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Doping sanguíneo no esporte: uma revisão da literatura

El doping sanguíneo en el deporte: una revisión de la literatura

Blood doping in sports: a literature review

 

*Laboratório de Anatomia

Universidade Federal do Piauí (UFPI – Campus CSHNB)

**Mestrando em Ciências do Desporto

da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

***Professora Doutora do Departamento de Farmácia

Universidade Federal do Ceará

****Universidade Federal do Ceará

*****Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Universidade Federal de Campina Grande

Gilberto Santos Cerqueira*

Francisco Nataniel Macedo Uchoa**

Alcínia Braga de Lima Arruda***

Romélia Pinheiro Gonçalves***

Alceu Machado de Sousa****

Saulo Rios Mariz*****

giufarmacia@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A dopagem sanguínea é caracterizada pelo o uso de transfusão de sangue para aumentar artificialmente a massa de glóbulos vermelhos e, por sua vez, melhorar tanto o consumo máximo de oxigênio quanto o desempenho em esportes de resistência. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre o doping sanguíneo nas seguintes bases de dados: Pubmed / Medline, SciELO, Lilacs e Scirus. Foram selecionados estudos clássicos, recentes e relevantes para a discussão do tema abordado. O doping sanguíneo é uma realidade e a inovação da metodologia analítica torna-se necessária para melhorar a sensibilidade e eficiência das técnicas de detecção no exame antidoping. Após análise dos artigos selecionados, constatou-se que a eritropoetina é a forma de doping sanguíneo mais utilizada no esporte, sendo que os métodos recombinantes têm sido aplicados indiscriminadamente por atletas, principalmente em desportos de resistência, aumentando a concentração de hemácias, gerando um melhor transporte de oxigênio para o tecido muscular.

          Unitermos: Doping sanguíneo. Doping nos esportes. Detecção do abuso de substâncias. Eritropoetina. Sangue.

 

Abstract

          Blood doping is characterized by the use of blood transfusion to artificial increase of the mass of red blood cells artificially, and in turn to improve both maximal oxygen uptake and performance in endurance sports. The objective of this study was to conduct a literature review about blood doping using the following electronic databases: Pubmed / Medline, SciELO, Lilacs and Scirus. Classical, recente and relevant studies were selected to the discussion of the issue. The blood doping is a reality and the innovation of analytical methodology is needed to improve the detection doping tests. After analysis of selected articles, it was found that the erythropoietin is the most widely used form of blood doping in sport. The recombinant forms of erythropoietin have indiscriminately been used by athletes, mainly in endurance sports, by increasing the erythrocytes concentration, generating a better delivery of oxygen to the muscle tissue.

          Keywords: Blood doping. Doping in sports. Erythropoietin. Substance Abuse detection.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 196, Septiembre de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A busca por um desempenho ótimo tem sido constante no esporte de alto rendimento. Para tanto, muitos atletas acabam utilizando drogas e métodos ilícitos, os quais podem ter importantes efeitos adversos (ARTIOLI, GR, LANCHA JÚNIOR, 2007). O doping é definido como o uso ilícito de substâncias e métodos visando a amplificação artificial da performance física e/ou mental e é uma prática antiga estreitamente relacionada com a competição atlética (DIAS, 2011).

    O uso indiscriminado de substâncias ergogênicas vem aumentado a cada dia, tornando-se assim um problema de saúde pública, bem como trazendo implicações e punições no esporte, sendo considerado doping pelo Comitê Olímpico Internacional (MEDRANO, PUIG, PUIG, 2007; CERQUEIRA et al., 2010). Existem varias formas de doping entre elas estão o genético e doping sanguíneo, ambos condenado pelo Comitê Olímpico (INMACULADA; PÁEZ, 2009).

    A eritropoetina é uma proteína produzida de forma majoritária pelos rins e pequena parte pelo fígado, o hormônio possui como principal função estimular a hematopoese (AGUIAR et al., 2007; AMMIRATI, et al., 2010). A eritropoetina causa um aumento da produção de hemácias, de modo que a capacidade de transporte de oxigênio (O2) para os tecidos é aumentada. É possível, entretanto, que esse aumento seja causado de forma natural com o treinamento em grandes altitudes, provocando um aumento da síntese de ácido ribonucleico mensageiro (RNAm) do fator de hipóxia induzido, que determina a excreção de enzimas envolvidas na produção de energia muscular (STRZALA; OSTROWSKI; SZYGULA, 2011).

    O Doping sanguíneo através da infusão ou reinfusão de sangue (seja sangue total, papa de hemácias ou outros derivados de sangue) é o principal método utilizado no meio esportivo. Seu princípio fisiológico é que após a flebotomia, o organismo do atleta é exposto a uma hipóxia, que o induz a uma eritrocitemia, gerando, assim, a eritropoiese. Após a infusão ou reinfusão sanguínea têm-se como consequência uma elevada concentração de hemoglobina plasmática seguida de uma melhora do desempenho físico, sendo a eritropoetina a principal substância utilizada nesse recurso (RASSIER, NATALI, ROSE, 1996).

    O primeiro estudo para determinar a captação máxima de oxigênio (VO2max), em meados da década de 1930, identificou que o VO2max estava diretamente ligada ao débito sanguíneo e quantidade total de hemoglobina, mas não ao valor de hematócrito, destacando a idéia de que manobras que induzissem uma hemoconcentração sem aumentar a quantidade total de hemoglobina não seriam capazes de aumentar o VO2max. Por fim, demonstrou-se que o aumento da hemoglobina resultava em um aumento do VO2max e, portanto, a um impacto positivo na performance (BORRIONE et al., 2009). Assim, os métodos de transfusão de sangue foram proibidos pelo Comitê Olímpico Internacional desde 1988. Em meados dos anos de 1980, a eritropoetina (EPO) tornou-se disponível como método de dopagem de escolha para os atletas que desejavam aumentar artificialmente a concentração de hemoglobina. De fato, o uso de EPO tem os mesmos efeitos fisiológicos, como sangue total, porém é mais fácil de administrar e muito mais seguro (LASNE et al., 2007).

    A eritropoetina recombinante humana (rhEPO) é uma EPO que tem sido utilizada no tratamento da anemia da prematuridade, anemia por insuficiência renal crônica, anemia em pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) em regime terapêutico com zidovudina e em pacientes oncológicos em tratamento quimioterápicos, porém a mesma é também utilizada de forma ilícita por atletas buscando melhoria na performance caracterizando assim um forma de doping (JELKMANN, 2013; BARBOSA et al., 2011).

    Sendo assim, estamos diante de um problema de grande magnitude no qual as questões éticas são fundamentais, visto que este tipo de doping sanguíneo representa uma técnica ergogênica, ou seja, com possibilidade de melhorar a capacidade aeróbica de um indivíduo, além de poder ser usado durante um pós operatório para uma gama de comorbidades (MOONESINGHE; MYTHEN; GROCOTT, 2009; TOFT; TONNESEN, 2008). Diante dessa dualidade de uso (terapêutico ou ilícito) ressalta-se a importância do controle de derivados sanguíneos como estratégia de promoção do uso racional.

    Entretanto, tal controle é difícil, tanto pela sistemática de obtenção da amostra quanto pela ausência de uma técnica capaz de identificar com precisão a prática da dopagem sanguínea no esporte. Dessa forma, esta investigação é orientada pela seguinte pergunta de partida: quais as alterações promovidas pelo doping sanguíneo? Assim, com o objetivo de amenizar a escassez de trabalhos científicos sobre essa temática foi realizado uma revisão da literatura científica sobre doping sanguíneo.

Metodologia

    Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de base descritiva, realizado no período de junho de 2011 a agosto de 2012 com o levantamento de dados pesquisados na literatura, objetivando-se selecionar e analisar estudos clássicos, recentes e relevantes para a discussão do tema abordado. A pesquisa foi feita nas seguintes base de dados eletrônicas: Scientific eletronic Library online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (Medline) e Science Direct (Scirus).

    Segundo Gil (2007), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.

    A busca dos textos foi conduzida utilizando-se os seguintes descritores: Doping sanguíneo, Doping nos Esportes, Detecção do Abuso de Substâncias, Eritropoetina, bem como a versão em língua inglesa para cada um desses termos. Foram considerados apenas os artigos que possuíam pelo menos um desses descritores em seu resumo ou abstract.

    Essa pesquisa não possui nenhum conflito de interesses e segue os preceitos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e da Declaração de Helsinque (BRASIL, 1996).

Resultados e discussão

    Há alguns anos diversas substâncias têm sido utilizadas pelo homem para aumento das capacidades físicas. Pesquisadores relatam que o uso de substâncias que aumentam o rendimento físico é quase tão antigo quanto o desenvolvimento das atividades físicas organizadas, ou seja, que sempre esteve presente a utilização de algum artifício (físicos, químicos, biológicos ou psicológicos) destinados a aumentar as capacidades físicas humanas (TAVARES, 2002). Dentre esses tipos de doping está o doping sanguíneo.

    O progresso tecnológico a cada dia traz drogas mais eficazes para a saúde do homem. Estes mesmos medicamentos são desviados de sua finalidade primária, com intenções diversas, entre elas, a de ser usada por atletas para melhorar seu desempenho. Esse avanço tecnológico também resultou na produção de substâncias cuja estrutura molecular é perto ou exatamente igual à estrutura de substâncias produzidas naturalmente pelo organismo. Nesse contexto a diferenciação entre substâncias endógenas e exógenas se torna difícil ou impossível em alguns casos (REICHEL, 2014; SOTTAS et al., 2008).

    Em desportos de resistência, um aumento no número de hemácias é conhecido por melhorar o desempenho atlético (LAMONA et al., 2009). A elevação do número de hemácias aumenta a eficiência do transporte e difusão dos gases nos tecidos. Dessa forma, um meio de se obter essa elevação é através do doping sanguíneo, ou seja, aumentando a oferta exógena de sangue no organismo, seja por meio autólogo ou heterólogo (MACEDO, 2008).

    No doping autólogo o sangue a ser utilizado é retirado do próprio atleta, sendo armazenado para posterior reinfusão. Para prevenir uma redução drástica na concentração das células sanguíneas, cada unidade de sangue (uma unidade equivale a 450 mL) é retirada em intervalos de três a oito semanas, pois em geral é este o período de tempo que o indivíduo leva para restabelecer os níveis hepáticos normais, para que então o concentrado de hemácias seja reinfundido. O “doping homólogo” consiste na transfusão de sangue do individuo (MANOKHINA; RUPERT, 2013).

Eritropoetina

    Conhecida popularmente como EPO, a eritropoetina é um hormônio naturalmente produzido pelos rins e fígado (em menor quantidade) que tem como função principal regular a eritropoese (produção de hemácias) na medula óssea, sempre que o organismo exige uma necessidade maior de oxigênio (GUYTON, 2011; MERCER; DENSMORE, 2005). Além disso, a eritropoetina tem-se mostrado eficaz na prevenção da lesão do coração, do sistema nervoso central e rins (SIMON et al., 2008; ESPOSITO et al., 2009). O hormônio é uma das principais substâncias utilizadas no doping sanguíneo.

    Elliot (2008) descreve que a oxigenação sanguínea é um fator fundamental, porém limitante, para a otimização da atividade muscular. O reforço no fornecimento de oxigênio aos tecidos está associado a uma substancial melhora no desempenho atlético, sobretudo nas modalidades de fundo, como o ciclismo e o atletismo, ao passo que o aumento do nível de glóbulos vermelhos no sangue melhora, assim, a troca de oxigênio, elevando a resistência ao exercício físico e isso pode ser alcançado por injeções exógenas de eritropoetina, já que a mesma causa um aumento dos eritrócitos.

    A eritrocitemia pode ser induzida também através da injeção de eritropoetina recombinante humana (rhEPO). Este hormônio age sobre as colônias formadoras de unidades de células desencadeando a formação de novos eritrócitos. Espera-se que indivíduos tratados com rhEPO melhorem sua capacidade de realizar exercícios físicos prolongados. Existe a hipótese de que alguns atletas das provas de resistência aeróbia têm se beneficiado deste recurso. Apesar de estarem sendo pesquisadas algumas formas de detecção, não existem ainda métodos analíticos de identificação desta forma de doping que possam ser confiáveis (LUNDBY; ROBACH; SALTIN, 2012).

    Recentemente foi introduzido no mercado a C.E.R.A. (Contínuo do Receptor Ativador de Eritropoietina), sendo a terceira geração de agente estimulante da eritropoese, que foi recentemente associada com o abuso em esportes de endurance. Estes compostos são capazes de substituir a eritropoietina endógena por ativação de receptores de EPO de uma forma idêntica à da hormonal (LEUENBERGER et al., 2011). A C.E.R.A. possui uma propriedade que é responsável pelo prolongamento da meia vida in vivo da EPO, além disso, torna-a relativamente difícil de ser detectada na urina (LASNE; MARTIN; MARTIN, 2009).

Método de detecção da eritropoetina como agente de dopagem

    Desde a introdução em 2001 da identificação, através da urina, como base metodológica para detecção de eritropoietina recombinante (EPO), a detecção do doping sanguíneo recuperou interesse. Para resolver este problema, um teste antidoping eficiente projetado para obter uma prova direta de transfusão de sangue alogênico, foi desenvolvido e validado (GIRAUD et al., 2008).

    No controle de dopagem, duas abordagens básicas podem ser usadas ​​para determinar a presença de uma substância proibida em uma amostra ou o uso de um método proibido por um atleta. A primeira abordagem é direta: ela depende de um teste analítico, de um exemplo que demonstra a presença de uma substância proibida através de técnicas físico-químicas como: cromatografia a gás (CG ou GC), cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE ou HPLC) ou, ainda, a espectrometria de massas (EM ou MS) (ROBINSON et al., 2006). A segunda abordagem, que é a indireta, tem por objetivo demonstrar alterações no metabolismo causadas por um método de doping (SAUGY et al., 2006).

    Na maioria das transfusões homólogas, existem discretas diferenças para os antígenos menores das hemácias entre o doador e o receptor. As mesmas podem ser reveladas como fenótipos de glóbulos vermelhos que podem ser analisados ​​usando técnicas de citometria de fluxo e padrão de reagentes imunológicos (GARRATTY, 1990).

    Outro método utilizado para detecção da eritropoetina é baseado em focalização isoelétrica, com auxílio de sódio N-lauroilsarcosinato de poliacrilamida, na eletroforese em gel (sarcosil-PAGE). Foi demonstrado que essa técnica pode ser particularmente eficaz no caso de abuso de CERA (LEUENBERGER et al., 2011).

    Futuramente, a prática de dopagem incluirá a estabilização da transcrição do fator de hipóxia induzida, que leva ao aumento endógeno da síntese de eritropoietina. Parece irreal desenvolver um teste específico contra tais drogas (e as cópias delas originadas de laboratórios clandestinos) (LUNDBY; ROBACH; SALTIN, 2012).

Riscos do uso de eritropoetina

    O doping sanguíneo constitui um problema no esporte de resistência, o uso desse recurso pode proporcionar o aparecimento de muitos efeitos adversos e complicações como, por exemplo, policitemia, hipervolemia e, até mesmo, o óbito (ORREGO, 2007).

    A superexpressão de eritropoetina tem efeitos prejudiciais importantes em pessoas saudáveis, haja vista que foi observada uma elevação muito acentuada do hematócrito (Ht) de macacos (de 40% a aproximadamente 80%), promovendo aumento do comprometimento da função cardiovascular, incluindo dificuldade de manutenção do débito cardíaco e da perfusão tecidual, devido ao substancial aumento da viscosidade sanguínea e aumento da pressão arterial sistólica (ZHOU et al., 1998; ARTIOLI et al., 2007). Além disso, foi relatada anemia grave em alguns animais experimentados por causa de uma resposta auto-imune à transferência do gene extra. Esses relatos levantam sérias dúvidas quanto à real possibilidade de uso da transferência do gene da eritropoetina em atletas (CHENUAUD et al., 2004).

    Outra complicação que pode ocorrer com o doping sanguíneo é uma policitemia transitória, caracterizada pelo aumento da massa eritrocitária, leucocitose e trombocitose. Nesta fase, há um aumento na eritropoese com aumento da hemoglobina e melhora da capacidade de transporte de oxigênio. A eritrocitose pode contribuir para o aparecimento da hipertrofia ventricular, remodelação de arteríolas pulmonares, agravando a hipertensão pulmonar (KUMMAR; ABBAS; FAUSTO, 2008; GONZALES, 2011).

    A anomalia no metabolismo do ferro é frequentemente observada entre ciclistas profissionais de renome internacional. Muitos desses atletas mostram níveis séricos de ferro acima de 500ng/L e com alguns valores podendo alcançar até 1.000 ng/L (MCARDLE, KATCH; KATCH, 2011). A sobrecarga hepática é decorrente da injeção suplementar de ferro, já que ela facilita a síntese de hemácias induzida pela utilização repetida de EPO (MCARDLE, KATCH; KATCH, 2011; ZOTTER et al., 2004).

Considerações finais

    O uso do sangue e alguns produtos derivados para obtenção de maior oxigenação orgânica e aumento de desempenho no esporte é uma realidade. Se realizado de maneira segura e sob devida orientação profissional, produz efeito ergogênico que pode incrementar o treinamento e a preparação do atleta. Porém, se esse procedimento for realizado de forma inadequada pode causar reações graves, inclusive com risco de mortalidade, além de representar ato ilícito na prática desportiva.

    Assim cabe aos comitês olímpicos, confederações esportivas e hematologistas o apoio e participação em ações de desenvolvimento de novas metodologias analíticas com intuito de melhorar a sensibilidade e especificidade dos aparelhos para detecção desse tipo de doping, sendo uma grande perspectiva a exploração de uma estratégia da Biologia Molecular que consiste no condicionamento para amplificar sequências de DNA. Ademais, cabe lembrar que os investimentos nesse sentido são passíveis de patenteamento de produtos e processos, o que pode gerar retorno financeiro para os investidores.

    O doping sanguíneo é uma realidade, quando realizado de maneira segura funciona como efeito ergogênico para o atleta, dessa forma melhorando a sua performance, porém se esse procedimento for realizado de forma inadequada pode causar reações graves podendo levar ao óbito.

    Constata-se também a necessidade de uma maior discussão no meio científico e esportivo com intuito de ampliar as reflexões sobre dopagem sanguínea, bem como a realização de campanhas educativas no meio esportivo com a finalidade de prevenir essa prática que, além de ilícita pode submeter o organismo do atleta a graves riscos para a saúde.

Referências

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