efdeportes.com

Termorregulação em adolescentes obesos que 

se exercitam no calor: uma breve revisão

Termorregulación en adolescentes obesos que se ejercitan en el calor: una breve revisión

 

Nutricionista, Mestre em Medicina: Ciências Médicas

Doutoranda em Ciências do Movimento Humano - UFRGS

(Brasil)

Carolina de Ávila Rodrigues

anilorac@portoweb.com.br

 

 

 

 

Resumo

          Termorregulação é a capacidade que o corpo tem de adaptar a sua temperatura conforme a do ambiente em que é exposto. Dentre as respostas termorregulatórias mais estudas estão a temperatura da pele, temperatura retal e taxa de sudorese. Este artigo tem como objetivo revisar aspectos relacionados à termorregulação de adolescentes que se exercitam no calor. Conclui-se que a adiposidade, maturação sexual e desidratação desempenham efeitos sobre as respostas termorregulatórias, principalmente sobre a sudorese e que obesos revelam maior desconforto e esforço físico quando se exercitam no calor. Sugerem-se mais estudos para elucidar como o calor afeta outras respostas termorregulatórias nessa população.

          Unitermos: Obesidade. Termorregulação. Adolescente. Exercício. Calor.

 

Recepção: 02/07/2014 – Aceitação: 21/10/2014.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 199, Diciembre de 2014. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    A obesidade é um problema prevalente entre os adolescentes brasileiros. Pesquisa de orçamentos familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008 e 2009 revelou que 21,7% dos meninos e 19,4% das meninas entre 10 e 19 anos têm sobrepeso enquanto que 5,9% dos meninos e 4% das meninas são obesos (IBGE, 2010). Flores et al. (2013) ao analisarem os dados do Projeto Esporte Brasil (PROESP) de 2009 a 2011 relataram prevalências semelhantes de obesidade, sendo 5,5% nos meninos e 6,9% nas meninas entre 11 e 14 anos. No Rio Grande do Sul os percentuais são também próximos às prevalências já descritas. Em Porto Alegre, um estudo realizado em 2005 revelou que 20,9% dos adolescentes masculinos entre 12-19 anos têm sobrepeso contra 22,1% das meninas da mesma faixa etária e que 7,9% e 4,6% são obesos respectivamente (RODRIGUES, 2005). Após quase uma década acredita-se que atualmente tais percentuais tenham aumentado.

    Adolescentes obesos são geralmente menos tolerantes e motivados para a prática de atividade física do que seus pares eutróficos (AL-HAZZAA et al. 2012; POWER et al. 2011). Uma explicação é o maior custo metabólico (de acordo com a massa corporal e a massa livre de gordura) dos obesos para se deslocar em atividades como caminhada, corrida (MAFFEIS et al. 1993) ou ciclismo (ZANCONATO et al. 1989) o que poderia deixá-los mais fadigados, diminuindo a adesão à prática desportiva e determinando um condicionamento físico aeróbio menor.

    Respostas termorregulatórias são mecanismos que o organismo utiliza para se manter em equilíbrio nas diferentes temperaturas ambientais, sendo a sudorese, a temperatura retal e a temperatura da pele as mais estudadas no exercício no calor. Além dessas ainda se têm as respostas perceptivas. Meninos obesos (9-12 anos) relatam intensidades mais altas de esforço físico (2 a 3 pontos a mais na escala de Borg) em comparação aos eutróficos para uma mesma carga de trabalho (DOUGHERTY et al. 2010) e meninos púberes obesos ativos (12-15 anos) demonstraram maior sensação de calor comparada a meninos púberes eutróficos ativos quando pedalaram por 30 minutos em cicloergômetro (SEHL et al. 2012) . Em meninas pré-púberes (9 anos) obesas também ativas não houve diferença em relação às magras quando verificado o conforto térmico em um teste em cicloergômetro por 30 minutos. Entretanto, as magras se mostraram mais irritadas do que meninas obesas (LEITES et al. 2013). Portanto, ainda não está claro se estas respostas perceptivas poderiam ser extrapoladas para grupos de meninas e meninos sedentários.

    Devido à necessidade de maiores informações sobre as respostas termorregulatórias em adolescentes, este artigo tem como objetivo revisar aspectos relacionados à termorregulação em adolescentes magros obesos que se exercitam no calor.

Obesidade pediátrica

    Obesidade pode ser definida como uma condição de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no tecido adiposo que acarreta prejuízos à saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995). Ela está associada ao desenvolvimento de outras patologias como: diabetes tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemias, doenças cardiovasculares, câncer, distúrbios respiratórios (entre eles apneia do sono), colelitíase, esteatose hepática e afecções osteoarticulares que pareciam ser exclusivas da população adulta (STETTLER, 2000; VISSCHER; SEIDELL, 2001; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995). No entanto, com o aumento da prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade somados) em crianças e adolescentes, também começaram a aparecer casos nessa população específica. O Quadro 1 ilustra três estudos sobre a prevalência de obesidade entre adolescentes brasileiros.

Quadro 1. Prevalência de obesidade em adolescentes brasileiros

    O diagnóstico da obesidade é geralmente feito através do índice de massa corporal percentilar (IMCP). O IMC é o resultado da massa corporal em quilos dividido pela estatura em metros ao quadrado. Quando o resultado é igual ou superior ao percentil 97, o adolescente é considerado obeso (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2007). Outra maneira de se realizar o diagnóstico é através do percentual de gordura corporal, considerando obesos aqueles meninos com percentual de gordura superior a 25 e aquelas meninas com um percentual de gordura superior a 30 (LOHMAN, 1987).

Respostas termorregulatórias em jovens

    Termorregulação é a capacidade que o corpo tem de responder e regular a temperatura corporal conforme a do ambiente em que é exposto, possibilitando sua sobrevivência (WILMORE e COSTILL, 2001). Já está bem documentado que existe aumento da temperatura corporal em decorrência do calor produzido pela contração muscular. No exercício físico intenso e/ou prolongado, o aumento na taxa metabólica é entre 20-25%, podendo se refletir em um incremento da temperatura corporal em até 1oC a cada 5 minutos caso o organismo não acione respostas termorregulatórias (GARRET e KIRKENDALL, 2000). Dois exemplos de resposta são o desvio do fluxo sanguíneo para a pele e produção de suor para eliminação do calor através da evaporação. Em suma, a eficácia termorregulatória está associada à adequação das respostas circulatórias, da taxa de sudorese e da manutenção do volume de líquidos corporais.

    A adiposidade corporal pode ser um fator importante associado à termorregulação. Já foi observado que meninos obesos atingem maiores temperaturas corporais em comparação a meninos eutróficos (DOUGHERTY et al. 2010), pois o tecido adiposo possui baixa condutividade e é um grande isolante térmico (armazenador de calor), estando esse poder isolante associado ao percentual de gordura corporal. Quanto maior o percentual de gordura, maior é o poder isolante (SAVASTANO et al. 2009). Portanto, os obesos estariam mais suscetíveis ao superaquecimento corporal.

    Outra característica dos obesos é que eles apresentam maior superfície corporal total e maior número de glândulas sudoríparas (HAVENITH, VAN MIDDENDORP, 1990). Essas características fazem com que os obesos adultos tenham maior taxa de sudorese, mesmo após corrigidos os dados para área de superfície corporal (EIJSVOGELS et al. 2013). Em pré-púberes ocorre o oposto. Dougherty et al. (2010), analisaram a caminhada em esteira rolante de meninos obesos e não obesos (3 períodos de 20 minutos por 5 minutos de descanso) no calor e puderam concluir que os meninos obesos (9-12 anos) tiveram menor taxa de sudorese do que os eutróficos, quando corrigida para a área de superfície corporal total. Entretanto, quando meninos púberes (12-15 anos) ativos pedalaram em cicloergômetro por 30 minutos, não houve diferença na temperatura retal entre os grupos e a taxa de sudorese foi similar (200 vs 212ml/m2) entre obesos e não obesos (SEHL et al. 2012). Da mesma maneira, em meninas pré-púberes ativas, a taxa de sudorese foi similar (~167 e 120ml/m2) entre obesas e não obesas que também pedalaram por 30 minutos em um cicloergômetro no calor (Leites et al. 2013). Nas obesas, porém, houve menor aumento na magnitude da temperatura retal (Tre) quando comparadas às magras.

    Existe também uma crença de que mulheres estariam em desvantagem termorregulatória em comparação aos homens já que são, usualmente, mais baixas, menos pesadas e com maior percentual de gordura, dificultando, assim, a dissipação do calor. Um estudo (GAGNON, KENNY, 2011) pareou homens e mulheres pela massa corporal, estatura e idade. Como resultado, os autores observaram que a diferença na termorregulação se deu pela melhor termossensibilidade dos homens, ou seja, melhor capacidade de dissipar o calor através da evaporação do suor. Além da dissipação do calor por evaporação do suor, homens apresentam maior percentual do chamado dripping sweat (suor que pinga ou não evaporado) em comparação às mulheres, confirmando que eles eliminam o calor com maior facilidade do que elas (GRUCZA, 1990).

    Em adolescentes ainda se desconhece se existem respostas termorregulatórias distintas entre os dois sexos. O que está estabelecido é que, em meninas, independente do estado nutricional, o próprio ciclo menstrual modifica a temperatura corporal. Na fase lútea, por exemplo, a temperatura corporal está cerca de 0,3 a 0,5o C maior e parece ocorrer atraso no início da sudorese, aumentando a ventilação pulmonar quando comparado ao mesmo exercício na fase folicular do ciclo menstrual (HAYASHI et al. 2012). Entretanto não existe diferença no aumento da temperatura corporal no pós-exercício (KENNY et al. 2008). Lacerda et al. (2013) avaliaram 8 mulheres que pedalaram no calor até a exaustão tanto na fase folicular como na lútea do ciclo menstrual e não encontraram diferença na taxa de sudorese.

    O uso de anticoncepcional também deve ser considerado já que ele aumenta a temperatura corporal tanto em repouso como durante o exercício na privação, o que ocorre somente na fase lútea de mulheres e adolescentes que não fazem uso (GRUCZA et al. 1993; KENNY et al. 2008). Portanto, uma maneira de minimizar o aumento da temperatura corporal no exercício realizado no calor, seria, durante a fase lútea do ciclo ou para aquelas que usam anticoncepcional oral, hidratá-las com líquidos em baixas temperaturas, fazendo com que a temperatura corporal central diminua (GARCIA et al. 2006).

    Outro fator ainda relacionado à termorregulação é o grau de maturação sexual. Drinkwater et al. (1977), submeteram cinco pré-púberes e cinco universitárias a caminhada em esteira em três situações de calor (28oC e 45% de umidade relativa do ar (UR), 45oC e 65% de UR e 48oC e 10% de UR). Na temperatura mais alta (48oC), quatro das pré púberes não conseguiram finalizar a caminhada, apresentando FC> 90% e estresse físico. Enquanto Rivera-Brown et al. (2006), por sua vez avaliaram meninas adolescentes e mulheres com similares graus de atividade física e aclimatação submetidas ao exercício no calor (cicloergômetro) e não encontraram diferença nas respostas termorregulatórias. Já Wilk et al. (2013) estudaram meninas entre 9-17 anos de idade e observaram que o padrão de sudorese é diferente em meninas pré-púberes (Tanner 1) e púberes (Tanner 4) independente da superfície corporal e nível de atividade física. Meninas pré-púberes tiveram menor sweat drop e área de pele coberta por suor do que meninas púberes. Com relação à temperatura corporal, Klentrou et al. (2004) estudaram meninas antes e depois da menarca com idades entre 8-13 anos de idade que pedalaram em cicloergômetro a 30% VO2máx no frio (5oC e 40% de umidade relativa do ar) . As meninas pré-menarca tiveram maior produção de calor por unidade de massa corporal durante o exercício e o repouso em ambiente frio do que as pós-menarca, provavelmente devido ao menor percentual de gordura que essas meninas têm em comparação às pós-menarca. Portanto, ainda são escassas as publicações que avaliaram a maturidade biológica de meninas e as respostas termorregulatórias no exercício no calor.

    Um último aspecto que pode afetar as respostas termorregulatórias no calor é o grau de desidratação. Sabe-se que uma desidratação acima de 2% está associada ao aumento da temperatura corporal, frequência cardíaca (WILK et al. 2014), esforço cardíaco para compensar o desvio sanguíneo para a pele (CHEUVRONT et al. 2003), força muscular (JUDELSON et al. 2007) e função cognitiva (BAR-DAVID et al. 2005). Em meninos praticantes de basquete de 10 a 12 anos observou-se que o desempenho da pedalada é prejudicado mesmo em grau moderado de desidratação (2%) (WILK et al. 2014), assim como a habilidade óculo-manual em meninos mais velhos de 12-15 anos (DOUGHERTY et al. 2006). Desta forma surge a importância da hidratação durante a prática esportiva, especialmente no calor.

Respostas perceptivas ao exercício no calor

    Jovens obesos tendem a referir 1,5 a 2 pontos a mais na escala perceptiva de esforço de Borg (DOUGHERTY et al. 2010). Corroborando com os dados de Dougherty et al. (2010), Marnov; Kostianev e Turnovska (2002) que estudaram crianças e adolescentes (6-17 anos) e observaram que os obesos referiram um ponto a mais do que os eutróficos na escala perceptiva de Borg quando testados em esteira rolante. Assim, é possível perguntar-se se obesos possuem maior irritabilidade do que adolescentes eutróficos, pois o exercício no calor, além de promover desgaste físico, pode levar também a um desgaste psicológico. Ao contrário dessa suposição, Leites et al. (2013), verificaram que pedalando no calor o grupo de meninas magras se mostrou mais irritado em relação ao grupo de obesas.

    Portanto, tornam-se necessário mais estudos para verificar se o achado deve-se ao acaso ou se, realmente, indivíduos eutróficos se irritam com maior facilidade praticando exercícios no calor.

    Por fim, o conforto térmico pode ser definido como uma condição mental que expressa satisfação com a temperatura do ambiente. Ele é alcançado se o fluxo de calor que sai e entra no corpo humano está em balanço e se a temperatura da pele e da taxa de sudorese estão em uma escala confortável (MAZON, 2013). Conforme já relatado anteriormente, são poucos os estudos que avaliaram as respostas perceptivas em adolescentes. Sehl et al. (2012) verificaram menor conforto térmico de púberes obesos quando submetidos ao exercício no calor. Nas meninas, isso ainda é mais escasso. Quando levado em consideração a maturação sexual, não existe diferença no conforto térmico e irritabilidade em meninas magras pré e pós-menarca submetidas ao exercício no frio e em temperatura termoneutra (KLENTROU et al. 2004).

Considerações finais

    Após esta breve revisão, se pode concluir que a adiposidade, maturação sexual e a desidratação desempenham efeitos sobre as respostas termorregulatórias, principalmente sobre a taxa de sudorese. Além disso, que obesos revelam maior desconforto e esforço físico quando submetidos ao exercício no calor. Desta forma, se sugere que mais estudos sejam conduzidos com essa população adolescente, especialmente, pareando os adolescentes de acordo com o nível de atividade física e estado nutricional para que se entenda melhor como o calor influencia as respostas termorregulatórias nessa população.

Referências

  • AL-HAZZAA, Hazzaa M; ABAHUSSAIN, Nada A; AL-SOBAYEL, Hana I; et al. Lifestyle factors associated with overweight and obesity among Saudi adolescents. BMC Public Health, v. 12, p. 354, 2012.

  • BAR-DAVID, Yair; URKIN, Jacob; KOZMINSKY, Ely. The effect of voluntary dehydration on cognitive functions of elementary school children. Acta paediatrica (Oslo, Norway: 1992), v. 94, n. 11, p. 1667–1673, 2005.

  • CHEUVRONT, Samuel N; CARTER, Robert, 3rd; SAWKA, Michael N. Fluid balance and endurance exercise performance. Current sports medicine reports, v. 2, n. 4, p. 202–208, 2003.

  • DOUGHERTY, Kelly A; BAKER, Lindsay B; CHOW, Mosuk; et al. Two percent dehydration impairs and six percent carbohydrate drink improves boys basketball skills. Medicine and science in sports and exercise, v. 38, n. 9, p. 1650–1658, 2006.

  • DOUGHERTY, Kelly Anne; CHOW, Mosuk; LARRY KENNEY, W. Critical environmental limits for exercising heat-acclimated lean and obese boys. European Journal of Applied Physiology, v. 108, n. 4, p. 779–789, 2010.

  • DRINKWATER, B L; KUPPRAT, I C; DENTON, J E; et al. Response of prepubertal girls and college women to work in the heat. Journal of applied physiology: respiratory, environmental and exercise physiology, v. 43, n. 6, p. 1046–1053, 1977.

  • EIJSVOGELS, T M H; SCHOLTEN, R R; VAN DUIJNHOVEN, N T L; et al. Sex difference in fluid balance responses during prolonged exercise. Scandinavian journal of medicine & science in sports, v. 23, n. 2, p. 198–206, 2013.

  • FLORES, Larissa S; GAYA, Anelise R; PETERSEN, Ricardo D S; et al. Trends of underweight, overweight, and obesity in Brazilian children and adolescents. Jornal de pediatria, v. 89, n. 5, p. 456–461, 2013.

  • GAGNON, Daniel; KENNY, Glen P. Sex modulates whole-body sudomotor thermosensitivity during exercise. The Journal of physiology, v. 589, n. Pt 24, p. 6205–6217, 2011.

  • GARCIA, A M C; LACERDA, M G; FONSECA, I A T; et al. Luteal phase of the menstrual cycle increases sweating rate during exercise. Brazilian journal of medical and biological research = Revista brasileira de pesquisas médicas e biológicas / Sociedade Brasileira de Biofísica ... [et al.], v. 39, n. 9, p. 1255–1261, 2006.

  • GARRET, William E; KIRKENDALL, Donald T. A ciência dos exercícios e dos esportes. Porto Alegre: ARTMED, 2000.

  • GRUCZA, Ryszard. Efficiency of thermoregulatory system in man under endogenous and exogenous heat loads. Acta physiologica Polonica, v. 41, n. 4-6, p. 123–145, 1990.

  • GRUCZA, Ryszard; PEKKARINEN, Heikki; TITOV, Eeva K; et al. Influence of the menstrual cycle and oral contraceptives on thermoregulatory responses to exercise in young women. European journal of applied physiology and occupational physiology, v. 67, n. 3, p. 279–285, 1993.

  • HAVENITH, George; VAN MIDDENDORP, Henk. The relative influence of physical fitness, acclimatization state, anthropometric measures and gender on individual reactions to heat stress. European journal of applied physiology and occupational physiology, v. 61, n. 5-6, p. 419–427, 1990.

  • HAYASHI, Keiji; KAWASHIMA, Takayo; SUZUKI, Yuichi. Effect of menstrual cycle phase on the ventilatory response to rising body temperature during exercise. Journal of applied physiology (Bethesda, Md.: 1985), v. 113, n. 2, p. 237–245, 2012.

  • IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000000108.pdf. Acesso em: 15 maio2014

  • JUDELSON, Daniel A; MARESH, Carl M; ANDERSON, Jeffrey M; et al. Hydration and muscular performance: does fluid balance affect strength, power and high-intensity endurance? Sports medicine (Auckland, N.Z.), v. 37, n. 10, p. 907–921, 2007.

  • KENNY, Glen P; LECLAIR, Emily; SIGAL, Ronald J; et al. Menstrual cycle and oral contraceptive use do not modify postexercise heat loss responses. Journal of applied physiology (Bethesda, Md.: 1985), v. 105, n. 4, p. 1156–1165, 2008.

  • KLENTROU, Panagiota; CUNLIFFE, Melora; SLACK, Jill; et al. Temperature regulation during rest and exercise in the cold in premenarcheal and menarcheal girls. Journal of applied physiology (Bethesda, Md.: 1985), v. 96, n. 4, p. 1393–1398, 2004.

  • LACERDA Mariela G, GARCIA Alessandra MC, CRUZ Cintia D; et al. Effects of menstrual cycle on sweating during exercise performed In hot and dry environment. Biochemical Physiology, v. S3, p. 1–5, 2013.

  • LEITES, Gabriela Tomedi; SEHL, Paulo Lague; CUNHA, Giovani dos Santos; et al. Responses of Obese and Lean Girls Exercising under Heat and Thermoneutral Conditions. The Journal of Pediatrics, v. 162, n. 5, p. 1054–1060, 2013.

  • LOHMAN TG. The use of skinfold to estimate body fatnes on children and youth. Journal of Physical Education Recreation & Dance, v. 58, p. 98–102, 1987.

  • MAFFEIS, Claudio; SCHUTZ, Yves; SCHENA, Federico; et al. Energy expenditure during walking and running in obese and nonobese prepubertal children. The Journal of pediatrics, v. 123, n. 2, p. 193–199, 1993.

  • MARINOV B, KOSTIANEV S , TURNOVSKA T. Ventilatory efficiency and rate of perceived exertion in obese and non-obese children performing standardized exercise. Clinical Physiology & Functional Imaging, v. 22, p. 254–260, 2002.

  • MAZON, Jordi. The influence of thermal discomfort on the attention index of teenagers: an experimental evaluation. International journal of biometeorology, 2013.

  • POWER, Thomas G.; ULLRICH-FRENCH, Sarah C.; STEELE, Michael M.; et al. Obesity, cardiovascular fitness, and physically active adolescents’ motivations for activity: A self-determination theory approach. Psychology of Sport and Exercise, v. 12, n. 6, p. 593–598, 2011.

  • RIVERA-BROWN, Anita M; ROWLAND, Thomas W; RAMÍREZ-MARRERO, Farah A; et al. Exercise tolerance in a hot and humid climate in heat-acclimatized girls and women. International journal of sports medicine, v. 27, n. 12, p. 943–950, 2006.

  • RODRIGUES CA. Prevalência de excesso de peso em adolescentes residentes na zona urbana de Porto Alegre. 2005. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós Graduação em Medicina: Ciências Médicas, Porto Alegre, 2005.

  • SAVASTANO, David M; GORBACH, Alexander M; EDEN, Henry S; et al. Adiposity and human regional body temperature. The American journal of clinical nutrition, v. 90, n. 5, p. 1124–1131, 2009.

  • SEHL, Paulo.; LEITES, Gabriela.; MARTINS, Jocelito.; et al. Responses of Obese and Non-obese Boys Cycling in the Heat. International Journal of Sports Medicine, v. 33, n. 06, p. 497–501, 2012.

  • STETTLER, N. [Obesity in children and adolescents]. Therapeutische Umschau. Revue thérapeutique, v. 57, n. 8, p. 532–536, 2000.

  • VISSCHER, Tommy L; SEIDELL, Jacob C. The public health impact of obesity. Annual review of public health, v. 22, p. 355–375, 2001.

  • WILK, Boguslaw; MEYER, Flavia; BAR-OR, Oded; et al. Mild to moderate hypohydration reduces boys’ high-intensity cycling performance in the heat. European Journal of Applied Physiology, v. 114, n. 4, p. 707–713, 2014.

  • WILK, Boguslaw; PENDER, Nola; VOLTERMAN, Kim; et al. Influence of pubertal stage on local sweating patterns of girls exercising in the heat. Pediatric exercise science, v. 25, n. 2, p. 212–220, 2013.

  • WILMORE Jack H; COSTILL David L. Fisiologia do esporte e do exercício. São Paulo: Manole, 2001.

  • WORLD HEALTH ORGANIZATION. Charts: Who Reference 2007. 2007. Disponível em: http://www.who.int/growthref/en/. Acesso em: 20 maio 2014.

  • WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. 1995.

  • ZANCONATO, S; BARALDI, E; SANTUZ, P; et al. Gas exchange during exercise in obese children. European journal of pediatrics, v. 148, n. 7, p. 614–617, 1989.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 19 · N° 199 | Buenos Aires, Diciembre de 2014
© 1997-2014 Derechos reservados