A Educação Física no contexto de aceitação mútua do educando, contextualizando o jogo como conteúdo La Educación Física en el contexto de la aceptación mutua del educando, contextualizando el juego como contenido |
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*Educador Físico. Mestre em Educação e Gestão Desportiva; Professor Nível (Assistente I) dos cursos de Educação Física e Nutrição da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – Fametro **Educador Físico e Fisioterapeuta. Pós Doutor em Psicologia; Doutor em Educação e Mestre em saúde Pública, Professor Nível (Titular I) do curso de Educação Física da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza - Fametro ***Graduanda em Educação Física pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – Fametro. Integrante do grupo de iniciação científica da instituição |
Ronnisson Luís Carvalho Barbosa* Leandro Firmeza Felício** Carine Teles de Araújo Sousa*** (Brasil) |
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Resumo O presente trabalho trata da contextualização do conteúdo do jogo como influência para a participação de adolescentes nas aulas de Educação Física Escolar. Como palco de nossa pesquisa adotamos uma grande escola no município de Fortaleza, que tem como público crianças e adolescentes de classe média alta e alta. Usamos como meio de abordagem metodológica a pesquisação por estarmos inseridos no meio pesquisado, adotamos a observação e uma entrevista informal com os alunos adolescentes participantes das aulas de educação física, de onde tiramos as conclusões frutos deste trabalho de pesquisa. Unitermos: Educação Física. Jogo. Conteúdo.
Abstract This paper deals with the context of the game content as influence for the participation of adolescents in Physical Education classes. As the stage of our research we adopt a large school in Fortaleza, whose public children and adolescents upper middle and upper class. Used as a means of methodological approach to research by being inserted into the medium studied, we adopt the observation and informal interviews with participants of adolescent students in physical education classes, where we get the fruits of this research conclusions. Keywords: Physical Education. Game. Content.
Recepção: 27/09/2014 - Aceitação: 08/10/2014.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 197, Octubre de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Um discurso comum na prática docente se refere à heterogeneidade dos educandos, esse muitas vezes se dá, como um “álibi” para justificar comportamentos ou ausências nas aulas práticas de Educação Física. De acordo com Henri Wallon, os contextos diferenciados, são fundamentais para o desenvolvimento da criança e do adolescente. Não se pode mais conceber que se busquem culpados para determinadas posturas dos aprendizes, isso em nível de desenvolvimento é irrelevante, pois as relações de movimento, inteligência, emoção e pessoa, segundo o autor, nem sempre serão de harmonia. A oposição, tanto para a criança como para o adolescente, é comum, e condição precípua para o desenvolvimento dos mesmos.
Um cuidado que devemos ter, é compreender as respostas em cada fase. Isso para não tentarmos justificar determinados comportamentos como uma patologia. Um exemplo concreto se dá em um momento de conflito entre uma criança pequena (3 ou 4 anos) e um adulto. A mãe, ao brigar com essa criança, esta supera a desarmonia, brincando (brigando) com a boneca ou o boneco. Porém, esse desenho não acontece da mesma forma com o adolescente, o brinquedo não superará o confronto, e isso, dentro da escola, gera conflitos consideráveis entre esse adolescente e a figura do professor. É fundamental então, uma postura cuidadosa, com decisões bem refletidas, dos professores e pais no momento de criar um juízo de valor e “punir”. Essa “punição” também não pode estar descontextualizada do acontecimento que a gerou.
A aceitação ou não, para as aulas com jogos, muitas vezes pode estar associada às relações interpessoais que acontecem no ambiente da aula, ou seja, a forma como professores e aprendizes se relacionam também definem a participação nas aulas. O adolescente tem uma forma diferenciada de perceber as aulas, que geralmente não atende suas expectativas e provoca a evasão para essa prática na escola. Nessa fase da vida, o que mais o adolescente faz é confrontar a autoridade do adulto. Obviamente, o professor de Educação Física faz parte desse contexto.
Esse trabalho aborda diferentes contextos que o adolescente estudante está inserido, e que influem na aceitação deste, para as aulas de Educação Física, tendo o jogo como conteúdo privilegiado e atuante no desenvolvimento sociocultural do aluno, facilitando sua convivência na escola. Optamos por destacar o papel do jogo em um enfoque construtivista, que foi e é aplicado nas vivências, pois parto sempre das experiências trazidas pelos educandos que muito contribuem com a formação destes. Conversamos ainda sobre os Parâmetros Curriculares nacionais e os considero um grande parceiro intelectual para minhas aulas. Enfatizou-se ainda aqui como articulo a relação entre os adolescentes da escola e a Educação Física escolar, com a prescrição dos jogos para as aulas, inclua-se aí, principalmente os populares, que são passados de geração a geração e trazem mudanças significativas em suas regras, mas principalmente nas relações interpessoais dos alunos. Pude constatar notoriamente, como em um ano de práticas lúdicas com o jogo, muitos dos meus alunos saem de uma condição heterônoma para uma condição autônoma.
O presente artigo interpreta as falas dos alunos de uma escola de classe média alta e alta no município de Fortaleza, fazendo uma leitura dos seus sentimentos, traduzo assim algumas falas e atitudes deles, porque a convivência semanal por quase dois anos me permite. A pesquisa parte de observações e confrontos bibliográficos, pois discuto com autores, como Piaget, Vygotski, Wallon, e Bossa. A análise da minha experiência foi feita através da convivência, com diálogos diários e muitas aulas envolvendo principalmente os jogos como conteúdo (pesquisação).
As conclusões foram tiradas em relação à totalidade das experiências, e não por eventos isolados. Estas conclusões demonstram ainda, minhas opiniões particulares, pontos relevantes do estudo. Apresento ainda o jogo, como proposta pedagógica para as aulas de Educação Física na escola e sua contribuição no desenvolvimento sócio-cultural do adolescente.
Metodologia
Para está pesquisa, se interpretou as falas dos alunos, fazendo uma leitura dos seus sentimentos, traduzindo suas atitudes no contexto do jogo, pois a convivência semanal por um ano me permitiu. O estudo parte de observações e confrontos bibliográficos, pois discute-se com autores, como Piaget, Vygotski e Bossa. A análise da experiência foi feita através da convivência, diálogos diários e 32 aulas práticas no ano de 2011, em cada uma das turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II (duas de cada série). Como instrumentos de coleta de dados utilizamos a observação participativa e entrevista. Usando uma abordagem descritiva, através de um estudo de caso, buscando-se uma abordagem qualitativa.
As conclusões foram tiradas em relação à totalidade das experiências, demonstrando as opiniões e pontos relevantes do estudo, apresentando o jogo, como intervenção pedagógica para as aulas de Educação Física no desenvolvimento do adolescente.
A escola sede da pesquisa possui duas turmas em cada série do Ensino Fundamental II e uma turma de 1º ano do Ensino Médio. A população investigada nessa experiência foi de 300 (trezentos) adolescentes dos 11 aos 14 anos de idade, integrantes das classes média alta e alta da cidade de Fortaleza.
Este relato aborda diferentes contextos em que o adolescente está inserido e que influem em sua participação nas aulas de Educação Física, que privilegiam o jogo como conteúdo e sua contribuição no seu desenvolvimento sociocultural. Optou-se por destacar o papel do lúdico em um enfoque construtivista, pois parti sempre das experiências trazidas pelos educandos. Isso muito contribuiu com as aulas. Converso também sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais e os coloco como um grande referencial teórico. Enfatizo a relação entre os adolescentes da escola e a Educação Física escolar com a prescrição dos jogos para as aulas. Incluem-se aí, principalmente, os populares, passados de geração a geração e com muitos significados históricos e culturais em suas regras. Pude constatar notoriamente, como em um ano de práticas lúdicas, muitos dos meus alunos saíram da condição heterônoma para autônoma, ou seja, de um nível de consciência moral do outro, para um nível de consciência moral próprio.
Resultados e discussões do estudo
O jogo, a motivação e os parâmetros curriculares nacionais nas vivências de Educação Física no colégio
Piaget e Vygotski têm idéias contrárias quanto ao sentimento de prazer pelo jogo, o primeiro é incisivo ao afirmar que todo jogo promove prazer, bem, se assim o fosse, contemplaríamos o conteúdo Jogo para as aulas, e teríamos uma participação efetiva de todos os Educandos nas aulas (aceitação mútua). Indubitavelmente, pelas experiências vividas no Colégio só posso corroborar com Lev Vygotski, pois este, ao ratificar de forma inexorável, que nem todo jogo fomenta prazer, explica a ausência do Aprendiz, até mesmo com esse modelo de aula na Educação Física Escolar. Vygotski diz mais, a questão de sentir ou não prazer, na participação em um jogo, estará sempre vinculada às perspectivas de quem joga, e as relações mantidas por esse grupo. Confrontado a fala desses dois autores, percebi a importância de ser criterioso ao escolher o tipo de jogo a ser trabalhado nas minhas aulas. Deixei essa decisão para que a tomássemos em grupo. Parti das experiências dos meus alunos. Vislumbrei principalmente o nível cultural e cognoscitivo destes e coloquei-os como participantes ativos desse planejamento, contemplando um princípio pedagógico chamado, Fazer Junto, presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais, e que permite uma prática pedagógica de construção do conhecimento. Foi fantástico perceber que os mesmos, ainda que inconscientemente, optaram pelo resgate da nossa cultura popular, ao contemplarem vários jogos populares para serem vividos nas aulas. Daí, para que estas práticas surtissem um efeito de transformação no nível de consciência dos alunos e cultivassem suas relações interpessoais foi um passo. Com essa proposta de trabalho, tive uma maior aceitação por parte dos aprendizes para as minhas aulas e compreendi na prática como as teorias são importantes, com destaque para os autores construtivistas.
O que determinou a aceitação dos alunos para as aulas de Educação Física, foi a motivação, isso significa, que para uma aprendizagem significativa, eles precisavam ter prontidão (estar pronto para) para aprender, ou seja, eles precisavam querer associar nossas vivências aos seus anseios, seu cotidiano, mais precisamente, sua vida social. Quando eu não criava essa relação ora citada, mesmo que eles participassem das aulas, esta se dava por outros motivos, que não eram inerentes aos seus desejos, ou seja, a participação se deu muitas vezes pelo medo da punição que possa decorrer dessa ausência na aula. A motivação pressupõe fatores externos e internos relacionados ao ser humano, este precisa ter bons motivos para exercer e permanecer em alguma atividade. Pensando assim, busquei cada vez mais uma aproximação com meus pares. Comecei a me preocupar com os seus problemas, passei a partilhar com estes minhas alegrias, minhas angústias e receios. Criamos uma liga de amizade e respeito. Por esse motivo pude ouvi-los mais, pois estes se sentiram a vontade, para também, de forma recíproca, externarem seus sentimentos. Essa relação de afetividade me permitiu adentrar mais ainda o mundo deles e saber que estes estavam limitando as aulas de Educação Física, somente ao mundo dos jogos. Abrimos uma discussão, e estes entenderam que, os esportes, as lutas, a dança também poderiam ter um caráter lúdico, e poderíamos associá-los aos jogo. Foi incrível esse afeto, pois fortaleceu mais ainda as aulas e fomentou nos alunos sua capacidade de serem autônomos nas suas práticas corporais e conseqüentemente na vida social.
No contexto que se expressou para as aulas de Educação Física, aquela atividade que é proposta para contemplar o planejamento, (insisti na participação do Educando nesse planejamento) esteve sempre em harmonia com o nível de desenvolvimento do aprendiz, quero afirmar, que essa prática ou vivência, nunca aconteceu muito além ou aquém da capacidade do aluno, pois me ficou evidente que quando isso aconteceu, não trouxe motivação para uma participação efetiva nas aulas.
Aceitação mútua no meu entendimento, não quer dizer e nem pretende refletir 100% de participação direta dos educandos nas minhas aulas, mas vislumbrei sempre esse percentual, para a compreensão significativa do aluno das nossas vivências. São Simão fez uma afirmação que nos favorece a colocá-lo como o verdadeiro pai do socialismo, quando diz: “De cada com sua capacidade, e a cada um, com sua necessidade”. Quando acolhi essa afirmação, me conscientizei da importância de respeitar os educandos nas suas diferenças. A própria antropologia nos cita um princípio chamado alteridade, que relata com muita propriedade, que a maior característica do ser humano é a capacidade que este tem de se expressar diferentemente. Percebi então, que minha obrigação, seria propiciar um ambiente favorável nas aulas, onde todos, independente do nível de habilidade motora, peso, altura, sexo ou deficiência, pudessem participar, gerando assim, um “clima” de aceitação para as aulas. Isso inicialmente, antes da aproximação já citada foi uma debilidade, mas não por muito tempo.
O que fomentei no Colégio foi a utilização das recomendações contidas nos Parâmetros curriculares nacionais, enfatizando o lúdico. Os próprios alunos, com autonomia, optaram pelo prazer de dançar, lutar, exercitar e praticar esportes como se tudo fosse um jogo, entendendo os efeitos dessa prática para o grupo.
Adolescência, Educação Física e a escola
Bossa (2005), diz que diagnosticar o adolescente é difícil, pelo modo dele comportar-se, que é muito peculiar, pois é aqui que acontecem as alterações de comportamento, pela estruturação da personalidade, isso não significa que exista com esse sujeito alguma patologia, como endossa com propriedade a autora
Quando convivi (ainda convivo) com adolescentes dentro do Colégio, tive a convicção que estes têm uma necessidade muito grande em confirmar seu jeito de ser, quando identifiquei estes e o relacionamento com colegas da mesma idade, notei um modo de ser que os afetava, que ia desde o uso de algum acessório, até aos comportamentos comuns dentro da escola, como por exemplo, abrir mão das aulas de Educação Física. Se eu não atentasse para essas mudanças, apelaria logo para conceitos precipitados sobre o aluno, alegando de forma leiga, que o mesmo possui algum distúrbio de comportamento ou patologia. Isso seria uma falta grave da minha parte.
Afirma Bossa (2005), que entre outras coisas, as dificuldades dessa etapa costumam trazer sérios problemas à escolaridade, não só no que concerne ao comportamento do adolescente, que tende a desafiar a figura da autoridade, mas também em relação ao aprendizado na escola, visto que os conteúdos ensinados nas séries cursadas nessa época requerem um esquema de pensamento mais sofisticado. Agindo com essa fundamentação, incentivei jogos onde a elaboração de estratégias (como no jogo de bandeira por exemplo) fomentasse no aluno a manifestação de suas opiniões no grupo, de maneira autônoma e não mais heterônoma. No início houve uma mixórdia, mas depois, uma diminuição nos modismos.
O adolescente na fase escolar é vulnerável pela condição moral que tem, falta-lhe autonomia. A velocidade com que as coisas acontecem nessa fase com o jovem estudante, mexe com sua condição de adolescente e logicamente com sua vida escolar, são muitas as debilidades. Acreditei que os jogos aprendidos por cada um destes poderiam ser partilhados no grupo. Realizamos (eu e meus alunos) para todas as turmas no ano letivo de 2011 e início de 2012, uma seqüência de jogos, obedecendo-se a faixa etárias e anseios do grupo. Optamos por jogos populares, cognitivos e de perseguição para 6º (s) aos 9º (s) anos, jogos sensoriais, de mímica e pré-desportivos para 6º (s) aos 9 (s) anos e 1º ano do Ensino Médio. Os conflitos foram dando lugar a cooperação e aceitação mútua para as aulas, além de melhorar significativamente as relações interpessoais do grupo.
Conclusões
Foi muito importante perceber as mudanças decorrentes da adolescência e as conseqüências desta para uma boa participação e freqüência as aulas de Educação Física. Não é interessante insistir em tratar o adolescente como se este fosse o mesmo durante toda sua trajetória escolar. Meninos e meninas mudam gradativamente, portanto, afirmo que não é o adolescente que tem que se adequar a Educação Física na escola, e sim o contrário. Pude comprovar que a escolha por engajar-se em uma atividade, como o movimento, é motivada por fatores conscientes e inconscientes, percebi que fatores afetivos podem interferir no ritmo do desenvolvimento do aluno, com isso, reforço a importância do professor de Educação física em percebê-lo na sua totalidade.
A escolha de um planejamento participativo no Colégio foi condição precípua para descobrirmos no jogo, um instrumento de aproximação entre os diversos segmentos da escola. Não quero nesse desfecho, condicionar o sucesso das aulas de Educação Física somente a escolha dos jogos para as aulas, até porque estes não são uma panacéia ou seu único conteúdo. No entanto, posso afirmar sem receio algum, que a possível ausência deste com um significado lúdico nas aulas, pode ser considerada um retrocesso na formação humana.
A proposta por nós incrementada para o aluno, pode não funcionar na sua íntegra em qualquer estabelecimento de ensino, mas é um bom começo para quem quer promover uma cultura de paz com jovens conscientes e autônomos, membros proativos de uma sociedade a mercê da vontade alheia e mera reprodutora de conhecimento.
Talvez o ponto mais positivo dessa pesquisa tenha sido compreender que qualquer prática só se sustenta com uma boa teoria. Os autores construtivistas por mim utilizados, para efetivar meus objetivos educacionais foram os pilares de todo o sucesso dessa proposta. O aluno, como qualquer outro adolescente, precisa que a escola o acolha, respeite suas escolhas e fomente nesse um desejo imenso pelo conhecimento de si e do mundo que o cerca. Com isso não quero afirmar que dar autonomia para o adolescente, seja permitir que este faça tudo que quer, quando quiser e como lhe convêm. Longe disso, mas insisto em consolidarmos sempre junto a este, a possibilidade do diálogo para fomentar lhe essa emancipação, que dará a este, competência para refletir (tendo o jogo como mediador) sobre questões, como luta de classes, poder, contestação e a falácia da indústria midiática.
Não quero colocar aqui a escola como redentora para todas as mazelas sociais, mas a escolha do jogo nas aulas de Educação Física, como agente de transformação e formação sócio cultural do aluno, como acontece no Colégio é uma forma natural de conceber uma educação completa regendo os possíveis acasos.
Outro ponto relevante em toda essa experiência, foi o alcance do respeito a pluralidade dos desejos, idéias e culturas. Consegui compreender que contribuir com a formação social e cultural com o conteúdo do jogo nas aulas de Educação Física, é um incentivo para o pensar crítico que valoriza a arte enquanto prática corporal e expressão da cultura dos diversos grupos que passam a conviver juntos. Os sorrisos, os saltos, as corridas, demonstram as inúmeras formas de comunicação do corpo com o mundo, expressando as singularidades de cada aluno em um ambiente plural, onde o acervo cultural de cada um é expresso na fala, nas limitações, nas habilidades motoras e as vezes, no próprio silêncio da introspecção.
Referências
BOSSA, Nádia Aparecida. Avaliação psicopedagógica do adolescente. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
BRASIL, PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação Física – Secretaria de Educação Fundamental – Brasília, 1997.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Trad. De Maria Alice M. D’ Amorim e Paulo, S.L. Silva, Rio de Janeiro, Editora Forense-Universitária Ltda., 1987.
VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
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