A percepção das mães em relação à influencia da natação no  desenvolvimento motor de bebês de 5 a 15 meses de idade La percepción de las madres en relación a la influencia de la natación en el desarrollo motor de bebés de 5 a 15 meses de edad
	Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC Unidade Acadêmica de Humanidades Ciências e Educação Departamento de Educação Física Criciúma, Santa Catarina	Greicy Anacleto da Cunha Bárbara Regina Alvarez bra@unesc.net (Brasil)
	Resumo           A presente pesquisa tem como objetivo geral, analisar de que forma as mães percebem que a natação influencia no desenvolvimento motor de bebês de 05 a 15 meses de idade. Também foi objetivos, identificar possíveis alterações no sono, no apetite, na coordenação motora; no desenvolvimento cognitivo e compreender quais os motivos que levam as mães a matricularem seus filhos na aula de natação. Participaram da pesquisa mães de 10 indivíduos participantes da aula de natação, do sexo feminino e masculino, com idade média de 09 meses. Seus Responsáveis responderam um questionário com 24 questões, destas 16 foram abertas e 08 fechadas. Observou-se uma melhora significativa em relação à qualidade do sono, coordenação motora e desenvolvimento cognitivo. Em relação à saúde observou-se grande diminuição nas crises de asma e bronquite. Através da percepção das mães, pode-se concluir que a prática regular de natação por uma ou duas vezes por semana, traz benefícios ao sistema imunológico e ao desenvolvimento dos bebês tanto motor quanto cognitivo.           Unitermos: Desenvolvimento motor. Percepção. Natação. Mães.   Abstract           This research aims to describe, analyze how mothers perceive that swimming influences motor development of infants 05-15 months old. Was also aims to identify possible changes in sleep, appetite, motor coordination; cognitive development and understand the reasons that lead mothers to enroll their children in swimming lessons. Mothers participated in the survey of 10 individuals participating in the swimming class, female and male, with a mean age of 09 months. Your Team answered a questionnaire with 24 questions, 16 of these were opened and 08 closed. There was a significant improvement over the quality of sleep, motor coordination and cognitive development. With regard to health-observed large decrease in asthma attacks and bronchitis. Through awareness of mothers, it can be concluded that regular swimming for one or two times per week, benefits the immune system and the development of babies both motor and cognitive.           Keywords: Motor development. Perception. Swimming. Mother.             Este artigo representa parte de um Trabalho de Conclusão do Curso de Educação Física – Bacharelado, pela Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC.   Recepção: 10/07/2014 - Aceitação: 30/09/2014.
	EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 197, Octubre de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A natação é considerada uma atividade completa, porque pode ser praticada sem grandes restrições desde o nascimento. Pelo fato de permanecer nove meses no liquido amniótico, se torna fácil adaptar um bebê ao meio liquido. Por isso é necessário realizar atividades de descontração e desenvolvê-las no inicio junto com as mães, para criar intimidade entre o bebê, mãe, professor e meio liquido. Desde o inicio estimulam-se os aspectos neuro – psíquicos – motores, desenvolvidos juntos ao aspecto emocional para que então o trabalho corresponda ao programa pré-estabelecido.

    Na criança, a natação propicia um desenvolvimento ótimo das funções orgânicas. "É aceito de forma geral que a atividade física é essencial para o crescimento normal da criança" (DE ROSE JR, 2009). A prática dessa atividade é oferecida a todas as faixas etárias, incluindo-se aí desde os bebês até idosos. Muitos pais matriculam seus filhos ainda pequenos em programas de adaptação ao meio líquido, esperando que com isso os mesmos aprendam a nadar. Mas o que muitos não têm em mente é que os benefícios de um programa de natação infantil vão muito além do saber nadar.

    Sem dúvida, a natação infantil é um instrumento eficiente de aplicação da Educação Física no ser humano. E também é possível afirmar, no que diz respeito, por exemplo, ao desenvolvimento motor, sua decisiva participação na construção do esquema corporal e seu papel integrador no processo de maturação, como assinala Damasceno (1995). Fazendo uma relação da natação com o desenvolvimento motor. A natação, baseada no conceito da psicomotricidade humana, deve-se dirigir a uma formação em que a racionalização do movimento não iniba a criatividade, a espontaneidade, a liberdade do movimento e sua significação e sentido (ARAUJO JR, 1993).

    Moreno (2005) destaca que os movimentos dos recém-nascidos, se parecem mais próprios para um meio aquático do que terrestre. É possível que o bebê se desenvolva na água instintivamente devido ao grande período que permanece em meio liquido durante a gestação. Sugere também que atividades aquáticas podem trazer benefícios para bebês normais e bebês com distúrbios, fortalecendo o tônus muscular, melhorando a postura, a disposição e atuando como auxiliar no tratamento de déficits no desenvolvimento neuropsicomotor, distúrbios ortopédicos, neurológicos e respiratórios.

    O desenvolvimento motor independente da idade é uma alteração continua e seqüencial no comportamento motor ao longo de toda a vida. Resultam da interação entre aspectos individuais, condições do ambiente e necessidades da tarefa. Os aspectos individuais estão ligados a vários fatores como: o hereditário, o biológico, o natural e também os fatores intrínsecos do ser. As condições do ambiente tem grande relação com experiências, aprendizado e o encorajamento e por fim a tarefa que diz respeito a fatores físicos e mecânicos. Além disso, ”[...] as características comportamentais do individuo, tais como a motivação e a autoestima, também influenciam no seu desenvolvimento” (HAYWOOD e GETCHELL, 2004).

    Desta forma o desenvolvimento motor, refere-se à mudança progressiva na capacidade motora de um individuo, desencadeada pela interação desse individuo com seu ambiente e com a tarefa em que esteja engajado. (GALLAHUE e OZMUN, 2005).

Metodologia

Caracterização do estudo

    Este estudo se caracteriza como descritivo que é definido por Cervo e Bervian (1996) como aquele que observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Este estudo tem como objetivo analisar de que forma as mães percebem que a natação influencia no desenvolvimento motor de bebês de 05 a 15 meses.

Caracterização da população

    Participaram voluntariamente da amostra mães de 10 indivíduos participantes da aula de natação, com média de idade de 09 meses. O instrumento de coleta de dados foi um questionário o qual foi avaliado e validado por dois professores da área de Educação Física.

Procedimento do estudo

    A coleta de dados ocorreu no mês de Maio de 2014. Os procedimentos foram iniciados através da identificação das academias que possuem natação para bebês na cidade de Criciúma. Então foi realizada uma conversa com os proprietários de cada academia para que eu pudesse aplicar o questionário com os responsáveis que acompanham os bebês durante a prática.

    Com o consentimento dos proprietários, foi realizada visita a três academias no período da aula de natação, houve uma conversa com as mães, esclarecendo assim o objetivo geral da pesquisa, foi entregue um termo onde dez mães assinaram autorizando e concordando para que todos os dados fossem utilizados em minha pesquisa.

    Os critérios de inclusão considerados foram: devem responder o questionário somente os responsáveis que acompanham os bebês na natação, os bebês devem ter idade mínima de 05 meses e máxima de 15 meses.

    Os dados foram tabulados, calculando assim a média e o desvio padrão. Para identificar se houve alteração significativa em relação ao sono, apetite, coordenação, desenvolvimento motor e sistema imunológico.

Análise e tratamento estatístico dos dados

    Os dados foram analisados por meio de estatísticas descritivas (média e desvio padrão). Todos os dados foram colocados no Excel 2007 para assim realizar a tabulação.

Resultados e discussão dos dados

    Após a coleta e análise dos questionários constatou-se que de todos os bebês matriculados nas academias apenas dez estavam freqüentando as aulas regularmente. Isto ocorre por conta da queda de temperatura no mês de Junho onde se inicia o inverno e a maioria das mães cancela a matrícula de seus filhos.

Características dos responsáveis

Grau de parentesco do responsável que acompanha a criança no momento da prática de natação

    Nesta questão relacionada aos responsáveis (90 % são mães e 10% são pais). Pode-se observar que se compararmos a presença das mães durante as aulas em relação à presença dos pais a diferença será extremamente significativa.

Idade do responsável que acompanha a criança no momento da prática de natação

    A média de idade dos responsáveis foi de 31,2 anos (sd=4,87) a idade mínima é de 23 anos e a máxima é de 40 anos.

Figura 01. Corresponde a profissão do responsável que acompanha a criança

Fonte: CUNHA (2014)

    Através da figura pode-se perceber que, 60% são professoras e secretarias e 40% estão divididas entre comerciantes e outras profissões.

Figura 02. Corresponde ao grau de escolaridade dos responsáveis

Fonte: CUNHA (2014)

    Analisando a figura nº 02 podemos perceber que a maioria dos responsáveis concluiu o ensino superior. Destes apenas dez por cento realizaram uma especialização.

O responsável já praticou alguma destas modalidades: natação, hidroginástica ou ambas

    Dentre os responsáveis podemos perceber que dos dez entrevistados, cinco nunca tiveram experiência com práticas aquáticas e cinco tiveram de alguma forma. Seja natação, hidroginástica e até mesmo as duas modalidades.

Características dos bebês

Idade dos bebês que freqüentam as aulas de natação

    Participaram da pesquisa as mães de: três bebês de 07 meses, um bebê de 06 meses, um bebê de 08 e cinco bebês de 09 a 15 meses. A média de idade dos bebês é de 09 meses e o (sd=3,28). E a idade mínima é de 05 meses e a máxima é de 15 meses. Como mostra a figura abaixo.

Figura 03. Idade dos bebês

Fonte: CUNHA (2014)

Sexo dos bebês que freqüentam as aulas de natação

    Dos dez bebês que praticam a natação metade são meninos e a outra metade são meninas.

Peso dos bebês praticantes de natação ao nascer

    O peso dos bebês ao nascer tem uma média de 3,232 kg, e o (sd= 498,4) gramas. O peso mínimo é 1.900 kg e o máximo é 3.900 kg.

    LINHARES et. al.(2003) Diz que uma doença grave ou baixo peso ao nascer podem retardar o crescimento e desenvolvimento motor do bebê, porém, ele será capaz de alcançar níveis semelhantes aos bebes da mesma idade, quando as causas do comprometimento cessarem e for iniciada a intervenção apropriada como uma prática de natação. Este fenômeno é denominado plasticidade desenvolvimentista.

Número de bebês que freqüentam e que não freqüentam uma instituição de ensino

    Quanto a freqüentarem uma instituição de ensino 70% dos bebês não freqüenta e 30% dos bebês freqüentam regularmente. Destes 30% freqüenta a escola há oito meses. Os bebês que freqüentam a educação infantil tendem a serem participantes desafiadores, a não ser que sejam adotados alguns procedimentos que acomodem a personalidade natural da criança. (GALLAHUE E OZMUN 2005).

Figura 04. Caracteriza se os bebês freqüentam a natação por alguma indicação médica

Fonte: CUNHA (2014)

    Apenas 20% dos bebês praticam natação por indicação médica. As mães dos bebês com problemas respiratórios comentaram durante o questionário que a natação auxiliou bastante na diminuição de medicamentos, e amenizou as crises de asma e bronquite. As propriedades exclusivas da natação propõem ao indivíduo em geral, e em especial àquele portador de asma brônquica, desafios e medos a enfrentar. A importância da natação se coloca nos objetivos mais gerais, que são: desenvolvimento de todas as qualidades físicas, relaxamento, controle respiratório, controle corporal e das habilidades aquáticas. Além desses objetivos físicos, encontramos aqueles de ordem orgânica, que são: resistência, desenvolvimento do sistema muscular, resistência do sistema cardiovascular, resistência do sistema respiratório e expansão pulmonar. (KERBEJ, 2002)

Idade que os bebês iniciaram a prática da natação

    Através da analise dos dados podemos observar que a grande maioria dos bebes iniciam a prática entre cinco e seis meses. A média de idade dos bebês entrevistados é de 5,4 meses e o (sd=1,2) meses, a idade mínima é de 03 meses e a máxima é de 07 meses.

Figura 05. Apresenta o motivo que levou cada responsável a escolher a natação como modalidade para seu filho praticar

Fonte: CUNHA (2014)

    Analisando os dados do gráfico que a grande maioria 40% dos responsáveis escolheu a natação pelos benefícios relacionados à saúde.

    Isto esta relacionado ao que diz Velasco (1997). Saúde é um dos principais motivos para a busca da modalidade. A natação colabora como método preventivo de doenças do aparelho respiratório, na medida em que aumenta a resistência, com a inalação de ar num ambiente úmido e quente como o da piscina.

    Dois responsáveis 20% escolheram esta modalidade pelos benefícios ao desenvolvimento motor. As atividades aquáticas para bebês estimulam o processo de maturação e aprendizagem nos aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor. Favorecendo o crescimento e o desenvolvimento do bebê a partir das atividades educativas e recreativas que despertam o espírito de curiosidade e observação, incentivando assim a criança a descobrir o mundo ao seu redor. A criança apresenta necessidade de adquirir o maior numero possível de habilidades motoras que irão adquirir que irão garantir um desenvolvimento equilibrado e integral (DAMASCENO 1997).

    Dois responsáveis 20% escolheram esta modalidade por indicação médica. Segundo Benda (1999), muitos procuram a natação para melhorar a postura e por reeducação respiratória. A melhora de problemas posturais ajuda a corrigir deficiências do sistema respiratório, como nos casos de crianças com asma ou bronquite.

    Dois responsáveis 20% escolheram esta modalidade por ser uma prática relaxante.

Figura 06. O tempo em que as crianças praticam natação, distribuídos em meses

Fonte: CUNHA (2014)

    Nesta figura é possível observar que 50 % estão na natação há dois meses e os outros 50% estão distribuídos em um, três, seis e oito meses. A média é de 3,6 meses e o (sd=2,67). O tempo mínimo é de 01 mês e o máximo é de 08 meses.

    Destas crianças praticantes 60% freqüentam natação duas vezes por semana e 40 % uma vez.

Porcentagem de crianças que pulam ou não da borda para dentro da piscina

    Apenas 10% pulam da borda para dentro da piscina, isto ocorre porque a maioria das crianças que participaram da pesquisa tem idade abaixo dos doze meses, elas ainda não possuem coordenação e equilíbrio suficiente para sentar sozinhas na borda e pular para dentro da piscina.

Figura 07. Descreve quanto tempo (em semanas), as crianças levaram para adquirir confiança e ir ao colo do professor

Fonte: CUNHA (2014)

    Como apresentado na figura 07, observa-se que 60% das crianças adquiriu confiança para ir ao colo do professor logo na primeira semana de prática. O papel do professor é extremamente importante, mesmo que a criança fique todo o tempo no colo da mãe ou do pai.

    De acordo com Cirigliano (1981), é importante conhecer os estímulos que provocam as respostas reflexas do bebê para que possam estimular os reflexos que facilitam a ambientação ao meio aquático e evitar aqueles que são negativos para esta prática.

Figura 08. Caracteriza em que aspectos a criança que pratica natação destaca-se

em relação às outras crianças, segundo a percepção das mães

Fonte: CUNHA (2014)

    De acordo com a classificação de desenvolvimento motor em meses de Gallahue, os bebês se destacam em relação a outras crianças não praticantes de natação.

    As crianças que sentam sem apoio correspondentes a 30% dos entrevistados tem idade de seis a oito meses. No sexto mês rola de decúbito dorsal para ventral, senta com apoio e fica em pé. O bebê também é capaz de arrastar-se, alcançar objetos com movimentos controlados e segurar objetos opondo o polegar aos dedos. No decorrer do sétimo mês, o bebê tenta virar- se do decúbito dorsal para o ventral. No oitavo mês rola da posição de bruços para a supina, além de sentar sozinho. (HAYOOD e GETCHEL, 2004; GALLAHUE e OZMUN, 2005; PAYNE e ISAACS, 2007).

    O bebê de quatorze meses corresponde a 10% das crianças tem uma maior coordenação para pular de baixas alturas como um degrau. Este dado concorda com o que diz Hayood e Getchel, 2004. Entre treze e quinze meses, o bebê desenvolve a coordenação e assim consegue caminhar para traz e para os lados, subir e descer escadas com ajuda e empilha de dois a três blocos encaixáveis.

Quantidade de crianças que se sentem confiantes para por o rosto na água e também com as brincadeiras na piscina

    Pode-se observar que 70% das crianças sentem-se confiantes para sempre por o rosto na água e também com as brincadeiras na piscina e 30% às vezes, isso ocorre quando o professor realiza os estímulos positivos para uma boa adaptação.

    Defini-se como estímulos negativos como aqueles que modificam a posição corporal impedindo o equilíbrio necessário para a flutuação, alteram de forma imprópria a mecânica respiratória utilizada na água ou provocam sensações de insegurança (DAMASCENO 1997).

Figura 09. Descreve se houve ou não modificação na alimentação e em que aspectos

Fonte: CUNHA (2014)

    A grande maioria das mães entrevistadas não percebeu modificação na alimentação dos filhos, seja em quantidades ou variedades.

Figura 10. Apresenta as crianças que se deslocam dentro da piscina

Fonte: CUNHA (2014)

    Das crianças que praticam a natação 60%, estão divididas entre as que se deslocam sempre e as que se deslocam às vezes e 40% das crianças ainda não adquiriram confiança e coordenação suficiente para deslocar-se na piscina.

Figura 11. Descreve se o equilíbrio da criança modificou em relação

a caminhar e engatinhar, após iniciar a prática de natação

Fonte: CUNHA (2014)

    A maioria das crianças ainda não caminha nem engatinha por conta de serem novas ainda e terem idade entre seis e nove meses. Por este motivo a maioria das mães não percebeu se ouve modificação em relação a caminhar ou engatinhar.

Caracteriza se houve modificação no sono e que tipo de modificação ocorreu

    Todos modificaram o sono de alguma forma 70% estão com o sono mais prolongado e 30% estão com o sono mais tranqüilo.

    A grande maioria dos estudos sobre a correlação entre exercícios e qualidade de sono baseia-se na comparação entre indivíduos ativos e não ativos, e os efeitos dessa atividade-inatividade sobre o sono. Ainda existem poucos estudos diretos sobre a determinação dos exercícios sobre a qualidade do sono, mas espera-se que determinadas estratégias possam ser desenvolvidas para que se obtenham resultados mais precisos.

Figura 12. Descreve os comentários deixados pelas mães em relação à prática da natação

Fonte: CUNHA (2014)

    O comentário das mães tem grande incidência em relação ao desenvolvimento motor da criança 60% e também a melhora no sistema imunológico 20%. Os outros 20% estão divididos entre as mães que vêem a natação como uma atividade prazerosa e relaxante.

    Considerando as restrições do ambiente como fundamentais para o desenvolvimento, programas motores interventivos têm sido implementados, destacam-se entre tantos os de natação para bebês (PAYNE e ISAACS, 2007). Esses programas têm despertado a atenção de pesquisadores quanto à efetividade de suas ações para potencializar o desenvolvimento. Portanto o objetivo deste estudo descritivo e comparativo foi analisar o desenvolvimento motor de bebês que participam periodicamente de aulas de natação.

Considerações finais

    De acordo com a percepção das mães quanto à coordenação observou-se que todas as crianças destacam-se em relação às outras seja na forma de engatinhar, caminhar, pular, sentar sem apoio ou até mesmo por serem mais ativas. Quanto à alimentação apenas trinta por cento das crianças apresentou alguma modificação, isto em relação ao consumo de leite ingerido e a variedade de frutas. Com relação ao equilíbrio metade das crianças apresentaram modificação em relação a caminhar e engatinhar seja engatinhando com maior velocidade e caminhando com mais equilíbrio. O sono de trinta por cento dos bebês ficou mais prolongado e tranqüilo. Em relação ao que as mães gostariam de destacar a maioria considera a natação uma atividade muito importante para o desenvolvimento motor, os outros quarenta por cento se dividem em considerar a natação uma atividade prazerosa, relaxante e muito importante na melhora da resistência imunológica. Assim pode-se concluir que a natação é uma atividade completa em que traz benefícios à saúde de quem a prática, seja bebê que é o publico alvo do estudo ou adultos em geral, a natação é uma modalidade que todos deveriam praticar, pois é uma modalidade completa.

Referências bibliográficas

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• VELASCO, C. G. Natação Segundo a Psicomotricidade. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1997.

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