A mulher mastectomizada e a compreensão do seu corpo La mujer mastectomizada y la comprensión de su cuerpo The women with mastectomies and understanding of your body |
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*Acadêmica do curso de Psicologia da Faculdade de Saúde Ibituruna **Professor do Centro de Pesquisa da Faculdade de Saúde Ibituruna Programa de pós-graduação em Ciências da saúde da Unimontes (Brasil) |
Franciana Cristina de Souza* Sara de Barros Lima Feres* Vinícius Dias Rodrigues** |
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Resumo O câncer são células cancerosas que não morrem, elas continuam crescendo formando novas células anormais, essas células se dividem de forma rápida e agressiva. No câncer de mama os principais sinais são: nódulos na mama e/ou axila, dor na mama e alterações na pele que envolve o seio. Este câncer é o segundo tipo mais comum no mundo e o primeiro entre as mulheres. Um dos tratamentos do câncer de mama é a mastectomia, é a retirada do seio portador do tumor maligno. A mastectomia pode trazer alguns prejuízos emocionais, sociais e físicos para essa mulher. O presente trabalho teve como objetivo entender como a mulher mastectomizada compreende seu corpo após a retirada do seio, o quanto esta cirurgia afetou sua vida. Este trabalho foi constituído por um estudo de caso, onde houve um acompanhamento com uma mulher que já passou pelo processo de mastectomia. Para a elaboração deste foi realizado entrevistas, observações de campo e visitas domiciliares. Os resultados mostram que o caso estudo teve uma dimensão do seu corpo construída durante o processo através da ajuda persistente da família e amigos, onde contribuiu positivamente nessa fase da vida. Esse artigo evidencia fatores relevantes que contribuem para a percepção da imagem, mas outros estudos devem ser produzidos para contribuírem com o entendimento acerca do assunto na qual esse artigo não apresentou. Unitermos: Câncer de mama. Mastectomia. Imagem corporal.
Abstract The cancer is cancer cells that do not die, they continue to grow forming new abnormal cells and they divide quickly and aggressively. In breast cancer the main signs are: lumps in the breast and/or axilla, breast pain and skin changes involving the breast. This cancer is the second most common type in the world and first among women. One of the treatments for breast cancer is mastectomy is the removal of the carrier within the malignant tumor. A mastectomy may bring some emotional, social and physical harm to the woman. This study aimed to understand how women with mastectomies understands his body after removal of the breasts, as this surgery has affected your life. This work consisted of a case study, where there was a follow up with a woman who has gone through the process mastectomy. To prepare this was conducted interviews, field observations and home visits. The results show that the case study has a dimension of your body during the process constructed through the persistent help of family and friends, which contributed positively in this phase of life. This article highlights relevant factors that contribute to the perception of the image, but further studies should be made to contribute to the understanding of the subject on which this article is not presented. Keywords: Breast cancer. Mastectomy. Body image.
Recepção: 29/10/2014 - Aceitação: 25/11/2014.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 199, Diciembre de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
As células normais que formam os tecidos do corpo humano se multiplicam por um processo continuo que é natural. A maioria delas tem um processo normal, crescem, multiplicam-se e morrem, porém não acontecem assim com todas as células, algumas nunca se dividem. Já nas células cancerosas o crescimento é diferente das células normais, elas não morrem, continuam crescendo, formando assim novas células anormais. Essas células se dividem de forma rápida e agressiva, espalhando-se para outras áreas do corpo, acarretando problemas funcionais e o câncer é um desses transtornos (BRASIL, 2011).
Segundo informações do Brasil (2011), uma célula pode sofrer alterações genéticas, sendo assim passam a receber instruções erradas para as suas atividades. Mesmo que não ocorra uma exposição da célula a agentes cancerígenos elas passam por processo de mutação espontânea, que não alteram seu desenvolvimento normal.
A formação do câncer, chamado de oncogênese acontece de maneira lenta, podendo levar anos para que a célula cancerosa se prolifere e se torne um tumor. Os responsáveis pelo inicio, promoção, progressão e inibição do tumor são os efeitos cumulativos de diferente agentes cancerígenos (BRASIL, 2011).
O diagnóstico do câncer pode provocar reações devastadoras na vida da pessoa envolvida, seja por medo da morte ou por medo da retirada do câncer. Quando se trata de um câncer de mama, pode ocorrer o receio da mastectomia, ainda há os efeitos da quimioterapia. Devido a todos esses fatores os efeitos emocionais e sociais na vida dessas pessoas será muito grande (SILVA, 2008).
Os principais sinais e sintomas de câncer de mama são nódulo na mama e/ou axila, dor na mama e alterações da pele que envolve o seio. Os cânceres de mama localizam-se, principalmente, no quadrante superior externo, e em geral, as lesões são indolores, fixas e com bordas irregulares, acompanhadas de alterações da pele quando em condição avançada (SILVA; RIUL, 2012).
Segundo Silva (2008) os cânceres, ou neoplasias malignas, vêm se intensificando cada vez mais entre as doenças que acometem a população feminina. Isso causa não só no Brasil, mas em todo mundo aumento significativo das causas de morte entre as mulheres.
O câncer de mama é o segundo tipo mais comum no mundo e o primeiro entre as mulheres, é raro antes dos 35 anos de idade, porém, acima desta faixa etária sua incidência é maior. As estatísticas (INCA, 2006) mostram o aumento da doença tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. No Brasil é a primeira causa de morte por câncer em mulheres, principalmente em idades de 40 a 69 anos. (SILVA, 2008).
Os tratamentos para o câncer de mama são indicados de acordo com questões biológicas e características especificas de cada mulher, como a idade da paciente, estagio da doença, característica do tumor, níveis de estrógeno e de progesterona, medidas de capacidade proliferativa do tumor, menopausa e saúde geral da mulher, há geralmente a necessidade de tratamentos complementares, como a quimioterapia, a radioterapia e hormonioterapia (SILVA, 2008).
A mastectomia é a retirada do seio da mulher que sofreu o câncer de mama, é um dos tratamentos a que a maioria das mulheres com câncer de mama são submetidas, com esse procedimento as mulheres podem ser comprometidas emocional, social e fisicamente (FERREIRA; MAMEDE, 2003).
As autoras atentam para o tratamento do câncer de mama, que não traz somente a possível perda de um seio, pois, os tratamentos complementares podem causar a perda dos cabelos, irregularidade ou interrupção da menstruação e a infertilidade, fragilizando ainda mais a mulher.
A alteração da estética do corpo e da imagem corporal deve ser considerada pelos profissionais envolvidos nesse tratamento, principalmente quando envolve uma dimensão psicossocial. A retirada de qualquer parte do corpo é apavorante, pois, podem provocar mudanças radicais na aparência da pessoa, e por isso esta nova imagem deve ser ajustada a essa nova situação. Após a cirurgia, as mulheres pensam na continuidade do tratamento, na reabilitação, questões da auto-estima e da imagem corporal e o auto cuidado (FERREIRA; MAMEDE, 2003).
Este trabalho tem como objetivos entender como a mulher masctomizada compreende a representação do seu corpo após a retirada do seio.
Metodologia
O estudo realizado trata de um estudo de caso, pois, foi desenvolvido através de acompanhamento com uma mulher mastectomizada. Esse acompanhamento foi realizado em sua rotina, atividades sociais e pessoais. Foi estudado como é a compreensão do seu corpo após a mastectomia, as adaptações e alterações no seu dia a dia.
A pesquisa tem como população alvo mulheres mastectomizadas, com idade aproximada de 50 anos, que já passaram por todo o processo de tratamento e recuperação do câncer de mama, na cidade de Montes Claros Minas Gerais.
A pesquisa foi realizada com uma mulher mastectomizada, com 51 anos de idade, nascida em Mirabela, atualmente é residente da cidade de Montes Claros, foi diagnosticada com o câncer há 12 anos, fez seu tratamento em Montes Claros. Para a seleção desta colaboradora foi usado o critério de ter tido o diagnóstico de câncer de mama, ter passado pelo processo de mastectomia e recuperação da doença.
Como instrumento de coleta de dados foi utilizado uma entrevista semiestruturada com a colaboradora, visitas domiciliares para observação da colaboradora em sua rotina, acompanhamentos em momentos de lazer e observações.
Para o inicio da pesquisa foi necessário a autorização do Comitê de Ética e Pesquisa e a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido com a autorização da pessoa envolvida. Para a realização das visitas foram agendados previamente os dias e horários para que não ocorra nenhuma dificuldade nos encontros. Após o contato com a colaboradora acontecerá à entrevista, e uma vez na semana ocorrerão às visitas domiciliares e quanto houver a oportunidade e o consentimento desta, haverá acompanhamentos em ambientes do âmbito social e pessoal. Foram realizadas oito visitas, entre os meses de agosto e setembro de 2014, cada visita com duração de uma a duas horas.
Os dados coletados foram descritos, relatados e posteriormente discutido (CAREGNATO; MUTTI, 2006).
Ela foi informada mediante ao termo de consentimento livre e esclarecido, sobre as intenções do estudo, da liberdade de desligar-se da pesquisa a qualquer momento, dos possíveis riscos, como exposição das informações da participante, quebra de sigilo, constrangimento e desgaste emocional, além das garantias do anonimato e do uso dos dados exclusivamente para fins de pesquisa. Assim esse projeto foi encaminhado ao CEP antes do início dessa pesquisa, para apreciação de sua viabilidade, onde atenderá às normas reguladoras de pesquisa envolvendo seres humanos – Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. O parecer consubstanciado do dia 15/09/2014 aprovou a execução dessa pesquisa com relatório de numero 815.556.
Resultado e discussão
Mulher, 50 anos de idade casada há 25 anos, dois filhos, uma filha de 23 anos e um filho de 20 anos de idade, dona de casa.
A colaboradora relata que já houve outras pessoas da família diagnosticada com o câncer de mama: uma tia e uma Irmã, ambas faleceram pela doença. Pelo fato de já haver um histórico de câncer na família, a individua sempre fazia os exames preventivos necessários, No ano de 2002 ao realizar a mamografia foi constatado um nódulo em seu seio.
Ao descobrir o câncer, ela relata que teve o maior apoio dos amigos e principalmente da família, ela diz que seu marido esteve com ela a todo momento.
Ela relatou que recebeu o diagnostico, teve inicialmente um sentimento de medo de morrer e deixar seus filhos pequenos.
Para o tratamento da doença ela relata ter retirado completamente a mama, pois, a sua Irmã e sua tia não haviam feito isso e ambas faleceram, para a colaboradora esses fatos estão associados. Ela fez a cirurgia e também os tratamentos complementares: quimioterapia, radioterapia, tomou durante cinco anos um medicamento e retirou os ovários para diminuição de hormônio.
Inicialmente a colaboradora diz ter ficado chateada com a mastectomia, mas que logo superou. Sobre a prótese ela fala ter optado por não colocar, pois, o processo era muito doloroso e também não incomodava a ela e nem ao marido. O cabelo não caiu. Hoje em dia ela diz não ter nada que a incomoda em seu corpo. A colaboradora fez academia por um tempo, caminhadas, e hoje faz Pilates, segundo ela essas atividades são para manter o colesterol estável e também para evitar o sedentarismo.
Quando se pensa em doença, independente do órgão acometido, dos efeitos causados no organismo, tem sempre um conjunto de sentimentos que se encontram diretamente associados. O momento em que a pessoa recebe o diagnóstico, muitas vezes é decisivo no tratamento e em sua vida, porque a partir de então, tem a possibilidade de reformular aspectos importantes e prioridades em sua vida. (VIEIRA; LOPES; SHIMO, 2007)
Estudos têm colocado que a primeira preocupação da mulher e de sua família após o diagnóstico do câncer de mama é a sobrevivência. As mulheres com idade avançada, mesmo quando submetidas à mastectomia, relatam melhor qualidade de vida após tratamento do câncer de mama, do que as mulheres mais jovens, levando em conta a representação que o seio tem na nossa sociedade em relação à maternidade, além do saciar a fome do bebê também as trocas simbólicas e afetivas entre os dois. O seio vem ser o objeto que estabelece o contato entre mãe e filho de uma forma acolhedora, sendo assim, pode significar para muitas mulheres que a retirada do seio, perca esse laço mãe e bebê. (SILVA, 2008; MAKLUF; DIAS; BARRA, 2006).
Em situação de doença, como o câncer de mama, e de ser submetida á inúmeros procedimentos e cirurgia, alem de não ter como cuidarem de suas famílias, as mulheres passam a viver muitas vezes com uma relação de dependências de outros, para o cuidado consigo mesmas, e com os filhos. (FERREIRA; MAMEDE, 2003).
Com o estudo de caso realizado isso foi percebido quando a colaboradora disse que pensava apenas em não deixar os filhos pequenos sozinhos, caso ela não resistisse, e reforçado a preocupação com a sobrevivência no momento em que ela, juntamente com o marido resolve por não colocar a prótese, já que para ela também, o seio já teve o seu “papel social” praticado e a retirada do seio não a incomodava e não constrangia seu marido.
O que a mulher aprendeu durante a vida em relação à estética corporal é que o corpo feminino constitui- se por representação e a mama é uma delas. Ao submeter-se à retirada do seio, acaba por perceber uma estranheza no corpo. Para algumas mulheres, a preocupação se dá pela percepção da assimetria do corpo e visibilidade da cicatriz. Para outras, a cirurgia é representada como um ato agressivo. (FERREIRA; MAMEDE, 2003).
“Não coloquei a prótese porque o processo é muito doloroso”.
Após a mastectomia, o corpo multilado, pode ser representado também pelo corpo que dói, com uma perturbação física. Quando a colaboradora mesmo após anos de retirada da mama, relata que tem coisas que ela não faz, que às vezes o braço dói quando levanta muito e ela sente ele repuxando.
As mulheres representam o corpo como frágil, ameaçado e que precisa de cuidados. Essa necessidade de cuidados com o corpo surge somente quando alguém ou alguma coisa tem importância para a pessoa. Ao se preocuparem consigo mesmas, as mulheres procuram meios de se cuidarem buscando as soluções consideradas mais adequadas para melhorar a sua imagem corporal. (FERREIRA; MAMEDE, 2003). A colaboradora fez academia por um tempo, caminhadas, e hoje faz Pilates, como uma forma de cuidar da saúde, mas também, pela imagem que esse corpo representa para ela.
Durante toda a vivência do câncer, os sentimentos mudam muito. Há sempre um aprendizado no sentido de buscar uma melhor organização para a vida, para saber o que vai ser feito para não perder o controle da situação. É bem comum a associação do câncer com sentimentos negativos como depressão, raiva, dor, desespero, bem como a sensação de que as pessoas não entendem o sofrimento pelo qual se está passando, o que aumenta a solidão. (VIEIRA; LOPES; SHIMO, 2007)
De acordo com a colaboradora, após passar por todo o processo do câncer de mama, desde a descoberta do tumor até a retirada e todos os demais processos vividos por ela (quimioterapia, vômitos) ela passou a ver a vida com outro olhar, diz que:
“Procura ser mais feliz, nas pequenas coisas, não penso no dia de amanha, vivo o hoje, procuro ser feliz”.
Considerações finais
O que pode ser observado durante as visitas realizadas que o bom relacionamento com o marido e os filhos e faz o possível para viver bem e em harmonia e contribuem para suporta todo o processo do ocorrido. Quanto às mudanças em seu corpo ela diz não ter feito muita diferença, pois, seu cabelo não caiu e a falta de um seio não a incomodava tanto a ponto de colocar uma prótese. A colaboradora leva uma vida aparentemente normal, cuidando da casa, marido e filhos, ela se sente bem assim, faz algumas atividades físicas para evitar o sedentarismo e controlar a saúde.
Quando a mulher passa por todo o procedimento do câncer de mama, desde o diagnostico a recuperação da mastectomia, a ela é submetida a varias vivências, inclusive a perda de uma parte do seu corpo, como o seio, os cabelos, podendo ocorrer até a infertilidade. Cada mulher enfrenta essas dificuldades de acordo com sua subjetividade. A família e os amigos têm um papel fundamental para a recuperação da paciente, podendo assim ajudar ou não na recuperação destas. Durantes as visitas foi possível observar esses fatores, a importância da família para ela, o quanto seu companheiro a apoiou a todo momento, houve a presença dele até mesmo na decisão de colocar a prótese ou não em seu seio, pois para ela a prótese não ia fazer diferença para ambos. Foi possível observar também como ala leva sua vida, descontraída e com auto astral. Foram realizadas três visitas, duas na residência da colaboradora, e uma na aula de Pilates.
Portanto esse artigo evidencia fatores relevantes que contribuem para a percepção da imagem, mas outros estudos devem ser produzidos para contribuírem com o entendimento acerca do assunto na qual esse artigo não apresentou.
Referências
BRASIL, Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro, 2011. 128 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf. Acesso em: 28 mai. 2014.
CAREGNATO, Rita C.A., MUTTI, Regina. Pesquisa Qualitativa: Análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto & Contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 15, n. 4, p. 679-684, Out-Dez. 2006.
DA SILVA, Pamella Araujo; RIUL, Sueli da silva. Câncer de mama: fatores de risco e detecção precoce. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 10, n. 3, p.1016-1021, Nov-Dez. 2011.
DA SILVA, Lucia Cecília. Câncer de mama e sofrimento psicológico: aspectos relacionados ao feminino. Psicologia em Estudo, Maringá v. 13, n. 2, p. 231-237, 2008.
FERREIRA, Maria de Lourdes da Silva Marques; MAMEDE, Marli Villela Mamede. Representação do corpo na relação consigo mesma após a mastectomia. Latino-am Enfermagem, v. 11, n. 3, p. 299-304. Mai-Jun. 2003.
MAKLUF, Ana Silvia Diniz; DIAS, Rosângela Corrêa; BARRA, Alexandre de Almeida. Avaliação da qualidade de vida em mulheres com câncer da mama. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 52, n. 1, p. 49-58, 2006.
VIEIRA, Carolina Pasquote; LOPES, Maria Helena Baena de Moraes; SHIMO, Antonieta Keiko Kakuda. Sentimentos e experiências na vida das mulheres com câncer de mama. Escola de Enfermagem USP, p. 311-316, Jul. 2005.
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