O Projeto Esporte RJ como estratégia de intervenção esportiva nas comunidades pacificadas do Rio de Janeiro El Proyecto Deporte RJ como estrategia de intervención deportiva en las comunidades pacificadas de Río de Janeiro |
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*Licenciado em Educação Física UCB-RJ **Bacharel em Educação Física UCB-RJ ***Pós Graduado em Elaboração e Gestão de Projetos Sócio Esportivos UCB-RJ ****Graduando em Educação Física UCB-RJ *****Pós Graduado em Treinamento Desportivo UFRJ ******Pós graduando em fisiologia e anatomia humana UCB-RJ *******Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais FGV-RJ (Brasil) |
Raphael Martins* Guilherme Souza* Maurício Fidelis* *** Thamara Souto**** Daniel Siciliano* ***** Ramdel Caldas** ****** Juliana Gonçalves* *** ******* |
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Resumo As Unidades de Polícia Pacificadora fazem parte de uma política pública que prioriza as incursões duradouras nas áreas conflagradas, principalmente favelas, em detrimento de uma política de incursão temporária da polícia. Essas áreas exibiram nos últimos anos melhoras nos índices de educação infantil, diminuição de furtos, assaltos e melhoras socioeconômicas. A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer lançou o projeto esportivo Esporte RJ, como objetivo contribuir com a melhoria da qualidade de vida da população e garantir acesso às atividades físicas e esportivas de lazer às pessoas de diferentes faixas etárias, inclusive às pessoas com deficiência, através de núcleos esportivos implementados em espaços destinados ao lazer. 20 destes núcleos estão previstos para serem implementados em áreas pacificadas. Diante desse contexto o presente estudo tem como objetivo analisar os possíveis impactos da implementação de núcleos de Esporte e Lazer do Projeto Esporte RJ nas comunidades pacificadas do Rio de Janeiro. Durante os meses de outubro, novembro e dezembro de 2013 foram levantados dados populacionais e de domicílios no IBGE, IPP e no site da UPP SOCIAL além de visitadas as comunidades pacificadas com o intuito de avaliar qualitativamente e quantitativamente os espaços de esporte e lazer disponíveis dentro das comunidades pacificadas. O projeto Esporte RJ pode agir de forma sinérgica, impactando as comunidades pacificadas, promovendo benefícios para seus moradores nas diversas áreas sociais, auxiliando na disparidade social que há décadas divide a cidade. O esporte aqui se apresenta como interventor de demandas de uma população cerceada nessa diferenciação entre morro e asfalto. Sem dúvida este é um importante legado do Esporte junto à metrópole que o acolhe, assim podemos concluir que a parceria entre a SEEL e a ASCAGEL, OS responsável pela gestão do projeto Esporte RJ no Estado do Rio de Janeiro no Lote 1 e 4, pode contribuir na intervenção desta transição e ainda garantir o direito às práticas de esporte e lazer as comunidades assistidas. Unitermos: UPPs. Projetos esportivos. Esporte RJ. Lazer.
Abstract The Pacification Police Units (UPPs) are part of a public policy that prioritizes lasting inroads into riotous areas, especially slums, rather than a policy of temporary police raid, common in the history of the state public security. These areas show in recent years improvements in rates of early childhood education, reduction of thefts, robberies and socioeconomic improvements. The State Department of Sport and Leasure (SEEL) launched the RJ Sport project with the goal to contribute to improving the quality of life of the population and guarantee access to sports and physical recreational activities for people of different age groups including people with disabilities, through sport cores implemented in spaces dedicated to leisure. Twenty these cores are expected to be implemented in pacified areas. Given this context, this study aims to analyze the potential impacts of implementing core Sporting of Sports RJ Project in pacified communities of Rio de Janeiro. During the months of October, November and December of 2013 population and household data from IBGE, IPP and the UPP Social site were raised besides visiting the pacified communities in order to assess qualitatively and quantitatively the areas of sport and leisure available within the pacified communities. The Sport RJ project can act synergistically impacting pacified communities, promoting its benefits to residents in various social areas, assisting in the social disparity that divides the city for decades. The sport is presented here as an intervenor demands curtailed this differentiation between the hill and asphalt population. No doubt this is an important legacy of Sport with the metropolis that welcomes, so we can conclude that the partnership between SEEL and ASCAGEL, OS (Social Organization) responsible for project management RJ Sport in the State of Rio de Janeiro in Lot 1 and 4, may contribute intervention in this transition, while ensuring the right to practice sports and leisure assisted communities. Keywords: UPP. Sports designs. RJ Sports. Leisure.
Recepção: 17/11/2014 - Aceitação: 22/12/2014
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 200, Enero de 2015. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Baseado em uma experiência de combate ao tráfico de drogas e de ocupação de territórios pelo poder paralelo, realizada na cidade de Medellín na Colômbia (Caruso, 2007), o Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou no ano de 2008 um programa de segurança pública, com o objetivo de recuperar o controle dos territórios dominados pelo poder paralelo e criar condições para a integração social, econômica e política nas comunidades cariocas, onde se estreita as relações entre a polícia e as comunidades.
As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) fazem parte de uma política pública que prioriza as incursões duradouras nas áreas conflagradas, principalmente favelas, em detrimento de uma política de incursão temporária da polícia, comum no histórico da segurança pública do estado (Andrada, 2013). Esse processo teve o seu inicio em dezembro de 2008, onde foi instalada a primeira unidade em Botafogo, no Morro Santa Marta, na zona Sul do Rio de Janeiro.
Nesse panorama de pacificação, o esporte passa a ser uma importante ferramenta técnica de atuação nas tensões sociais existentes nas comunidades pacificadas, principalmente pelo fato de que, em breve, a cidade do Rio de Janeiro receberá dois dos mais importantes Megaeventos esportivos: a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de Verão de 2016.
É reconhecido que o esporte é um canal de socialização e de inclusão social agindo diretamente na formação moral ou da personalidade dos seus praticantes (Tubino, 2001), e é verdade que desde a idade antiga, os Gregos atribuíam ao esporte um caráter socializador e educacional, como relata Korsakas (2009). Atualmente esses fatos são vistos no crescente número de projetos esportivos destinados aos jovens das classes populares, financiados por instituições governamentais, privadas e de terceiro setor (Vianna; Lavisolo, 2013).
Somente na cidade do Rio de Janeiro podemos contabilizar inúmeras ações propostas pelo Estado, por Instituições Privadas e Organizações Sociais (OS), que atuam em conjunto na implementação de projetos esportivos e de lazer. Uma dessas frentes age diretamente no intuito de beneficiar a população com a inserção do esporte e lazer dentro das comunidades cariocas. No ano de 2013, o governo do Estado do Rio de Janeiro, frente a sua Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEEL) lançou o projeto esportivo Esporte RJ.
No Projeto Esporte RJ uma parcela do total de núcleos previstos está direcionada para serem implementadas dentro das comunidades beneficiadas pelas UPPs. Estas comunidades durante anos foram esquecidas pelos órgãos governamentais e carecem de oportunidades de esporte e lazer. Diante desse contexto o presente estudo tem como objetivo analisar os possíveis impactos da implementação de núcleos de Esporte e Lazer do Projeto Esporte RJ nas comunidades pacificadas do Rio de Janeiro.
Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo, onde durante os meses de outubro, novembro e dezembro de 2013 foram feitas visitas às comunidades pacificadas com o intuito de mensurar o quantitativo de espaços de esporte e lazer disponíveis dentro das mesmas. Em alguns casos as visitas foram impossibilitadas devido às dificuldades de acesso ou à inviabilidade de agendamento junto às associações de moradores. Nestes casos foram feitas entrevistas com o responsável pela associação de moradores via telefone e posteriormente por email, onde lhe foi enviado um questionário fechado (protocolo que integra a ficha de implementação de núcleo do Projeto Esporte RJ / ASCAGEL), perguntado o quantitativo de espaços de esporte e lazer disponíveis naquela comunidade.
Foi utilizado o Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o arquivo Armazém de Dados do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP) e o site da UPP Social para o levantamento demográfico e populacional das 34 comunidades pacificadas.
Resultados e discussão
Os altos investimentos injetados na cidade, provenientes da realização dos dois maiores megaeventos esportivos do mundo, tem feito com que o Município do Rio de Janeiro viva um dos melhores momentos de sua história. Esses investimentos se refletem diretamente na geração de empregos com a construção e reformas de equipamentos e instalações esportivas, com a construção e melhoria da rede de transporte público e novas unidades de saúde, beneficiando a população local, aumentando a renda e melhorando Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), proporcionando um legado esportivo, social e econômico para a cidade.
O relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), das Nações Unidas (ONU), aponta o Rio de Janeiro como exemplo de boas práticas na Área de Segurança Pública, em especial com o projeto das UPPs. (UPP, p. 18)
Até o início desta pesquisa haviam 34 UPPs implantadas e, até 2014, a previsão é de que sejam mais de 40. Em junho de 2013, a Polícia Pacificadora contava com um efetivo de 8.592 policiais. Esse quantitativo deve chegar a 12,5 mil até 2014. As UPPs em operação abrangem 233 comunidades e beneficiam mais de 1,5 milhão de pessoas das áreas pacificadas. Hoje existem 36 UPPs, porém duas foram implementadas durante o desenvolvimento do artigo e, por isso, não tiveram seus dados analisados nesta pesquisa (IBGE, 2010).
Tabela 1. Variação da população total da Cidade do Rio de Janeiro entre os anos 2000 a 2010
A população que vive em favelas tem crescido muito nos últimos anos. Segundo dados, entre o ano 2000 e 2010 a população das favelas aumentou 19%, mais do que os 5% de aumento da população que vive em áreas formais. Hoje, mais de 20% dos habitantes da cidade do Rio de Janeiro moram em favelas. (Silva; Carvalho; Cavalcante, 2013)
Tabela 2. População das comunidades pacificadas 2010 e o total de domicílios nas comunidades pacificadas da Cidade do Rio de Janeiro em 2010
A seção III, do capitulo III, no art. 217 da Constituição da Republica Federativa do Brasil diz que “é dever do estado fomentar as práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um”.
A organização das Nações Unidas (2003) considera o esporte como algo estritamente relevante, e afirma que este deveria aparecer com maior frequência em suas ações. Com isso a ONU disponibilizou um grupo tarefa para o esporte, responsável pela organização dos seguintes aspectos:
O esporte deverá estar sempre melhor integrado numa agenda de desenvolvimento; 2) O Esporte deve ser incorporado como uma ferramenta utilizada em programas para o desenvolvimento da paz; 3) As iniciativas baseadas no esporte deverão ser incluídas nos programas das nações unidas nas agências dos países, onde poderão ser apropriadas e acordadas às necessidades locais; 4) Os programas de promoção esportivas para o desenvolvimento da paz necessitam uma grande atenção e recursos dos governos e do sistema das nações Unidas; 5) As atividades baseadas em comunicações usando o esporte devem focalizar objetivos bem definidos e terão mobilizações sociais, particularmente em níveis nacionais e locais; 6) A recomendação final dessa tarefa, é a utilização da efetividade, para implementar programas sobre o uso do esporte para o desenvolvimento e a paz, que deverá ser aplicada através da prática da cooperação.
O esporte contribui efetivamente no desempenho da memória de crianças e adolescentes como afirmam Chaddok (2011) e Reine (2013). Pesquisas nos últimos anos comprovaram a melhora no desempenho escolar dos pesquisados. (Castelli, 2007; Cesário, 2008). Já Dias e Colaboradores (2013) mostraram que 30 minutos de brincadeiras ativas motivacionais em aula de Educação Física imediatamente antes de exames escolares exercem efeito positivo sobre a atenção seletiva de crianças do quarto ano do ensino fundamental em escola pública de Taguatinga, no Distrito Federal. Estas pesquisas comprovam a importância da atividade física em crianças e adolescentes.
O Esporte RJ tem como premissa de implementação de núcleos a demanda da população da região, que se dará a partir da análise de indicadores socioeconômicos e de áreas de esporte e lazer disponibilizadas nas comunidades. Hoje, nas comunidades pacificadas existe um total de 415.240 pessoas que podem ser beneficiadas com a participação das atividades do projeto. Sendo assim, pode atender a demanda de 89.399 domicílios, proporcionando a todos os integrantes das famílias a oportunidade de se integrar ao projeto, visando agregar todos os públicos possíveis da comunidade.
Tabela 3. Quantitativo de espaços de esporte e lazer nas comunidades pacificadas da Cidade do Rio de Janeiro
OBS.: Aqui se encontram dados levantados in loco.
Diante desse contexto o Projeto Esporte RJ tem como objetivos; contribuir com a melhoria da qualidade de vida da população e garantir acesso às atividades físicas e esportivas de lazer às pessoas de diferentes faixas etárias, inclusive as Pessoas com Deficiência; ampliar os serviços oferecidos pelo Projeto a fim de atender a possíveis demandas culturais relacionadas ao lazer ativo da população local; estimular a mobilização comunitária através da promoção das devidas relações institucionais e buscar a geração de talentos esportivos e a performance destes talentos. Tendo como as principais áreas de abordagem, o olimpismo: que busca formação de uma consciência pacifista, democrática, humanitária, cultural e ecológica por meio da prática esportiva, colocando o esporte a serviço do homem, a partir da criação de um estilo de vida baseado na alegria do esforço físico e no respeito entre os cidadãos, contribuindo para o desenvolvimento do indivíduo e fortalecendo a compreensão e a união entre os povos; e a Intergeracionalidade: que se propõe a misturar gerações, fazendo com que os grupos interajam, trocando experiências e conhecimentos, qualidade de vida e alto rendimento.
Os Projetos Socioesportivos funcionam como uma alternativa a mais para oferecer melhores possibilidades aos jovens através do desenvolvimento das competências pessoais (como autoestima, autoconhecimento e o autocuidado), sociais (espírito de equipe, a cooperação e a solidariedade), cognitivas (a resolução de problemas, o didatismo e o autodidatismo) e produtivas (como a criatividade e a volatilidade). Entre os objetivos, faz-se importante o desenvolvimento do senso de respeito pelas outras pessoas através das ações intergeracionais, além de estimular a criatividade, a coordenação motora, o desenvolvimento da personalidade, do senso crítico e da autonomia; oferecendo destaque especial para a formação do individuo enquanto cidadão, e possibilitando atividades que desenvolvam seus aspectos físicos, emocionais e socioeducativos. (Oliveira e Perim, 2008, p. 13)
Conforme argumenta Melo (2007, p. 57) os projetos esportivos sociais objetivam primariamente atender crianças e adolescentes com baixa renda, segundo ele, credita-se ao esporte o papel de resgatar a juventude, visto que ele tem a capacidade de ensinar o controle sobre os impulsos e de promover uma sociabilidade. Os projetos sociais que tem como ferramenta o esporte estão espalhados por todo Brasil, e através deles é possível melhorar a convivência, desenvolver a cidadania, diminuir a evasão escolar, a violência, entre outras coisas. (Oliveira e Perim 2008, p. 29)
Para Oliveira e Perim (2008, p. 29), quando diz respeito à cultura corporal e ao movimento humano, pode-se destacar inúmeras ações de inclusão social no âmbito da cultura, do esporte e da educação. Entre os tantos objetivos propostos pelos programas sociais esportivos encontramos a ocupação do tempo ocioso, no intuito de qualificar este tempo, com a boa convivência social e a promoção da cidadania (Melo, 2007), é nesse sentido que o Projeto Esporte RJ apresenta-se como uma importante intervenção do Governo Estadual através da sua secretaria, dinamizado pela OS ASCAGEL na construção de uma cultura de paz dentro das áreas pacificadas.
Considerações finais
Como sabemos o Rio de Janeiro apesar de todo o aporte financeiro, e das melhoras de indicadores socias importantes ainda tem disparidades socias que precisam ser organizadas como o transporte público, a saúde, a infraestrura e o saneamento básico. Hoje, tem-se observado com bastante energia na cidade a segurança pública, a educação e o esporte. Desde a instalação das primeiras Unidades de Polícia Pacificadora nas comunidades, os dados demonstram uma grande melhora em alguns indicadores, como redução de homicídios contra policiais, roubo e pequenos furtos, assassinatos, roubos de carros e assaltos em coletivos, valorização de áreas conflagradas. Assim como tambem as crianças moradoras das comunidades pacificadas tiveram melhorias no IDEB.
Quando olhamos o passado recente de violência que assolava, e ainda assola, podemos vislumbrar na política de pacificação uma grande estratégia do governo, que em, pouco tempo, tem demonstrado aparentes resultados. Apesar de existirem ainda conflitos entre moradores e policiais, a Unidade de Policia Pacificadora tem sido eficaz em suas principais funções que são: criar condições para a integração social, econômica e política das favelas da cidade do Rio de Janeiro; recuperar o controle dos territórios dominados pelo crime organizado e desarmar os traficantes de drogas.
Agindo de forma concomitante a esta proposta de pacificação, os projetos socioesportivos e, aqui especificamente colocado, o Esporte RJ, poderão se tornar uma importante ferramenta de intervenção social qualificando as ações de melhorias das condições na educação e na segurança para os moradores das comunidades, levando através do esporte os desenvolvimentos de aspectos físicos, mas especificamente nas áreas psicomotoras, cognitivas e sociais, auxiliando a formação do cidadão, fazendo com que crianças e os adolescentes cresçam cientes de quem são parte da sociedade mais igualitária, e, trazendo aos adultos e idosos a oportunidades de ter novas vivências e experiências através do esporte, melhorando a sua qualidade de vida, atuando na prevenção de doenças e até mesmo conscientização do seu corpo em relação à sociedade.
Conclui-se então que tanto as UPPs quanto o projeto Esporte RJ podem agir de forma sinérgica, impactando as comunidades, promovendo assim benefícios para seus moradores nas diversas áreas sociais, auxiliando na equação de uma disparidade social que há décadas divide a cidade. O esporte aqui se apresenta como interventor de demandas de uma população cerceada nessa diferenciação entre morro e asfalto. Sem dúvida, este é um importante legado do Esporte junto à metrópole que o acolhe. Assim podemos concluir que a parceria entre a SEEL e a ASCAGEL (OS) responsável pela gestão do projeto Esporte RJ no Estado do Rio de Janeiro no Lote 1 e 4, podem contribuir na intervenção desta transição e ainda garantir o direito a práticas de esporte e lazer as comunidades assistidas.
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