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Percepção da imagem corporal de mulheres 

praticantes e não praticantes de exercícios

Percepción de la imagen corporal de mujeres practicantes y no practicantes de ejercicios

 

*Graduada em Educação Física. Acadêmica da Universidade do Oeste de Santa Catarina de Joaçaba

**Especialista em Metodologia do Treinamento. Universidade do Oeste de Santa Catarina de Joaçaba

***Mestre em Saúde Coletiva. Professora da Universidade do Oeste de Santa Catarina de Joaçaba

(Brasil)

Aline Zagonel*

aline_zagonel@hotmail.com

Gracielle Fin**

gracielle_4@hotmail.com

Marly Baretta***

marly.baretta@unoesc.edu.br

Elisabeth Baretta***

elisabeth.baretta@unoesc.edu.br

 

 

 

 

Resumo

          Há algum tempo é possível perceber que existe uma grande preocupação com a imagem corporal na vida das pessoas. Quando as observações de si mesmo traduzem defeitos inexistentes ou imperceptíveis, pode haver uma distorção da imagem corporal. Atualmente, muitos indivíduos buscam, por meio de exercícios físicos, amenizar ou extinguir insatisfações do próprio corpo, utilizando-se, também, de outros recursos, como medicamentos, suplementos alimentares e até intervenções cirúrgicas. O objetivo deste estudo foi verificar as insatisfações relacionadas à imagem corporal e o perfil antropométrico de mulheres praticantes e não praticantes de exercícios físicos nas academias de ginástica no município de Treze Tílias (SC). O instrumento utilizado foi um questionário, respondido de forma autoaplicada, contendo o protocolo proposto por Stunkard, Sorenson e Schlusinger (1983 apud MATSUDO, 2010) e perguntas relacionadas a fatores demográficos (idade, turno em que pratica atividade física), bem como a aferição do %G e PC. Foram investigadas 66 mulheres, sendo 50% (n=33) delas praticantes de AF e 50% (n=33) não praticantes de AF. A média de idade foi de 30,9 anos (± 12,2) e a média do PC ficou em 77,8 cm (± 9,7). Os motivos mais freqüentes que levam as mulheres a praticarem exercícios físicos são “saúde” (n=26), “estética” (n=13), “perda de peso” (n=09) e “outros” (n=06). Já os motivos para que as mulheres não pratiquem exercícios foram “falta de tempo” (n=25), “preguiça” (n=05), “não gostam” (n=02) e “outros” (n=02). As mulheres praticantes e não praticantes de AF, em sua maioria (72,7%), apresentam-se insatisfeitas com a obesidade; 27,3% das mulheres que praticam AF e 36,4% das mulheres que não praticam AF foram consideradas com o %G alto. Os indivíduos investigados apresentaram altos índices de %G, ao passo que na variável PC, a maioria se encontra sem risco.

          Unitermos: Imagem corporal. Atividade física. Mulheres. Obesidade.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 195, Agosto de 2014. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    As atividades da vida diária já não são mais eficazes para que o homem tenha uma tonificação muscular. Antigamente, por questão de sobrevivência, era necessário energia e força, pois o homem precisava buscar seu alimento, fazer a coleta dos frutos da terra, usar de toda sua força para a caça de animais. Nessa busca pelo alimento, ele se exercitava e tinha uma alimentação mais saudável. Assim, havia o equilíbrio calórico (GUISELINI, 2001 apud DIAS et al., 2006).

    Nota-se que as facilidades tecnológicas e a progressiva diminuição dos espaços livres nos centros urbanos estão cada vez mais reduzindo as oportunidades de lazer e de uma vida fisicamente ativa das pessoas, o que facilita estas atitudes sedentárias. As modificações no mundo fazem com que haja redução do trabalho corporal; o carro é usado até para percorrer distâncias curtas, os elevadores são utilizados para subir apenas um andar e o homem se adapta facilmente a essas mudanças. Contudo, há a carência de movimentos que pode gerar o sedentarismo e a doença (HOFF, 2008).

    Mesmo com todas essas modificações, a preocupação com a aparência física é algo inerente ao ser humano e é cada vez mais preponderante na sociedade que, mediante diversos meios, evidencia corpos esteticamente perfeitos. O conceito de beleza, muitas vezes, fica distante da preocupação com a própria saúde quando, por exemplo, o medicamento pode ser o método utilizado para o emagrecimento e as dietas e os exercícios são realizados sem uma orientação profissional.

    Uma imagem desfavorável que a pessoa tem do próprio corpo ou de parte dele dificulta a sua inserção social, então, nota-se que a insatisfação quanto à imagem corporal se trata, não apenas de um problema físico e psicológico, mas afetivo e social. Parece que as mulheres são as que mais demonstram estarem focadas em relação à sua imagem, sendo mais sujeitas a usarem métodos como estes. Desse modo, uma das grandes causas que as aflige é a gordura corporal, ou seja, o excesso de peso (SILVA, 2011).

    Assim, para amenizar as insatisfações referentes ao próprio corpo, estas mulheres utilizam recursos, como medicamentos, suplementos alimentares e até intervenções cirúrgicas. A imagem corporal é a representação mental, a visão que se tem do próprio corpo (GONÇALVES; VILARTA 2004). Esta percepção pode mudar conforme o contato que se tem com o mundo externo, o modelo que é seguido por cada um e a influência que a mídia exerce em relação ao padrão de beleza. É comum se deparar com a situação de insatisfação ao corpo e pessoas que têm um corpo de tal forma e se veem de outra. Essas atitudes geram preocupações e, geralmente, ocasionam distúrbios e alterações no modo de vida.

    Pelo reforço dado mediante a mídia para que os corpos (de homens e mulheres) sejam atraentes, não é surpresa que uma parte da sociedade se lance na busca de uma aparência física idealizada. A exposição de modelos de corpos bonitos tem determinado, nas últimas décadas, uma compulsão em buscar uma anatomia ideal.

    Entretanto, com a comodidade e o conforto que se tem hoje, a tendência ao sedentarismo é bem maior. A vida agitada após um dia inteiro de trabalho, de estudos e outras atividades fazem com que o cansaço leve o indivíduo a descansar, deitar e assistir televisão; dormir, muito antes de pensar em realizar alguma atividade física.

    Existem indicadores que podem ser avaliados apontando certos riscos, como o percentual de gordura (%G), que pode apresentar relação com as anormalidades metabólicas e o risco aumentado para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (ROSIN, 2007 apud MOTA et al., 2011), o perímetro da cintura (PC), que é considerado como o grande causador de doenças cardiovasculares da atualidade (OLIVEIRA et.al., 2010 apud CUNHA; RAFAEL; FIGUEIREDO, 2012), e, ainda, de comorbidades, como dislipidemia, hipertensão e síndrome metabólica (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2003 apud FONSECA; MOREIRA; SOUZA, 2010).

    Considerando esses aspectos, o objetivo deste trabalho é investigar o nível de satisfação corporal e aferir o %G e o PC de mulheres praticantes e não praticantes de atividade física em academias.

Material e método

    O presente estudo se caracteriza como uma pesquisa descritiva. Conforme Mattos et al. (2008), ela tem como características observar, registrar, analisar, descrever e correlacionar fatos ou fenômenos sem manipulá-los, objetivando descobrir com precisão a frequência em que um fenômeno ocorre e a relação deste com outros fatores.

    O município de Treze Tílias (SC), possui 6.801 habitantes, sendo 3.422 mulheres (IBGE, 2010). Foram investigadas 33 mulheres adultas praticantes de atividade física e 33 mulheres adultas não praticantes, selecionadas por conveniência.

    O instrumento utilizado foi um questionário, respondido de forma autoaplicada pelas mulheres, com perguntas fechadas relacionadas a fatores demográficos (idade, se pratica atividade física ou não, turno que pratica), aferição do percentual de gordura (%G) e do perímetro da cintura (PC). A avaliação das medidas antropométricas foi realizada pela pesquisadora.

    O questionário possuía ainda uma escala de nove silhuetas, proposta por Stunkard, Sorenson e Schlusinger (1983 apud MATSUDO, 2010), sendo: magreza (silhueta 1) até a obesidade severa (silhueta 9). Para a avaliação da satisfação corporal, subtraiu-se a aparência corporal real à aparência corporal ideal, podendo variar de menos 9 até 9. Quando igual a zero, é considerado satisfatório com sua aparência, e, se diferente de zero, classifica-se como insatisfatório. Se a diferença for positiva, considera-se uma insatisfação pelo excesso de peso; se negativa, uma insatisfação pela magreza.

    Na determinação da composição corporal, foram utilizadas as medidas de dobras cutâneas nas regiões subescapular, suprailíaca e da coxa, conforme protocolo de Guedes e Guedes (2003).

    O perímetro da cintura quando usado isoladamente, pode ser um melhor preditor de gordura visceral. Ela será medida no plano horizontal, no ponto médio entre a última costela e a crista-ilíaca. A Organização Mundial da Saúde estabelece, como ponto de corte para a medida de perímetro da cintura, igual ou superior a 94 cm para homens e 80 cm para mulheres (ABESO, 2009).

    A coleta de dados com as mulheres que praticam atividade física aconteceu na academia em que elas frequentam; as mulheres que não praticam atividades físicas realizaram em suas residências por meio da técnica de amostra casual simples, na qual todas tinham igual probabilidade de serem escolhidas para a amostra, que ocorreu por meio de listagens fornecidas pelas Estratégias de Saúde da Família (ESF’s) do município.

    Para a análise dos dados, foi utilizada a estatística do tipo descritiva, sendo a distribuição da frequência simples para a caracterização da amostra. As variáveis numéricas foram apresentadas em mínimo, máximo, média e desvio padrão. As variáveis categóricas foram apresentadas em frequência absoluta e relativa.

Resultados e discussão

    Foram investigadas 66 mulheres, sendo 50% (n=33) delas praticantes de atividade física e 50% (n=33) não praticantes de atividade física. Os motivos mais frequentes que levam as mulheres a praticarem exercícios físicos são “saúde” (n=26), “estética” (n=13), “perda de peso” (n=09) e “outros” (n=06). Já os motivos para que as mulheres não pratiquem exercícios foram “falta de tempo” (n=25), “preguiça” (n=05), “não gostam” (n=02) e “outros” (n=02).

Tabela 01. Medidas descritivas das variáveis numéricas das mulheres praticantes e não praticantes de AF de Treze Tílias, SC (2013)

    Em estudo realizado por Fermino et al. (2010), que identificaram os motivos para a prática de atividade física e sua relação com a imagem corporal em adultos frequentadores de academia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), os maiores escores foram encontrados nas questões “saúde”, “aptidão física”, “disposição”, “atratividade” e “harmonia”, entre homens e mulheres. Já em outro estudo realizado por Gonçalves e Alchieri (2010), que verificaram a motivação para prática de atividades físicas (AF) entre 309 praticantes não atletas da cidade de Natal (RN), os pesquisadores identificaram que os participantes deste estudo demonstraram praticar AF mais por questões de saúde, verificando-se uma maior média no fator saúde para mulheres e idosos.

    Assim como no presente estudo, a saúde se encontra como principal motivo que leva os indivíduos á prática de atividade física. É importante que a população esteja ciente sobre esse fator, mas é preocupante o fato de que as pessoas têm esse conhecimento, da influência que a atividade física tem na saúde, e, mesmo assim, não a realizam de forma alguma.

    A preocupação com a saúde atribuída pelas mulheres poderia estar relacionada com a manutenção e a valorização dos cuidados com a imagem corporal, ressaltando-se que elas apresentam uma percepção mais sensível do corpo e, por isso, buscam praticar mais atividades físicas do que os homens (BOLTANSKI, 1979; LINS, 1999; MESSNER, 1995; HEILBORN; WERNECK; FAERSTEIN; LOPES, 2003 apud GONÇALVES; ALCHIERI, 2010).

Tabela 02. Distribuição (%) da variável nível de satisfação corporal pela prática de AF das mulheres praticantes e não praticantes de AF de Treze Tílias, SC (2013)

    Analisando a Tabela 02, percebe-se que 3% das mulheres que não praticam atividade física (AF) relataram estar insatisfeitas pela magreza e 39,4% insatisfeitas pela obesidade, e apenas 7,6% satisfeitas com o próprio corpo. Entre as mulheres que praticam AF, nenhuma se apresentou insatisfeita pela magreza, mas 33,3% são insatisfeitas pela obesidade e somente 16,7% estão satisfeitas.

    Tessmer et al. (2006) analisaram a insatisfação corporal em frequentadores de academia na cidade de Pelotas (RS) com 315 indivíduos de ambos os sexos, de idade igual ou superior a 15 anos. Os resultados apontaram que em relação à autopercepcão corporal, 11,2% se consideravam magros ou muito magros e 22,9% obesos. Da amostra, 48,3% estavam insatisfeitos com seu corpo.

    Em um estudo realizado por Silva (2011), desenvolvido com 517 indivíduos acima dos 16 anos que praticam ou não exercícios físicos, com dados coletados em escolas, academias, universidades e locais com grande fluxo de pessoas, nos municípios de Uruguaiana e São Francisco de Assis (RS), o principal motivo para praticar exercícios físicos foi “estética ou emagrecimento” (32%) entre as mulheres, e entre os homens o principal motivo foi “saúde” (26,9%). Ainda, foi utilizada a escala de silhuetas para classificar a percepção da imagem corporal, onde, entre as mulheres 25,5% identificam-se com a silhueta quatro, como sua imagem atual, e apontam a silhueta dois como a mais desejada; assim, percebe-se que a maioria das mulheres deseja uma silhueta mais esguia, esteticamente magra, o que corrobora com o presente estudo.

    Bevilacqua et al. (2012) investigaram a percepção da imagem corporal e a autoestima em 47 mulheres ativas da cidade de Santa Maria (RS), com idade de 40 a 83 anos, na qual a percepção da imagem corporal foi identificada por meio do protocolo de Stunkard et al. (1983), utilizada na presente pesquisa. A frequência das respostas da percepção da imagem corporal real foi na silhueta quatro e da percepção da imagem corporal ideal na silhueta três, onde a prevalência de insatisfação com a imagem corporal foi de 78,7%. Esse resultado se assemelha ao presente estudo, onde 33,3% das mulheres praticantes de AF relataram estar insatisfeitas pela obesidade, desejando uma silhueta sempre menor que a real.

    Muitas vezes, a relação entre a insatisfação corporal e a prática de AF, considerando as mulheres praticantes do presente estudo, pode ocorrer em razão da pressão para chegarem a determinado peso ou forma corporal. As mulheres praticantes de AF apresentaram maior preocupação em relação ao corpo, e as mulheres não praticantes, índices menores. Essa maior preocupação com a imagem entre as praticantes de AF pode ter as induzido ao exercício, ao cuidado com o corpo, direcionando-as aos desejos de possuir uma melhor aparência física.

Tabela 03. Distribuição (%) da variável classificação do %G pela prática de AF das mulheres praticantes e não praticantes de AF de Treze Tílias, SC (2013)

    De acordo com os resultados da Tabela 03, 27,3% das mulheres que praticam AF foram consideradas com %G “alto” e 1,5% apresenta o %G “moderadamente alto”. Entre as mulheres que não praticam AF, 36,4% classificam-se com o %G alto, enquanto as mulheres que praticam AF, 19% estão com o %G classificado como “médio”.

    No estudo de Fedatto (2011), que avaliou o perfil antropométrico e a percepção da imagem corporal em 58 mulheres praticantes de atividade física de uma academia da cidade Chapecó, SC, com média de idade de 27,5 anos, na classificação do %G, os índices de %G foram considerados aceitáveis, com pouca discrepância, pois as participantes se mostraram com seus percentuais na média aos padrões de saúde.

    Lopes (2007) avaliou 262 mulheres e 215 homens com faixa etária média de 26,8 e 23,5 anos respectivamente, frequentadores de academias no município de Teresina, PI. Destes, o %G foi calculado seguindo as orientações e equações de Guedes (1994), e os resultados apontaram que, em relação às mulheres, os valores foram considerados normais, mas que as maiores correlações relativas ao %G estão nas dobras suprailíaca (SI), coxa (CX) e subescapular (SE), confirmando o que rege a bibliografia vigente, como estes os pontos de maior acúmulo de gordura nas mulheres adultas.

    Pereira (2013) buscou analisar as relações entre o percentual de gordura e a autopercepção corporal de 61 mulheres praticantes de musculação em uma academia do município de Criciúma, SC, com idade entre 20 e 50 anos. Estas foram divididas em grupos por idade; o grupo que corresponde a maior amostra, teve como resultado um alto índice de percentual de gordura corporal das mulheres; somente 2,5% estavam dentro da média ideal para parâmetros de saúde. Nos demais grupos, nenhuma das mulheres foi classificada com um %G corporal dentro da média ideal, todas estavam com um %G alto ou muito alto, demonstrando resultados que são parecidos com o presente estudo em que o maior número de mulheres se encontra com %G “alto”, tanto praticantes de atividade física quanto não praticantes.

Tabela 04. Distribuição (%) da variável PC (risco aumentado ou não) pela prática de Atividade Física das mulheres praticantes e não praticantes de AF de Treze Tílias, SC (2013)

    Conforme os dados apresentados na Tabela 04, 22,7% das mulheres que não praticam AF têm um risco aumentado para desenvolver doenças cardiovasculares e outras comorbidades, e 27,3% não apresentam risco. Entre as praticantes de AF, 37,9% não têm risco, e 12,1% apresentam um risco aumentado.

    Rezende (2006) avaliou 231 servidores da Universidade Federal de Viçosa (MG), com o objetivo de determinar a associação entre o IMC e PC com fatores de risco para doenças cardiovasculares. Os resultados apresentaram frequências de sobrepeso/obesidade bastante elevadas, principalmente entre as mulheres. A obesidade abdominal foi observada em 74% das mulheres e 46,1% dos homens, e o sedentarismo se apresentou como maior fator de risco para a obesidade.

    No presente estudo, 25% das mulheres praticantes de AF e 45,5% das mulheres não praticantes apresentaram valores de centralização da gordura corporal na região da cintura, e a maioria também apresentou classificações prevalentes, apontando para condições inadequadas de valores na composição corporal, como no %G. Deve haver um alerta aos riscos cardiovasculares representados por estes valores e orientados por profissionais da área da saúde, de forma que tenham sua alimentação e seu nível de atividade física mais controlados.

    É importante ressaltar que, estudos de prevalência da obesidade abdominal envolvendo a avaliação do PC são escassos na literatura, pois a maioria ainda utiliza a relação cintura quadril (RCQ) para a determinação da gordura abdominal.

Conclusão

    Conclui-se, com o presente estudo, que as mulheres investigadas do município de Treze Tílias (SC), praticantes e não praticantes de AF, em sua maioria (72,7%), apresentam-se insatisfeitas com a obesidade; 27,3% das mulheres que praticam AF e 36,4% das mulheres que não praticam AF foram consideradas com o %G alto. Os indivíduos investigados apresentaram altos índices de %G, ao passo que na variável PC, a maioria se encontra sem risco.

    A bibliografia vem apresentando a algum tempo que as mulheres têm uma grande preocupação com a aparência física; isso fica evidente no presente estudo, mas talvez ainda falte maiores orientações em relação a uma combinação de hábitos saudáveis, AF regular, dieta, repouso, entre outros. Assim, a atividade física regular é um importante fator para a promoção e manutenção da saúde da mulher em todas as idades e situações.

Referências

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