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O brincar como ferramenta de aprendizagem no ensino fundamental

El jugar como herramienta de aprendizaje en la escuela básica

 

*Autor. Graduado em Licenciatura em Educação Física pela Faculdade Leão Sampaio

Especialista em Prática Docente do Ensino Superior pela Faculdade Integradas de Patos

e em Gestão Escolar com ênfase em Psicologia da Aprendizagem pela Faculdade Evangélica do Piauí

Professor da Disciplina Introdução à Aprendizagem Motora e Esporte Lazer e Sociedade e Supervisor

de Estágio no Curso de Licenciatura em Educação Física na Faculdade Leão Sampaio

**Coautora. Professora de Educação Física, especialista em Ensino da Educação Física pela Faculdade Farias Brito,

 Professora da Disciplina Educação Física Escolar II e Estágio Curricular Supervisionado no Curso de Licenciatura

em Educação Física na Faculdade Leão Sampaio e Coordenadora Escolar da E.E.F.M. Presidente Geisel

***Coautor. Professor de Educação Física, especialista em Ensino da Educação Física pela Faculdade Farias Brito

Coordenador Escolar da EEFM Maria Amélia e Docente no Curso de Licenciatura em Educação Física

na Faculdade Leão Sampaio nas Disciplinas de Basquetebol, Futebol e Futsal

José de Caldas Simões Neto*

Pergentina Parente Jardim**

Francisco Marcelo Catunda de Oliveira***

josecaldas@leaosampaio.edu.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O brincar além de muito divertido é o suporte em que as crianças possam atingir níveis cada vez melhores e mais complexos em seu desenvolvimento motor, intelectual, emocional e social. O brincar favorece a auto-estima das crianças auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Através do brincar as crianças desenvolvem sua coordenação motora básica e especificas, as habilidades visuais, auditivas, o raciocino lógico, inteligência, criatividade e muito outros aspectos. Esse estudo tem como principal objetivo diagnosticar a existência do brincar no espaço escolar como ferramenta de aprendizagem. A partir das analises dos dados foi possível notar que de alguma maneira, o brincar na visão dos participantes da pesquisa é de grande importância, seja nos aspectos motores, sociais, intelectuais, afetivo e para o processo de ensino-aprendizagem das crianças. O brincar na visão dos professores, sim, faz parte da infância e desenvolve aspectos de grande valia na construção da personalidade da criança. O brincar está sendo trabalhado pedagogicamente em mais da metade das salas pesquisadas, onde os jogos e brincadeiras juntam a diversão e o saber. É necessário melhoras nos aspectos motores, afetivos e social. Trabalhar mais atividades motoras envolvendo habilidades cognitivas, também inclui outras disciplinas não somente português e matemática. O brincar deve estar presente na vida dos alunos, proporcionando o desenvolvimento das habilidades nas crianças nos aspecto motores, sociais, afetivos e intelectuais, possibilitando gerar adultos críticos, ativos e participantes na sociedade.

          Unitermos: Brincar. Ensino Fundamental. Aprendizagem.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 196, Septiembre de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O presente estudo tem como foco o brincar como ferramenta de aprendizagem no ensino fundamental I, como fator importante para o desenvolvimento da criança no processo de ensino-aprendizagem. Na visão de um observador meio desatento, o brincar é visto como algo sem importância, utilizado como forma de desgaste energético; já nos olhos de um pesquisador ou educador, existem ações intrínsecas neste ato. Segundo Winnicott citado por Reghelin (2008) “é no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem sua liberdade de criação”.

    A questão principal é inserir o brincar, como transformador, como recurso pedagógico na construção do conhecimento e na formação de cidadãos críticos, participativos, presentes e inseridos na sociedade onde vivem.

    Nesse intuito o presente trabalho tem como objetivo levar aos educadores e gestores da educação, a proposta do brincar como ferramenta no processo de ensino-aprendizagem das crianças; conceituar seus termos; ressaltar o papel do educador no processo lúdico de ensino a partir de brincadeiras e conscientizar a toda comunidade escolar acerca da importância destes momentos de descontração na vida do ser humano e em especial na vida da criança dentro e fora da escola. Permitindo que a criança torne-se um adulto rico em criticidade, saúde e bem estar social.

    Segundo Mattos e Neira (2002, p. 34), “não é opção da criança aprender ou não a ler e escrever. É condição para o exercício pleno da cidadania”, e o brincar favorece a auto-estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Contribui, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. As significações atribuídas transformam-se em um espaço singular de constituição infantil.

O que é brincar, brinquedo e brincadeira?

Brincar

    O brincar segundo Ferreira (2004) significa divertir-se. Esse verbo está presente no nosso dia-a-dia. Brincar sempre é bom, é uma atividade espontânea e prazerosa, onde qualquer pessoa de qualquer idade ou classe social e em qualquer lugar pode participar.

    Brincar é um ato voluntário; uma atividade exploratória; comunicar-se; expressão pensamentos e ações; desenvolve o corpo, a mente, emoções e convívio social; é meio de aprendizagem e experiência para a vida. O brincar é direito da criança. O brincar favorece a auto-estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa.

José de Caldas Simões Neto, Pergentina Parente Jardim e Francisco Marcelo Catunda de Oliveira

    Segundo Froebel apud Kishimoto (1996) “Brincar é a fase mais importante da infância do desenvolvimento humano neste período, por ser auto-ativa representação do interno, a representação de necessidades e impulsos internos”.

    Brincar contribui para a interiorização de determinados modelos de adulto no âmbito de grupos sociais diversos. Brincar de faz-de-conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras, como os jogos de sociedade (também chamados de jogos de tabuleiro), jogos tradicionais, didáticos, corporais, propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica. Segundo Wallon apud Oliveira e Vargas (2006) “O jogo se confunde muito com toda atividade global da criança”... e ainda “...o jogo para as crianças é expansão, e nesse sentido se opõe à atividade ‘séria’ que é o trabalho”.

Brinquedo

    O brinquedo é compreendido para a autora Kishimoto (1994) com um “objeto suporte da brincadeira”, ou seja, que está representado por objetos como boneca, carrinho, bila, pião etc.

    Os brinquedos podem ser considerados de dois tipos: “Estruturados” e os “Não-Estruturados”. São denominados brinquedos “Estruturados” aqueles que já adquirimos prontos, comprados em lojas. Os denominados “Não Estruturados” são os não industrializados, são objetos como pedra, lata, que nas mãos de uma criança passa a ter um novo sentido, passa a ser brinquedo. Um pau passa a ser um cavalinho, uma lata com tampinha e linha torna-se um carrinho de lata. Sendo estruturado ou não só depende da criatividade da criança em cima do objeto em suas mãos.

    À medida que o brinquedo se desenvolve, observamos um movimento em direção à realização consciente de seu propósito. É incorreto conceber o brinquedo como uma atividade sem propósito. O propósito decide o jogo e justifica a atividade, determina a atitude afetiva da criança no brinquedo (VIGOTSKY, 2000, p.135).

Brincadeira

    Caracterizada por alguma atividade estruturada por utilização de regras, a brincadeira pode ser coletiva ou individual, as regras das brincadeiras não são limitadas às ações lúdicas, elas podem ser modificadas, retiradas ou acrescentadas, enfim, existe uma liberdade de ação das crianças nas brincadeiras. A brincadeira diferencia do jogo por ser mais flexível e adaptável, já o jogo é sistêmico e com regras explícitas a serem seguidas.

    A brincadeira pode ser também educativa, com objetivos e regras pré-estabelecidas, onde a criança não se sinta obrigada a realizar; contendo ainda valores como disciplina, respeito e trabalho em equipe, favorecendo as crianças um convívio social harmônico.

    Hoje talvez se possa esperar uma superação efetiva daquele equívoco básico que acreditava ser a brincadeira de criança determinada pelo conteúdo imaginário do brinquedo, quando, na verdade, dá-se o contrário. A criança quer puxar alguma coisa e torna-se um cavalo, quer brincar com areia e torna-se padeiro, quer esconder-se e torna-se bandido ou guarda (BENJAMIN, 2000, p.93).

    A brincadeira é uma forma espontânea que traz valiosas vantagens no desenvolvimento da vida das crianças. A criatividade, coordenação motora, imaginação, raciocínio, atenção e inteligência são trabalhadas junto às brincadeiras.

O brincar e o aspecto motor

    Para garantir um desenvolvimento pleno das crianças, o seu corpo deve estar preparado para enfrentar diversos obstáculos em sua vida. A compreensão e domínio do seu corpo são de fundamental importância para as conquistas da vida; conhecer os limites do seu corpo e suas capacidades faz a criança saber que ela é capaz de realizar certa atividade ou pode aperfeiçoar e melhorar suas habilidades. Segundo Valentini e Tpigo (2006, p.18) “aprender como aplicar, de forma adaptada, as habilidades motoras fundamentais em uma diversidade de situações. Essas diversidades de situações, em geral, inclui a aplicação das mesmas em esportes específicos”. O desenvolvimento motor da criança se faz a partir das brincadeiras propostas nas aulas de educação física no âmbito escolar. Através do brincar o aspecto motor é trabalhado de forma lúdica e divertida, jogos que fazem a criança usar suas habilidades e ampliá-las, sem necessidade de uma trabalho de rendimento.

O brincar e o aspecto intelectual

    Segundo Piaget (1976): “… os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual”. O desenvolvimento intelectual das crianças deve ser estimulado frequentemente e a todo momento. Em sala de aula a criança aprende a ler, escrever, interpretar e imaginar. Todas essas tarefas podem ser trabalhadas e desenvolvidas junto às crianças utilizando o brincar como ferramenta de aprendizagem, de forma atrativa e dinâmica, chamando a atenção das crianças para as brincadeiras e jogos, durante o envolvimento das atividades lúdicas são inseridos atividades pedagógicas, os conteúdos, estimulando os aspectos intelectuais da criança. Segundo Piaget, (1976) os métodos ativos de educação das crianças exigem a todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais e que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil.

O brincar e o aspecto emocional

    Lidar com o perder e vencer é o principal ponto emocional que o brincar atua, fazendo com que a criança compreenda que quando se perde “o mundo não vai acabar”, e que quando se ganha, “não é melhor que o outro”. O fator emocional é trabalhado constantemente nos jogos onde, a criança precisa entender que em um jogo ou brincadeira e na vida ficar em segundo lugar ou perder não é o “fim da linha”. A criança deve estar pronta para ficar em segundo lugar, preparada para ficar de fora na lista do vestibular ou emprego. E a partir dessa perda, unir força e seguir em frente, tentar outra partida, observar seus erros e melhorar suas valências.

    O estado emocional do ser humano é frágil e difere para cada um. Existem pessoas mais sensíveis e com pré-disposição de desistir, já outros são mais fortes e vão em frente na busca do ganhar. É preciso também realizar um trabalho emocional para que o jogo não se torne obsessão e sim uma diversão. O brincar permite perder e ganhar constantemente, pois as brincadeiras têm seus resultados incertos e variados, onde pode se vencer agora e em seguida perder.

O brincar e o aspecto social

    Através de jogos e brincadeiras com regras, as crianças passam a conhecer, aprender e respeitar as regras dos jogos facilitando a compreensão e respeito às mesmas e a sociedade onde esta inserida. As regras sociais existentes nas escolas, ruas e comunidade onde vivemos, são compreendidas com o passar do tempo pelas crianças, associadas com as regras das brincadeiras de forma lúdica; onde devem ser respeitadas e cumpridas. É preciso que haja cooperação entre todos os jogadores às regras, limites e consequências do descumprimento delas, dessa forma a relação social será desenvolvida e bem construída entre as crianças, no momento lúdico e na vida real. O brincar é essencial na aquisição de conhecimento, formação da identidade e sociabilidade da criança.

A importância do brincar por diversos autores

    Froebel considerava a Educação Infantil que é indispensável para a formação e desenvolvimento futura da criança, nesse período deve oferecer o máximo de vivencia de atividades lúdicas, com objetos geométricos, músicas, versos e dança com objetivo de estimular o aprendizado.

    Piaget, as atividades lúdicas devem ser obrigatórias no desenvolvimento intelectual das crianças, o brincar não é apenas uma forma de desgaste físico ou de energia. Mas é um meio que contribui e enriquece o desenvolvimento intelectual. Piaget firma que:

    Vygotski, o brincar cria uma zona de desenvolvimento proximal, pois é no momento em que a criança brinca passa a representa um objetivo por outro, a sua imaginação se expande, assim, a atividade de brincar pode ajudar no desenvolvimento cognitivo passado de um objetivo de diversão para ações com outros significados possibilitando o avanço dos seus pensamentos.

    Wallon fala que o brincar é espontâneo e expressivo, a imitação da realidade para a criança significa o modo com a criança observa o mundo. Então no brincar é onde ela pode expressam seus sentimentos, passa a se sentir atuante na sociedade, pois muitas vezes as crianças escutam a frase dos adultos “isso é coisa de gente grade”, na brincadeira a criança passa a assumir papeis, ela pode agir, falar, tomar decisões, saciar suas curiosidades, seus limites em relação ao mundo.

Metodologia

Caracterização da pesquisa

    A presente pesquisa é de caráter descritiva de campo, com enfoque qualitativo e quantitativa.

População e amostra

    A população deste estudo é composta por quarenta e nove professores do Ensino Fundamental I das Escolas públicas do Município de Abaiara – Ceará. A amostra é composta por dezessete professores do ensino fundamental I de três escolas da rede municipal de ensino.

Instrumentos

    Os dados foram coletados mediante o preenchimento de uma ficha de identificação e um questionário com perguntas objetivas e subjetivas, elaboradas e aplicadas pelo autor da pesquisa, obtendo assim os dados e informações necessárias para a realização do estudo. E um roteiro de observação realizado pelo pesquisador nas escolas participantes.

Procedimentos

    A coleta dos dados foi realizada nas escolas públicas com Ensino Fundamental I no município de Abaiara – Ceará, onde os professores de ensino fundamental I, respondeu a um questionário sobre a o brincar como ferramenta de aprendizagem no ensino fundamental I e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. E ainda foi preenchido o roteiro de observação pelo pesquisador durante as visitas às escolas no período da pesquisa.

Análise dos dados

    Os dados colhidos foram analisados através de descrição direta em quadros, tabelas e gráficos pelo programa Microsoft Excel - 2003 do Sistema Operacional Windows XP, utilizando a distribuição de frequência para analise.

Resultados e discussão

    O gráfico abaixo, podemos notar que a maior parte dos professores 29% tem formação em pedagogia, 24% com formação em Letras, também com 24% temos os professor com formação em História, 17% dos professores apenas com o magistério e 6% dos professores com formação em Educação Física. Podemos notar de inicio que a maioria dos professores tem a formação ideal para lecionar no ensino fundamental I.

Gráfico 01. Perfil do Professor

    A segunda análise foi efetuada a partir da observação realizada nas escolas pesquisadas, sendo apresentado de forma discursiva e traçando o perfil das escolas (Tabela 01), as escolas são identificadas pelos números arábicos “1”, “2” e “3”.

Tabela 01. Perfil da Escola

Categoria 01. Tempo destinado ao brincar na escola

Gráfico 02. Tempo destinado para o brincar na escola

    Segundo Silva e Santos (2009, p. 13) “o brincar tem a função socializadora e integradora.” É nesse tempo destinado ao brincar que as crianças são inseridas, são aproximadas umas das outras, os laços de amizade e afetividade são firmados, por isso é tão importante que o brincar se faça presente nas aulas regulares das instituições educacionais.

Categoria 02. O recreio na escola

    Segundo 100% dos professores, o recreio acontece com brincadeiras variadas sem a intervenção de professores ou funcionários da escola, as próprias crianças realizam as atividades desejadas, durante os 15 minutos de intervalo da escola.

    É no recreio onde as crianças livremente têm a oportunidade de ingressarem no meio social. Piaget, (1994) fala que os jogos infantis constituem de “admiráveis instituições sociais”; através do brincar as crianças desenvolvem a capacidade de autonomia e de reciprocidade.

Categoria 03. Espaço físico para brincar na escola

    Alguns professores mesmo sabendo que na escola existe uma quadra esportiva não a cita como espaço destinado ao brincar; por motivo de não utilizar ou não planejar aulas para, principalmente os professores das séries iniciais. Dessa maneira deixam de oportunizar a essas crianças momentos de grande desenvolvimento de habilidades motoras e cognitivas, que são desenvolvidas nas aulas práticas.

    Segundo Silva e Santos (2009, p. 11) “possibilitar à criança espaço e oportunidade de expressar suas idéias, movimentos e criatividade, além da atenção que ela necessita, permitirá que ela possa se desenvolver plenamente e assim, também ser autora da cultura”.

Gráfico 03. Estrutura destinado para brincar na escola

Categoria 04. O brincar no Planejamento Escolar

Gráfico 04. O objetivo do brincar no planejamento escolar

    Como podemos perceber o brincar tem em sua maior parte característica de desenvolvimento de intelecto dos alunos na visão dos professores, um ponto muito importante do brincar, já que ele facilita no processo de ensino e aprendizagem. Mas podemos ver também que o gráfico mostra outro estremo o brincar livremente.

    O brincar deve estar presente na escola envolvendo todas as suas características tantos motoras, cognitivas e sócio-afetivas, para que as crianças possam ter um desenvolvimento integral de suas habilidades e personalidade, para serem inseridas na sociedade para enfrentar quaisquer dificuldades.

Categoria 05. Aulas de Educação Física

    Segundo Nascimento e Iurk (2008, p. 05), “O valor pedagógico dos jogos é incontestável, as brincadeiras e os jogos são atividades indispensáveis para o desenvolvimento da criança. É por meio do brincar que ela pensa e reorganiza as situações cognitivas que vivencia.” Por isso as aulas de educação física devem ter o foco pedagógico pelos professores, podendo contribuir assim, para formação dos cidadãos que a nossa sociedade necessita, pessoas criticas, pensantes e ativas.

Gráfico 05. O desenvolvimento das aulas de educação física na escola

Categoria 06. O brinquedo na escola

Gráfico 06. Como o brinquedo é usado na escola

    A presença do brinquedo na escola deve ser com enfoque do processo de educação para os alunos, sabemos que ao falar em brinquedo, logo associamos a diversão, brincadeiras, ludicidade, lazer. Mas os objetivos do brinquedo vão mais além do prazer de brincar, da diversão; com o brinquedo sendo usado de maneira organizada e pedagogicamente planejada, podemos desenvolver a imaginação das crianças, criatividade que elas têm de sobra nesse período de vida.

Categoria 08. A importância do Brincar

Quadro 01. Respostas dos professores sobre a importância do brincar

    [...] os benefícios causados pelo brincar, sendo eles alguns aqui citados, deixa as crianças mais felizes e alegres, bem como as diverte, desenvolve habilidades físicas, ensina a respeitar as regras, ajuda na socialização, no aprendizado, na criatividade, na relação com o próximo. (SILVA e SANTOS, 2009, p. 20)

    O brincar seja orientado em sala pedagogicamente, ou seja, no recreio da escola, na rua, na praça com os colegas e conhecidos, possibilita uma variedade de aprendizagem. No ambiente escolar a criança aprende com as regras das brincadeiras e jogos a associar e respeitas as regras existentes na escola, assim também levando essa aprendizagem para sua vida fora da escola.

Conclusão

    Este trabalho buscou investigar o brincar como ferramenta de aprendizagem nas instituições de ensino no ensino fundamental I focando os estudos a respeito da didática utilizada pelos professores para desenvolver as aulas utilizando o brincar como ferramenta de aprendizagem.

    As Escolas que têm o foco nas metas e planos de educação voltados para leitura e escrita, não desmerecendo essas metas, mas enfatizando que os conjuntos das habilidades devem ser trabalhados nas escolas como um todo. As habilidades de leitura, escrita, social, afetivas e motoras devem estar unidas em busca do mesmo objetivo. Forma os alunos em cidadãos, rico em diversos saberes, de todas as formas e aspectos, e não cidadãos alienados a um único pensar.

    O brincar além de favorecer as crianças momentos de alegria e diversão, planejados e aplicados de forma embasada, organizados e desenvolvidos pedagogicamente, transforma as brincadeiras em fontes de conhecimento, transmissor de valores, um “pote” cheio de conteúdos multidisciplinares, uma maneira de desenvolver a criatividade, liderança, sentimentos afetivos e sociais. Saber brincar é saber viver em sociedade, aprender que o próximo faz parte do jogo e sem ele você não consegue prosseguir e o jogo termina.

    Nas aulas práticas passar a desenvolver atividades orientadas, jogos de cooperação, brincadeiras de caráter competitivo orientado e incentivar jogos que se faça necessário ter habilidade de estratégia, ter mais participação dos educadores nas aulas, evitando somente a observação enquanto os alunos brincam do que querem e como desejam. Após este estudo entende-se que o tema deve ser mais aprofundado a fim de resolver as problemáticas.

Referências

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 19 · N° 196 | Buenos Aires, Septiembre de 2014
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