Relato de experiência:
desenvolvendo Relato de experiencia: desarrollando lo lúdico en las clases de Educación Física |
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*Discentes do Curso de Educação Física da Universidade Salgado de Oliveira **Docente do Curso de Educação Física Pós Graduação Treinamento Desportivo (Brasil) |
Arlane Alves Gomes* Camila Bernardo Santos* Diego Garcia de Matos* Neilon Carlos Santos** |
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Resumo O trabalho de Estágio Supervisionado II foi realizado na Instituição SESI Planalto, e ressaltamos que possuía uma boa estrutura e uma grande quantidade de materiais, o que facilitou bastante o desenvolvimento das aulas. Trabalhamos com a turma do 9° ano para o desenvolvimento do estágio. O estágio iniciou-se com as aulas de observação, quando apenas o Professor Jose Renato ministrava as aulas. As aulas de observação tinham a função, analisar a forma de ensino aplicado pelo professor, os métodos utilizados no desenvolvimento das aulas, e também detectar o problema a ser desenvolvido no decorrer do trabalho. Após as quatro aulas de observação, passamos para a outra etapa do estágio, o período de co-regência, no qual a função foi a introdução dos estagiários nas aulas juntamente com o auxilio do professor, após encerrar as três aulas de co-regência, iniciamos a etapa final do estágio, ou seja, as aulas de regências. Para as aulas de regências usamos com base as aulas de observação que tinha a função de detectar o problema de investigação, nessas aulas notamos que os alunos possuíam muita facilidade de aprendizado em desenvolver atividades de futsal e voleibol, no entanto, a quantidade de alunos que participavam das aulas era mínima, a grande maioria participava por um pequeno momento e depois se deslocavam para outras partes do colégio. Para as aulas de regência, nossa proposta foi à elaboração de estratégias pedagógicas que visasse resolver tais problemas, para que essas aulas se tornassem participativas e interessantes para esses alunos. Para ajudar a alcançar nossos objetivos optamos por uma proposta construtivista, valorizando a criatividade e fazer agir, operar, criar, construir a partir da realidade vivida. Os resultados felizmente foram satisfatórios. Essa experiência de estágio é muito importante na formação do aluno acadêmico, onde trás o conhecimento e a vivência, e com toda a certeza foi gratificante para todos nós. Unitermos: Educação Física. Lúdico. Esporte.
Recepção: 24/11/2014 - Aceitação: 19/01/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 202, Marzo de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Para o desenvolvimento do Estágio Supervisionado II escolhemos a instituição SESI Planalto, com alunos que variavam de treze a quatorze anos de idade que cursavam o 9° ano do Ensino Fundamental.
A proposta do trabalho de estágio foi à elaboração de estratégias pedagógicas que suprisse a falta de desinteresse dos alunos, tornado a aula, algo produtivo, unindo a teórica-prática para melhor entendimento dos mesmos.
Para o sucesso no estágio supervisionado II, foi necessária a solução do problema de investigação proposto no inicio do trabalho. Exploramos as possibilidades de adequação das regras do vôlei e do futsal introduzindo o lúdico.
Todas as aulas de regências foram elaboradas de acordo com as aulas de observação, ou seja, o problema de investigação foi solucionado a partir dessas aulas.
Objetivo geral
Ressaltar a importância do lúdico no desenvolvimento dos alunos nas aulas de futsal e voleibol para propiciar uma aula tranqüila com atividades lúdicas para a interação dos mesmos.
Objetivos específicos
Utilizar os fundamentos do futsal e voleibol juntamente com o lúdico para um maior interesse dos alunos nas aulas de educação física.
Explorar as possibilidades de adequação das regras do futsal e voleibol para uma maior participação dos alunos.
Explorar atividades baseadas no método construtivista com o intuito de despertar o interesse e uma criatividade dos alunos.
Metodologia
O trabalho de estágio supervisionado II foi realizado na instituição SESI Planalto, onde utilizamos quadra e a sala de aula para seu desenvolvimento, as aulas eram ministradas pelo Professor Jose Renato.
Iniciamos o estágio com as aulas de observação, após a conclusão dessa etapa, começamos a realizar as aulas de co-regência e por último, as aulas de regência onde visava a conclusão do problema de investigação proposto no inicio do trabalho.
Não tivemos contratempos no desenvolvimento. Para a formação do trabalho tivemos orientações de estudiosos da educação física como Marcio Garcia Neira e Eleonor Kunz.
Referencial teórico
De acordo com Santin (1987), ninguém dúvida de que o desenvolvimento humano consiste na realização e aperfeiçoamento de todas as capacidades do ser humano, assim sendo, que os professores de Educação Física devem sempre motivar e incentivar os alunos a descobrirem seus limites e capacidades, para que possam revelar as suas potencialidades em aula e sentirem capazes e realizados.
De acordo com Kunz (2001) os esportes podem ser trabalhados nas escolas sem maiores problemas, mas é importante mudar o sentido do esporte, ou seja, ele deve ser trabalhado tendo em vista as condições físicas e técnicas de cada aluno, o objetivo deve ser o prazer e a satisfação pelo esporte e não o modelo competitivo, que exclui os de menos qualidade técnica.
Mattos e Neira (2003) defendem a abordagem construtivista, explicam que a coerência de ações do professor na organização didática das atividades é o ponto chave. Nesse sentido defendem a escola inclusiva com progressão continuada dos conhecimentos, e não apenas o acesso, mas a permanência de todos os indivíduos na escola e nas atividades de aula.
A Educação Física é uma área do conhecimento que trabalha com o corpo e o movimento como parte da cultura humana. Nessa perspectiva, na qual a Educação Física escolar está inserida, não se devem associar seus benefícios apenas a questões fisiológicas dos seres humanos, mas também a melhora da auto-estima, autoconhecimento e qualidade de vida dos alunos. Ela favorece aos alunos a compreensão do corpo e de suas possibilidades, conhecendo e experimentando inúmeras atividades, afim de que futuramente não se tornem adultos sedentários e que possam escolher alguma atividade conveniente e prazerosa para auxiliar no seu desenvolvimento pessoal, melhora na sua qualidade de vida, ao longo de toda sua vida e tragam melhorias para a melhor idade. (PAIM, 2009)
Resultados e discussão
O estágio supervisionado ocorreu de forma tranqüila, onde todos os objetivos planejados foram alcançados. As aulas regências foram baseadas nas aulas de observação, ou seja, a partir dessas aulas retiramos o problema de investigação proposto pelo trabalho, e realizamos as regências, em cima desse problema, com o intuito de melhoria nas aulas de educação física.
Os resultados foram felizmente satisfatórios, devido ao desempenho dos alunos e também a grande cooperação, foi o suficiente para que conseguíssemos concluir o estágio com êxito.
Conclusão
O professor tem de inovar e diversificar, pois o campo de trabalho envolve muitas atividades que podem ser trabalhadas com os alunos. As aulas devem ser dinâmicas, estimulantes e interessantes. Os conteúdos precisam ter uma complexidade crescente a cada série acompanhando o desenvolvimento motor e cognitivo do aluno. Precisa existir uma relação teórica-prática na metodologia de ensino.
É uma oportunidade de desenvolver as potencialidades de cada um, mas nunca de forma seletiva e sim, incluindo todos os alunos no programa.
Referências
CORREA, Marco Aurelio Krusser. A importância da educação física escolar na visão dos educadores de Canguçu - RS. Publicado em 05 de maio de 2012. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-na-visao-dos-educadores-de-cangucu-rs/88350/. Acesso em: 16 out. 2014.
CYBERDIET. Mais equilíbrio. Disponível em: http://cyberdiet.terra.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-3-1-2-474.html. Acesso em: 16 out. 2014.
KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2001.
MATTOS, M.G. e NEIRA, M.G. Educação Física na adolescência: construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte, 2000.
NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física, desenvolvendo competências. São Paulo: Phorte, 2003.
SANTIN, S. Educação Física: Uma abordagem Metodológica da Corporeidade. Ijuí. Ed. Unijuí, 1987.
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