Corridas de endurance: comparação do rendimento entre homens e mulheres em provas de diferentes distâncias Carreras de resistencia: comparación del rendimiento entre hombres y mujeres en pruebas de diferentes distancias |
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*Fundação Uberlandense de Esporte e Lazer (FUTEL) **Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) ***Universidade Federal de Uberlândia (UFU) (Brasil) |
Prof. Esp. Geraldo Magelo Melo* ** Prof. Esp. Livia Andrade Tozato* ** Prof. Ms. Robson da Silva Medeiros* *** Prof. Flander Diego de Souza*** |
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Resumo As corridas de endurance são caracterizadas por provas de média e longa distância, de modo que a resistência física dos atletas é testada. O número de competições e de pessoas participantes das corridas de endurance no Brasil e no mundo tem apresentado um crescimento exponencial nos últimos tempos. Com isso as provas de endurance que no passado tinham predomínio do sexo masculino apresentam atualmente um expressivo aumento da participação feminina. Assim o objetivo deste estudo foi verificar e comparar as médias dos tempos entre homens e mulheres em provas de corrida de endurance em diferentes distâncias. Foram utilizados os 20 melhores tempos do ranking brasileiro masculino e feminino para as provas de 5.000 metros, 10 km, meia maratona e maratona, divulgados pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT) referentes ao ano de 2013. As mulheres apresentaram rendimento médio inferior aos homens, com tempos mais elevados em todas as provas analisadas, em termos percentuais elas obtiveram performance inferior em 17.31% nos 5.000 metros, 18.69% nos 10 km, 21.80% na meia maratona e de 22.70% na maratona. Conclui-se que quanto maior a distância da prova de corrida de endurance maior é o prejuízo no desempenho das mulheres ao ser comparadas com os homens. Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos em estudos futuros que sejam capazes de detectar e analisar novos aspectos relevantes que possam influenciar na performance de homens e mulheres. Unitermos: Endurance. Corrida. Rendimento.
Recepção: 01/10/2014 - Aceitação: 02/02/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 201, Febrero de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
A origem da corrida remota a pré-história, quando os homens precisavam se movimentar rapidamente para caçar ou fugir de seus predadores, é uma prática que perdura há séculos, existem relatos de desenhos em um vaso do povo micênico do século 16 a. C. (OLIVEIRA, 2014; YALOURIS, 2004).
As corridas pedestres contemporâneas tem uma herança dos mensageiros gregos e romanos, que vieram a se tornar corredores e expandiram-se para a Grã-Bretanha por volta do ano 1000 e para o restante da Europa no século XV (NOAKES, 1991; OLIVEIRA, 2014). Historicamente, a mais famosa das corridas teria sido aquela que deu origem à prova que conhecemos hoje como maratona, no ano de 490 a. C. um homem teria tido a incumbência de levar até Atenas a notícia de que os gregos haviam vencido os persas na batalha de Maratona, para isso ele teria corrido 40 quilômetros e ao dar a notícia, teria caído no chão, já morto (LUNZENFICHTER, 2003; MATTHIESEN, GINCIENE, FREITAS, 2012).
Não há indícios históricos que comprove que isso tenha ocorrido realmente, mas o fato é que essa lenda impulsionou a entrada da prova de maratona já na primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896 (LANCELLOTTI, 19996; MATTHIESEN, GINCIENE, FREITAS, 2012; OLIVEIRA, 2014). Depois de algumas provas, a maratona de 40 km passou a ter uma associação a uma distância de 42.195km. Em 1908 nos Jogos Olímpicos em Londres, a chegada deveria ser no White City Stadium, onde daria aproximadamente 41.840km. O pedido da rainha foi marcante, pois, houve um acréscimo de 385m para que pudesse ser visto pelas crianças do berçário real em Windsor e ainda terminar em frente da rainha Alexandra, no Estádio da Cidade Branca, no oeste de Londres. Esta distância foi padronizada em 26 milhas 385 jardas (42,195 km) em 1921 pela IAAF (International Association Athletic Federation) e não se alterou mais (IAAF) (LANCELLOTTI, 19996; MATTHIESEN, GINCIENE, FREITAS, 2012).
Entre as décadas de 1970 e 1985, ocorreu um marco na corrida de rua, onde a corrida passou a ser entendida e apreciada por milhões de pessoas em todo mundo (NOAKES, 1991). O método conhecido como "jogging boom", baseado na teoria do médico norte-americano Kenneth Cooper, que difundiu seu famoso "Teste de Cooper", contribui para que a prática da modalidade crescesse de maneira exponencial nas sociedades (MOLLER, 2008).
Atualmente, as provas de corrida são parte da modalidade “atletismo” e se dividem em provas de velocidade e de resistência (endurance). As provas de velocidade são aquelas de “explosão”, ou seja, percorre-se uma curta distância em um curtíssimo período de tempo possível. Já as provas de endurance são caracterizadas por serem de média e longa distância, de modo que a resistência física dos atletas é testada (SANTOS, 1995).
O ‘boom’ das corridas de rua no Brasil aconteceu na década de 80, tendo como um dos marcos a Maratona do Rio de Janeiro de 1980. Desde então, o número de provas e participantes de corridas de rua no Brasil e no mundo têm apresentado um grande crescimento (SALGADO e CHACON-MIKAHIL, 2006).
Tomando como base São Paulo no ano de 2013 houve um crescimento de 3,86% no número de corridas de rua com um total de 323 provas oficiais no estado. Em relação aos participantes foram 566.236 pessoas que concluíram provas de rua em 2013 contra 533.629 em 2012 destes 379.393 homens (67%) e 186.842 mulheres (23%), no ano de 2012 houveram 362.000 homens (68%) e 171.000 mulheres (22%) concluintes. O crescimento total foi de 32.067 corredores concluintes e, enquanto no público masculino o crescimento foi de 17.393 concluintes (4,8%), no feminino foi de 15.842 concluintes (9,3%) (WEBRUN, 2014).
A participação nos esportes em geral tem maior representação de atletas do sexo masculino, desde tempos remotos (VERTINSKY, 1994). Os homens sempre estiveram no meio das provas de corrida de rua, enquanto que as mulheres até meados do século XX havia argumentos que elas não tinham um aparato fisiológico para suporta o stress físico que essas competições proporcionavam (NOAKES, 1991).
No entanto atualmente com o aumento do número de pessoas participantes de corridas de endurance nota-se também um expressivo aumento da participação feminina (WEBRUN, 2014). As mulheres competem em várias provas, entre elas maratonas e ultra-maratonas, em algumas provas com representação de 50% do total de corredores (DALLARI, 2009).
Na maioria das provas de corrida de endurance homens e mulheres competem juntos, embora aconteça simultaneamente são provas distintas, divididas em categorias masculina e feminina. Os praticantes são submetidos às regras específicas de cada prova. Os resultados são mensurados e fundamentados na superação de outros competidores ou de marcas e resultados anteriormente estabelecidos pelo próprio atleta (BARBANTI, 2006; WILHITE e SHANK, 2009). A performance dos homens nas corridas de endurance é relativamente melhor do que o rendimento das mulheres.
Existem diferenças fisiológicas importantes entre os sexos uma delas se relaciona à composição corporal. Os homens possuem maior massa muscular em termos absolutos e relativos (por peso corporal total), enquanto que mulheres possuem maior percentual de gordura corporal (RODRIGUES e CAFÉ, 2014; LEITÃO, 2000). Atletas mulheres oxidam, proporcionalmente, maior quantidade de lipídeos e menor de carboidratos e proteínas, quando comparadas aos atletas masculinos (PARAVIDINO; PORTELLA; SOARES, 2007). Isto acontece principalmente devido a ação hormonal da testosterona nos homens e do estrogênio nas mulheres (CANALI, 2001)
A testosterona promove nos homens a produção de hemoglobina, proteína de transporte de oxigénio encontrados nas células vermelhas do sangue e também contribui para o aumento da concentração de glóbulos vermelhos no sangue. O hormônio feminino, o estrogênio, não tem esse efeito. Como resultado, cada litro de sangue masculino contém cerca de 150-160 gramas de hemoglobina, em comparação com apenas 130-140 gramas para o feminino. Acredita se que cada litro de sangue do sexo masculino pode transportar cerca de 11 por cento a mais oxigênio do a mesma quantidade transporta no sexo feminino (OWEN, 2014).
Em decorrência do menor volume sistólico as mulheres tem um menor consumo de oxigênio em relação aos homens, isso é observado em esportes aeróbios. O período menstrual também dificulta o transporte de oxigênio devido a perda de hemoglobina nesse processo natural da mulher. Condicionado todos esses fatores o desempenho esportivo das mulheres tende-se a ser de 6 a 15% menor do que o homem (LEITÃO, 2000).
Durante a corrida, o dispêndio de energia se relaciona com o peso corporal pela necessidade de elevar e abaixar o centro de gravidade do corpo e acelerar e desacelerar os membros inferiores, deslocando o peso corporal total (KLEIN et al., 1997).
A capacidade do ser humano para realizar exercícios de média e longa duração depende principalmente do metabolismo aeróbico (DENADAI, 1995). Deste modo, um dos índices mais utilizados para avaliar-se esta capacidade é consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) reflete a máxima capacidade de uma pessoa absorver, transportar e consumir oxigênio (DENADAI, 1995; ALBOUAINI, et al. 2007). Os homens em geral apresentam taxas maiores de VO2máx do que as mulheres.
A economia de corrida pode ser definida como o custo de oxigênio (VO2) para uma dada velocidade submáxima de corrida (DANIELS, 1985). Diferenças na economia de corrida entre os indivíduos podem estar relacionado com diferenças na performance de corrida (SJODIN e SCHÉLE, 1982; GUGLIELMO, GRECO, DENADAI, 2005). Outros fatores tais como taxa de acumulo de lactato também podem variar entre individuos e ser determinantes para o sucesso na corrida, principalmente nas de corridas longa distância (FARRELL et al., 1979; SJODIN e JACOBS, 1981).
Considerando que essas diferenças podem ter influência direta no metabolismo aeróbico, o rendimento de homens e mulheres nas corridas de endurance pode-se diferir de acordo com a distância da prova. O presente estudo busca contribuir para maiores esclarecimento sobre essas possíveis diferenças.
2. Objetivo
Analisar os resultados de provas de endurance nas distâncias de 5000 metros, 10 km, meia maratona e maratona e comparar as médias dos tempos destas provas entre homens e mulheres.
3. Método
Neste estudo foi realizado consulta ao ranking brasileiro referente ao ano de 2013 das principais provas de endurance nas categorias masculina e feminina, este ranking é organizado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT) e divulgado através de seu site oficial (CBAT, 2014).
A confederação Brasileira organiza o ranking de acordo com a ordem tempos obtidos pelos atletas em determinada prova durante o ano, e geralmente divulga em seu site as 20 melhores marcas de cada prova com os respectivos nomes dos atletas detentores do referido tempo ou marca atingida.
Para as provas de corrida de rua a CBAT utiliza a unidade kilometro (KM) para identifica-las, já para as corridas de pista é usado metros (M). Atualmente a CBAT realiza o ranking das provas de corrida de rua apartir dos 10 km, justificando assim o porque da utilização na atual pesquisa do ranking da prova de 5.000 metros realizada na pista. Assim a presente investigação utilizou-se do ranking brasileiro final masculino e feminino do ano 2013, das seguintes provas: 5.000 metros, 10 km, meia maratona e maratona.
4. Resultados
O estudo foi composto pelos 20 melhores tempos do ranking brasileiro masculino e feminino para as provas de 5.000 metros, 10 km, meia maratona e maratona, divulgados pela CBAT referentes ao ano de 2013.
Os homens obtiveram um tempo médio de 14 minutos e 15 segundos para a conclusão da prova de 5.000 metros enquanto as mulheres levaram cerca de 2 minutos e 45 segundos a mais, com tempo médio de 17 minutos. As mulheres apresentaram um rendimento inferior de 17.31% ao serem comparadas com os homens (Tabela 1).
Na prova de 10 km os homens também foram mais rápidos do que as mulheres com rendimento superior de 18.69% e tempo médio de 29 minutos e 31 segundos e as mulheres com tempo de 35 minutos e 19 segundos foram em média 5 minutos e 48 segundos mais lentas, conforme Tabela 1.
Tabela 1. Tempos dos 20 primeiros colocados do ranking brasileiro 2013, masculino e feminino nos 5.000 metros (pista) e 10 km (rua)
Na meia maratona as mulheres levaram em média 01 hora, 18 minutos e 31 segundos para concluir a distância enquanto os homens média de 01 hora, 04 minutos e 29 segundos com uma diferença de 21.8% no rendimento entre eles (Tabela 2).
Homens e mulheres também apresentaram diferenças nos tempos de conclusão da prova de maratona, tendo as mulheres rendimento médio 22.7% inferior aos homens, conforme mostra Tabela 2.
Tabela 2. Tempos dos 20 primeiros colocados do ranking brasileiro 2013, masculino e feminino na meia maratona e na maratona
Figura 1. Tempos médios das provas de 5.000 metros, 10 km, meia maratona e maratona de Homens e Mulheres
Figura 2. Diferença percentual do rendimento entre homens e mulheres nas provas de 5.000 metros, 10 km, meia maratona e maratona
5. Discussão
Neste estudo, os homens atletas de corridas de endurance apresentaram melhor performance do que as mulheres também atletas. As diferenças na performance variaram conforme a prova.
Os resultados da presente pesquisa vão de encontro aos achados de Knechtle et al. (2014) que investigaram as diferenças no desempenho entre homens e mulheres em corridas de ultra-triathlon, realizada entre os anos 1978 a 2013, e descobriam que atualmente as diferenças na performance diminuiram para as distâncias menores de corrida e aumentaram ou se mantiveram nas distâncias maiores. Nossos achados assemelham-se ao detectar que quanto mais aumenta a distância da prova de corrida, também aumenta a diferença percentual no rendimento entre homens e mulheres.
A distância da prova e a intensidade da corrida podem influenciar as relações entre os índices fisiológicos e o rendimento (DENADAI; ORTIZ; MELLO, 2004). Embora existam críticas sobre a validade dos métodos que estimam a contribuição dos diferentes sistemas energéticos durante o exercício máximo e supramáximo (DENADAI; ORTIZ; MELLO, 2004), nas provas de 5.000 metros ou mais a contribuição aeróbica pode ultrapassar 95% (BILLAT, 2001). Isso pode em parte explicar a variação da performance entre homens e mulheres nas diferentes distâncias de corrida analisadas.
Durante o exercício o requerimento de oxigênio para os músculos ativos pode aumentar em até 20 vezes em relação ao repouso (DENADAI, 1995). O VO2máx há tempos é identificado como um fator terminante da performance no exercício físico de longa duração (ROBINSON, et al. 1938). Vários fatores determinam o VO2máx., podendo ser genéticos, influência do sexo e da idade, além da periodização do atleta no decorrer do treinamento (MACHADO, 2011). No entanto atletas masculinos de provas de corrida de endurance apresentam VO2máx superior as atletas mulheres (RAMSBOTTOM et al. 1987; BILLAT et al.1996).
O VO2máx pode explicar em alguns casos a variação na performance em relação ao tempo e distância de corrida (DENADAI, 2000; DENADAI; ORTIZ; MELLO, 2004). Porém Conley e Krahenbuhl (1980) mostraram em um estudo que 65,4% da variação do tempo de conclusão da prova de 10 km de corrida em um grupo de atletas com valores de VO2máx semelhante esta provalvemente relacionado a capacidade na economia de corrida de cada atleta. A economia de corrida (EC) pode ser definida como o custo de oxigênio (VO2) para uma dada velocidade submáxima de corrida (DANIELS, 1985). É provável que a amostra masculina do presente estudo apresente uma melhor EC do que as mulheres, o que explica as diferenças encontradas.
A variabilidade interindividual na EC pode chegar a 15%, mesmo entre indivíduos bem treinados e com valores similares de consumo máximo de oxigênio (VO2máx) (MORGAN et al. 1991). Assim a relação entre o VO2máx e a EC poderia ser explicada pelas diferenças nas distribuições da massa corporal nos segmentos, particularmente nos membros inferiores (MORGAN e DANIELS, 1994). A hipótese seria que os sujeitos que apresentam percentual maior de massa corporal nos membros inferiores teriam VO2 submáximo maior para acelerar seus membros inferiores, possuindo assim gasto energético mais elevado com influência negativa na EC e performance final de corrida.
Apesar das mulheres em geral apresentar um percentual de gordura corporal mais elevado do que os homens, por questões genéticas e hormonais, isso parece não ser um fator determinante para diferencia- lós nas provas de corrida de endurance com distância compreendida de até meia maratona (FRIEDRICH, M. et al 2014).Estudos que envolva diferentes distâncias e tempos de conclusão de provas são necessários para melhor elucidar esse tema.
Em outra pesquisa, realizada na Noruega, incluindo seis homens e seis mulheres maratonistas com níveis de performance semelhantes descobriu-se que as ambas tiveram uma taxa de utilização do percentual do VO2máx semelhante, porém as mulheres apresentaram uma pior economia de corrida e maior acúmulo de lactato (HELGERUD, J; INGJER, F.; STREMME, 1990).
São muitos os fatores que podem se interagir e fazer com que a performance nas corridas de endurance se diferencie entre homens e mulheres ou mesmo dentro do próprio sexo, desde as características físicas e fisiológicas aqui apresentadas e discutidas, até aos níveis de: treinamento, nutrição, suplementação, condições climáticas entre outras.
Este estudo restringiu a analisar as diferenças entre homens e mulheres através das médias percentuais dos tempos de conclusão das provas de corridas de endurance nas distâncias compreendidas entre 5.000 metros e a maratona 42.195 km. Novos estudos que avaliem outras distâncias, utilizem novas metodologias são necessários para a melhor elucidação deste tema.
6. Conclusão
Nas provas de corridas de endurance analisadas os homens apresentaram performance superiores as mulheres em todas. Quanto maior a distância e o tempo de conclusão da prova de corrida, maior é o prejuízo no desempenho das mulheres ao ser comparadas com os homens.
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