Arco de Maguerez para implantação de um procedimento operacional padrão em unidade básica de saúde El Arco de Maguerez para implementar un procedimiento operativo estándar en la atención primaria de salud |
|||
*Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, MG **Enfermeira. Professora Especialista do Departamento de Enfermagem da UNIMONTES e das Faculdades Santo Agostinho. Montes Claros, MG ***Enfermeiro. Professor pós-graduado do Departamento de Enfermagem da UNIMONTES. Montes Claros, MG ****Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem da UNIMONTES. Montes Claros, MG (Brasil) |
Sarah Caroline Oliveira de Souza* Mayara Karoline Silva Lacerda* Camilly Roberta da Silva* Danyela Mercury Soares* Marianne de Andrade Costa* Joanilva Ribeiro Lopes** Marden Costa Lopes*** Elaine Cristina Santos Alves**** |
|
|
Resumo Este estudo objetivou relatar a experiência de acadêmicos na elaboração e implementação de um Procedimento Operacional Padrão em uma Unidade Básica de Saúde do município de Montes Claros – MG. Trata-se de um relato de experiência, cuja coleta de dados foi realizada mediante o levantamento e análise do Diagnóstico Administrativo/situacional, observação da rotina de trabalho no setor, busca na literatura para elaboração instrumento, capacitação da equipe e observação dos resultados. Os resultados revelam que a padronização de procedimentos contribui para melhoria do serviço prestado sendo que, a equipe deve ser capacitada constantemente de modo a aperfeiçoar sua prática. Unitermos: Gestão em saúde. Assistência de enfermagem. Atenção primária à saúde.
Abstract This study describes the experience of academics in the development and implementation of a Standard Operating Procedure in a Basic Health Unit in the municipality of Montes Claros - MG. This is an experience report, which data collection was carried out through a survey and analysis of the Administrative Diagnosis/situational observation of routine work in the industry, searching the literature for instrument development, staff training and observing the results. The results show that standardization of procedures contributes to improved service and that the staff should be trained constantly in order to improve their practice. Keywords: Health management. Nursing care. Primary health care.
Recepção: 01/06/2014 - Aceitação: 08/11/2014.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 199, Diciembre de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
Pelos fundamentos da Constituição Federal de 1988, foi possível que toda a população brasileira tivesse o direito de usufruir dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio das ações de vigilância sanitária, epidemiológicas e da assistência à saúde (ALMEIDA; HAHN, 2010). O SUS é legitimado pela Constituição Federal de 1988 e pelas Leis Orgânicas nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Seus princípios doutrinários são a universalidade, acesso da população a qualquer serviço de saúde; a equidade, igualdade de condições para uso dos diferentes níveis de complexidade do sistema, e a integralidade, que compreende ações integrais e não fragmentadas (SOUZA, 2008).
A Atenção Primária à Saúde (APS) é um eixo norteador dos serviços de saúde e de toda a sociedade. Representa o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde (DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA, 1978). A APS caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Efetiva-se por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações (BRASIL, 2006).
A Estratégia Saúde da Família (ESF), proposta pelo Ministério da Saúde (MS) em 1994, incorpora os princípios do SUS e está estruturada na APS. Tem por objetivo aumentar o acesso da população aos serviços de saúde, propiciando integralidade na atenção prestada aos indivíduos e grupos populacionais (BRASIL, 1998). A ESF é composta por equipe multiprofissional, em que se pode ressaltar a atuação da enfermagem referente às ações características da APS, englobando a promoção da saúde, prevenção de agravos e prestação de cuidados específicos (FORTUNA et al., 2005).
A prática do enfermeiro é mediada por competências profissionais, saberes, habilidades e visões de mundo. Um dos objetivos mais relevantes desta prática é aliar os conhecimentos teórico-técnicos à sensibilidade humana para assistir o indivíduo em sua complexidade biopsicossocial (FERREIRA; ACIOLI, 2010). O enfermeiro também é responsável pela gerência de unidades, atividade essa que consiste na previsão, provisão, manutenção, controle de recursos materiais e humanos para o funcionamento do serviço e a gerência do cuidado. Tal tarefa abrange o diagnóstico, o planejamento, a execução e a avaliação da assistência, estendendo-se pela delegação das atividades, supervisão e orientação da equipe (GRECO, 2004).
Gestão em Enfermagem é um conjunto de práticas tanto gerenciais como assistenciais que abrangem desde a realização de procedimentos técnicos até a elaboração de critérios de qualidade na tomada de decisões, baseando-se em ações direcionadas ao cliente e seus familiares (RUTHES; FELDMAN; CUNHA, 2010). No decorrer do século XXI, os enfermeiros ainda apresentavam uma visão dicotomizada no que diz respeito às ações administrativas e assistenciais, como se essas fossem atividades incompatíveis de serem realizadas de forma simultânea. Os profissionais ainda não compreendiam que o processo de trabalho em enfermagem envolve tanto práticas de cuidado direto (assistencial), como indireto (administrativo) (CRISTOVAM; PORTO; OLIVEIRA, 2012).
O enfermeiro é responsável pelo processo de gerência do serviço e essa atribuição engloba a realização das ações de cuidado, gestão de recursos materiais e humanos, planejamento da assistência, liderança e capacitação da equipe, coordenação da produção e avaliação das ações de enfermagem. São múltiplas ações que apresentam objetivo comum: a busca por melhores condições de trabalho para os profissionais e pela qualidade da assistência (SANTOS et al., 2013). Uma das ferramentas de gestão em enfermagem consiste no levantamento e análise do Diagnóstico Administrativo/Situacional de Enfermagem e de Saúde, por meio dele o enfermeiro é capaz de identificar os fatores que necessitam de intervenção e melhoria para desenvolvimento dos processos em saúde. Para que haja garantia e melhoria dos processos é necessário que se estabeleça uma padronização de procedimentos uma vez que, tal prática confere maior confiabilidade das tarefas e segurança por parte dos profissionais.
Assim sendo, o objetivo do presente artigo é relatar a experiência de acadêmicos na elaboração e implementação de um Procedimento Operacional Padrão (POP) como intervenção proposta em uma Unidade Básica de Saúde do município de Montes Claros – MG, mediante necessidades verificadas com a aplicação do Diagnóstico Administrativo/Situacional de Enfermagem e de Saúde.
Método
Para o desenvolvimento da prática reflexiva e teorização do relato de experiência dos acadêmicos, optou-se por utilizar o arco da problematização de Juan Charles Maguerez, caracterizando-se como caminho norteador para a operacionalização da proposta.
Esse caminho metodológico tem como finalidade a análise da realidade, seguindo uma trajetória de observações e focalizações do problema, reflexões, teorizações, hipóteses de solução e proposições para, assim, chegar novamente à realidade e poder transformá-la. O arco da problematização segue cinco etapas: observação da realidade, pontos-chave, teorização, hipóteses de solução e aplicação à realidade (SCHAURICH; CABRAL; ALMEIDA, 2007).
As ações desenvolvidas ocorreram em uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Montes Claros – MG, no período de setembro a novembro de 2013. Os sujeitos das atividades foram sete técnicos de enfermagem da Unidade responsáveis pelo processo de lavagem e esterilização dos materiais. Os momentos do processo foram divididos em: observação da realidade, a partir do Diagnóstico Administrativo/Situacional de Enfermagem e de Saúde; verificação da necessidade da criação do Procedimento Operacional Padrão da Central de Material e Esterilização e observação da prática da equipe de saúde; criação do documento de padronização das ações; capacitação da equipe e verificação da melhoria.
A coleta e registro das atividades foram feitas a partir de fotos e diários de campo sob supervisão do preceptor responsável, que atuou como coordenador das atividades executadas. As considerações éticas foram respeitadas quanto ao anonimato dos acadêmicos, preceptor e sujeitos da pesquisa, além de não divulgar a unidade de saúde.
Resultados e discussão
Primeiro momento educativo: observação da realidade
Nesta atividade buscou-se observar a realidade e funcionamento do serviço de saúde, para tal prática utilizou-se o diagnóstico Administrativo/Situacional de Enfermagem e de saúde. O diagnóstico Administrativo/Situacional de Enfermagem e de Saúde constitui a fase inicial do processo de planejamento, e define-se como um método de identificação e análise de uma realidade e de suas necessidades, com vista à elaboração de propostas de organização ou reorganização (COREN, 2010).
Diante disso, foi possível conhecer a instituição de saúde determinando o tipo e modelo de gestão utilizado, os programas desenvolvidos pela unidade, as políticas de financiamento, indicadores, os recursos físicos, materiais e humanos para desenvolvimento do processo. Foi feita a caracterização da área de abrangência, situando em um mapa as macro-características da área atendida de modo a conhecer a população que utiliza o serviço oferecido.
Durante o levantamento e análise do diagnóstico administrativo/situacional da unidade observou-se o fluxo do serviço e empenho dos gestores em adequar o serviço de modo a se obter melhor avaliação no quesito qualidade. A padronização de atividades, organização da rotina de serviço, criação de cadernos de registro e controle foram práticas observadas pela equipe durante o levantamento de dados, que ocorreu tanto por meio da observação da estrutura e dos processos desenvolvidos quanto pelo diálogo com os enfermeiros e demais profissionais da unidade. As não conformidades encontradas referem-se à falta de padronização dos procedimentos na Central de Materiais e Esterilização, além da prática profissional incorreta, já que cada integrante da equipe utilizava sua própria experiência para a execução das atividades, sem fazer uso de fundamentações científicas. Diante disso, evidenciou-se a necessidade da criação de um POP para a Central de Material e Esterilização como intervenção a fim de contribuir para melhoria do serviço prestado pela unidade de saúde.
Segundo momento educativo: identificar os pontos-chave
A partir da observação e análise crítica do grupo mediante o diagnóstico administrativo/situacional, percebeu-se a demanda pela criação de Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) para a unidade, o que constituiu o ponto-chave da prática acadêmica. Na enfermagem, os POP’s ficam contidos em manuais cuja finalidade é esclarecer dúvidas e orientar a execução das ações. Estas ferramentas devem estar de acordo com as diretrizes e normas de cada instituição, ser atualizados sempre que necessário, de acordo com princípios científicos que deverão ser seguidos por todos os membros da equipe, conforme a descrição de cada procedimento, de forma padronizada (GUERRERO; BECCARIA; TREVIZAN, 2008).
Dentre os setores observados, a Central de Material e Esterilização (CME) apresentou falha significativa no processo de trabalho, demandando então a criação de um POP com vista na melhoria no sistema de trabalho e consequentemente, na assistência prestada aos usuários atendidos. A Central de Material e Esterilização (CME) é uma unidade de apoio técnico dentro do estabelecimento de saúde destinada a receber material considerado sujo e contaminado. Este setor é responsável pela limpeza, controle, preparo, esterilização e distribuição de materiais utilizados em serviços de saúde nos diversos níveis de atenção (SILVA; SANTOS; COSTA, 2013).
Antes da elaboração do POP os acadêmicos observaram a rotina de trabalho da equipe atuante na CME da unidade a fim de levantar os principais pontos de discussão. Durante a observação foram encontradas diversas não conformidades no processo de trabalho desde o momento da recepção do material sujo até a guarda e distribuição do material. A limpeza e secagem inadequada do material compromete todo o processo de desinfecção e esterilização.
Foi observado que os colaboradores não utilizavam Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) como máscaras e óculos durante o processo, possuíam diversas dúvidas quanto às soluções utilizadas, relacionadas à diluição e uso, e ainda realizavam a limpeza e desinfecção dos materiais de maneira errônea. A diluição inadequada afeta de maneira direta no processo de limpeza dos materiais. Alguns materiais, como espéculos utilizados em exames preventivos, passavam por imersão em solução de hipoclorito de sódio, o que não é preconizado, comprometendo assim a estrutura de tais materiais. O processo de limpeza era realizado de modo indevido uma vez que, os profissionais utilizavam bucha e detergente comum para limpeza dos materiais, culminando no acúmulo de sujidade e risco para a saúde do trabalhador durante o manuseio.
A carência de recursos e estrutura inadequada são fatores que interferem no desenvolvimento da atividade, além da falta de conscientização e informações da própria equipe no que diz respeito ao trabalho na CME e importância da aplicação de técnicas corretas. O trabalho desenvolvido de modo correto e seguro garante melhoria tanto para a saúde do trabalhador quanto a qualidade da assistência prestada aos usuários do serviço. Os funcionários reconheceram a necessidade da criação do POP para padronizar e assegurar o trabalho da equipe, identificando o material como um ponto para esclarecimento de dúvidas e respaldo profissional no processo de trabalho. Além de reconhecerem o material como ferramenta de qualidade do trabalho desenvolvido no setor.
Terceiro momento educativo: teorização
A importância do termo padronização vem sendo discutido desde a Revolução Industrial e tem como objetivo, aumentar a qualidade do serviço prestado. O termo padrão, tem como significado, algo que serve como embasamento para uma determinada avaliação e relaciona-se com os resultados almejados (GUERRERO; BECCARIA; TREVIZAN, 2008).
A melhor maneira de iniciar um processo de padronização é compreendendo o procedimento em questão. Faz-se necessário então, uma representação sistematizada do mesmo. Esta padronização pode ser realizada através da construção de um Procedimento Operacional Padrão (POP), que descreve todos os passos que deverão ser realizados pelos colaboradores que irão utilizá-lo. Este seguimento sequencial garante o resultado eficaz e eficiente do procedimento realizado, além de respaldar o colaborador (GUERRERO; BECCARIA; TREVIZAN, 2008).
Após acompanhar a rotina do trabalho dos colaboradores da unidade, as acadêmicas juntamente com a orientação do preceptor, iniciaram a construção do POP. Como havia um POP na CME, este foi analisado. Percebeu-se então, que o mesmo encontrava-se desatualizado e por isso não poderia ser utilizado como referência.
Foi realizada uma busca nas bases científicas para proporcionar um embasamento teórico para a criação do POP. Foram encontrados alguns modelos que foram analisados juntamente com o professor e adaptado para a realidade da unidade. Correções foram feitas em conjunto com toda a equipe e algumas sugestões foram colocadas em prática, bem como, mudanças em determinadas particularidades com relação às concentrações de algumas soluções utilizadas no serviço. Após terminar as adequações, acadêmicas, preceptor e colaboradores agendaram uma capacitação para o melhor uso da ferramenta de trabalho.
Quarto momento educativo: levantar hipóteses de solução
Após a criação do POP para a Unidade de Saúde, fizeram-se necessários momentos de discussão entre acadêmicas e coordenador para melhoria da proposta documentada. Buscou-se aperfeiçoar a escrita do procedimento para que o auxílio aos funcionários ocorresse de maneira integral. Para tanto, várias observações foram acrescentadas para evitar o surgimento de dúvidas ou questionamentos no momento da realização da prática. Foi padronizado horário para execução das atividades, além da leitura das indicações dos fabricantes na diluição e uso das soluções e ainda a ressalva para lavagem das mãos antes e após os procedimentos.
Com o intuito de envolver a equipe para adaptação da prática às normas do POP foi realizada uma capacitação. Nesse momento, todo conteúdo do documento foi relatado e discutido entre todos para conhecimento e esclarecimento de dúvidas. Os participantes tiveram oportunidade de ressaltar as dificuldades encontradas no ambiente de trabalho, bem como questionar suas ações frente aos problemas existentes. Puderam também sugerir normas, conforme demanda apresentada pelo serviço e para garantir a excelência das atividades realizadas.
Quinto momento educativo: aplicação à realidade
Após a elaboração do POP e capacitação com a equipe, fez-se o acompanhamento e monitoramento da prática. Evidenciaram-se mudanças significativas na percepção quanto à rotina de trabalho e na execução das tarefas na CME da unidade de saúde. Diante da estrutura e dos recursos oferecidos, a equipe se mostrou adepta às mudanças, deixando de lado algumas práticas errôneas, modificando assim, alguns hábitos. Reconheceram a falta de recursos como um fator que compromete a qualidade do serviço o que reforça a necessidade de uma prática cada vez mais segura. O uso de Equipamentos de Proteção Individual foi um ponto relevante. Após a capacitação os técnicos atuantes no setor reconheceram a importância do uso, dando ênfase a tal necessidade como fator importante para a saúde do trabalhador.
As indicações do fabricante descritas nos produtos utilizados foram devidamente observadas e seguidas, houve então a verificação de efetividade quanto às orientações dadas com relação à diluição do material e tempo de imersão conforme as normas do fabricante, de modo a garantir qualidade na limpeza e conservação dos materiais. Foi identificado ainda, o esclarecimento quanto ao uso e destino dos materiais, reconhecendo que cada um possui sua particularidade tanto no processo de limpeza quanto desinfecção e esterilização. A equipe mostrou-se adepta ao processo de pré-limpeza dos materiais a fim de garantir maior efetividade no momento da limpeza.
Percebeu-se que a criação do POP e discussão com a equipe permitiu melhoria na rotina de serviço na Central de Material e Esterilização. A experiência foi bem sucedida no que tange ao objetivo proposto: intervir e contribuir de modo positivo para a equipe de trabalho da unidade básica de saúde.
Considerações finais
O POP através de informações e atividades padronizadas, sana dúvidas e respalda os colaboradores que o utilizam de possíveis intercorrências. Dessa forma, seu uso se faz necessário nos serviços de saúde e deve ser continuo e atualizado.
Diante disso, conclui-se que a ausência de padronização dos procedimentos, inexistência de normas e rotinas, e a não utilização de metodologias da assistência em enfermagem podem acarretar em desorganização do serviço, devido a diferentes condutas profissionais, comprometendo assim, a qualidade da assistência. Por isso, faz-se necessário a implementação de ferramentas como o POP e a realização de treinamento de pessoal para esclarecer dúvidas com relação ao seu uso, além do monitoramento da prática, definindo assim, padrões para um melhor controle e continuidade dos resultados positivos na assistência prestada.
Referências
ALMEIDA, C.; HAHN, G. V. Percepção de profissionais da saúde sobre a utilização dos princípios da autonomia, justiça e equidade no processo de trabalho. Rev. Destaques Acadêmicos, v. 3, n. 2, p. 37-50, 2010
SOUZA, L. B. Práticas de educação em saúde no Brasil: a atuação da enfermagem. Rev. enferm., UERJ, v. 1, n. 18, p. 55-60, 2008.
DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA. Conferência Internacional sobre cuidados primários de saúde; 6-12 de setembro 1978; Alma-Ata; USSR. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. Declaração de Alma-Ata, p. 15.
BRASIL. Portaria nº. 648 de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
BRASIL. Conferência Nacional de Saúde. Relatório final da 10ª Conferência Nacional de Saúde, Brasília – DF, 2 a 6 de setembro de 1996. Brasília: Ministério da Saúde, 1998. 98p.
FORTUNA, C. M.; MISHIMA, S. M.; MATUMOTO, S.; PEREIRA, M. J. B. O trabalho de equipe no programa de saúde da família: reflexões a partir de conceitos do processo grupal e de grupos operativos. Rev. latinoam. enferm., v. 2, n. 13, p. 262-268, 2005.
FERREIRA, V. A.; ACIOLI, S. Prática de cuidado desenvolvida por enfermeiros na atenção primária em saúde: uma abordagem hermenêutico-dialética. Rev. Enferm., UERJ, v. 4, n. 18, p. 530-535, 2010.
GRECO, R. M. Ensinando administração em enfermagem através da educação em saúde. Rev. bras. enferm., v. 4, n. 57, p. 472-474, 2004.
RUTHES, R. M.; FELDMAN, L.B.; CUNHA, I. C. K. O. Foco no cliente: ferramenta essencial na gestão por competência em enfermagem. Rev. bras. enferm., v. 2, n. 63, p. 317-321, 2010.
CRISTOVAM, B. P.; PORTO, I. S.; OLIVEIRA, D. C. Gerência do cuidado de enfermagem em cenários hospitalares: a construção de um conceito. Rev. Esc. Enferm., USP, v. 3, n. 46, p. 734-741, 2012.
SANTOS, J. L. G.; PESTANA, A. L.; GUERRERO, P.; MEIRELLES, B. S. H.; ERDMANN, A. L. Práticas de enfermeiros na gerência do cuidado em enfermagem e saúde: revisão integrativa. Rev. bras. enferm., v. 66, n. 2, p. 257-263, 2013.
SCHAURICH, D.; CABRAL, F. B.; ALMEIDA, M. A. Metodologia da problematização no ensino em enfermagem: uma reflexão do vivido no PROFAE/RS. Esc. Anna Nery Rev. Enferm., v. 2, n. 11, p. 318-324, 2007.
COREN. Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais Unidade de Fiscalização. Diagnóstico Administrativo/Situacional de Enfermagem/Saúde: Subsídios para elaboração. Belo Horizonte, 2010.
GUERRERO, G. P.; BECCARIA, L. M.; TREVIZAN, M. A. Procedimento Operacional Padrão: utilização na assistência de enfermagem em serviços hospitalares. Rev. latinoam. enferm., v. 6, n. 16, p. 966-972, 2008.
SILVA, P. S. C.; SANTOS, M. V.; COSTA, C. R. M. Atuação da enfermagem na central de material e esterilização em um hospital de Teresina. Revista Interdisciplinar, v. 3, n. 6, p. 45-51, 2013.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 19 · N° 199 | Buenos Aires,
Diciembre de 2014 |