Acidentes com material biológico e os profissionais de saúde Los accidentes con material biológico y los profesionales de la salud |
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*Acadêmico do 7º período do Curso de Graduação em Enfermagem das Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTE. Estudante vinculado ao Programa de Iniciação Científica - Bolsista **Enfermeira. Especialista em Saúde Pública, Saúde Coletiva e Saúde da Família, Urgência e Emergência, Acreditação Hospitalar e Gestão dos Serviços e Sistemas de Saúde ***Enfermeira/o. Professor das Faculdades Unidas do Norte de Minas-FUNORTE e Faculdades de Saúde Ibituruna-FASI ****Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência, Terapia Intensiva e Trauma *****Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unimontes Professor do Curso de Enfermagem das Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE) Faculdade de Saúde Ibituruna (FASI) e Professor designado da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) |
Renê Ferreira da Silva-Júnior* Roberta Mota Gonzaga** Frederico Willer Souza Silva*** Hellen Fonseca Silva Dourado**** Karla Chistiane Freitas de Oliveira*** Henrique Andrade Barbosa***** (Brasil) |
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Resumo Objetivo: Discorrer sobre os determinantes e condicionantes dos acidentes com material biológico na rotina dos profissionais de saúde. Metodologia: A temática foi abordada por meio de revisão integrativa da literatura, um instrumento da Prática Baseada em Evidências (PBE). Realizou-se um levantamento nas bases de dados BDENF, LILACS e SciELO no mês de junho de 2013. Os seguintes descritores foram utilizados: saúde do trabalhador, acidentes de trabalho e exposição a agentes biológicos. Fizeram parte do estudo artigos científicos em português que disponibilizassem o resumo nas respectivas bases de dados e que fossem publicados no período de 2001 a 2013. Resultados: Participaram desta revisão 22 trabalhos que foram discutidos à luz da análise temática de conteúdo, configurando-se as categorias: Causas de Acidentes com Material Biológico, Riscos de Contaminação, Condutas pós-acidentes com Material Biológico, Repercussões para os Profissionais de Saúde e Estratégias para minimizar os acidentes. Considerações finais: Pelas características dos serviços de saúde é relevante que essa temática seja contemplada e ressaltada por estudos em diversas abordagens. Unitermos: Saúde do trabalhador. Acidentes de trabalho. Exposição a agentes biológicos.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 196, Septiembre de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Nas atividades da área da saúde, existe a exposição a uma multiplicidade de riscos, tais como os ergonômicos, psicossociais, mecânicos, acidentes, físicos, químicos e biológicos, contudo historicamente, os trabalhadores de saúde não vinham sendo tidos como categoria de alto risco para acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Um elevado contingente de agentes infecciosos pode ser transmitido para esses trabalhadores, já sendo relatados casos de infecção ocupacional com 60 diferentes agentes pós-exposição a sangue e outros materiais biológicos. O vírus da hepatite B (VHB), o vírus da hepatite C (VHC) e o HIV-1 são os agentes mais freqüentemente envolvidos nessas infecções ocupacionais. (TARANTOLA; ABITEBOU; RACHLINE, 2006). A atividade profissional expõe os trabalhadores a variáveis modalidades de acidentes, não sendo exceção os profissionais de enfermagem, que manipulam artefatos perfuro-cortantes, por exemplo, bem como também todos os riscos ocupacionais, ou seja, ergonômicos, de acidentes, físicos, biológicos e químicos (CANALLI; MORIYA; HAYASHIDA, 2010; MAIA; VALENTE, 2010).
Os trabalhadores de enfermagem são, especialmente, mais vulneráveis, pois prestam assistência constante aos pacientes 24 horas por dia, executando o cuidado de forma direta através do contato físico com o doente, realizando usualmente procedimentos invasivos. No ato de atender ao paciente, freqüentemente, é improvável caracterizar o seu possível estado de portador e as chances de propagação de afecções, mostrando que, quando essa assistência se desenvolve, sem distinção de indivíduo, ele deve ser encarado como potencial contaminado, o que determina adoção de medidas especiais para a proteção dos profissionais da saúde, já que o risco de contaminação pode estar presente (CÂMARA et al., 2011).
No Brasil, mesmo os Acidentes de Trabalho com exposição à material biológico serem freqüentes, inexiste ainda um real diagnóstico quantitativo de trabalhadores acidentados e das conseqüências desencadeadas por esses acontecimentos, o que pode ser apontado como dificuldade para o planejamento e a adoção de medidas de prevenção; isso prevalecerá enquanto os profissionais de saúde não se conscientizarem a respeito da relevância da notificação (MARZIALE et al., 2007; MACHADO, MACHADO, 2011).
Ainda que conhecidos os riscos de contaminação por patógenos, quando em contato com fluidos orgânicos, riscos esses que sempre existiram, apenas após a descoberta do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), como agente transmissor da Síndrome da Imunodeficiência Humana, e o esclarecimento de sua forma de transmissão, as organizações estatais dispensaram ações para diminuir as conseqüências dos acidentes com secreções orgânicas que poderiam estar infectados. Situação semelhante à aquisição ocupacional de Hepatite B, que era conhecida desde 1949 (BRASIL, 2010; ALMEIDA; BENATTI, 2007). O pioneiro caso de transmissão do HIV por exposição percutânea com um trabalhador de saúde foi em 1984, nos Estados Unidos; de lá pra cá, 57 casos já foram registrados nesse país (DO AN, 2003). No Brasil, existiam, até 2005, quatro casos de soroconversão para o HIV pós-acidente ocupacional, acontecidos com trabalhadores de enfermagem expostos a sangue infectado, por meio de lesões percutâneas (RAPPARINI, 2006).
Os riscos biológicos são constantes a cada atendimento dispensando aos pacientes, e dessa forma, se apresenta relevante conhecer suas principais causas, condutas em hipótese de acidentes, riscos potenciais, repercussões para os trabalhadores e estratégias para redução de acidentes minimizando suas conseqüências aos profissionais de saúde. Esse trabalho buscou discorrer sobre os determinantes e condicionantes dos acidentes com material biológico na rotina dos profissionais de saúde.
Metodologia
Foram selecionados e analisados os principais trabalhos científicos publicados nos últimos anos de 2001 a 2013, o que resultou em 22 trabalhos, sendo dois Manuais, composto por texto completo, disponibilizado online e trabalhos que abordavam os acidentes com material biológico e por fim artigos redigidos em língua portuguesa nacional e em inglês.
A coleta dos dados procedeu-se no mês de junho de 2013, em fontes secundárias de bancos de dados eletrônicos, a partir das bases de dados Base de Dados em Enfermagem (BDENF) Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) orientados pelos seguintes descritores: Saúde do Trabalhador. Acidentes de Trabalho. Exposição a Agentes Biológicos.
Resultados e discussão
Partiu-se da sistematização de cinco categorias que representam o eixo em torno do qual o produto da dinâmica realizada se articula, a saber: Causas de Acidentes com Material Biológico, Riscos de Contaminação, Condutas pós-acidentes com Material Biológico, Repercussões para os Profissionais de Saúde e Estratégias para minimizar os acidentes.
Causas de Acidentes com Material Biológico
A mais freqüente causa de ocorrência de acidentes com materiais infectados se deve ao descarte incorreto de instrumentos perfuro-cortante, que representa uma grandiosa fonte de risco para acidentes ocupacionais, no que diz respeito aos profissionais que estão em contato direto com o paciente e também aos trabalhadores que cuidam da higiene e lavagem (CÂMARA et al., 2011).
Ter conhecimento dos vários aspectos e causas dos acidentes do trabalho sobre diversas perspectivas dá condições para que o processo seja encarado integralmente. Fazem-se necessárias investigações de cunho multiprofissional e interdisciplinar que dêem condições para as políticas de prevenção e controle. (ZANGIROLANI et al., 2008). Quando a coleta de dados e informações referente a um acidente for colhida eficazmente, pode-se realizar uma analise mais segura, para a priorização de riscos, refletindo esse processo na unidade, delimitando as causas, no intuito de caracterizar se as ocorrências necessitam melhoramento técnico na produção dos procedimentos, na adquirição de dispositivos mais seguros, na mudança de conduta de colaboradores ou se existe erros no suprimento de equipamentos de proteção individual e coletiva (MACHADO; MACHADO, 2011).
Em análise de 379 acidentes registrados pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em 1999 foi encontrado que o maior problema parece estar ligado ao descarte ou acondicionamento incorreto dos resíduos, uma vez os dados demonstram que a maior parte (79,4% ou 300) dos acidentes foi causado por agulhas (ALMEIDA; BENATTI, 2007).
Em pesquisa de em um hospital com 81 profissionais, onde os mesmos foram 0questionados se sofreram acidente de trabalho com material biológico nos últimos dois anos, 67 deles responderam negativamente (82,7%), enquanto 14 profissionais (17,3%) afirmaram a ocorrência de acidente. O não uso de EPI no momento do acidente teve um alto índice (75%), houve também falha na comunicação do acidente (OLIVEIRA; KLUTHCOVSKY; KLUTHCOVSKY, 2008). Estudo que corrobora os achados dos autores anteriores são os dados encontrados por Amadei; Ivatiuk (2010) que em análise de acidentes com materiais perfuro-cortantes notificados ao Setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde Municipal de Maringá – Paraná, verificaram que foram notificados 143 acidentes, sendo que em 38 deles (26,57%) os profissionais admitiram que não usavam nenhum tipo de EPI nas precauções para manipulação do material biológico.
Em trabalho com 238 profissionais de Atendimento Pré-Hospitalar (APH), 49,0% acidentaram-se devido ao contato com fluidos corporais, 40,8% com instrumento perfuro-cortante e 10,2% por ambos (PAIVA; OLIVEIRA; LOPES, 2009). Em outro estudo com amostra de 136 profissionais do APH a incidência de acidentes de trabalho com exposição à material biológico observado foi alta (19,8%) com distribuição de 57,1% envolvendo contato com fluidos corpóreos, 39,1% com material perfuro-cortante e 4,3% por ambos; 33,3% ocorreram entre médicos, 24,0% entre condutores, 69,6% sem avaliação médica, 91,3% subnotificação, 52,2% nenhuma conduta pós-acidente, e, 52,2% sem acompanhamento sorológico (OLIVEIRA; PAIVA, 2011).
Riscos de Contaminação
A incidência média de soroconversão, pós-exposição percutânea com sangue sabidamente contaminado pelo vírus da hepatite C (VHC), é de 0,5-1,8% (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2001; HENDERSON, 2003; JAGGER, 2002). A média estimada, do risco de transmissão do HIV, é de 0,3% nos acidentes percutâneos envolvendo sangue. O risco de transmissão do HIV pós-exposição ocupacional mucocutânea ou mucosa é estimado em 0,03% (IPPOLITO et al., 1999). Estudos mostram que, em acidentes com envolvimento de sangue sabidamente infectado pelo vírus da hepatite B (VHB), em alta taxa de replicação viral, o risco de hepatite clínica esta em torno de 22% e 31% e o da evidência sorológica de contaminação, de 37% a 62%. Em casos que o paciente-fonte possui nível de replicação viral baixa, o risco de hepatite clínica representa de 1% a 6%, e o de soroconversão, de 23% a 37% (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2001).
O principal risco de contaminação com o vírus da hepatite C (VHC) é representado pelo contato com sangue. O risco de transmissão por contato com outros materiais biológicos não foi quantificado, mas acredita-se que seja mínimo (BRASIL, 2010). Entre os materiais biológicos, o sangue é o que acarreta a concentração maior de componentes infectantes do VHB, sendo o principal responsável pela transmissão do vírus entre os profissionais da saúde. Fluidos outros, incluindo líquido amniótico, líquido sinovial, leite materno, líquido biliar e líquido cefalorraquidiano que possuem componentes infectantes representam potencial menor de transmissão. (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2001). As estimativas baseiam-se em situações de exposição a sangue. O risco de infecção associado a outros materiais biológicos é provavelmente inferior (BRASIL, 2010).
Condutas pós-acidentes com Material Biológico
A adesão de medidas elementares tais como a higienização das mãos, uso correto de equipamento de proteção individual, imunização dos profissionais, manuseio e descarte apropriado de instrumentos perfuro-cortantes são primordiais para reduzir a exposição do profissional aos fluídos corporais e artefatos perfuro-cortantes (CÂMARA et al., 2011).
Ainda que a profilaxia contra exposição a sangue ou a outros materiais biológicos ser a principal medida para evitar a transmissão ocupacional dos microorganismos de transmissão hematológica, as condutas corretas a serem adotadas pós-exposição são relevantes componentes de segurança no ambiente de trabalho (BRASIL, 2010).
A Norma Regulamentadora 32 diz que os acidentes com material biológico devem ser encarados como emergências, pois as medidas de profilaxia, quando implantadas em tempo hábil, possuem eficácia comprovada.
Recomendam-se, como primeira conduta pós-exposição ao material biológico, os cuidados imediatos com a região acometida. Tais medidas incluem a lavagem exaustiva da região exposta com água e sabão, nos casos de exposições percutâneas ou cutâneas. Nas exposições de mucosas, deve-se lavá-las exaustivamente com água ou com solução salina fisiológica. São contraindicadas condutas que aumentam a área exposta (cortes, injeções locais) e o uso de soluções irritantes, como éter, hipoclorito ou glutaraldeído (BRASIL; 2010).
Para as condutas dispensadas pós-acidente deve-se levar em consideração as condições do acidente, se o paciente-fonte é conhecido ou não e sua condição de imunização no que diz respeito a HIV e hepatite B, o volume de sangue, calibre da agulha e sangue visível no dispositivo, às condições da lesão, o estado vacinal e imunológico do profissional.
Repercussões para os Profissionais de Saúde
Atualmente, os acidentes com material biológico, que atingem os trabalhadores da área da saúde, configuram uma preocupação para os gestores e trabalhadores destas instituições, sim pela habitualidade com que ocorrem além dos custos e estresse que trazem consigo (DALAROSA; LAUTERT, 2009). Além disso, compreende-se a relevância do tema, porque acidentes com material biológico em trabalhadores de têm conseqüências biopsicossociais para o profissional, sua família e para a sociedade de forma geral, pelos ônus gerado à previdência e ao sistema de saúde e para a instituição em que atuam (OLIVEIRA; KLUTHCOVSKY; KLUTHCOVSKY, 2008).
Os sentimentos relatados pelos profissionais, não tem fim nele próprio, envolve familiares, superiores e outros que fazem parte do convívio social desse trabalhador. Portanto, os sentimentos vivenciados no ato da exposição vão além da quebra da integridade física, causada pelo artefato cortante ou pelo respingo em mucosas, refletindo a preocupação com as conseqüências do acidente para outros (SARQUIS; FELLI, 2009).
Estratégias para minimizar os acidentes
O trabalhador da saúde em seu dia-a-dia de trabalho manipula artefatos potencialmente contaminados com fluidos biológicos, por esta razão, deve estar atento na realização das atividades e nas precauções padrão, que estão interligadas aos cuidados produzidos na assistência a todos os pacientes, indiferente ao diagnóstico, sendo assim a higienização das mãos, o uso dos Equipamento de Proteção Individual (EPI) e o descarte correto de perfuro-cortante (LIMA; OLIVEIRA; RODRIGUES, 2011).
As recomendações de biossegurança se valem à prevenção e ao controle da exposição às doenças infectocontagiosas, através de programas de educação permanente, ressaltando boas práticas, imunização e controle de epidemias (PAIVA; OLIVEIRA; LOPES, 2009). A implementação de um programa de educação continuada é indispensável não tão só para estimular a obtenção de conhecimento, mas sim também incentivar os trabalhadores a refletirem sobre sua prática, biossegurança e responsabilidade social (CÂMARA et al.; 2011). Há uma proporcionalidade positiva no número de treinamentos referente à exposição à materiais biológicos e a menor exposição dos profissionais de Enfermagem (PIMENTA et al., 2013).
Ainda que com todo conhecimento disponível, incluindo as medidas de prevenção, existe o desafio de torná-las práticas constantes nas instituições de saúde. Prevenir e ter controle sobre os riscos ocupacionais, pede envolvimento administrativo, levando em consideração as peculiaridades operacionais de cada serviço. Os equipamentos de proteção individual e coletiva são vitais para a práxis dos profissionais, dando garantia de padrões básicos de segurança, visando à profilaxia dos acidentes ocupacionais que envolvem agentes biológicos (CÂMARA et al., 2011).
Considerações finais
O próprio fazer do profissional da área da saúde é permeado por riscos biológicos, numa proporção mais elevada que outros campos, de tal maneira que se faz relevante a proteção e atenção pertinentes. Por meio desse estudo é possível afirmar que práticas como o não uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e precauções e o reencape de agulhas ainda é causa freqüente de acidente envolvendo material biológico. Não apenas conhecer os determinantes e condicionantes dos acidentes deve-se compreender o contexto do trabalho desses profissionais, os potenciais riscos de contaminação e as condutas pós-acidentes que devem ser tomadas para minimizar a contaminação, pois as repercussões para o trabalhador de saúde vão além de se adquirir a patologia. Instituir programas de educação permanente, enfatizando a utilização adequada de EPI e as práticas adequadas de biossegurança, com avaliação periódica dos efeitos dos treinamentos representa uma estratégia indispensável para que os acidentes envolvendo material biológico sejam reduzidos.
Por conseguinte, entende-se que essa temática seja contemplada por outros estudos com abordagens diversas proporcionando avanços no campo da biossegurança.
Referências
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