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O perfil do estilo de vida através da avaliação do Pentáculo
do Bem Estar em professoras e estagiárias de uma escola
municipal localizada em Santa Maria, RS

El perfil del estilo de vida a través de la evaluación del Pentáculo de Bienestar
en profesoras y practicantes de una escuela municipal ubicada en Santa María, RS

 

*Acadêmicas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano

**Professores do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano

(Brasil)

Veronica Casarotto*

Janaína Bonfanti*

Emanuele Franchi*

Jonas Skupie*

Rafael Gobbato**

veronica_casarotto@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O impacto dos hábitos das pessoas e o estilo de vida em relação à saúde é muito grande. As mudanças no comportamento podem ser essenciais no controle de doenças associadas à falta de atividades físicas, alimentação incorreta, entre outros hábitos. Entre esses fatores incluem-se também os ambientais que afetam diretamente a qualidade de vida, sobretudo, para os profissionais que vivem em constante estado de agitação. Este estudo foi desenvolvido com 8 professoras e 10 estagiárias, totalizando dezoito sujeitos. Objetivamos com este estudo investigar o estilo de vida de professoras da rede municipal e também das estagiárias que desenvolvem atividades sob coordenação de um professor de uma Instituição de Ensino Superior (IES) pertencente à cidade de Santa Maria (RS). A metodologia compreendeu-se através do questionário Pentáculo do Bem Estar, contendo quinze perguntas fechadas. Para analisar os dados foi utilizado o programa Microsoft Excel onde estes foram tabulados e transformados em gráficos. Como resultado, percebeu-se que aspectos relacionados à nutrição, controle de estresse e comportamento preventivo foram considerados positivos, entretanto, consideramos regulares aqueles relacionados a relacionamento social e negativo para atividades físicas. Acreditamos que sejam necessárias modificações quanto aos hábitos relacionados aos exercícios físicos, alongamentos e caminhadas, na tentativa de prevenir doenças relacionadas ao sedentarismo. Notou-se que o nível de qualidade de vida é administrado por diversos componentes, devendo ser trabalhado diretamente no dia a dia, o modo de vida de forma agregada, desejando um efeito de bem estar, sendo indiscutível o impacto que se tem no modo de viver e bem estar das pessoas.

          Unitermos: Pentáculo do Bem Estar. Professoras. Estagiárias. Qualidade de vida.

 

          Artigo realizado na comunidade escolar para a apresentação na disciplina de Fisioterapia e a Promoção da Saúde III, do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano.

 

Recepção: 14/09/2014 - Aceitação: 02/02/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 201, Febrero de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A saúde pode ser tida como o maior patrimônio do homem e um dos fatores que podem mantê-la ou alterá-la para um índice positivo de saúde é o estilo de vida das pessoas. Na atualidade o conceito de saúde, deixou de ser apenas entendido como a ausência de doenças e passa a ter uma abrangência muito maior, compreendendo um conjunto de variações que estão ligadas a qualidade de vida e esta por sua vez é o somatório de ações que dizem respeito a sua integridade psicocorporal (LOPES; PIRES NETO, 2001).

    Inúmeras pesquisas relacionadas à saúde indicam que cada vez mais é grande o impacto dos hábitos pessoais e do estilo de vida na saúde do homem. Sendo assim, as mudanças comportamentais podem ser muito efetivas na área de prevenção e controle das doenças associadas à inatividade física, alimentação inadequada e outros hábitos de vida errôneos (NAHAS, 2003).

    Para o autor supracitado existem sólidas evidências de que o estilo de vida individual, que é um conjunto de crenças, valores e atitudes que se refletem em nossos hábitos cotidianos, ou seja, em nosso padrão de comportamento, apresenta um elevado impacto sobre a saúde, em geral, determinando para a grande maioria das pessoas, o quão doentes ou saudáveis serão, a médio e longo prazo.

    De acordo com Fleck (2008), a qualidade de vida, é conceituada pela Organização Mundial da Saúde, como sendo a percepção individual que uma pessoa tem de sua posição na vida, incluindo-se no contexto cultural e no sistema de valores em que ela vive, como objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Buscamos investigar o estilo de vida de professoras e estagiárias atuantes em uma escola da rede municipal da cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul.

    Para auxiliar nesta investigação foi utilizado o Pentáculo do Bem Estar (PBE1), sendo este, uma demonstração gráfica dos resultados obtidos através do questionário do perfil do estilo de vida individual, que inclui características nutricionais, atividade física habitual, comportamentos preventivos, relacionamento social e nível de estresse (NAHAS, 2003).

Metodologia

Tipo de estudo

    Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa/quantitativa. Triviños (1987, p. 112) aponta que este tipo de estudo, “pode ser criticado porque existe uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos”.

    Segundo Minayo (2001) a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.

    Para Fonseca (2002), a pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. Ou seja, a pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc.

    Ainda de acordo com o autor supracitado (p. 20, 2002), a utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa “permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente”.

Caracterização dos sujeitos do estudo

    O total de sujeitos participantes foram 18, sendo destes, 10 estagiárias e oito professoras que integram uma escola municipal da cidade de Santa Maria RS. As professoras atuam em salas, e, dependendo de cada ambiente, são acompanhadas por mais duas estagiárias. Nesta escola, contém berçário, maternal e pré-escola, onde são realizadas diversas atividades lúdicas, vislumbrando estimular o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças.

    Como critérios de inclusão ficou estabelecido que seriam privilegiados apenas professoras e estagiárias pertencentes ao turno da tarde, mediante concordância e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), bem como, o preenchimento do questionário Pentáculo do Bem Estar (Nahas, 2000). Ademais, os critérios de exclusão foram àqueles sujeitos que não desejaram aderir ao estudo.

Aspectos éticos

    A presente pesquisa comprometeu-se em não identificar os sujeitos participantes, assim como, a escola onde foi realizado o estudo.

    Para a coleta dos dados foram entregues aos sujeitos um questionário com 15 perguntas fechadas acompanhadas de duas cópias do TCLE. O período de coleta dos dados aconteceu entre Março e Junho de 2013.

Análise dos dados

    Os dados foram analisados através da média de cada questão dos cinco componentes, buscando identificar a porcentagem dos resultados obtidos, em seguida foram tabulados e transformados em gráficos, utilizando o programa Microsoft Excel.

    Bardin (1977) observa que este tipo de análise ocorre por meio da organização, leitura e discussão dos dados coletados, sendo constituída de três fases distintas: a pré-análise, a exploração do material e por fim o tratamento dos resultados obtidos.

Resultados e discussão

    Os dados referentes a este estudo serão apresentados em forma de gráficos, para melhor entendimento do estilo de vida dos sujeitos.

    Serão demonstrados cinco gráficos correspondentes a cada componente do PBE (nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamento social e controle estresse), demonstrando os resultados referentes às três perguntas de cada componente, estando incluídos os dados referentes às respostas das professoras e estagiárias.

Componente nutrição

    O primeiro componente do PBE é o fator nutrição, composto por três questões sobre os hábitos de alimentação das professoras e estagiárias da escola.

Gráfico 1. Componente Nutrição

    Este gráfico corresponde ao componente nutricional, no que se refere à primeira questão, oito sujeitos (44,4%) disseram que às vezes ingerem pelo menos cinco porções de frutas e verduras diariamente; seis (33,3%) quase sempre ingerem frutas e verduras; três (16,6%) nunca ingerem frutas e verduras; uma (5,5%) assinalou a opção de sempre ingerir pelo menos 5 porções de frutas e verduras diariamente. Segundo Nahas (2001) esta e as 33,3% que responderam quase sempre, desfrutarão de uma boa qualidade de vida, pois as frutas e os vegetais fazem parte de uma rica e variada dieta com os nutrientes essenciais ao organismo humano.

    Para tornar-se ou manter-se saudável, o nosso corpo precisa de oferta adequada de alimentos saudáveis. Uma boa nutrição fornece ao organismo nutriente para produzir ou reparar tecidos, manter o sistema imunitário saudável e permite ao corpo executar tarefas diárias com facilidade (OMS, 2004).

    Na segunda questão, nove sujeitos (50%) quase sempre evitam a ingestão de alimentos gordurosos; quatro (22,2%) às vezes evitam; quatro (22,2%) sempre evitam estes alimentos; e uma (5,5%) nunca evita a ingestão de alimentos gordurosos. Pinheiro (2005) vem alertando sobre pessoas que incluem em sua alimentação diária o consumo de nutrientes com demasia de açúcar como refrigerantes e alimentos com alto teor de gordura, podem se tornar obesas ou com excesso de peso.

    Em relação à terceira questão, sete (38,8%) sujeitos às vezes fazem quatro ou cinco refeições variadas ao dia incluindo café da manhã completo; cinco (27,7%) quase sempre fazem; quatro (22,2%) relataram sempre fazer, e duas (11,1%) nunca tem o hábito de fazer quatro ou cinco refeições variadas ao dia incluindo café da manhã completo.

    O fracionamento das refeições ao longo do dia ajuda a reduzir a fome, evitam uma supercompensação nas próximas refeições além de demonstrarem uma relação inversa entre peso corporal, adiposidade, e freqüência alimentar (METZNER, 1997).

    Desta maneira, é indicado realizar entre as grandes refeições, pequenos lanches buscando manter o bom funcionamento do organismo através da escolha de alimentos saudáveis e nutritivos, sem aumentar a ingestão calórica total (FARSHCHI, 2004).

Componente atividade física

    O segundo componente do PBE refere-se ao nível de atividade física realizada pelos sujeitos em seus cotidianos.

Gráfico 2. Componente Atividade Física

    Quanto aos resultados referentes à primeira pergunta do gráfico, dez (55,5%) dos sujeitos realizam 30 minutos de atividade física contínua, cinco ou mais vezes na semana; seis (33,3%) às vezes realizam; uma (5,5%) relatou fazer atividade quase sempre, e uma (5,5%) respondeu sempre fazer atividade física. Por passarem a maior parte de seus tempos no ambiente de trabalho, a dificuldade de realizarem exercícios aumenta, tornando-se peculiar a presença de adquirir qualquer tipo de doenças. Arouca (2003), indaga que o sedentarismo é considerado um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, tendo como uma de suas principais conseqüências, as doenças cardiovasculares.

    Referente à segunda questão, dez (55,5%) relatou nunca realizarem exercícios que envolvam força e alongamento muscular duas vezes na semana; cinco (27,7) às vezes realizam; duas (11,1%) procuram fazer quase sempre, e apenas uma (5,5%) disse sempre realizar exercícios de alongamento e força muscular duas vezes na semana. Para Franchi (2005) a prática regular de atividade física realizada entre 90 e 120 minutos semanais também promove a melhora da composição corporal, a diminuição de dores articulares, o aumento da densidade mineral óssea, melhora da utilização de glicose, melhora do perfil lipídico, o aumento da capacidade aeróbia, a melhora de força e de flexibilidade, diminuição da resistência vascular, diminuição da manifestação de certos tipos de câncer, entre outros. Tendo como benefícios psicossociais o alívio da depressão, o aumento da autoconfiança e a melhora da autoestima.

    No entanto, na terceira questão, sete sujeitos (38,8%) nunca caminham ou pedalam como forma de transporte e preferencialmente utilizam escadas ao invés de elevador, seis (33,3%) realizam às vezes; quatro (22,2%) quase sempre utilizam escadas, caminham ou pedalam como meio de transporte, e uma (5,5%) assinalou sempre realizar. De acordo com Saba (2001), atividade física é o movimento corporal humano que envolve um gasto de energia superior ao gasto energético da situação de repouso. Quando o nível do movimento humano ultrapassa os patamares iniciais do corpo em repouso, intensificando-os, pode ser situada como atividade física.

Componente comportamento preventivo

    O terceiro componente do PBE trata de assuntos relacionados ao comportamento preventivo realizado pelos sujeitos em sua rotina diária.

Gráfico 3. Componente Comportamento Preventivo

    Neste gráfico dez sujeitos (55,5%) disseram sempre ter conhecimento da pressão arterial e níveis de colesterol. Nahas (2000) salientam para a importância de ter um comportamento preventivo, conhecendo a própria pressão arterial e os níveis de colesterol. Três (16,6%) tem conhecimento somente às vezes; três (16,6%) relataram nunca ter conhecimento da pressão arterial e níveis de colesterol, e duas (11,1%) quase sempre tem conhecimento. Nahas (2000) nesse mesmo estudo indicam que quando esses controles não são realizados o indivíduo fica mais suscetível aos problemas cardiovasculares, podendo ocorrer um acidente e levá-lo até a morte.

    Na segunda questão, 11 sujeitos (61,1%) nunca fumam e ingerem álcool com moderação; seis (33,3%) responderam sempre; uma (5,5%) assinalou às vezes e nenhuma assinalou quase sempre.

    Em relação à terceira, 16 sujeitos (88,8%) sempre utilizam cinto de segurança, respeitam as normas de trânsito, e nunca dirigem se ingeriram álcool; duas (11,1%) às vezes respeitam as normas, e nenhuma respondeu nunca ou quase sempre. Neste sentido, constatamos que o hábito do não uso de bebidas alcoólicas ao dirigir e o uso constante do cinto de segurança é de suma importância para prevenir acidentes no trânsito, ressaltando assim, para a importância destes comportamentos no estilo de vida das pessoas nas atitudes em relação à legislação (MARÍN;QUEIROZ, 2000).

    Quanto ao uso de álcool e fumo, no estudo realizado por Geraldes (2006) 100% dos indivíduos estudados apresentaram um comportamento preventivo positivo nesse aspecto. Em relação ao comportamento preventivo no trânsito, esse mesmo estudo revela que 96% afirmaram colaborar para a diminuição da probabilidade em se envolver em acidentes.

Componente relacionamento social

    No quarto componente do PBE, foram analisados aspectos do relacionamento social dos participantes.

Gráfico 4. Componentes do Relacionamento Social

    No primeiro item, relacionado a cultivar amigos e estar satisfeito com seus relacionamentos, nenhuma (0%) respondeu nunca e às vezes; três (16,6%) assinalaram quase sempre, e 15 (83,3%) relataram sempre cultivar amigos e estarem satisfeitas com seus relacionamentos.

    Em relação ao lazer, sete (38,8%) dos sujeitos às vezes participam reuniões com amigos, atividades em grupo e participam de associações; quatro (22,2%) sempre participam; quatro (22,2%) nunca realizam nenhuma dessas atividades de lazer, e três (16,6%) responderam quase sempre.

    Quanto à questão alusiva a ser ativo na comunidade, sentindo-se útil no ambiente social, sete (38,8%) sujeitos relataram quase sempre sentirem-se úteis; seis (33,3%) às vezes são ativos na comunidade; quatro (22,2%) assinalaram sempre, e apenas uma (5,5%) respondeu nunca ser ativa, sentindo-se útil na comunidade. Ainda não se sabe como realmente ocorre, mas uma rede de ajuda estabelecida por amigos e familiares é o ambiente social para a promoção de saúde e qualidade de vida, podendo reduzir os efeitos das doenças ligadas aos sistemas neuro-endócrino e imunológico (NAHAS, 2001).

    Os indivíduos necessitam partilhar em seu meu social, seja familiar ou profissional, bem como, momentos de lazer onde possam “esquecer” os problemas cotidianos (DUMAZEDIER,1973).

Componente controle do estresse

    O quinto e último componente do Pentáculo do Bem Estar, refere-se ao controle de estresse dos participantes desta pesquisa.

Gráfico 5. Componente Controle Estresse

    Analisando este gráfico podemos observar na primeira questão que 11 (61,1%) sujeitos costumam reservar ao menos cinco minutos diários para relaxar, sendo este um indicador positivo. Este relaxamento é fonte de variados benefícios que acabam reduzindo o estresse, a tensão muscular e também propiciam a reanimação e a reativação completa do organismo (MARZULLO; PINTO NETO; ZANGARO, 2008); cinco (27,7%) somente às vezes reservam cinco minutos para relaxar, uma (5,5%) disse quase sempre reservar ao menos cinco minutos, e uma (5,5%) nunca reserva.

    Posteriormente, observamos que seis (33,3%), sempre mantém uma discussão sem alteração, mesmo quando contrariadas; seis (33,3%) às vezes; quatro (22,2%) quase sempre conseguem, e duas (11,1%) nunca mantém uma discussão sem modificações.

    A questão relacionada ao equilibrar o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer, nove (50%) sempre conseguem; três (16,6%) quase sempre equilibram; três (16,6%) às vezes conseguem equilibrar o tempo, e três (16,6%) relataram que nunca conseguem equilibrar o tempo entre trabalho e lazer.

    Lima (2003) afirma que o estresse ocupacional está relacionado com a função exercida, provocando uma reação do organismo às agressões físicas e psicológicas.

    Em relação ao controle do estresse, o estudo realizado por Geraldes (2006) demonstrou que o grupo que pratica atividade física cotidianamente (74%), reserva cinco minutos por dia para relaxar e que 52% dos indivíduos equilibram o tempo entre trabalho e lazer.

    Estudos desenvolvidos por Goldberg (2001), demonstram que exercícios regulares diminuem índices de estresse, ansiedade e depressão.

Considerações finais

    Ao final do estudo, podemos observar que o nível de qualidade de vida é administrado por múltiplos componentes, que devem necessariamente serem trabalhados diretamente no modo de vida, desejando um efeito de bem estar.

    Os resultados foram positivos para nutrição, controle de estresse e comportamento preventivo; regulares para relacionamento social e negativo para atividades físicas. Isso demonstra que são necessárias modificações nos hábitos relacionados com exercícios físicos, alongamentos e caminhadas, prevenindo doenças relacionadas ao sedentarismo. Para tanto, é de suma importância que cada um dos sujeitos tenha em mente a necessidade de melhorar a qualidade nos componentes que se mostraram negativos ou regulares, objetivando a obtenção de índices positivos para se aproximar de uma melhor qualidade de vida.

Nota

  1. Este instrumento inclui cinco componentes relacionados ao estilo de vida: nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamento social e controle de estresse. Estes cinco componentes são compostos por três questões. Dessa forma, as questões foram respondidas de acordo com as seguintes alternativas: NUNCA (absolutamente não faz parte do seu estilo de vida); ÀS VEZES (às vezes corresponde ao seu comportamento); QUASE SEMPRE (quase sempre verdadeiro no seu comportamento); SEMPRE (é sempre verdadeira no seu dia-a-dia).

Referências

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