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PEDAL: Projeto de educação ambiental e lazer: 

um relato de experiências em cicloturismo

PEDAL: Proyecto de educación ambiental y recreación: un relato de experiencias en cicloturismo

 

*DEFMH e PPGE/UFSCar

**DEF-UNESP/Bauru

SEE/SP e PPGE/UFSCar

PPGE/UFSCar

*****SEE/SP

(Brasil)

Luiz Gonçalves Junior*

Denise Aparecida Corrêa**

Clayton da Silva Carmo***

Maurício Mendes Belmonte****

Edson Aparecido Colloca*****

mauriciobelmonte014@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo tem como objetivo central apresentar um relato de experiência acerca das cicloviagens realizadas pelos integrantes do Projeto de Educação Ambiental e Lazer (PEDAL) compreendidas no período de 2008 a 2015, destacando as potencialidades educativas que o uso da bicicleta pode oportunizar. Para tanto, procedemos à recuperação do processo vivido e à interpretação e síntese das informações. Consideramos que o PEDAL tem realizado intervenções no âmbito escolar e não escolar, fomentando debates que visam promover processos educativos relacionados à conscientização de crianças, jovens e adultos na qual a bicicleta é apresentada como uma rica oportunidade para uma convivência respeitosa do outro, do ambiente, e de si mesmo, fomentando benefícios do exercício relacionados à promoção da saúde, e ainda estimulando a crítica acerca de mobilidade urbana, do lazer e da educação ambiental.

          Unitermos: Processos educativos. Lazer. Cicloturismo. Cicloviagem. Educação Ambiental.

 

Resumen

          El presente artículo tiene como objetivo central presentar un relato de experiencia sobre cicloturismo realizado por los integrantes del Proyecto de Educación Ambiental y Recreación (PEDAL) comprendido en el periodo 2008-2015, destacando las potencialidades educativas que el uso de la bicicleta puede posibilitar. Para esto, hemos hecho la recuperación del proceso vivido y la interpretación y síntesis de las informaciones sobre los viajes. Consideramos que, a partir de las intervenciones de PEDAL en el ámbito escolar y no-escolar, han sido propuestos algunos debates con el objetivo de desarrollar procesos educativos relacionados a la concientización de niños y niñas, jóvenes y adultos en los cuales la bicicleta se presenta como una rica posibilidad para el respetuoso convivir de unos con los otros, con el ambiente, y consigo mismo, fomentando beneficios el ejercicio vinculado a la promoción de salud, y además estimulando la crítica acerca de movilidad urbana, la recreación y la educación ambiental.

          Palabras clave: Procesos educativos. Recreación. Cicloturismo. Cicloviaje. Educación Ambiental.

 

Recepção: 13/03/2015 - Aceitação: 15/04/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 203, Abril de 2015. http://www.efdeportes.com/

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    O Projeto de Educação Ambiental e Lazer (PEDAL)1 teve início em 2008 com um grupo de amigos interessados em viajar para lugares que tivessem paisagens não urbanas, que favorecessem o contato com matas, cachoeiras, praias, trilhas, entre outras, buscando uma alternativa a fruição do lazer que, ao mesmo tempo, privilegiasse contato com as citadas paisagens e que se desvinculasse do lazer de consumo (Gonçalves Junior et al. 2011; 2015, Carmo et al. 2014).

    Nesse sentido, e também voltados aos cuidados com o meio ambiente, resolveram iniciar alguns passeios e viagens em bicicletas. Os primeiros passeios foram curtos, restritos a pequenas trilhas na região de moradia/estudo/trabalho (São Carlos, interior de São Paulo), pois sentíamos a necessidade de nos prepararmos para percursos mais longos. Fomos sentindo cada vez mais apreço pela fruição de lazer proporcionada pela bicicleta e assim começamos a nos aventurar em passeios mais longos, tais como: do circuito histórico das fazendas da região (Foto 1); distritos vizinhos, e as cidades próximas (Ibaté, Araraquara e Itirapina – Foto 2).

    Aos poucos o grupo foi ganhando mais adeptos e, em janeiro de 2009, realizou sua primeira cicloviagem ou cicloturismo. Porém, este último, de acordo com Schetino (2005), envolve tanto a realização de longas viagens em férias, fins de semana ou feriados como também aquelas que utilizam a bicicleta em pequenos roteiros se fixando em locais específicos, a partir dos quais realizam passeios aos pontos de interesse situados na região visitada. A partir deste panorama optamos pela terminologia cicloviagem, pois estendemos que esta se restringe a longos percursos.

    Diante disto, inspirados em Ferreira (2014), compreendemos cicloviagem como a prática de viajem que utiliza a bicicleta como principal meio de deslocamento envolvendo autogestão na organização e planejamento, bem como o transporte da própria bagagem adequada ao roteiro programado (roupas, ferramentas, alimentos, utensílios de cozinha, etc.). Diferenciando-se, com isso, de pequenos trajetos com intenção recreativa ou de mobilidade urbana de passeio ciclístico, como ir e voltar ao trabalho.

    A primeira cicloviagem teve como destino município de Águas da Prata, interior de São Paulo. Pedalando aproximadamente 300 quilômetros em 6 dias e conhecendo diversas cachoeiras nas cidades do percurso, tais como: Salto do Pântano em Descalvado (Foto 3); Cascatinha (Foto 4), Sete Quedas e Ponte de Pedra, em Águas da Prata. Também visitamos o Parque Estadual de Porto Ferreira e realizamos parte do percurso em terra do Caminho da Fé 2.

    Com o retorno desta primeira cicloviagem, nossas conversas, histórias e apresentação de fotos aos demais amigos os animaram a participar conosco dos passeios na região, em geral realizados aos finais de semana, com o objetivo de seguirem juntos na próxima cicloviagem, que já se encontrava em planejamento para janeiro de 2010.

    Assim, na citada cicloviagem à cidade de Paraty, litoral do Rio de Janeiro, pedalamos 650 quilômetros passando por 19 cidades (ver Fotos 5), algumas do interior paulista (Santa Cruz das Palmeiras, São João da Boa Vista, Piquete, Lorena, Guaratinguetá, Cunha, entre outras) e mineiro (Poços de Caldas, Pocinhos do Rio Verde, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, entre outras), contamos com mais participantes, tendo pela primeira vez no grupo 2 mulheres e 2 adolescentes. Observamos que parte do trecho final da viagem foi realizado pela “Estrada Real”3 (ver Foto 6).

    Em janeiro de 2011, realizamos nossa terceira cicloviagem, pedalamos 750 quilômetros entre São Carlos-SP e Angra dos Reis-RJ, passando por cidades como: Rio Claro-SP, Limeira-SP, Itapira-SP, Águas de Lindóia-SP, Bragança Paulista-SP, Jacarei-SP, Taubaté-SP, Ubatuba-SP (ver Foto 7 e 8), novamente por Paraty e Trindade-RJ e, pela bela e ainda não visitada por nós enquanto cicloturistas, Angra dos Reis e Ilha Grande-RJ.

    Em 2012, realizamos a quarta cicloviagem, pedalamos 500 quilômetros entre São Carlos-SP e Região da Serra da Canastra-MG ao longo de 13 dias (ver Fotos 9 e 10). Pela primeira vez contamos com um estrangeiro participando do Grupo, Prof. Dr. Sergio Toro, da Universidad Austral de Chile, que estava no Brasil à época realizando pós-doutorado na Universidade Federal de São Carlos. Nesta pedalamos por cidades do interior paulista (tais como Ribeirão Preto e Altinópolis) e mineiro (tais como São Sebastião do Paraíso, Delfinópolis, São Roque de Minas e Vargem Bonita).

    Em 2013 realizamos a chamada “Rota das Emoções” (ver Fotos 11 e 12), nomenclatura esta que faz alusão às emoções proporcionadas pelas práticas (trekking, surf, windsurf, kitesurf, trilhas off road etc) ligadas ao turismo de aventura e ao ecoturismo, pois o percurso abrange como pontos centrais o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA), a Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba (PI) e o Parque Nacional de Jericoacoara (CE).

    A escolha deste trajeto pelo grupo foi, como de costume, realizada em conjunto após a apresentação de algumas propostas, dentre elas, a “Rota das Emoções” que partiu de alguns membros do grupo que, em viagem anterior a São Luís do Maranhão, tiveram contato com informações em agências de turismo da região que a ofereciam em transporte 4x4 no sentido São Luís-Fortaleza. A partir da opção por tal rota o grupo realizou pesquisas sobre a viabilidade de sua realização em bicicleta e descobriu, por meio de relatos de outros praticantes de cicloturismo na internet, diversas possibilidades de trajetos e que sua realização no sentido Fortaleza-São Luís era favorecida pelo vento que naquela região sopra constantemente em tal direção (leste-oeste), e isso fez com que o grupo optasse por ele.

    O período da viagem foi decidido em acordo entre os participantes buscando conciliar o período de férias de todos e todas. Foram 20 dias de viagem, compreendidos entre 02/01/2013 e 21/01/2013, dentre os quais são considerados os dias de deslocamento em avião que abrangeu a ida de São Paulo a Fortaleza e o retorno de São Luis a São Paulo. A cicloviagem em questão foi, portanto, com característica hibrida devido ao uso de outros transportes além da bicicleta por conta do tempo disponível e das características do terreno, dentre eles foram utilizados avião, ônibus, transporte 4x4 e balsas para travessias de rios.

    Na cicloviagem realizada em janeiro de 2014 optamos pelo roteiro que denominamos de "Ruta Uruguay – Argentina” (ver Fotos 13 e 14), no qual seguimos em avião de São Paulo (Brasil) para Montevidéu (Uruguai) e de lá pedalamos cerca de 650 quilômetros entre Montevidéu e Buenos Aires (Argentina), ao longo de 23 dias.

    No Uruguai pedalamos em cidades litorâneas, tais como Montevidéu, Piriápolis, Floresta, Atlântida, Punta del Este; bem como em cidades do interior, que fazem parte da denominada “Ruta del Viño”: Santa Lucia, San José, Canellones e Colônia Sacramento. Na Argentina permanecemos mais na capital, Buenos Aires, mas também visitamos Tigre.

    Em recente cicloviagem, ocorrida entre os dias 30/12/2014 e 20/01/2015, viajamos pela região do nordeste brasileiro por uma distância de aproximadamente 700 quilômetros (ver Fotos 15 e 16). Nesta ocasião visitamos 4 estados. A saber: Sergipe (Aracaju e Pirambu), Alagoas (Piaçabuçu, Pontal do Coruripe, Barra de São Miguel, Barra de Santo Antônio, São Miguel dos Milagres, Maragogi), Pernambuco (Tamandaré, Porto de Galinhas, Olinda) e Paraíba (João Pessoa). Ainda em meio à viagem nomeamos o percurso de “Rota dos Milagres”4.

    Esta viagem também se configurou como híbrida, pois envolveu envolvendo deslocamento em avião, travessias em balsas e pequenas embarcações e, também, o uso de uma Van. Participaram desta experiência 12 cicloturistas, sendo 6 mulheres e 6 homens, com idade entre 25 e 52 anos.

    Nesta viagem destacamos o implemento do “Consórcio Solidário”5. Esta ação entre amigos/as teve como objetivo prestar auxilio financeiro para os/as participantes do grupo PEDAL que aderiram ao consórcio, bem como criar um “fundo de reservas” destinado situações emergenciais (manutenção e compra de equipamentos, traslados alternativos, cuidados com a saúde, entre outros). Tal ação possibilitou que alguns/as participantes adquirissem suas passagens aéreas a um custo menor, quando comparado aos preços praticados nos meses posteriores ao da compra efetivada.

    Outra aprendizagem faz alusão ao uso de “aplicativos móveis” instalados em “dispositivos portáteis”, como em celulares e tablets em interface com a internet. Assim, iniciamos um trabalho de cooperação junto ao Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) ao fazermos uso do “Sistema Urubu”6, cujo objetivo é de auxiliar na redução de impactos ligados à mortalidade da fauna selvagem decorrentes de atropelamentos de animais selvagens em rodovias e ferrovias. Para tanto, à medida que nos deparávamos com animais silvestres atropelados, procedíamos ao registro e envio da imagem através do citado aplicativo (ver Foto 17).

    Ainda ligado ao uso da tecnologia dos aparelhos celulares em interface com a internet, foi notória a utilização que alguns/as participantes do grupo fizeram das redes sociais para comunicação e troca de informações “imediata” com parentes e amigos/as que estavam distantes. Ademais, também lançamos mão do sistema de navegação por satélite (ou, “Global Positioning System“ – GPS). Este nos auxiliou em tomada de decisões acerca do tempo disponível para realização do trajeto, e disposição (energética e emocional) para determinado percurso. Porém, percebemos que a informação das pessoas locais foram imprescindíveis para localização de pontos de travessias de balsa, movimento das marés, tipo de terreno (asfalto, paralelepípedo, terra). Nos permitindo compreender que os aplicativos de localização se configuram apenas como ferramentas adicionais.

    De modo geral, em todas as cidades, nas sete cicloviagens, fomos bem acolhidos pelas comunidades locais, que sempre se mostraram curiosas por conhecer os/as membros do grupo, de onde vínhamos, para onde íamos e nossa motivação para o cicloturismo.

    Conhecemos belas paisagens, vales e serras. Também desfrutamos de límpidos rios, refrescantes cachoeiras e praias paradisíacas. Além do conhecimento e reconhecimento de outros valores e costumes, comidas e bebidas típicas, nos possibilitando aprender com as diferentes pessoas e culturas e, em alguma medida também ensinar. Por outro lado, percebemos alguns problemas relacionados aos cuidados com o meio ambiente, como resíduos jogados no solo: latas e garrafas PET de águas/refrigerantes/sucos/cervejas, embalagens plásticas de bolachas/doces/chocolates, pontas de cigarro, entre outros (ver Fotos 18 e 19).

    Notamos também grande número de árvores cortadas nas beiradas dos acostamentos das rodovias, agressão as matas ciliares e a conseqüente erosão de rios, vastas áreas dedicadas à monocultura (principalmente cana-de-açúcar) e ainda nos deparamos, em janeiro de 2010, com parte dos estragos causados pelas enchentes ocorridas nas cidades banhadas pelo rio Paraitinga, tais como São Luís do Paraitinga e Cunha, bem como, nas cidades banhadas pelo Rio Paraíba do Sul, como Piquete e Lorena (ver Foto 20). Tais enchentes, bem como outros fenômenos desta natureza (tsunamis, derretimento das calotas polares...) que tem ocorrido ao redor do mundo, tem sido apontados como decorrentes das alterações climáticas causadas pela degradação ambiental.

    Sabemos, por outro lado, que há grupos trabalhando em prol do meio ambiente, como o Projeto Tartarugas Marinhas (TAMAR), o Núcleo Picingaba, em Ubatuba-SP e a Brigada Mirim Ecológica de Ilha Grande-RJ (ver Fotos 21 e 22).

    Diante das observações realizadas nas cicloviagens, tanto positivas quanto negativas, o PEDAL, que é composto em grande parte por educadores (vinculados a Escolas Públicas de Educação Básica e Superior), tem realizado intervenções no âmbito da educação escolar e não escolar, abordando as temáticas: ciclismo, lazer, educação ambiental e qualidade de vida, com intuito de promover debates e reflexões que visam à conscientização de crianças, jovens e adultos sobre a interface destes temas.

    Neste contexto a bicicleta é apresentada como uma rica oportunidade para uma vivência respeitosa do outro, do ambiente e de si mesmo, podendo ser usada enquanto meio de deslocamento, para o trabalho ou para a fruição do lazer, reduzindo enormemente a emissão de gases poluentes e descarte de resíduos, fomentando benefícios do exercício relacionados à promoção da saúde, e ainda estimulando a crítica acerca de mobilidade urbana, do lazer e da educação ambiental.

Notas

  1. Para saber mais sobre PEDAL acesse: link do grupo de cicloturismo http://www.ufscar.br/~defmh/spqmh/pedal.html; blog do grupo de cicloturismo http://pedaldafederal.blogspot.com.br/ ; blog do projeto social de extensão universitária “PEDAL-Consciente”, desenvolvido com jovens de escolas públicas da cidade de São Carlos, na Universidade Federal de São Carlos, http://pedalconsciente.blogspot.com.br/.

  2. O Caminho da Fé foi criado em 2003 por um grupo de peregrinos/as que traçaram uma rota que, originalmente, possuía 497 quilômetros ao partir de Águas da Prata/SP e chegar ao santuário de Nossa Senhora da Aparecida, na cidade de Aparecida/SP. A rota manteve seu traçado original, todavia, vem ganhando novos acessos, ampliando significativamente sua extensão. Para saber mais acesse: http://caminhodafe.com.br/caminho.html.

  3. A Estrada Real corresponde, originalmente, a um trecho composto por que liga algumas cidades do interior de Minas Gerais ao porto de Rio de Janeiro. Este caminho foi criado pela coroa portuguesa com vistas a poder transportar ouro e diamante de modo a evitar roubos e assaltos. Atualmente a estrada possui aproximadamente 1.600 quilômetros de extensão, cobrindo uma região com atrativos histórico-culturais e belezas naturais. Para saber mais acesse: http://www.institutoestradareal.com.br/estrada-real/apresentacao.

  4. A inspiração para o nome desta rota decorreu de fatores convergentes e complementares. Um deles foi que em nossa chegada à Barra de Camaragibe-AL nos deparamos com uma placa anunciando “Rota Ecológica dos Milagres”, tratando-se do trecho da “Rota Ecológica” que liga Flexeiras-AL à Japaratinga-AL. Outros relacionados ao encantamento com a beleza dos locais visitados, bem como das transformações pessoais evidenciadas nas atitudes (mais fluência na comunicação interpessoal; desprendimento material; superação de traumas emocionais; situações inesperadas que proporcionaram experiências encantadoras) com de algumas pessoas do grupo que surpreenderam positivamente os/as demais.

  5. O “Consórcio Solidário” conta com onze participantes. Durante a reunião que deliberou sobre esta ação entre amigos/as foi decidido o valor de R$110,00 (cento e dez reais) como contribuição mensal de cada um/a. Para decidir a seqüência de recebimento do “benefício” foi realizada uma consulta aos/as participantes. Desta forma cada pessoa pode avaliar sua situação e apresentá-la e, em comum acordo, por consenso, foi feito um escalonamento representando a seqüência para depósito do “benefício”. Com isso, o/a contemplado/a do mês recebeu R$1.110,00 (mil cento e dez reais). Deste montante recebido, o/a beneficiado/a do mês repassava R$100,00 (cem reais) para o tesoureiro do grupo, que depositou este valor em uma conta poupança para a criação de um “fundo de reserva”.

  6. O Sistema Urubu recebe imagens enviadas de diferentes regiões e territórios do Brasil. Na perspectiva de colaboração, o Grupo PEDAL auxiliou no processo de gerar a alimentação do banco de dados do sistema por meio do envio de imagens para que avaliadores taxonomistas procedessem à identificação e registro das espécies. Em nosso grupo foram utilizados dois celulares com o aplicativo instalado. Para saber mais acesse: http://cbee.ufla.br/portal/sistema_urubu/urubu_mobile.php.

Referências

  • Carmo, C. S., e Gonçalves Junior, L., e Corrêa, D. A. (2014). Cicloturismo, Educação Ambiental E Lazer: Processos Educativos Vivenciados Na Serra Da Canastra. Em anais de I Congresso Internacional Pessoa e Comunidade: Fenomenologia, Psicologia e Teologia/III Colóquio Internacional de Humanidades e Humanização em Saúde. (p. 801.), São Paulo: Instituto de Psicologia/USP.

  • Ferreira, A. O. Conceito de cicloturismo. Acesso em: 31 novembro de 2014. Disponível em: http://www.olinto.com.br/index.php/dicas-cicloturismo/conceito-cicloturismo/.

  • Gonçalves Junior, L., e Carmo, C. S., e Colloca, E. A., e Corrêa, D. A. (2011). Projeto de educação ambiental e lazer (PEDAL): dialogando a partir do cicloturismo na escola. Licere (Centro de Estudos de Lazer e Recreação. Online). v.14, (n.4), p.1-16.

  • Gonçalves Junior, L., e Corrêa, D. A., e Carmo, C. S., e Toro-Arévalo, S. A. (2015). Diarios de bicicletas: procesos educativos vivenciados en la ruta de las emociones. Estudios Pedagógicos (Valdivia). (no prelo).

  • Schetino, A. M. (2005). Cicloturismo e lazer: ampliando o olhar sobre as viagens de bicicleta. Em anais de XVII Encontro Nacional de Recreação e Lazer – ENAREL. Campo Grande/MS.

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