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Educação Física no Ensino Infantil: satisfação 

com a aula de Educação Física nas escolas

La Educación Física en la Educación Inicial: satisfacción con las clases de Educación Física en las escuelas

 

*Acadêmico do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Santo Agostinho - FSA

**Especialista em Atividade Física, Nutrição e Saúde - FAR

Mestre em Alimentos e Nutrição – UFPI

Coordenador dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física

Faculdade Santo Agostinho - FSA

Antonio Barbosa de Miranda Neto*

Givanildo Ferreira da Silva Junior*

Antônio Carlos Leal Cortez**

antoniocarloscortez@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O referido estudo tem como objetivo, elencar a importância do profissional licenciado em educação física no ensino infantil, apontando seus principais aspectos teóricos. Faz-se importante a realização da pesquisa uma vez que a educação física no ensino infantil é um tema de interesse geral, pois é nessa faixa etária onde a criança tem que obter o maior número de experiências possíveis, o que resultará numa maior bagagem motora. Com as brincadeiras e jogos, a criança estimula a imaginação e aprende a respeitar regras. Ainda dentro deste aspecto, deve-se salientar que a educação física auxilia as outras áreas que compõem o currículo escolar, cuja função é preparar e colaborar com aprendizagens de cunho cognitivo. Assim a necessidade de um professor especialista atuando junto com um docente (pedagogo).

          Unitermos: Educação Física. Ensino infantil. Satisfação.

 

Recepção: 29/10/2014 - Aceitação: 25/11/2014.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 199, Diciembre de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A infância é uma etapa de nossas vidas bastante peculiar, pois até alguns séculos atrás a criança era um ser importante para realizar trabalhos. Com a chegada da modernidade, e com a rotina intensa de trabalho dos pais fez-se necessário introduzir a criança nas escolas de educação infantil. As escolas de ensino infantil surgiram aproximadamente no século XVIII, com a chegada da revolução industrial. As escolas de ensino infantil no Brasil, até a década de 1920, eram filantrópicas, quando a partir desse ano o Estado assumiu a responsabilidade pela educação, e assim iniciou-se um processo de democratização da educação infantil (KRAMER, 1995; CAVALARO; MULLER, 2009).

    A Educação Física ao longo de sua história vem sendo motivo de pesquisas dentro dos seus mais variados temas e formas de expressão. Contudo, uma das subáreas que não demonstra avanços significativos, mesmo com uma quantidade considerável de pesquisas, é a Educação Física Escolar - EFE, em especial a das escolas públicas, onde se observa a precariedade estrutural e escassez de materiais adequados, ocasionando a falta de motivação dos professores e desinteresse dos alunos com a prática (WINTERSTEIN, 2004).

    A introdução da Educação Física na Educação infantil vem-se ampliando nos últimos anos no Brasil, devido à lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (Lei n° 9.394/96), que estabelece a Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica, e a Educação Física como componente curricular obrigatório desse nível de ensino. Embora seja prevista em lei, sabe-se que o processo de escolarização da Educação Física Escolar na educação infantil ainda está longe de se concretizar, pois o número reduzido de escolas que incorporam essa disciplina em sua grade curricular e a falta de profissionais habilitados são alguns indícios de que a lei não foi suficiente para alterar as práticas pedagógicas.

    Nesta perspectiva as atividades de Educação Física infantil são bastante relevantes, pois ajuda no desenvolvimento motor, cognitivo e social da criança. É nesta fase que a criança começa a se relacionar com um meio social e físico, que ajudará no seu desenvolvimento. A educação física consegue estimular o intelecto e o físico das crianças de uma forma muito prazerosa através de jogos, brincadeiras e esportes, daí a importância do profissional habilitado para trabalhar de forma específica nesta área.

Processo histórico da Educação Física

    A educação física se estabeleceu por volta de 1423 na Itália por Vitorino Rambaldoni de Feltre, considerado o primeiro educador a colocar a educação do corpo no mesmo nível das disciplinas tidas como intelectuais. Mesmo com esta concepção da educação do corpo, a educação física no século XVIII, não era considerada como um aspecto importante da educação para ser tratado. Neste mesmo século ela era alvo de atenção à qual eram buscadas soluções, apesar de que na maioria dos casos, as mesmas se fundamentaram em mero empirismo (SANTOS, 2006).

    Segundo Souza (2000) a introdução da Educação Física no Brasil foi vista como uma inovação relevante. A prática da Educação Física possuía função moralizadora, higiênica, agente de prevenção dos hábitos perigosos da infância, estratégia para a edificação de corpos saudáveis, instrumento que impediria a degeneração da raça; cultivaria por certo, valores cívicos e patrióticos concorrendo para a defesa da pátria,

    Assim sendo, e pensando nas questões de gênero, a Águia de Haia recomendava aos meninos a ginástica e os exercícios militares e às meninas a calistenia; caracterizada como uma combinação de exercícios e movimento cuja prática não prejudicaria o desenvolvimento muscular, a doçura das maneiras e a bela harmonia das formas femininas (SOUZA, 2000, citando BARBOSA, 1883).

    Em 1996 a educação física passou a ser componente curricular da educação básica e deverá ser ajustada as faixas etárias e as condições das populações. No ano de 1998, foi criado o conselho federal e regional de educação física. Em 1999 foi criada a comissão ética profissional com o objetivo de iniciar as discussões para a elaboração do código de ética profissional em educação física. A educação física sob o intuito de ginástica foi incluído no século XXI nos currículos escolares da Bahia, do Ceará, do Distrito Federal, de Minas Gerais, de Pernambuco e de São Paulo. Nesse período a educação brasileira estava sendo influenciada pelo movimento que discutia a reconstrução educacional no Brasil, através de uma nova educação para o desenvolvimento do individuo (SANTOS, 2006).

A importância da Educação Física no Ensino Infantil

    Segundo os Paramentos Curriculares Nacionais de 1997 (PCNS) a Educação Física é uma área do conhecimento que trabalha com o corpo e o movimento como parte da cultura humana. Nessa perspectiva cultural na qual a Educação Física escolar está inserida, não se deve associar seus benefícios apenas a questões fisiológicas dos seres humanos, mas também ao seu autoconhecimento corporal, melhora na autoestima, no auto-conceito, entre outros. A Educação Física favorece aos alunos a compreensão de seu próprio corpo e de suas possibilidades, conhecendo e experimentando um número diversificado de atividades corporais para que os alunos futuramente possam escolher a atividade mais conveniente e prazerosa para auxiliar no seu desenvolvimento pessoal e na melhoria de sua qualidade de vida ao longo de suas vidas.

    Dentre as produções da cultura vivenciadas pelo corpo humano ao longo de sua existência, algumas foram incorporadas pela Educação Física em seus conteúdos, como: o jogo, o esporte, a dança, a ginástica, a luta entre outras. Que apresenta em comum a representação corporal, com características lúdicas, de diversas culturas humanas; todos esses fatores favorecem o fortalecimento da cultura corporal humana (OKAMOTO, 2011).

    Já no que diz respeito às habilidades motoras na Educação Física, acrescenta-se que: “O trabalho as habilidades motoras e capacidades físicas deve estar contextualizado em situações significativas e não deve ser transformados em exercícios mecânicos e automatizados”. Durante as aulas de Educação Física, o processo de ensino e aprendizagem deve dar oportunidade aos envolvidos para que façam a utilização de sua motricidade enquanto ação intencional, que é extremamente necessária e significativa durante a construção de conhecimento e é proporcionada pela integração sujeito-objeto (PARAMENTOS CURRICULARES NACIONAIS - PCNS, 1997).

Obstáculos para a presença da Educação Física no Ensino Infantil

    Alguns profissionais encontram dificuldades em sua atuação pelo fato de não terem tido experiências e discussões ainda no meio acadêmico, assim como uma falta de visão e interpretação de uma melhor prática pedagógica relacionada à intervenção da educação física no ensino infantil. Outro obstáculo é a falta de informação da sociedade a respeito da importância da disciplina no cotidiano das instituições de escolarização das crianças de zero a cinco anos de idade (MORAIS, 2014).

    Ao longo da história a participação da Educação Física na educação infantil tem se caracterizado pelo objetivo de atingir a maturação da criança, sendo consideradas como sujeitos universais e sobre elas são aplicadas ações pedagógicas fincadas em princípios gerais de desenvolvimento. Nesta visão, a Educação Física tem sido questionada, sobretudo no que se refere a questões teórico-metodológicas, a direcionar a sua intervenção pedagógica baseada na percepção da criança como sujeito de direitos, contextualizada histórico e socialmente (MELLO; SANTOS, 2012).

O profissional de Educação Física na Educação Infantil

    A atuação do profissional de Educação Física nas escolas de educação infantil apresenta um problema grave, pois a maioria das escolas ainda não possui um Educador Físico, e geralmente as responsabilidades no desenvolvimento das atividades lúdicas recaem sobre um profissional não especializado, assim, podemos dizer que estas atividades ficam por conta do professor da sala de aula (FERNANDES; NOGUEIRA; MARTINEZ, 2008).

    Esses educadores não possuem um conhecimento científico especializado no desenvolvimento físico-social, sendo assim, é importante a presença do profissional de Educação Física na educação Infantil para promover o desenvolvimento da criança, integrando todos os seus aspectos, por meio da atividade física orientada. Cabe a este profissional somar os seus conhecimentos específicos da área aos conhecimentos próprios da criança com a qual está trabalhando, e proporcionar vivências que tenham finalidades concretas para o seu cotidiano. O que se pode observar das experiências com crianças dessa faixa etária é um profundo desenvolvimento da atenção da criança, que é um dispositivo importante no processo de aprendizagem, cabe aqui enfatizar que o brincar na educação infantil, é também bastante importante para o desenvolvimento da criança, pois é através do lúdico que ela desenvolve sua imaginação, representando nos objetos as características do mundo real (ROLIM; DIAS, 2004).

    Segundo Nogueira e Martinez (2004) quando a criança está recreando significa que ela está sentindo prazer em realizar alguma atividade, os seres humanos são movidos pela emoção e pelo prazer, sendo assim, fica muito mais fácil absorver alguma coisa a partir daquilo que nos faz bem, sendo possível abranger os mais altos níveis de conhecimento e com as crianças é importante estimular e desenvolver atividades diferentes do seu dia a dia, mas que façam parte da natureza humana, já que é na infância o período de aprendizado e de absorvermos do que julgamos necessário para a vida adulta. O brincar desenvolve a atenção e a imaginação e promove a socialização e a interação, o faz de conta através da fantasia e da imaginação faz com que a criança aprenda a se relacionar com outras pessoas, pois nessa fase ela se espelha em personagens que através do lúdico não só imitam a vida deles, mas também conseguem transformá-los, aprendendo assim valores sociais da comunidade em que ela está inserida.

    Segundo Rosa (2002), o brincar tem que despertar o interesse da criança porque o brincar não servirá apenas como estratégia de ensino, e sim como possibilidade de trabalhar aspectos da subjetividade relacionados à sua vida cotidiana. Por meio das atividades lúdicas as crianças estarão evoluindo não só habilidades, mas conhecimentos, a brincadeira auxilia no desenvolvimento cognitivo desenvolvendo a habilidade e acelerando o processo de raciocínio, através da brincadeira as crianças mudam alguns conhecimentos que já possuíam. A recreação facilita o processo de aprendizagem das crianças. O profissional de educação física brincando pode criar vários processos de desenvolvimento, em grupo ou em particularidades dessas crianças.

    A Educação Física Infantil apresentou um avanço enorme no desenvolvimento infantil, desta forma é importante que o professor seja um profissional competente para o exercício de tal disciplina. Cabe a este profissional apresentar métodos e propostas que irão enriquecer os conteúdos de acordo com a faixa etária com a qual se está trabalhando (FERNANDES; NOGUEIRA; MARTINEZ, 2008).

Presença do esporte na educação física infantil

    O esporte como conteúdo presente nas escolas tem sido tema presente em vários debates acadêmicos da educação brasileira e muito se tem questionado sobre a importância da instituição esportiva sobre as práticas escolares, pois o esporte é visto como uma prática de maximização do capital do corpo e que a prática de uma modalidade isolada seria um limitante, muitas vezes a fantasia de uma profissionalização (RICHTER; GONÇALVES; VAZ, 2011).

    Na área da educação física infantil, o esporte não tem encontrado muito espaço, já que quando faz parte dos currículos da instituição, a educação física tem se firmado principalmente por práticas psicomotoras, pelo desenvolvimento de atividades que ajudam na alfabetização e pela recreação (ROCHA, 1999).

    A importância do esporte na educação física infantil não pode ser ignorada e tem que ser vinculada ao direito da criança ao movimento em toda sua plenitude. Isso acontece no contexto do incentivo à educação e ao cuidado dos pequenos com atividades que envolvam o movimento e o conhecimento do universo a sua volta através do lúdico, do jogo do faz de contas, da apropriação da imagem corporal, do desenvolvimento da força, da agilidade e do equilíbrio físico (RICHTER; GONÇALVES; VAZ, 2011) nos moldes para um entendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças, documento publicado pelo (MEC) onde se ler “nossos meninos e meninas” tem oportunidade de jogar bola, inclusive futebol, já nos referenciais curriculares nacionais para a educação infantil (RCNEI), também publicados pelo MEC podemos observar instruções que referenciam as práticas presentes no meio em que as crianças vivem, assim uma criança que joga futebol no seu bairro onde ele é uma prática comum do lugar onde ela vive pode se interessar em querer aprende-lo desde cedo (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTE, 1998).

    Neste contexto destaca-se o grande volume de atividades lúdicas encontradas na cultura que envolve complexas sequências motoras para serem praticadas, que proporcionarão ganhos no plano da coordenação e precisão do movimento (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTE, 1998), podemos observar um certo distanciamento das discussões rotineiras sobre a presença do esporte na educação infantil, o que ocasiona a falta de discussões sobre a presença de modalidades esportivas no ensino infantil além de todos os benefícios que o esporte pode viabilizar às crianças não podemos esquecer que ele é um fenômeno de imensa e intensa importância no nosso país e as instituições de ensino não podem ficar alheias a ele (RICHTER; GONÇALVES; VAZ, 2011).

Formação profissional

    O currículo dos cursos de educação física e pedagogia apresentam objetivos diferentes, pois as atividades dos pedagogos estão mais preocupadas em desenvolver o cognitivo da criança, já que na sua formação o pedagogo não tem o estudo em conhecimentos específicos sobre linguagem corporal, cultura do movimento e ludicidade, conteúdos que necessitam como base o movimento, que é exigido claramente no referencial curricular nacional para o ensino infantil. No curso de educação física se estuda o movimento em todos os seus aspectos: fisiologia, psicologia, desenvolvimentista, cultural, social, biológico, educacional, dentre outros. Daí a importância de que um fato desse não seja trabalhado de forma tão generalizada pelo pedagogo.

    Uma das únicas disciplinas em que se trabalha o movimento no curso de pedagogia é a psicologia da educação, através de uma abordagem psicomotricista. Neste contexto faz-se necessário compreender um pouco melhor sobre esta disciplina que surgiu no Brasil na década de 70 com a possibilidade de revolucionar o conceito esportivizante da educação física no ambiente escolar, fortemente ligado a psicologia do desenvolvimento construindo teorias sobre os aspectos evolutivos em crianças e adolescentes com a finalidade de observar e detectar mudanças no comportamento do indivíduo ao longo da sua vida e assim as habilidades psicomotoras, de conhecimento do esquema corporal, lateralidade, percepção espaço-temporal e equilíbrio, dentre outras, que passam a ser conteúdo da educação física no ensino infantil criando uma subárea que somaria a psicologia a motricidade, por isso a educação física é confundida em alguns momentos com a psicomotricidade, que é um dos componentes curriculares da pedagogia, o que não faz com que os mesmos possam substituir o profissional da educação física (CAVALARO; MULLER, 2009).

Satisfação na área da educação física

    A satisfação tem sido tema de constantes investigações realizadas no âmbito escolar, especialmente na área da Educação Física, tanto relacionada à satisfação profissional do professor (SORIANO; WINTERTEUN, 1998), como estudos que buscam identificar os fatores motivacionais dos alunos nas aulas de Educação Física (LÓPEZ; GONZALEZ, 2001) e em diferentes etapas da educação básica (POZZOBON; KOHL; SPAINIOL, 2010) a satisfação dos alunos é vista como o grau de contentamento em relação ao método de ensino relacionado à forma de entregar da aula. No entanto, cada indivíduo, no caso aluno, tem uma percepção diferente dos demais, um mesmo método de ensino pode satisfazer a maioria, a metade ou a minoria, ou seja, a satisfação vem de dentro do indivíduo, das suas experiências anteriores e da capacidade dos fatores extrínsecos em agradar o mesmo (LÓPEZ; GONZALEZ, 2001).

    Nesta perspectiva, percebem os alunos como parte do processo de ensino-aprendizagem e também que a satisfação pode ser influenciada por inúmeros fatores, desde as relações de amizade até os conteúdos da aula. Além disso, a satisfação vai depender da confirmação ou desconfirmação em relação às expectativas geradas pela aula. Antes da aula o aluno cria suas expectativas e no decorrer do processo elas são confirmadas ou desconfirmadas para melhor ou pior. Sendo assim, se houver desconfirmação das expectativas para melhor o aluno fica satisfeito, já a desconfirmação das expectativas para pior gera insatisfação (SOUZA; REINERT, 2010).

    Ao conceituar a satisfação, descrevem que a satisfação decorre do atendimento ou da eliminação de uma necessidade. Isso ocorre quando um fator (externo) diminui a tensão da necessidade (interna) elevando o nível de satisfação. Assim, a necessidade funciona como um elemento motivador para a busca de seu correspondente fator de satisfação (SOUZA; REINEET, 2010).

    Adentrando no assunto sobre a satisfação nas aulas de Educação Física, sabe-se que a Educação Física escolar é um ambiente favorável para promover mudança de comportamento. Contudo, segundo López (2001), é muito importante conhecer o estado de satisfação dos alunos pelas aulas, assim como suas possíveis causas, resultando em um instrumento valioso para o professor avaliar a qualidade dessa satisfação. Alguns autores nos remetem ao entendimento de que o comportamento na prática de atividade física e a percepção do seu corpo pode ser motivado por necessidades, interesses e estímulos vindos do meio ambiente no contexto das aulas de Educação Física e da prática esportiva.

Bibliografia

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  • FERNANDES, P.D; NOGUEIRA, J.E; MARTINEZ, L.R.M. O papel do professor especialista na Educação Física infantil escolar. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 13 - N° 125 - Octubre de 2008. http://www.efdeportes.com/efd125/o-papel-do-professor-especialista-na-educacao-fisica-infantil-escolar.htm

  • KRAMER, S. A Política do Pré-Escolar no Brasil: A Arte do disfarce. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1995.

  • LEI Nº 9.696, DE 1 DE SETEMBRO DE 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9696.htm

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  • Ministério da Educação e do Desporte. Secretaria de Educação Fundamental, Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, Conhecimento de Mundo, v.3, Brasília-DF, 1998.

  • MORAIS, M. O desafio de um professor de Educação Física na Educação Infantil. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 190, Marzo de 2014. http://www.efdeportes.com/efd190/o-desafio-de-um-professor-de-educacao-fisica.htm

  • NOGUEIRA, J.E; MARTINEZ, L.R.M. Recreação e socialização no âmbito escolar. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 13 - N° 120 - Mayo de 2008. http://www.efdeportes.com/efd120/recreacao-e-socializacao-no-ambito-escolar.htm

  • OKAMOTO, S.R.S. O jogo popular como conteúdo de ensino nas aulas de educação física. Londrina, 2011.

  • Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS). Educação Física. V. 7 Brasília: 1997.

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  • SANTOS, L. R. G. História Da Educação Física. 2006.

  • SORIANO, J.B.; WINTERTEUN, P. J. Satisfação no trabalho do professor de Educação física. Revista Paulista de educação física, São Paulo, 1998.

  • SOUZA, R. F. Inovação educacional no século XIX: a construção do currículo da escola primária no Brasil. Caderno CEDES. v. 20 Nº 51. Campinas. 2000.

  • SOUZA, S. A.; REINERT, J. N. Avaliação de um curso de ensino superior através da satisfação/insatisfação discente. Avaliação, Campinas, v. 15, n 1. P. 159-176, 2010.

  • WINTERSTEIN, P. J. Fomento da motivação em aulas de educação física e programas de intervenção para professores. In: Kunz, E.; HILDEBRANDT-STRAMANN, R. (Org.) Intercâmbios Científicos Internacionais em Educação Física e Esportes. Ijuí: Unijuí, 2004.

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