A luta da escola: artes marciais,
esportes La lucha de la escuela. ¿Artes marciales, deportes de combate o juegos de iniciación? |
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*Licenciado e Bacharel em Educação Física pelas Faculdades Integradas Maria Thereza – FAMATH **Professora das Faculdades Integradas Maria Thereza Mestre em Ciências da Atividade Física pela Universidade Salgado de Oliveira Integrante do Laboratório de Pesquisa em EF escolar – FAMATH |
Raphael Dinunci de Sá* Eliane Glória Reis da Silva Souza** |
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Resumo O objetivo geral desta pesquisa está em interpretar as formas em que o conteúdo das lutas vem sendo adotados nas escolas e de que maneira o tema e abordado pelos professores de Educação Física. Esta pesquisa é do tipo qualitativa e de campo e o seu grupo de informantes foi constituído por 32 professores. Concluiu-se que estas vem sendo abordado nas aulas de Educação Física escolar e os que não fazem uso alegam a falta de conhecimento específico no tema e insegurança. Unitermos: Educação Física. Escola. Lutas. Docentes.
Recepção: 17/11/2014 - Aceitação: 10/01/2015
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 201, Febrero de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Atualmente, as lutas podem ser praticadas no âmbito esportivo e, a sua inserção nas escolas é alvo da pesquisa de muitos autores, pois esta temática das lutas como um conteúdo da cultura corporal deve vir a ser vivenciado nas escolas. Logo, vem despertando atenção (RUFINO; DARIDO, 2013; CAMPOS, 2014).
Para Araújo e Santos (2012), as lutas são consideradas manifestações humanas, e, por isto, encontram-se submetidas à maneira como a sociedade se desenvolve. Partindo daí a necessidade de entender a função da escola nela inserida, sua cultura com maior enfoque a cultura corporal e suas manifestações, a disciplina escolar Educação Física, e o conteúdo lutas como um instrumento importante a ser socializado entre as novas gerações.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, PCNs (BRASIL, 1998), o termo lutas é empregado para atividades em que estejam envolvidas disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s) com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de uma área demarcada na combinação de ações de ataque e defesa.
O problema deste estudo está centrado em saber se os docentes em Educação Física adotam ou não este conteúdo em suas aulas.
O objetivo geral desta pesquisa está em interpretar as formas em que o conteúdo das lutas vem sendo adotados nas escolas.
O estudo se justifica por trazer a discussão sobre a temática da luta pela perspectiva da área sociocultural.
Lutas, artes marciais, jogos ou esportes de combate: qual o melhor termo?
Campos (2014) afirma ser interessante se definir e se posicionar acerca das diferentes nomenclaturas empregadas às práticas de combate e conhecer os conceitos das expressões: lutas, artes marciais, jogos de combate e esporte de oposição, entre outras utilizadas e familiarizar-se com a relação que existe entre estes conceitos é fundamental para o entendimento desta pesquisa.
Segundo Correia (2009), o debate a respeito das diferenças, os limites e as especificidades de cada uma delas pode se tornar complexo devido às várias definições empregadas por diferentes autores.
Os termos esportes de combate e jogos de combate são definidos como atividades de confronto que acontecem entre duplas, trios ou até mesmo em grupos com o objetivo de vencer o adversário, impor-se fisicamente aos demais, o respeito às regras e acima de tudo garantir a segurança dos colegas (SOUZA JUNIOR; Oliveira; Santos, 2010).
Lorenzo et al. (2010) descrevem as lutas como práticas que possuem embates corporais, enquanto as artes marciais têm como significado método de guerra ou conjuntos de preceitos que um guerreiro deve ter e fazer uso. Estes destacam ainda que há nas artes marciais uma filosofia baseada em preceitos éticos, tais como: honra, lealdade, justiça e compaixão; preceitos estéticos como: a beleza, harmonia e fluidez das suas técnicas e golpes; as artes marciais quase sempre foram utilizadas como legítima defesa.
Para Rufino e Darido (2009), o nome arte marcial está relacionado a questões holísticas e filosóficas, isto é, abrangendo outras concepções de corpo e movimento, diferentes daqueles atribuído à terminologia das lutas.
Para Cazetto (2009), os termos lutas e artes marciais devem ser usados em conjunto, para que nenhuma possibilidade seja excluída, seja ela oriental ou ocidental, estando ou não ligada ao combate. Apesar de destacar que inúmeras práticas têm contextos socioculturais diferentes, possibilidades educacionais variadas além das especificidades de cada uma delas. Afirma ainda que, em certos momentos, elas devem ser olhadas como um todo.
Rufino e Darido (2011), também alegam que apesar de possuírem características específicas, as modalidades de combate podem ser classificadas dentro de uma mesma categoria na esfera da cultura corporal e que são essas semelhanças que as diferenciam de outras modalidades esportivas, permitindo que haja certas características em comum entre elas.
A utilização apenas do termo lutas poderia não enfatizar que existem aspectos pedagogicamente relevantes que não estão ligados ao combate em si, além de não destacar a historicidade do conteúdo e suas raízes históricas. Por outro lado, usar apenas arte marcial pode deixar de lado as práticas ocidentais e ainda recair em desconfiança devido à história recente da Educação Física Escolar brasileira ligada a um passado militarista (CAZETTO, 2009).
Contudo, optou-se, neste estudo, pela adoção do termo luta por considerar ser este mais próximo da realidade cotidiana do professores de Educação Física na escola.
Rufino e Darido (2011) afirmam que apesar da importância das discussões sobre qual terminologia está mais correta ou deve ser empregada, a questão principal sobre este tema seria discutir sobre as formas de inserção desses conteúdos, lutas, artes marciais, modalidades esportivas de combate, ou seja, qualquer terminologia adotada, que fazem parte da cultura corporal, nas aulas de Educação Física no âmbito escolar.
Quanto à adoção dos jogos de iniciação a luta ou combate, algumas questões quanto à dificuldade de serem implementados emergem, tais como: a relação dos professores com o conteúdo, pois o ensino deste conteúdo se torna um fator limitante pela falta de contato ou vivência, , o desafio de realizar uma atividade que possa ter resultados inusitados refletindo em violência e perda de controle dos discentes e se do docentes forem praticantes ou ex-praticantes de modalidades a tendência é que esses profissionais ensinem apenas a modalidade na qual tiveram mais contato, empregando como recurso principal somente as suas vivencias ao invés de utilizarem estratégias pedagógicas ou se capacitarem para o ensino das lutas na escola (RUFINO; DARIDO, 2013).
Métodos
A pesquisa é do tipo qualitativa e de campo (TRIVIÑOS; NETO; GIL, 2004; THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2007). Esta pretende responder perguntas específicas, trabalha com um repertório de significados, atitudes, valores, sentidos e crenças que são desenvolvidas no ambiente natural, sem interferência do pesquisador; possui dados descritivos, cabendo ao pesquisador aproveitar as informações colhidas no campo (MINAYO, 2002).
Para Spink (2004), a principal característica da pesquisa qualitativa é ser dotada de plurimetodológica, por se valer de inúmeros procedimentos para coletar dados. O instrumento de coleta de dados utilizado foi a entrevista semiestruturada.
Richardson (2009) informa que através deste modelo o entrevistado pode desenvolver suas idéias e reflexões conforme sua conveniência, enquanto o entrevistador deve se preocupar em orientar e estimular essas respostas. Esta em sendo um instrumento de coleta de dados possui diversas vantagens, tais como: a possibilidade maior de interação entre as partes; o tratamento de temas complexos, onde provavelmente o questionário seria limitante; além de garantir ao entrevistado a informalidade.
Esta é relevante por propiciar e explorar a fundo as idéias, reflexões, anseios e representações das pessoas entrevistadas (GASKELL, 2004). Sabe-se que ela é um instrumento usual em pesquisa de campo, com objetivos delimitados, onde o pesquisador procura obter informações mediante a fala dos atores sociais.
A realização das entrevistas adotou o critério de indicação dos informantes (RICHARDSON, 2009).
Para maximizar a confiabilidade dessa pesquisa, foi realizado um estudo piloto, que segundo Thomas, Nelson e Silverman (2007), pode promover um aperfeiçoamento do pesquisador e diminuir a incidência de erros que possam interferir nos resultados do estudo.
O grupo de informantes desta pesquisa foi constituído por 20 professores, de ambos os sexos, com idades entre 21 e 55 anos que ministravam aulas de Educação Física. O critério de inclusão utilizado, consistiu em entrevistar somente professores que atuam na área da Educação Física Escolar.
O local para entrevistar os docentes foi o escolhido pelos respondentes. As entrevistas foram realizadas em locais predeterminados, geralmente em espaços onde eles desenvolvem seus trabalhos (escolas – da educação infantil ao ensino médio, creches ou colégios, tanto da rede publica quanto privada de ensino).
A pesquisa foi realizada nas cidades de Niterói, Maricá, Rio de Janeiro e São Gonçalo, no período de outubro de 2013 a março de 2014.
Para realizar a análise dos dados foi utilizado os referenciais teóricos da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2008) e, de estudos na área de lutas (RUFINO; DARIDO, 2013; CAMPOS, 2014).
Apresentando os resultados
Primeiramente, com base nos critérios de Bardin (2008) e Richardson (2009) realizamos a análise vertical das entrevistas, seguida pela análise horizontal. A partir destas etapas, criamos a grade de categorias interpretadas com base nos discursos circulantes do grupo de docentes. Dos discursos emergiram as seguintes categorias:
Primeira categoria: Utilização do conteúdo lutas
“Eu uso as lutas nas minhas aulas através de jogos e brincadeiras". (Professor 1)
Para Souza, Junior e Santos (2010), as lutas devem ser entendidas como esportes de combate por serem estas uma nova proposta metodológica e os jogos de oposição devem ser encarados como uma tentativa de padronizar o ensino das lutas, adotando a proposta dos PCN’s que estimula a utilização do lúdico objetivando vivências cognitivas, motoras e sócio-afetivas. Ainda sobre o lúdico nas aulas de lutas, Sousa (2008) afirma que as atividades devem ser aplicadas de forma lúcida e recreativa, através de jogos, desafios e as brincadeiras como meio de motivar os alunos, logo está estratégia se mostra eficiente no ensino das lutas na escola.
"Eu levo os meus alunos para visitarem academias de lutas e para assistirem campeonatos de diferentes artes marciais que acontecem na minha cidade". (Professor 20)
Quando as condições físicas e materiais da escola não serem muitas vezes ideais, cabe ao professor utilizar-se da improvisação, realizando suas atividades na própria sala de aula ou oferecendo aos alunos uma aula de campo, fazendo visitação a academias (FERREIRA, 2009). Segundo Marzinek e Neto (2004), a criatividade do professor na hora de escolher a atividade e a maneira como está será aplicada é um fator determinante para a adesão e motivação dos alunos nas aulas.
"Não me sinto preparado para usar as lutas nas minhas aulas, pois o que aprendi na faculdade foi insuficiente". (Professor 7)
Del Vecchio e Franchini (2006) relatam este problema quando considera que a dificuldade em abordar os conteúdos das lutas na escola está relacionada, em grande parte, a uma deficiente formação do profissional de Educação Física que, em muitos casos, cursa uma graduação que restringe esses conteúdos, à apenas uma modalidade ou mesmo nem havendo a aplicação desses conteúdos no ensino superior.
No entanto, So e Betti (2009) afirmam que para ensinar o conteúdo lutas nas escolas não existe a necessidade em ser especialista na área, pois a proposta desta prática não é formar alunos atletas, a escola não tem a intencionalidade de especialização e nem formação de atletas/lutadores.
"Eu utilizo o conteúdo através de vídeos de lutas, campeonatos e filmes com esta temática". (Professor 10)
A utilização de vídeos pode ser mais uma estratégia no processo de ensino-aprendizagem. A linguagem possui um potencial motivador que explora conhecimentos, emoções e sensações que podem despertar o interesse dos alunos (BATISTA, 2013). Betti e Zuliani (2002) concordam com está estratégia quando propõem o uso de vídeo/TV como ferramentas de ensino assim como a leitura de textos, dinâmicas de discussão em grupo, matérias de jornais e revistas dentre outras.
Segunda categoria: Iniciação as lutas
"Não somente as artes marciais tradicionais devem ser consideradas como lutas, existem outras diferentes atividades de oposição que também podem ser classificadas desta forma". (Professor 8)
As lutas são atividades em que ocorrem disputas, onde um indivíduo deve vencer o outro, empregando técnicas e táticas de desequilíbrio, dominação, imobilização ou exclusão de um determinado espaço (RUFINO; DARIDO, 2011).
O professor 8 em sua fala parece estar em consonância com os PCNs, no que diz respeito às lutas, pois pode-se pensar em atividades de iniciação as lutas, como por exemplo, práticas ou vivencias que vão desde as brincadeiras de cabo de guerra e braço de ferro até as práticas mais complexas da capoeira, do judô e do caratê (BRASIL, 1998).
(Professor 12)"O termo lutas é amplo e não deve ser empregado só para as formas de combate pré-existentes".
Os autores Correia e Frachini (2010) consideram que o termo “luta” tem uma conotação ampla cheia de representações e significados, que dá a palavra uma dimensão “polissêmica”.
Gomes (2008) classifica as lutas como práticas corporais imprevisíveis, caracterizadas por proporcionar determinado nível de contato entre os participantes e por possibilitar a execução de ações de ataque e defesa realizadas simultaneamente.
"Nas minhas aulas eu uso muitos jogos e brincadeiras que faço adaptação e que em minha opinião podem ser classificadas como uma forma de luta". (Professor 15)
Ferreira (2005) afirma que não somente as técnicas sistematizadas como caratê e judô devem ser consideradas lutas. Outras práticas podem ser adotadas nas escolas também se encaixam nesta categoria como: o braço de ferro, o cabo de guerra, técnicas recreativas de empurrar, puxar, deslocar o parceiro do local, além das lutas representativas como a luta do sapo e a luta do saci dentre outras.
Terceira categoria: aplicando o conteúdo lutas na escola
"Na minha opinião a capoeira é a mais indicada para usar nas aulas de Educação Física por ser patrimônio cultural brasileiro". (Professor 19)
O trabalho da capoeira, proporciona aos alunos o entendimento da manifestação cultural como um elemento histórico verdadeiramente brasileiro, empregando vários recursos didáticos, como textos, livros, a vivências dos movimentos da modalidade, o reconhecimento de instrumentos, entre outros (GOMES, 2012).
Durante o processo de ensino-aprendizagem da capoeira o professor deve considerar a pluralidade e a diversidade dialogando como a prática desta manifestação cultural o que torna o seu aprendizado mais complexo e enriquecedor. Além disso, deve-se levar em conta as questões da historicidade contextualizando sob os aspectos socioculturais que a permeiam, por se tratar de uma modalidade de nossa cultura corporal (SILVA, 2011).
"O judô é o ideal para a Educação Física escolar, por trabalhar a disciplina, a hierarquia e controlar a violência". (Professor 17)
Segundo Sousa (2008), o Judô seja no formato de iniciação ou de luta propriamente dita, pode ser um conteúdo capaz de desenvolver competências, capacidades e habilidades nos escolares como: respeito ao próximo e as regras, disciplina, controle emocional e ainda oferece a oportunidade de se conhecer, mesmo que de forma micro, a cultura dos japoneses.
Contudo, com base em Campos (2014), a escola deve propiciar aos discentes a possibilidade de experimentar diversas modalidades, não sendo recomendado restringir a uma ou outra modalidade.
"Para mim qualquer luta pode ser usada nas aulas, desde que sejam bem orientadas pelos professores". (Professor 3)
A escola não é o local apropriado para a formação de um “lutador” de uma modalidade específica, antes ela deve se preocupar com a formação de um cidadão e proporcioná-lo através de vivencias, experimentar e desfrutar da prática singular de se opor em situação de combate corporal, contemplar e formar opinião em relação a estas atividades baseando-se em suas trajetórias históricas (Nascimento; Almeida, 2007).
Quarta categoria: Violência e luta na escola
"O comportamento violento dos alunos vai depender da maneira como o professor vai abordar o tema nas aulas". (Professor 5)
Para Rego, Freitas e Maia (2011), a prática das lutas não gera violência, no entanto, este é um fator que depende da atuação do professor. Para Campos (2014), esta é uma prática social que na escola deverá ser construída observando o projeto político-pedagógico, pautada na discussão e no debate para elidir posturas que não condizem com o contexto escolar, como o bullying.
"Meus alunos já são agressivos e eu acho que em contato com algum tipo de luta eles ficariam ainda piores". (Professor 7).
Existem professores que não se utilizam deste conteúdo por haver preocupação e dúvidas quanto à utilização desta modalidade em suas aulas, pois para a maioria dos pais e educadores o ensino das lutas causaria agressividade e violência entre os estudantes (NASCIMENTO, 2008). Contudo, seria justamente o contrário, pois escolas que incorporam as lutas como conteúdo nas aulas, atitudes, valores e comportamentos agressivos são repudiados pelos praticantes que não acreditam que a escola seria um lugar para demonstrar seus conhecimentos.
"Sinceramente eu não vejo nenhuma relação entre a prática de lutas nas escolas com o comportamento violento dos alunos". (Professor 1)
As lutas estão presentes no universo infantil e podem ser abordadas desde os anos iniciais do ensino fundamental, permitindo que a criança desde cedo diferencie lutas e brigas e compreendam os sentidos e significados destas práticas (GOMES; FREITAS; DARIDO; RUFINO, 2013).
Conclusão
Concluiu-se que as lutas vêm sendo abordadas nas aulas de Educação Física escolar e que os professores adotam diferentes estratégias e abordagens em suas aulas, tais como: visitas a academias de lutas, utilizam vídeos, jogos de iniciação e brincadeiras lúdicas. Os docentes que não fazem uso do conteúdo em suas aulas alegam a falta de conhecimento específico no tema e insegurança, o que sugere uma formação acadêmica deficiente.
Para os professores entrevistados a capoeira e o judô são as lutas mais indicadas, e este foi citado por ser uma modalidade disciplinadora que promove o respeito à hierarquia e o controle da violência nas aulas de Educação Física escolar.
Ainda sobre a questão da violência e as lutas na escola, os entrevistados consideram responsabilidade dos professores, o desenvolvimento ou não de comportamentos agressivos e violentos por parte dos alunos.
Referências
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