interpsíquicos (troca de conhecimento entre os indivíduos) e intrapsíquicos (apropriação do conhecimento pelo próprio sujeito);

  • Papel docente como mediador entre a cultura e o indivíduo (processo fundamental no seio do ensino e da aprendizagem), no sentido de organizar as situações de ensino para que o mesmo mobilize o ser social para entrar em atividade de estudo;

  • O ensino deve ter a função de promover situações-problema, ou seja, incentivar o aluno a sair de um status de passividade durante o ensino;

  • Compreender o conceito do conceito (conceito que representa o movimento da produção do conhecimento que se desenvolveu para dar respostas às necessidades humanas) e sua importância na atividade pedagógica;

  • Fazer com que o conhecimento científico possa ter um sentido pessoal no ser social, no que se refere à apropriação efetiva do conhecimento referente à educação física escolar – a cultura corporal.

Referências bibliográficas

  • Coletivo de Autores (1992). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez.

  • Duarte, N. (1999). A individualidade para-si: contribuição a uma teoria histórico-social da formação do indivíduo. 2ª ed. Campinas: Autores Associados.

  • Leontiev, A. N. (1964). O desenvolvimento do psiquismo. 2º ed. São Paulo: Moraes Ltda.

  • Manacorda, M. A. (2010). Marx e a pedagogia moderna. 2º ed. Campinas: Alínea.

  • Manacorda, M. A. (2012). Karl Marx e a liberdade: aquele velho liberal do comunista Karl Marx. Campinas: Alínea.

  • Marx, K. (2008). Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo.

  • Moura, M. O. (2012). Psicologia histórico-cultural e a matemática. In: M. P. R. Souza e M. G. D. Facci (Orgs.). Lev Vigotski e a educação: implicações educacionais da psicologia histórico-cultural. [DVD]. São Bernardo do Campo: Nitta’s Digital Vídeo.

  • Sánchez Vázquez, A. (2011). Filosofia da práxis. 2ª ed. Buenos Aires: Clacso; São Paulo: Expressão Popular.

  • Scalcon, S. G. (2002). À procura da unidade psicopedagógica: articulando a psicologia histórico-cultural com a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados.

  • Sforni, M. S. F. (2004). Aprendizagem conceitual e organização do ensino: contribuições da teoria da atividade. Araraquara: JM Editora.

  • Tuleski, S. C.; Facci, M. G. D.; Barroco, S. M. S. (2013). Psicologia histórico-cultural, marxismo e educação. Teoría y crítica de la psicología. México, n. 3, p. 281-301.

  • Vygotski, L. S. (1930). A transformação socialista do homem. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/vygotsky/1930/mes/transformacao.htm. Acesso em: 07 jan. 2013.

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