Ansiedade e depressão em mulheres
climatéricas La ansiedad y la depresión en mujeres menopáusicas físicamente activas y sedentarias Anxiety and depression in climacterical women physically active and sedentary |
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Universidade Estadual do Piaui-UESPI Campus Torquato Neto Brasil, Teresina – PI (Brasil) |
Karoline de Alencar Maia Carvalho Patrícia Uchôa Leitão Cabral |
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Resumo Introdução: Estudos mostram que os sintomas de ansiedade e depressão são mais prevalentes em mulheres no período do climatério. Tem-se obtido resultados positivos entre a prática de atividade física e a boa saúde mental. Objetivo: Avaliar os níveis de ansiedade e depressão em mulheres fisicamente ativas e sedentárias no período do climatério. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo descritivo de corte transversal que compreendeu uma amostra de 60 mulheres, com idade entre 50 e 65 anos, sendo 30 fisicamente ativas e 30 sedentárias. Aplicou-se um questionário referente às características sociodemográficas, clínicas e comportamentais. Para classificação dos níveis da síndrome climatérica utilizou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK) e para se avaliar a ansiedade e depressão, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Resultados: Observou-se que a ansiedade e a depressão mostraram diferenças significativas (p<0,05) entre os grupos das fisicamente ativas e sedentárias. Quando analisadas as médias referentes à ansiedade e a depressão, observaram-se menores níveis das mesmas nas mulheres fisicamente ativas (p<0,05). Por meio da análise de regressão linear observou-se que as mulheres que faziam atividades físicas tinham uma tendência a ter menos chances de ansiedade e depressão, quando comparadas às sedentárias. Conclusão: A prática de atividade física parece contribuir positivamente para a redução dos níveis de ansiedade e depressão em mulheres climatéricas. Unitermos: Mulheres. Exercício físico. Climatério.
Abstract Introduction: Studies show that the symptoms of anxiety and depression prevail in women in the period of climacterium. Positive results have been obtained between the practice of physical activity and the good mental health. Objective: To value the levels of anxiety and depression in physically active and sedentary women in the period of climacterium. Methodology: It was developed a cross-sectional descriptive study that included a sample of 60 women, between 50 and 65 years of age, being 30 physically active and 30 sedentary. A questionnaire referring to the sociodemographic, clinical and behavioral characteristics was applied. To classify the levels of the climacterical syndrome the Blatt-Kupperman Menopausal Index (BKMI) was used and in order to evaluate anxiety and depression, the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) was used. Results: It was noticed that the anxiety and depression showed significant differences (p<0.05) between the groups of the physically active and sedentary women. When the average values referring to the anxiety and depression were analyzed, lower levels of them were observed in the physically active women (p<0.05). Through linear regression analysis it was noticed that the women who were doing physical activities had a tendency to have fewer chances of anxiety and depression when compared to the sedentary ones. Conclusion: The practice of physical activity seems to contribute positively to the reduction of the levels of anxiety and depression in climacterical women. Keywords: Women. Physical activity. Climaterium.
Recepção: 14/12/2014 - Aceitação: 04/03/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 203, Abril de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O climatério é uma fase de vida caracterizada pela transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Inicia-se em torno dos 40 anos e termina por volta dos 65 anos. Dentro desse espaço de tempo ocorre a menopausa, que corresponde à última menstruação fisiológica da mulher, aproximadamente aos 50 anos (Chedraui et al., 2007; Galvão et al., 2007).
O período do climatério representa um problema de saúde pública, tanto pela sua magnitude quanto pelas repercussões sociais produzidas, surgindo em consequência do aumento da expectativa de vida, ocorrida mundialmente. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil, tem uma expectativa de vida em torno dos 72,4 anos, com isso, um terço da vida das mulheres será vivido neste período, predominantemente na fase de deficiência estrogênica devido à falência ovariana (Galvão et al., 2007).
Durante o envelhecimento ovariano, há uma baixa significativa do estrogênio que resulta na presença de sintomas desconfortáveis, com destaque para as ondas de calor, insônia, atrofia vaginal, depressão e ansiedade (Aldrighi, 2002).
Pesquisas demonstraram que dentre esses sintomas, a depressão juntamente com a ansiedade, representam a quarta causa mundial de incapacitação social e o principal problema de saúde pública (Li et al., 2008).
Em seus estudos, Fleck (2009) afirma que a depressão tem sido reconhecida como uma doença comum, crônica e potencialmente incapacitante que tem afetado a condição humana. Está relacionada a um conjunto de características emocionais, comportamentais e cognitivas (Dishman; Washburn; Heath, 2009).
Segundo a Associação Psiquiátrica Americana (2000), a depressão é caracterizada, pela presença, durante um período mínimo de duas semanas, de pelo menos cinco sinais ou sintomas que estão presentes em todos os casos. Entre eles: perda ou ganho de peso; insônia ou excesso de sono; agitação ou lentificação psicomotora; fadiga ou perda de energia; sentimento de inutilidade ou culpa excessiva; dificuldade de concentração; pensamento de morte recorrente ou ideias suicidas.
A ansiedade se caracteriza por um estado emocional transitório que envolve conflitos psicológicos e sentimentos desagradáveis de tensão, angustia e sofrimento. Entre os sintomas mais frequentes estão: taquicardia, distúrbios do sono, sudorese, vertigens, distúrbios gastrintestinais e náuseas (Zamignani; Banaco, 2005).
Independentemente da causa, a depressão e a ansiedade estão associadas a desequilíbrios em neurotransmissores, substancias químicas que influenciam a atividade das células cerebrais que regulam o humor, o prazer e o pensamento racional (American Psychiatry Association, 2000).
Estes neurotransmissores são denominados monoaminas e entre estas, duas se destacam devido à ligação com o controle do humor e emoções: a noradrenalina e a serotonina. Bondy (2011) acredita que a ação da noradrenalina pode inibir ou estimular diversas respostas emocionais tais como ansiedade, agressividade, estresse e distúrbios do sono.
Similarmente, a serotonina, está envolvida na regulação da dor, prazer, ansiedade, pânico, excitação e distúrbios do sono. O entendimento dessas monoaminas é de fundamental importância para as diversas teorias que procuram compreender a fisiopatologia da ansiedade e da depressão, já que sustentam a ideia de que as mesmas estão relacionadas a um distúrbio nesses neurotransmissores (Ressler; Nemeroff, 2000).
Atualmente a depressão e a ansiedade são comumente tratadas com antidepressivos e/ou intervenções psicoterapêuticas, mas, em alguns casos, abordagens alternativas podem ser utilizadas, tais como a pratica de atividades físicas (Dinas; Koutedakis; Flouris, 2011) propiciando benefícios agudos e crônicos sobre os sintomas de ansiedade e depressão que muitas vezes são comparados aos dos tratamentos com antidepressivos.
Em seus estudos, Miles (2007) afirma que a pratica regular de atividade física tem um efeito protetor no desenvolvimento dos sintomas dessas doenças. A hipótese mais encontrada e aceita na literatura refere-se ao aumento na liberação das concentrações de monoaminas, como serotonina, a dopamina e a noradrenalina. A outra hipótese é que a atividade física pode reduzir a sensação de dor, causar uma euforia geral e melhorar o estado de humor após a atividade física.
Nesse contexto a prática regular de exercícios físicos parece ser uma opção terapêutica eficaz para a melhora da qualidade de vida de mulheres no período do climatério (De Lorenzi; Baracat; Saciloto; Padilha, 2006). Porém ainda existe uma necessidade eminente de realização de mais estudos que divulguem a importância desse tema.
O presente estudo propõe avaliar a influência da atividade física na ansiedade e depressão em mulheres climatéricas fisicamente ativas e sedentárias.
Metodologia
Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal que compreendeu a população feminina com idade entre 50 e 65 anos. A amostra foi de 60 mulheres, sendo que 30 destas eram ativas, praticantes de atividades físicas supervisionadas na Academia da Praça da Avenida Raul Lopes e 30 sedentárias participantes de outros projetos comunitários na cidade de Teresina-PI.
Foram considerados critérios de inclusão: para o grupo das mulheres ativas, deveriam ser aparentemente saudáveis, com idades compreendidas entre 50 a 65 anos, praticantes de qualquer atividade física por pelo menos três vezes por semana e por no mínimo três meses. Para o grupo das mulheres sedentárias, deveriam estar compreendidas entre as idades de 50 a 65 anos e as mesmas não deveriam estar realizando atividades físicas por pelo menos três meses.
Determinaram-se como critérios de exclusão, mulheres que faziam terapia de reposição hormonal, as que faziam uso de medicamentos antidepressivos, bem como qualquer outro fator que impedisse a entrevista (falta de tempo, analfabetismo) ou mesmo a recusa explícita em participar do estudo.
As mulheres ativas assim como as sedentárias foram convidadas aleatoriamente e individualmente a participar do estudo. Foram esclarecidos os objetivos do estudo, bem como os procedimentos e as responsabilidades a respeito do mesmo. As voluntárias que aceitaram participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Em seguida, as voluntárias responderam três questionários. O primeiro a respeito das características sociodemográficas, em seguida o questionário sobre os sintomas do climatério e por último o questionário que avalia a ansiedade e depressão.
O questionário sociodemográfico, clínico e comportamental, é composto por questões relacionadas aos seguintes aspectos: idade, cor, tabagismo, doenças crônico-degenerativas, renda familiar, grau de instrução, peso, estatura, e IMC.
Para avaliar a sintomatologia no climatério, foi utilizado o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman, que permite a avaliação dos sintomas. No IMBK cada sintoma é avaliado de acordo com a escala de escores: 0 (ausência do sintoma ou nunca vivenciado), 1 (sintomas leves), 2 (sintomas moderados), 3 (sintomas intensos). No cálculo do escore total, os sintomas apresentam pesos diferenciados, onde as ondas de calor possuem maior valor, peso 4, insônia, parestesia, palpitação, nervosismo e impaciência peso 2, depressão e demais sintomas tem menor valor peso 1. A soma dos valores permite a classificação dos sintomas em leves (inferior a 19), moderados (20 a 35) e fortes (acima de 35).
A Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) foi utilizada para avaliar os casos de ansiedade e depressão. É composta por 14 questões que avaliam o medo, insegurança, tensão, preocupação, relaxamento e pânico. Os resultados são encontrados a partir dos pontos de corte, e classificados segundo a pontuação total em ansiedade (0 a 8), com ansiedade (≥ 9), sem depressão (0 a 8) e com depressão (≥ 9).
O processamento dos dados e a análise estatística foram realizados através do programa SPSS®, versão 18.0. As variáveis quantitativas foram apresentadas por meio de estatística descritiva: média e desvio padrão e as qualitativas por meio de proporção. Primeiramente, aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk para avaliar a normalidade das variáveis, idade, IMC, IMBK, escala de ansiedade e depressão. Como estes não seguiram padrão de normalidade foi utilizado então, testes não paramétricos.
Para verificar diferença entre as médias dos grupos, utilizou-se o teste t Student e para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, aplicou teste qui-quadrado de Pearson (c²). Foi utilizada também uma análise de regressão linear simples para prever o valor do IMBK e escalas de ansiedade de depressão, segundo o nível de atividade física. Considerou-se significativo um valor de p<0,05.
Resultados
A média de idade das mulheres avaliadas foi de 57,7 anos, a maioria era casada (68,3%), com ensino superior (45,0%) e renda familiar com mais de 4 salários mínimos. A idade média da menopausa foi de 49,2 anos e 51,7% foram classificados segundo o IMC em estrófico (normal). Os resultados mostram que não houve diferenças significativas (p<0,05) nas características sociodemográficos e clínicas entre as mulheres ativas e sedentárias (Tabela 1).
Tabela 1. Perfil sociodemográfico e clínico da amostra da pesquisa, segundo nível de atividade física (n=60)
A tabela 2 apresenta a associação entre as variáveis estudadas. Observa-se que apenas a ansiedade e a depressão mostraram diferenças significativas (p<0,05) entre os grupos das fisicamente ativas e sedentárias. A maioria das mulheres ativas apresentou-se sem ansiedade e depressão quando comparadas às sedentárias.
Tabela 2. Classificação dos sintomas do climatério de acordo com Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK) e ansiedade
e depressão de acordo com a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS-A), segundo nível de atividade física (n=60)
A tabela 3 mostra que não houve diferença significativa entre as ativas e as sedentárias quanto aos sintomas climatéricos. Quando analisadas as médias referentes à ansiedade observou-se diferença significava (p=0,048) entre as ativas e sedentárias, com menores níveis de ansiedade nas ativas. Resultados semelhantes foram observados com a depressão, onde níveis mais baixos de depressão foram encontrados nas mulheres ativas (p<0,001).
Tabela 3. Comparação em média dos sintomas do climatério de acordo com Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK) e ansiedade
e depressão de acordo com a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS-A), segundo nível de atividade física (n=60)
Através da análise de regressão linear (Tabela 4), observou-se que as mulheres que faziam atividades físicas (ativas) tinham uma tendência a ter 1,53 menos chances de ter ansiedade (p=0,048) e 2,73 menos chances de ter depressão (p<0,001), quando comparadas às sedentárias.
Tabela 4. Regressão linear relativa aos sintomas do climatério de acordo com Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK) e ansiedade
e depressão de acordo com a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS-A) da amostra, segundo nível de atividade física
Discussão
Aproximadamente 50% a 70% das mulheres relatam sintomas somáticos e dificuldades emocionais nos anos que seguem a menopausa, com destaque para ondas de calor ou fogachos, devido as suas implicações negativas para a sua qualidade de vida (De Lorenzi; Danelon; Saciloto; Padilha, 2006).
No presente estudo, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos de mulheres fisicamente ativas quando comparadas às sedentárias quanto à avaliação sintomatológica do climatério. Muitos estudos mostram que as mulheres sedentárias têm maiores intensidades de sintomas do climatério quando comparadas às que praticam exercícios regulares (Gonçalves et al. 2011). Nossos dados corroboram com o estudo realizado por Silveira et al. (2007), que ao avaliar 261 mulheres climatéricas, também não observou diferenças significativas entre as sedentárias e as ativas.
Os resultados revelam também que a as mulheres ativas tiveram menores níveis de ansiedade e depressão quando comparadas às sedentárias. Este fato pode ser explicado visto que durante a prática de atividades físicas há um aumento da libertação de hormônios como catecolaminas, ACTH, vasopressina, β-endorfina, dopamina, serotonina e pela ativação de receptores específicos e diminuição da viscosidade sanguínea, propiciando um efeito tranquilizante e analgésico, obtendo um resultado relaxante pós-esforço (Cheik et al., 2003).
Este fato pode ser verificado neste estudo por meio da análise de regressão linear. Neste estudo, verificou-se que as mulheres que faziam atividades físicas tinham uma tendência em até -1,53 de chances de ter ansiedade e em até -2,73 menos chances de ter depressão, quando comparadas às sedentárias.
Na presente pesquisa, houve uma taxa de 30% de sintomas de ansiedade entre as mulheres sedentárias, ao contrário do grupo de mulheres ativas, em que apenas 6,7% delas apresentaram tal sintoma. A sintomatologia depressiva perfaz um total de 26,7% das mulheres do grupo sedentárias, por outro lado, este sintoma, apresentou-se em somente 6,7% das mulheres fisicamente ativas.
Em um estudo de revisão sistemática que selecionou 14 artigos, a prática de atividade física esteve consistentemente associada à melhora da qualidade de vida (QV). A prática de atividade física também esteve fortemente associada ao bem-estar psicológico. Um estudo de metanálise com 49 ensaios clínicos controlados observou decréscimo de 48% nos níveis de ansiedade no grupo de estudo, quando comparado ao Grupo Controle. Um ensaio clínico randomizado avaliou especificamente sintomas psicológicos e concluiu que a prática de atividade física pode minimizar sintomas de depressão e estresse, melhorando consequentemente a QV (Asbury; Chandrruangphen; Collins, 2006).
Em mulheres menopausadas, atividade física esteve associada à saúde psicossocial. Estudo recente realizado com 497 mulheres comparando as mulheres menos ativas com as mais ativas observou que a prática de atividade física esteve relacionada com a melhora dos sintomas de ansiedade e depressão, sintomas que provavelmente também tornam as mulheres menos dispostas a realizar exercícios. Acredita-se que as endorfinas liberadas pela mulher mais ativa durante a prática de atividade física possam por si só justificar o bem-estar e a visão mais positiva da vida destas mulheres.
Estudo feito com 246 mulheres relacionou a prática de exercícios moderados com os aspectos psicológicos, e observou que no grupo de mulheres que se exercitaram três vezes por semana em um período de 3 meses, percebeu melhoras nos sintomas de ansiedade e depressão (Sternfeld et al., 2014).
O exercício físico, não somente aumenta a secreção de b-endorfinas hipotalâmicas aliviando as ondas de calor e melhorando o humor, como aumenta a densidade mineral óssea, diminui a frequência cardíaca de repouso, melhora o perfil lipídico e normaliza a pressão arterial. Por fim, a atividade física melhora a imagem corporal, aumentando a autoestima feminina (Ferriane, 2001)
O hábito de praticar exercícios físicos, ainda que, de baixa intensidade, no aspecto emocional, contribuiria para melhora da autoestima, da percepção positiva da imagem corporal, repercutindo efetivamente no humor, além de aumentar as condições de saúde e diminuir os sintomas característicos desta fase, principalmente os aspectos de ordem psíquica, como a ansiedade e a depressão (Kakkar et al., 2007; Tairova; De Lorenzi, 2011).
Conclusão
O presente estudo mostrou que as mulheres praticantes de atividade física têm menores índices de ansiedade e/ou depressão. Dessa forma, a prática de atividade física parece contribuir positivamente para a redução dos níveis de ansiedade e depressão em mulheres climatéricas.
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