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Atividade física e doenças crônicas degenerativas:

recomendações para a prática voltada para a saúde

La actividad física y las enfermedades degenerativas crónicas: recomendaciones para la práctica orientada a la salud

 

*Graduado em Educação Física - UFGD
Acadêmico do curso de Pós-graduação em Medicina

da Atividade Física e do Esporte - FIC

**PhD em Fisiologia e Biofísica – UNICAMP

Valfredo de Almeida Santos Junior*

Pablo Christiano Barboza Lollo**

juniorfex@gmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O aumento do sedentarismo e obesidade é uma preocupação no âmbito da epidemiologia e saúde pública devido a sua alta correlação com a incidência de doenças crônicas degenerativas, que são umas das principais causas de morte no país. Todavia tornam-se importantes estudos com o intuito de investigar um método de diminuição da incidência destas doenças, portanto este trabalho tem como objetivo analisar e sintetizar em aspectos gerais de artigos publicados a respeito da relação entre: a) atividade física e saúde; b) atividade física e o desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas; c) relação da atividade física em doenças crônicas durante o processo de envelhecimento; d) recomendações para a prática de atividade física voltada à saúde em adultos e idosos. Vários estudos comprovam a eficácia da atividade física para prevenir o aparecimento destas doenças, entretanto, para tal devemos incluir a prática regular de atividade no cotidiano da população. Os princípios gerais para as recomendações da prática de atividade física para adultos e idosos são semelhantes e devem ser baseadas nos princípios do treinamento para a elaboração de um programa de treinamento, que são: prática de atividade física apropriada para o individuo (modalidade), intensidade, freqüência, duração e progressão da atividade física levando sempre em consideração o aspecto individual de cada indivíduo.

          Unitermos: Doenças crônicas. Epidemiologia. Atividade física. Fatores de risco.

 

Recepção: 18/08/2014 - Aceitação: 13/11/2014

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 200, Enero de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O aumento do numero de morte por doenças crônicas degenerativas não transmissíveis (DCNT) no Brasil é observada ao mesmo tempo em que se observa um aumento no índice de obesidade e sedentarismo entre adultos, fato decorrente do processo de modernização e industrialização da sociedade. Esse quadro se agrava por maus hábitos de vida (consumo excessivo de calorias diárias, inatividade física, estresse..) para o desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas principalmente hipertensão arterial, doenças metabólicas como diabetes mellitus tipo 2 e outras (PITANGA, 2004). O aumento acentuado da mortalidade causada por DCNT é preocupante, assim, é importante buscar estratégias para diminuí-los ou minimizá-los, e uma boa aptidão física está relacionada com menores índices de doenças (CARVALHO et al, 1996; PATE et al, 1995; THOMPSON et al, 2007).

    Portanto torna-se preponderante analisar e sintetizar a relação entre atividade física e saúde, e a atividade física como meio de promover a saúde e prevenir doenças para determinarmos parâmetros para a prática saudável da atividade física, assim usaremos a literatura científica como balizador desta análise. Tendo em vista o aumento do índice de obesidade, inatividade física e hábitos de vida que podem acarretar o desenvolvimento destas doenças e danos à saúde, este estudo visa analisar e sintetizar em aspectos gerais de artigos científicos publicados a respeito das relações entre: a) atividade física e saúde; b) atividade física e o desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas; c) correlação da atividade física com o processo de envelhecimento; d) recomendações para a prática de atividade física voltada à saúde em adultos e idosos com o intuito de estabelecer parâmetros gerais para um programa de treinamento voltado para a promoção e manutenção da saúde.

1.     Doenças crônicas degenerativas não transmissíveis

    Segundo a comissão de doenças crônicas de Cambridge, doenças crônicas são todos os desvios do normal que apresentem uma ou mais destas características: permanência, presença de incapacidade residual, mudança patológica não reversível nos sistemas, necessidade de treinamento especial para reabilitação, longo período de supervisão, cuidados e observação (MARTINS et al, 1996). O aumento alarmante da ocorrência de doenças crônica degenerativas não transmissíveis (DCNT) é preocupante no campo da epidemiologia. As doenças cardiovasculares são a principais causas de morte no Brasil, cerca de 30% das mortes (SANTOS FILHO, 2002). A cada ano, 2,8 milhões de pessoas morrem no mundo por conseqüências da obesidade (WHO, 2011), sendo assim, os gastos energéticos de indivíduos inativos estão em desequilíbrio com a ingesta acarretando obesidade e doenças associadas.

    Isso se agrava com o envelhecimento observado em países desenvolvidos e em desenvolvimento (COSTA et al, 2000). O crescimento da população idosa se deve ao aumento da longevidade e diminuição da mortalidade (IBGE, 2004). As alterações fisiológicas do envelhecimento em conjuntos com maus hábitos adquiridos ao longo da vida (maus hábitos alimentares, tabagismo, alcoolismo..) podem aumentar a incidência de doenças crônicas degenerativas em idosos, comprometendo o estado funcional e a qualidade de vida, pois impossibilitaria algumas atividades do cotidiano. Destaca-se que o processo de envelhecimento influencia fatores físicos, psicológicos e sociais (OKUMA, 1998).

2.     Atividade física e prevenção de doenças crônicas degenerativas não transmissíveis

    No que diz respeito à prevenção dos fatores de risco modificáveis (tabagismo, alcoolismo, obesidade) a atividade física como é um fator importante para promover e manter a saúde da população e conseqüentemente prevenir estas doenças (CARVALHO et al, 1996; EATON & EATON, 2003; PATE et al, 1995; THOMPSON et al, 2007). A atividade física é uma solução de fácil implantação e baixo custo, sendo um ótimo custo benefício para a população e cofres públicos (WHO, 1995).

    Dentre as doenças que podem ser evitadas por meio da atividade física citamos: doença coronariana, hipertensão arterial, doença vascular periferia, obesidade, diabetes mellitus tipo 2, alguns tipos de câncer (colón, mama, pulmão e próstata) ansiedade e depressão (CARVALHO et al, 1996; PATE et al, 1995; THOMPSON et al, 2007), Adicionalmente, a prática regular de atividade física estar relacionada indiretamente com uma diminuição no consumo de álcool e tabaco, que são fatores de risco para a incidência de DCNT (WHO, 1995). Quanto ao controle dos fatores de risco a Sociedade de Câncer Americana, Associação de Diabetes Americana e Associação do Coração Americana recomendam redução no hábito de fumar, o aumento no nível de atividade física e a melhoria na qualidade da alimentação como fatores básicos para a promoção da saúde (EYRE et al, 2004)

    As atividades físicas contribuem com a diminuição do aparecimento de doenças crônicas através de melhoras no sistema cardiovascular, muscular, composição corporal, uma melhor regulação da sensibilidade à insulina (EATON & EATON, 2003) combate a depressão (HELENA et al, 2007) e melhorias no humor (ANDRADE et al, 2008), sendo assim, uma menor exposição aos fatores de risco predisponentes ao aparecimento dessas patologias é uma das principais ações de prevenção dessas doenças, além da atividade física ter sido descrita como uma excelente estratégia para prevenir as perdas nos componentes da aptidão funcional, a atividade física também é descrita como método para atenuar a degeneração provocada pelo envelhecimento nos domínios social e psicológico. (ACSM, 1998)

3.     Alterações fisiológicas no avançar da idade

    São considerados idosos os indivíduos com mais de 65 anos, entretanto, segundo a World Health Organization (WHO) esse ponto de corte foi diminuído em alguns anos em certos países em desenvolvimento. Devido à quantidade de pessoas que atingem faixas etárias elevadas nessas regiões e suas próprias características fisiológicas ligadas ao contexto social, econômico e cultural. Naturalmente há um declínio habitual nos níveis de atividade física com o avançar da idade, o que contribui negativamente para a capacidade funcional, dificultando a realização de tarefas diárias e a manutenção de um estilo de vida saudável. O processo de envelhecimento é caracterizado pela gradual diminuição das capacidades motoras, perda de força muscular, flexibilidade, velocidade e decréscimo dos níveis de VO2 máximo, dificultando a realização das tarefas do cotidiano e influenciando negativamente a qualidade de vida, fatores que são agravados pela inatividade física. (MATSUDO, 2000).

    O processo de envelhecimento apresenta mudanças corporais como: perda de estatura, perda da massa mineral óssea, variância no estado hormonal, diminuição da massa muscular e aumento da gordura central e visceral (REXRODE, 2001), o declínio da massa mineral óssea está relacionado com aspectos nutricionais, hormonais e nível de atividade física do indivíduo, quanto mais grave for a perda, maior a probabilidade de quedas e fraturas (MITNITSKI, 2002); mudanças neuromusculares, com perda de 10 a 20% na força muscular, um maior índice de fadiga muscular e uma diminuição na habilidade para manter a força isométrica que tem por conseqüência uma diminuição na mobilidade e na capacidade funcional (BEMBEN, 1996); mudanças cardiovasculares, ocorrendo diminuição da freqüência cardíaca, volume sistólico, débito cardíaco, VO2 máximo, e aumento da pressão arterial e no debito de (MATSUDO, 2000); alterações pulmonares, com a diminuição da freqüência e do volume respiratório, menor mobilidade da parede torácica, aumento do espaço morto e uma menor quantidade de alvéolos dificultando a troca gasosa (MAJ, 2002) e mudanças neurais, como uma menor velocidade na condução de impulsos nervosos e uma diminuição no número e tamanho dos neurônios (SHEPHARD, 1997). Ocorre também uma diminuição da coordenação motora, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e aumento da rigidez das articulações (OKUMA, 1998).

4.     Recomendações para a elaboração de um plano de atividade física

    A partir das explanações supracitadas sobre a correlação entre atividade física e manutenção da saúde e prevenção de doenças crônicas degenerativas, podemos abordar com mais convicção as recomendações sobre a prática de atividade física para este fim. Para McArdle (2003) atividade física é todo movimento realizado pelo sistema muscular esquelético resultando em gastos calóricos acima dos observados em repouso. Torna-se preponderante informar que para o autor entende-se saúde pelo conceito proposto pela WHO onde o conceito é definido por “completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou invalidez” (WHO,1995) e como já citado neste estudo, a atividade física atende uma parcela destas pretensões (EATON & EATON, 2003) (HELENA et al, 2007) (ANDRADE et al, 2008).

    McArdle (2003) propõe que os componentes da atividade física relacionado com a saúde são basicamente a flexibilidade, capacidade aeróbica e força. Para o treinamento da capacidade cardiorrespiratória usam-se principalmente exercícios aeróbios cíclicos dinâmicos que recrutem grandes grupos musculares como, por exemplo, caminhar, pedalar.. As recomendações do American College Science Medicine (ACSM) preconiza uma freqüência de 3 a 5 vezes na semana com sessões com durações de 20 a 60 minutos de atividade aeróbica em uma intensidade de 60 a 90% da FCmax ou 50 a 85% do consumo máximo de oxigênio (VO2max). Doses menores podem melhorar o VO2max e controlar ou manter a composição corporal de forma mais lenta, entretanto, níveis menores dos que os recomendado podem reduzir o risco do desenvolvimento de algumas doenças e mas ser insuficiente para aumentar o VO2max (LAPORTE et al, 1984).

    Devido aos problemas de aderências a prática de atividade física e pela aptidão cardiorrespiratória ser satisfatoriamente atingida em programas com durações mais longas, recomenda-se atividades de leve a moderada com maior duração para adultos não atletas, pois exercícios de alta intensidade estão relacionados a um maior risco cardiovascular (SISCOVICK, 1984), maior risco de lesões ortopédicas e uma maior taxa de deserção do que em programas de exercícios enfatizam intensidade leve a moderada (POLLOCK, 1988). Exercícios de força com intensidade moderada também são indicados para fazer parte do programa de atividade física de um adulto, recomenda-se uma serie de 8 a 12 repetições que incluem os principais grupos musculares pelo menos duas vezes por semana com intervalo de 48 horas entre as sessões são o mínimo recomendado pela ACSM (1998). Treino de força é indicado para desenvolver e manter massa muscular magra e promover nível satisfatório de força muscular recomenda-se também que seja incluído no programa de treinamento um aquecimento completo e exercícios de flexibilidade. Sendo assim os programas individuais voltados para a saúde devem atender as três capacidades acima mencionadas: capacidade cardiorrespiratória, força e flexibilidade respeitando a individualidade de cada um. A adequação da modalidade, intensidade, duração, freqüência e progressão são fundamentos essenciais na elaboração de um programa de atividades física individualizado independentemente da idade (ACSM, 1998).

    Portanto, lembra-se que o profissional responsável pela elaboração do programa de treinamento para saúde deve sempre levar em consideração os anseios individuais, quadro clínico, o uso de medicações e preferências de atividades.

    Em relação à elaboração de programas de atividade física para idosos segue-se os mesmos parâmetros, embora seja feita algumas ressalvas em relação à duração e intensidade dos exercícios para a manutenção da saúde (MCARDLE, 2003). Na prescrição de exercícios para idosos torna-se preponderante a avaliação do nível de dependência funcional do individuo, verificando seu estado atual, para tal podemos utilizar a classificação proposta por Spirduso (1995), que propõe um quadro de classificação com 5 categorias que vão do nível 1, onde os indivíduos são classificados como incapazes e totalmente dependentes ao nível 5, classificados como atletas. Essa avaliação permite que o programa de treinamento seja mais adequado as necessidades individuais e específicas de cada individuo, diminuindo os riscos e aumentando a efetividade do treinamento. Torna-se necessário salientar a importância da presença de um profissional de educação física e o tratamento interdisciplinar com outros profissionais da saúde envolvidos par que o programa de treinamento individualizado para essa população seja o mais especifico possível para maximizar os resultados e uma garantia de prover o mínimo de riscos no menor período de tempo.

    Deve-se sempre realizar uma avaliação da aptidão física/funcional dos idosos no qual podemos destacar as avaliações propostas pela Physical Education, Recreation and Dance16; Groningen Fitness Test for the Eldery; Functional Fitness Assessment for Older Adults; Functional Fitness Assessment for adults over 60 years, a capacidade funcional verificada nestes testes será medida pelos principais componentes da aptidão física, tais como: a função cardiorrespiratória, força, flexibilidade, agilidade, equilíbrio e coordenação, pois estes componentes são necessários para a realização de tarefas do cotidiano.

    A ACMS (2000) propõe exercício aeróbio que durem de 20 a 60 minutos a 50-70% da freqüência cardíaca de reserva para esta faixa etária, sendo que a variação para iniciantes possa ser realizada em várias sessões de 10 minutos ao longo do dia. Essa mesmo recomendação propõe que a intensidade seja quantificada utilizando a freqüência cardíaca de reserva ao invés da freqüência cardíaca máxima ou em caso do uso de betabloqueadores, recomenda-se o monitoramento da intensidade por meio da escala de Borg proposto por Gunnar Borg (1986), onde há uma escala de percepção subjetiva do esforço que varia de 6 a 20, recomenda-se neste caso, utilizar a faixa de intensidade 12-13, pois os pacientes que tomam betabloqueadores podem ter valores de freqüência cardíaca significativamente mais baixos, o que pode impossibilitar o monitoramento da intensidade pela freqüência cardíaca máxima ou de reserva. (MATSUDO, 1992).

    Para o treinamento de força, recomenda-se uma freqüência de duas vezes semanais com um mínimo de 48 horas entre as sessões com 8-10 exercícios cada, deve-se escolher os grandes grupos musculares, que são os mais recrutados nas atividades físicas do cotidiano como: glúteo, peitoral, quadríceps, grande dorsal, deltóides e abdominais. Em relação à intensidade, o treinamento de força deve ser de leve a moderado, rítmico, com movimentos grande amplitude sem interromper a respiração normal. Treinos contra resistência mais pesados podem acarretar em um significativo aumento da pressão arterial e de acordo com o quadro clinico do individuo deve ser evitado, portanto orienta-se a expiração durante a contração e inspirar enquanto volta o peso a posição normal evitando assim a manobra de Vassalava (OKUMA, 2003). Os treinos de flexibilidade devem ser realizados de 15-30 minutos com exercícios lentos e alongamento estático durante 10 a 30 segundos, realizadas em uma freqüência mínima de 3 vezes por semana, ressalta-se que os alongamentos devem ser confortáveis, sem causar dor ao individuo. Incluindo também na elaboração do plano para prática de atividade física, exercícios que trabalhem o equilíbrio, a agilidade e o tempo de reação do movimento nesta população. (OKUMA, 2003)

    Os objetivos na prescrição do programa de treinamento deve ser a melhora da aptidão física, promoção da saúde, adesão e autonomia dos participantes e redução dos fatores de risco para incidência de doenças assegurando-se de atingir o máximo de beneficio e mínimo de risco, tornando a pessoa ativa fisicamente, fato que segundo Paffenbarger & Lee (1996) diminuiria em 38% na taxa de mortalidade. Torna-se necessário quantificar as mudanças decorrentes do treinamento, por meio de avaliações periódicas para que seja possível realizar ajustes na prescrição de exercício no que diz respeito à intensidade e duração aumentando a habilidade do programa perpetuar mudanças a longo prazo (OSNESS, 1990). É valido lembrar que para manter o efeito obtido pelo treinamento, as atividades físicas devem ser realizadas de forma regular (, pois, observa-se uma significativa redução na capacidade cardiorrespiratória após duas semanas de destreinamento (COYLE, 1984). Treinar em uma freqüência menor que duas vezes semanais não leva a nenhuma alteração notável no VO2max e na aptidão física (POLLOCK 1973). Enquanto que uma interrupção total no treinamento leva a uma redução no VO2max, a redução da carga de treinamento, desde que a intensidade seja mantida mostra insignificativa redução durante um período de 5 a 15 semanas. (HICKSON, 1982)

Considerações finais

    O da incidência de doenças crônicas degenerativas é um fator preocupante no âmbito da epidemiologia e a prática regular de atividade física ocupa um lugar de destaque por contribuir para a promoção e manutenção da saúde, podendo diminuir a incidência destas doenças no país.

    Para tal devem-se incluir a prática de atividade física no cotidiano das pessoas, previamente planejadas de acordo com a capacidade física (verificada mediante avaliações e testes), necessidades, preferências, entre outros aspectos que devem ser respeitados para garantir o máximo de benefícios e reduzir ao mínimo os riscos.

    Os princípios gerais para as recomendações da prática de atividade física para adultos e idosos são semelhantes embora para indivíduos com mais idades deve-se programar uma evolução mais gradual e devem ser baseadas nos fundamentos essenciais para a elaboração de um programa de treinamento, que são: prática de atividade física apropriada para o individuo (modalidade), intensidade, freqüência, duração e progressão da atividade física. Lembrando-se sempre de levar em consideração os aspectos individuais (idade, aptidão física, gênero), clínicos (patologias, medicamentos) e preferências a modalidades especificas. A prática de atividade física deve ser regular, visto que a interrupção total do treinamento leva a significativas reduções nos níveis de aptidão física enquanto uma diminuição da carga de treinamento mantendo a mesma intensidade parece não apresentar reduções drásticas nestes indicadores. Portanto, torna-se de suma importância o monitoramento de doenças e de seus fatores de risco e fornecimento de atenção a saúde centrada em dietas saudáveis, atividade física, redução do tabagismo e do uso prejudicial do álcool por meio de políticas públicas e ações coletivas. Tornam-se necessários mais estudos para avaliar o conhecimento da população em geral a respeito da prática de atividade física como método de controle e prevenção de doenças, pois são escassos dados quantitativos a este respeito.

Referências bibliográfica

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