efdeportes.com

Tendências de excesso de peso em escolares na serra gaúcha

Tendencias de exceso de peso en escolares en el sur de Brasil

 

*Mestre em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

e Universidade de Caxias do Sul (UCS). Núcleo de Pesquisa Ciências e Artes do Movimento

Humano e Núcleo de Pesquisa em Saúde Coletiva da UCS.

**Doutor em Pediatria. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

e Universidade Luterana do Brasil

***Bacharelado e Licenciatura em Educação Física. Universidade de Caxias do Sul.

****Licenciada em Educação Física. Universidade de Caxias do Sul.

*****Mestre em Saúde Coletiva. Universidade de Caxias do Sul

******Mestre em Saúde Coletiva. Universidade Luterana do Brasil

(Brasil)

Ricardo Rodrigo Rech*

ricardo.rech@gmail.com

Ricardo Halpern**

ricardo.halpern@gmail.com

Milka Nunes Silva***

milkinhaguardiao@hotmail.com

Nathanna de Figueredo****

nathanna_2@hotmail.com

Cristine Costanzi*****

cristine.costanzi@gmail.com

Mauren de Bergmann******

moliaraujo@gmail.com

Lidiane Alli******

lidianefeldmann@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O estudo teve como objetivo verificar as tendências de alterações nas prevalências de excesso de peso (obesidade + sobrepeso) em escolares de 11 e 12 anos da cidade de Caxias do Sul nos períodos de 2007 e 2011. Foram utilizados dados de 2 estudos epidemiológicos transversais de base escolar realizados no períodos de 2007 e 2011. Foram medidas a massa corpórea e estatura. Para a definição do estado nutricional foi utilizado os pontos de corte de IMC para sexo e idade propostos por Conde e Monteiro (2006). O presente estudo encontrou uma diminuição de 2,2% e 3% nas prevalências de sobrepeso e obesidade entre os períodos de 2007 e 2011 respectivamente na amostra geral de cada estudo. Nas idades de 11 e 12 anos houve uma diminuição significativa entre os períodos. Em relação ao sexo foi encontrada uma diminuição significativa (p<0,05) de excesso de peso entre os meninos e para as meninas houve uma diminuição, porém sem diferença significativa (p>0,05) entre os períodos. Pode-se concluir que houve uma diminuição significativa nos períodos estudados diferentemente de outros estudos disponíveis na literatura onde houve um aumento no excesso de peso. Apesar da diminuição praticamente 1/3 dos escolares da cidade encontram-se acima do peso.

          Unitermos: Obesidade. Sobrepeso. Adolescentes.

 

Abstract

          Objective: To examine the trends of changes in the prevalence of overweight (obesity + overweight) in 11 and 12 years in the city of Caxias do Sul in the periods 2007 and 2011. Methods: Data from two cross-sectional epidemiological studies conducted in school-based periods in 2007 and 2011. We measured body mass and stature. For the definition of nutritional status was a used cutoff point of BMI for age and sex proposed by Conde and Monteiro (2006). Results: The present study found a decrease of 2.2% and 3% in the prevalence of overweight and obesity between the periods of 2007 and 2011 respectively in the overall sample of each study. At ages 11 and 12 years there was a significant decrease between periods. Regarding gender found a significant decrease (p <0.05) of overweight among boys and for girls there was a decrease, although not statistically significant (p> 0.05) between periods. Conclusion: There was a significant decrease in both periods unlike other available studies where there was an increase in overweight. Despite the decrease nearly 1/3 of students in the city are overweight.

          Keywords: Obesity. Overweight. Adolescents.

 

          Contribuição específica de cada autor para o estudo: Ricardo R Rech e Ricardo Halpern participaram do planejamento (2 projetos de pesquisa), coletas de dados (2 estudos), análise estatística, análise de resultados e redação do manuscrito. Cristine B Costanzi, Mauren L A Bergmann e Lidiane R Alli participaram do planejamento (estudo de 2007), coletas de dados (em 2007), análise estatística, análise de resultados e redação do manuscrito. Milka Nunes Silva e Nathanna de Figueredo participaram das coletas de dados (em 2011), análise de resultados e redação do manuscrito.

 

          Instituição na qual o trabalho está vinculado: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

 

          Fonte de Financiamento: O estudo de 2011 foi financiado em parte pelo CNPq - edital nº 14/2011.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 196, Septiembre de 2014. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    O aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade é evidente em diferentes lugares do mundo e já se torna um problema de saúde pública. Estimativas de países desenvolvidos apontam os custos com obesidade como um dos mais altos, ficando em torno de 6% ou mais das despesas totais com saúde. É importante ressaltar que estes gastos estão relacionados às incapacidades, os prejuízos relacionados ao absenteísmo, à qualidade de vida e as repercussões sobre a sociedade, incluindo aposentadoria precoce (FERREIRA, 2006).

    A prevalência do excesso de peso a nível mundial estima que mais de 1 bilhão de adultos estão com sobrepeso, dos quais 300 milhões são considerados clinicamente obesos (TAMBALIS ET AL, 2010). No Brasil, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi de 41,1% entre os homens e 40% entre as mulheres acima de 20 anos. O excesso de peso nos indivíduos de 12 a 14 anos do sexo masculino foi de 18,4%, e de 16,6% no sexo feminino (IBGE, 2012). Em Caxias do Sul-RS, no ano de 2008, a prevalência apontada foi de 15,01% para peso acima do recomendado na faixa etária de 10 a 15 anos (HOFFMANN ET AL, 2010).

    De acordo com Conde e Borges (2011) o excesso de peso não tem idade determinada para começar, podendo iniciar em qualquer fase da vida, incluindo a infância. Os períodos mais críticos para o desenvolvimento da obesidade estão na primeira infância, durante a forte oscilação na trajetória da adiposidade corporal. A partir dos seis anos, aproximadamente, uma a cada duas crianças obesas torna-se um adulto obeso, enquanto apenas uma a cada dez crianças não-obesas alcança o mesmo desfecho na idade adulta. A prevalência de obesidade em crianças e adolescentes, as suas repercussões biopsicossociais, os altos índices de insucesso terapêutico no tratamento de obesidade na vida adulta e o grande risco da criança obesa se tornar um adulto obeso, fazem da obesidade um dos maiores problemas nutricionais na infância (MEDEIROS ET AL, 2011).

    O presente estudo teve como objetivo verificar as tendências de alterações nas prevalências de excesso de peso (obesidade + sobrepeso) em escolares de 11 e 12 anos da cidade de Caxias do Sul nos períodos de 2007 e 2011.

Métodos

    O estudo em questão conta com dados de 2 estudos já realizados na cidade de Caxias do Sul. Os critérios de amostragem e a logística dos estudos de 2007 e 2011 estão descritos respectivamente em Rech et al (2010) e Finato et al (2013). Ambos foram estudos epidemiológicos transversais de base escolar.

    Nos 2 estudos foram medidos a massa corpórea e estatura. Para a medida de massa corpórea foi utilizada balança portátil digital da marca Plenna com precisão de 100g. Para a medida da estatura (nos 2 estudos) foi utilizada fita métrica fixada na parede e esquadro.

    O estado nutricional foi definido através dos pontos de corte de índice de massa corporal (IMC) para sexo e idade propostos por Conde e Monteiro (2006). Estes pontos de corte classificam o estado nutricional em baixo peso, peso adequado, sobrepeso e obesidade. Para a análise bivariada baixo peso e peso adequado foram agrupados gerando a variável “sem excesso de peso” assim como sobrepeso e obesidade, gerando a variável “excesso de peso”.

    Quanto aos aspectos éticos, todos os escolares avaliados receberam e retornaram assinado o termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos pais ou responsáveis além de serem voluntários para o estudo.

    O estudo de 2007 foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Luterana do Brasil com número de protocolo 2006–365H. O projeto de pesquisa de 2011 foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFCSPA, com número de parecer 1312/11.

    Foi utilizada estatística descritiva (freqüências e percentuais), análise bivariada (teste qui-quadrado de Pearson) entre as variáveis independentes (sexo e idade) e o desfecho (excesso de peso), teste T de Student para comparação das médias das medidas antropométricas e intervalo de confiança para diferença entre proporções.

Resultados

    O número total de escolares avaliados em 2007 e 2011 foram de respectivamente 1442 e 1230. Na idade de 11 e 12 anos (idades comuns nos 2 estudos) foram avaliados 461 e 1014 escolares em 2007 e 2011 respectivamente.

    A tabela 1 apresenta as características gerais da amostra e as prevalências dos desfechos na amostra geral de cada estudo. Na amostra geral dos 2 estudos, sexo e excesso de peso não apresentaram associação estatística significante (p>0,05). A tabela 2 apresenta o excesso de peso por sexo e idade na amostra geral de cada estudo.

Tabela 1. Características da amostra geral e prevalências dos desfechos

 

Tabela 2. Excesso de peso por sexo e idade na amostra geral

    A tabela 3 apresenta as médias das medidas antropométricas e a tabela 4 apresenta o excesso de peso por sexo e idade para os escolares de 11 e 12 anos.

Tabela 3. Médias das medidas antropométricas dos escolares de 11 e 12 anos nos 2 períodos

    Apesar do decréscimo no IMC entre os períodos avaliados, o teste t de Student não apresentou diferença estatística significante (p>0,05). Para peso (p=0,012) e altura (p<0,01) a diferença foi estatisticamente significante entre os períodos.

    A tabela 4 mostra que somente as meninas não apresentaram diminuição estatisticamente significante de 2007 para 2011.

Tabela 4. Excesso de peso nos escolares de 11 e 12 anos

    Sexo e idade não apresentaram associação estatística significante com o excesso de peso em nenhum dos 2 períodos avaliados (p>0,05) para os escolares de 11 e 12 anos (pelo teste qui-quadrado de Pearson).

Discussão

    O presente estudo encontrou uma prevalência de excesso de peso de 35,3% em 2007 e 30,1% em 2011 (na amostra geral de cada estudo), e uma diminuição de 2,2% e 3% nas prevalências de sobrepeso e obesidade entre os períodos de 2007 e 2011 respectivamente (5,2% a menos de excesso de peso).

    Em um estudo realizado na cidade de São Paulo por Conde e Monteiro (2000) com a disponibilidade de três inquéritos no período de 1974/75, 1984/85 e 1995/96 foi encontrado uma estabilização na prevalência de sobrepeso em crianças com idade entre 0 e 59 meses.

    Wang et al (2002) verificaram as tendências de excesso de peso de crianças e adolescentes de quatro países: Brasil (1975 e 1997), Rússia (1992 e 1998), Estados Unidos (1971-1974 e 1988-1994) e China (1991 e 1997). Os resultados do estudo mostraram um aumento nas prevalências de sobrepeso em três dos quatro países entre os períodos das pesquisas, triplicando no Brasil, quase duplicando nos Estados Unidos e ocorrendo um aumento de um quinto na China. Em contraste, a prevalência de excesso de peso na Rússia diminuiu de 15,6% a 9,0% (WANG ET AL, 2002). Stamatakis et al (2010) em um estudo realizado na Inglaterra por um período de dez anos com crianças de 5 a 10 anos de idade, encontrou uma prevalência de excesso de peso em ambos os sexos de 51,1%, 53,6% e 51,5% nos períodos de 2002/03, 2004/05, 2006/07 respectivamente. Em Havana (Cuba), em um estudo realizado por Esquivel e González (2010) com indivíduos com idade inferior a 19 anos, foi encontrada uma prevalência de excesso de peso na população do estudo de 15,3% em 1972, 9,6% em 1993 e 16,4% em 2005. A alta prevalência de excesso de peso nos escolares caxienses pode ser explicada em parte, pelo fato do consumo excessivo de alimentos tanto no ambiente escolar quanto em seu domicilio. Um estudo realizado na cidade de Caxias do Sul- RS mostrou que houve um maior consumo de alimentos contendo energia, lipídios e proteínas no período em que estavam em seu domicilio, apesar das refeições principais terem sido realizadas na escola (BERNARDI ET AL, 2010). Apesar da alta prevalência (quase 1/3) o presente estudo mostra uma tendência de estabilização (diminuição) no percentual de escolares acima do peso, fato este importante visto que o excesso de peso é associado a uma série de doenças (FREEDMAN ET AL, 2007).

    Referente às idades de 11 e 12 anos, o presente estudo encontrou diminuição significativa entre os períodos: 5,7%. Peso e altura respectivamente diminuíram e aumentaram significativamente entre os períodos fazendo com que o IMC diminuísse e conseqüentemente houvesse uma diminuição de avaliados com sobrepeso ou obesidade. Um estudo realizado na Slovenia por Leskosek et al (2010) no período de 1991 a 2006, somente em escolares do sexo feminino, apresentou um aumento nas prevalências de sobrepeso e obesidade. A prevalência de sobrepeso passou de 13,7% em 1991 para 19,5% em 2006 na faixa etária de 11 anos. Nessa mesma faixa etária também houve um aumento nas prevalências de obesidade, onde a mesma passou de 2,5% em 1991 para 5,7% em 2006. Aos 12 anos também houve um aumento nas prevalências de sobrepeso e obesidade, onde o sobrepeso passou de 13,2% em 1991 para 17,9% em 2006, enquanto a obesidade passou de 2,2% em 1991 para 4,5% em 2006 (LESKOSEK ET AL, 2010). O ponto positivo do estudo foi a diminuição do IMC, que apesar de não apresentar diminuição estatisticamente significativa e de avaliar somente a obesidade de forma global, aumentos de IMC estão relacionados a aumentos de níveis pressóricos (COSTANZI ET AL, 2009), colesterol total (BERGMANN ET AL, 2011) e implicações psicossociais (FELDMANN ET AL, 2009) em crianças e adolescentes.

    Em relação ao sexo, o presente estudo encontrou diminuição significativa de excesso de peso nos períodos avaliados, entre os meninos (9%). Já para as meninas a diferença foi de 2,7% (sem diferença significativa entre os períodos). Stamatakis et al (2010) apresentou uma prevalência de excesso de peso de 21% em 2002/03, 23,2% em 2004/05 e 23,6% em 2006/07 no sexo masculino. No sexo feminino foram encontradas prevalências de 30,1% em 2002/03, 30,4% em 2004/05 e 27,9% em 2006/07. Esquivel e González (2010) encontraram prevalência de excesso de peso de 14,2% em 1972, 11% em 1993 e 14,1% em 2005 em ambos os sexos. Foram realizados quatro estudos de crescimento nos períodos de 1975, 1985, 1995 e 2001 com crianças de 7 a 14 anos em Jena – Alemanha onde mostrou que a prevalência de sobrepeso em meninos aumentou no período de 1975 a 2001. Os valores encontrados foram: 5,5% em 1975, 6,7% em 1985, 7,6% em 1995, 11,5% em 2001. A prevalência da obesidade em meninos manteve-se estabilizada entre 1975 e 1985 ocorrendo um aumento em 1995 estabilizando-se em 2001 (Hauschild e Zellner, 2007). As diferenças encontradas nas prevalências de sobrepeso e obesidade entre os sexos podem ser explicadas em parte pelo fato dos meninos serem na maioria dos casos, mais ativos que as meninas. Em estudo realizado por Schnadelbach e Sartori (2010) na cidade de Porto Alegre para verificar os hábitos de estilo de vida e medidas antropométricas de crianças e adolescentes de 10 a 17 apresentou que 81% das meninas não praticam nenhum tipo de modalidade esportiva, enquanto entre os meninos o percentual foi de 55%. Em um estudo que descreveu o nível de atividade física de adolescentes nascidos em 1993 na cidade de Pelotas (RS), apresentou uma prevalência de sedentarismo de 48,7% nos sexo masculino e 67,5% no sexo feminino, ou seja, as meninas são fisicamente menos ativas que os meninos (GONÇALVES ET AL, 2007). De acordo com Oehlschlaeger et al (2004) os meninos tendem a ser mais ativos que as meninas. Em idade escolar, os rapazes demonstram ser mais fisicamente ativos que as moças, diferenças que se acentuam com a adolescência (GUEDES ET AL, 2010).

    Conclui-se que houve uma diminuição significativa nos períodos estudados, diferentemente dos estudos apresentados na literatura onde houve um aumento no excesso de peso. De qualquer modo, parecem ser necessários estudos que procurem identificar as alterações de excesso de peso em períodos de tempo, assim como estudos de coorte, pois o acompanhamento proporciona a verificação prévia que está relacionada a ocorrência da doença, além de um melhor entendimento a respeito da intervenção ou tratamento.

    Apesar da diminuição significativa, cabe ressaltar que praticamente um terço dos escolares avaliados estão acima do peso, fato que deve ser motivo de preocupação da sociedade caxiense em geral.

Referências

  1. Bergmann MLA, Bergmann GG, Halpern R, Rech RR, Constanzi CB, Alli LR. Colesterol total e fatores associados: estudo de base escolar no sul do Brasil. Arq Bras Cardiol. 2011; 97: 17-25.

  2. Bernardi JR, Cezaro C, Fisberg RM, Fisberg M, Vitolo MR. Estimativa do consumo de energia e de macronutrientes no domicílio e na escola em pré-escolares. Jornal de Pediatria. 2010; 86(1): 59-64.

  3. Conde W, Borges C. O risco de incidência e persistência da obesidade entre adultos brasileiros segundo seu estado nutricional ao final da adolescência. Rev Bras Epidemiol. [online]. 2011; 14: 71-79.

  4. Conde WL, Monteiro CA. Body mass index cutoff points for evaluation of nutritional status in Brazilian children and adolescents. J Pediatr. 2006; 82: 266-72.

  5. Conde WL, Monteiro CA. Secular trends in malnutrition and obesity among children in S. Paulo city, Brazil (1974-1996). Rev Saúde Pública. 2000; 34 (6 Supl.): 52-61

  6. Costanzi CB, Halpern R, Rech RR, Bergmann ML, Alli LR, de Mattos AP. Associated factors in high blood pressure among schoolchildren in a middle size city, southern Brazil. J Pediatr (Rio J). 2009; 85: 335-40

  7. Esquivel M, González C, Excess Weight and Adiposity in Children and Adolescents in Havana, Cuba: Prevalence and Trends, 1972 to 2005. MEDICC Review, Spring 2010; 12(2).

  8. Feldmann LRA, Mattos AP, Halpern R, Rech RR, Bone CC, Araújo MB. Implicações psicossociais da obesidade infantil em escolares de 7 a 12 anos de uma cidade serrana do sul do Brasil. Rev Bras Obes Nutr Emagrecimento. 2009; 3:25-33.

  9. Ferreira SRG. A obesidade como epidemia: O que pode ser feito em termos de saúde pública?. Einstein (São Paulo). 2006; Supl 1: S1-S6.

  10. Finato S, Rech RR, Migon P, Gavineski IC, Toni V, Halpern R. Insatisfação com a imagem corporal em escolares do sexto ano da rede municipal de ensino de Caxias do Sul, RS. Revista Paulista de Pediatria (Impresso). 2013; 31: 65-70.

  11. Freedman DS, Mei Z, Srinivasan SR, Berenson GS, Dietz WH. Cardiovascular risk factors and excess adiposity among overweight children and adolescents: The Bogalusa Heart Study. J Pediatr 2007; 150:12-17.

  12. Gonçalves H, Hallal PC, Amorim TC, Araújo CLP, Menezes AMB. Fatores socioculturais e nível de atividade física no início da adolescência. Rev Panam Salud Publica. 2007;22:246–53.

  13. Guedes DP, Miranda Neto JT, Almeida MJ, Silva AJRRM. Impacto de fatores sociodemográficos e comportamentais na prevalência de sobrepeso e obesidade de escolares. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2010; 12: 221-231.

  14. Hauschild K K, Zellner K. Trends in overweight and obesity and changes in the distribution of body mass index in schoolchildren of Jena, East Germany. Eur J Clinic Nutrition 2007; 61: 404-411.

  15. Hoffmann M, Silva ACP, Siviero J. Prevalência de hipertensão arterial sistêmica e interrelações com sobrepeso, obesidade, consumo alimentar e atividade física, em estudantes de escolas municipais de Caxias do Sul. Pediatr 2010; 32:163-72.

  16. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2002-2003. Antropometria e análise do estado nutricional de crianças e adolescentes no Brasil. Disponível em: http://www.ibge.gov.br Acessado em Ago. 2012.

  17. Leskosek B, Strel J, Kovac M. Overweight and Obesity in Slovenian Schoolgirls, 1991–2006. Coll Antropol 2010; 34: 1303–1308.

  18. Medeiros C, et al. Estado nutricional e hábitos de vida em escolares. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. [online] 2011; 21: 789-797.

  19. Oehlschlaeger MHK, Pinheiro RT, Horta B, Gelatti C, Sant’Ana P. Prevalência e fatores associados ao sedentarismo em adolescentes de área urbana. Rev Saúde Pública. 2004; 38: 157-63.

  20. Rech RR, Halpern R, Costanzi CB, Bergmann MLA, Alli LR, Mattos AP et al. Prevalência de obesidade em escolares de 7 a 12 anos de uma cidade Serrana do RS, Brasil. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2010; 12:90-7.

  21. Schnadelbach RR, Sartori RF. Educação Física além da escola. Perfil do estilo de vida e o índice de massa corporal. EFDeportes.com, Rev Digital. 2010; 15:143. http://www.efdeportes.com/efd143/perfil-do-estilo-de-vida-e-o-indice-de-massa-corporal.htm

  22. Stamatakis E, Wardle J, Cole TJ. Childhood obesity and overweight prevalence trends in England: evidence for growing socioeconomic disparities. International Journal of Obesity 2010; 34: 41–47.

  23. Tambalis K, Panagiotakos D, Kavouras S, Kallistratos A, Moraiti I, Douvis S, Toutouzas P, Sidossis L. Eleven-year prevalence trends of obesity in Greek children: first evidence that prevalence of obesity is leveling off. Obesity 2010; 18: 161-166.

  24. Wang Y. et al. Trends of obesity and underweight in older children and adolescents in the United States, Brazil, China, and Russia. Am J Clin Nutr 2002; 75:971–7.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 19 · N° 196 | Buenos Aires, Septiembre de 2014
© 1997-2014 Derechos reservados