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Efeito agudo da fibra solúvel sobre a resposta

 glicêmica de pacientes diabéticos tipo 2 hospitalizados

Efecto agudo de la fibra soluble sobre la respuesta glicérica de pacientes diabéticos tipo 2 hospitalizados

 

*Nutricionista e Profissional de Educação Física

**Nutricionista Clínica do Hospital Santa Cruz em Niterói-RJ

***Docente de Nutrição Clínica e Orientadora do projeto científico UNESA / Rebouças
(Brasil)

Felipe Monnerat*

Rita Zimmermann**

Christiana Oliveira**

Ana Paula Menna Barreto***

felipemonnerat@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Com elevada estimativa de crescimento para o número de portadores de diabetes mellitus tipo 2 para os próximos anos e uma grande dificuldade no aspecto preventivo, diversos estudiosos propõem a inserção de alimentos com propriedades funcionais. Esse trabalho objetivou avaliar o efeito do uso agudo da aveia na resposta glicêmica de pacientes diabéticos tipo 2 hospitalizados. Participaram do estudo 7 indivíduos idosos (5 mulheres e 2 homens) diabéticos tipo 2, avaliados em 2 dias de coletas, no período da manhã. No primeiro dia, no horário da colação, foi ofertado suco de manga com 185g da fruta e no segundo dia, no mesmo horário, o suco de manga (50g) com 40g de farelo de aveia (3g de β-glucanas), garantindo a mesma quantidade de carboidratos (28,5g) em ambas as preparações. A glicemia foi verificada por acesso capilar em 3 momentos, uma hora antes, uma hora depois e duas horas após a colação (09:00) em ambos os dias. A carga glicêmica em ambas as preparações tiveram valores próximos (14,5 no primeiro dia e 15,4 no segundo), devido à presença da mesma quantidade de carboidrato (28,5g) e valores bem próximos de índice glicêmico da manga e do farelo de aveia (51 e 55 respectivamente). A resposta glicêmica dos idosos no primeiro dia, uma e duas horas após a ingestão do suco, apresentou uma tendência a redução em média de 9,9mg/dl (±29,4) e 9,9mg/dl (±33,6). Também se pode perceber uma discreta tendência a redução no segundo dia 2,7mg/dl (±16,2) e 1,4mg/dl (±10,1). Concluiu-se que não houve diferença significativa na resposta glicêmica dos pacientes comparando a ingestão da preparação contendo fibra com a preparação controle. As duas se mostraram favoráveis para o controle glicêmico dos pacientes diabéticos tipo 2.

          Unitermos: Carga glicêmica. Índice glicêmico. Diabetes mellitus. Aveia. Fibra solúvel.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 195, Agosto de 2014. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    Dados epidemiológicos apontam para um crescimento no número de pessoas portadoras de diabetes, assim como outras doenças crônicas não transmissíveis. Atualmente existem mais de 173 milhões de portadores de diabetes no mundo com projeção para 2030 de 300 milhões de diabéticos. No Brasil estima-se que haja mais de 8 milhões de diabéticos atualmente. O custo é de aproximadamente 15% do orçamento anual da saúde (SBD, 2006).

    Diversas iniciativas públicas vêm sendo lançadas para o controle da doença, como a prática de exercícios regularmente, controle da obesidade, alimentação saudável entre outras (SBD, 2009; RODRIGUEZ, 2010).

    A recomendação, tanto para o diabético quanto para pessoas saudáveis, é a ingestão mínima de 25g de fibras dietéticas diariamente para o controle glicêmico de forma aguda e crônica e redução do colesterol sérico (FIGUEREDO, 2009).

    A fibra, preferencialmente a solúvel, apresenta grande importância na redução do índice glicêmico da refeição, capacidade de reduzir a velocidade de esvaziamento gástrico, absorção de carboidratos e aumentar a síntese das incretinas: GLP 1 e GIP que ajudam também no controle glicêmico estimulando a produção e a sensibilidade à insulina e suprimindo a ação do glucagon (CHACRA, 2006).

    Os valores desejáveis para glicemia pós-prandial para indivíduos diabéticos (até 2 horas após a alimentação) é de até 180mg/dl (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2008).

    O farelo de aveia é um alimento fonte de fibra solúvel apresentando até 3 g de β-glucanas em uma porção de 40g (FUJITA, 2003).

    Esse trabalho objetivou avaliar o efeito do uso agudo da aveia na resposta glicêmica de pacientes diabéticos tipo 2 hospitalizados.

Materiais e métodos

    Participaram do estudo 7 idosos portadores de diabetes tipo 2 (não insulinodependentes), de ambos os sexos (5 mulheres e 2 homens), hospedados no setor geriátrico em um hospital geral localizado na cidade de Niterói/RJ. Foram excluídos os pacientes com nefropatia diabética, os insulinodependentes, pacientes com disfagia, odinofagia e refluxo gastroesofágico grave.

    A coleta ocorreu entre os meses de Abril e Junho de 2011, com base em protocolo elaborado para este fim. Todos os participantes foram orientados sobre os propósitos da pesquisa e assinaram um Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE). O estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade, para análise e aprovação.

    O trabalho foi dividido em 3 etapas em dois dias consecutivos. Foi oferecido aos participantes um suco de manga na refeição colação (lanche da manhã) e o mesmo alimento enriquecido com farelo de aveia 40g no dia seguinte a fim de verificar a resposta glicêmica desses pacientes, com e sem a suplementação da aveia, através da ação das fibras b-glucanas (3g) presentes no farelo de aveia.

    O farelo de aveia adotado foi da marca TAEQ® e a manga da espécie Tommy. A quantidade de manga usada para o suco no primeiro dia foi de 185g da fruta cortada contendo aproximadamente 28,5g de carboidratos (PINHEIRO, 2009) e pesada em uma balança de marca SCALE® .

    No segundo para se garantir uma oferta de 40g de aveia (20,8g/carboidrato) teve que se reduzir a quantidade de manga no suco para não extrapolar o limite de carboidrato do primeiro dia. Foi ofertado 50g de manga (7,7g/carboidratos) garantindo a mesma quantidade de carboidratos em ambos os dias 28,5g.

    Adotou-se como referência para contagem de carboidratos em ambos os alimentos (aveia e manga) o livro Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras (PINHEIRO, 2009).

    A carga glicêmica (CG) foi obtida através da fórmula CG=(quantidade de carboidrato x índice glicêmico do alimento)/100, enquanto o índice glicêmico (IG) foi obtido consultando a Tabela Internacional de Índice Glicêmico da Sociedade Brasileira de Diabetes (2002). Adotou-se como referência para a classificação da carga glicêmica: CG < 11 (baixo impacto), 11-19 (médio impacto) e CG > 19 (alto impacto). Considerou-se para o índice glicêmico: IG ≤ 55 baixo, 56-69 moderado e IG ≥ 70 alto (POWEL, 2002).

    A avaliação da glicemia capilar foi realizada através do exame de ponta de dedo com o auxílio de um glicosímetro da marca Accure Check® modelo Advanced® sendo 3 aferições em cada dia. A primeira aferição uma hora antes da colação (08:00), a segunda uma hora após (10:00) e a terceira duas horas após (11:00), em ambos os dias. Os valores desejáveis para glicemia pós-prandial para indivíduos diabéticos (até 2 horas após a alimentação) é de até 180mg/dl (ADA, 2008).

Resultados e discussão

    Dos 7 idosos, 5 (71,4%) eram do sexo feminino e 2 (28,6%) do sexo masculino, com idade média de 79,9 ±7,9 anos.

    A média da glicemia coletada no primeiro dia (08:00) uma hora antes da colação foi de 155,9mg/dl (±27,9) enquanto que no segundo dia foi de 107,1mg/dl (±13,5) representando diferença significativa de um dia para o outro (Tabela 1).

Tabela 1. Característica da população e valores glicêmicos nas duas preparações. Legenda: desvpad: desvio padrão

    Os participantes apresentaram uma ligeira tendência à redução em média na glicemia no primeiro dia 1 e 2 horas após a ingestão do suco, em 9,9mg/dl (±29,4) e 9,9mg/dl (±33,6) respectivamente. Com o acréscimo do farelo de aveia no segundo dia observou-se uma menor tendência a redução da glicemia de 2,7mg/dl (±16,2) uma hora após e de 1,4mg/dl (±10,1) duas horas após a ingestão (Figura 1).

Figura 1. Curva glicêmica pós-prandial em três momentos (1 hora antes do suco, 1 e 2 horas após), em amarelo (50g de manga e 40g de aveia) e em rosa (185g de manga)

    A carga glicêmica foi classificada como de médio impacto atingindo nas duas preparações valores respectivos de 14,5 (s/aveia) e 15,4 (c/aveia), conforme ilustra a figura 2.

Figura 2. Carga glicêmica em ambas preparações contendo 28,5g de carboidrato. Primeira preparação contendo 185g de manga e segunda contendo 50g de manga e 40g de aveia

    O índice glicêmico da manga e da aveia foram considerados de baixo à moderado, sendo 51±5 e 55±5 respectivamente (Figura 3).

Figura 3. Índice Glicêmico da manga e da aveia segundo a tabela internacional de índice glicêmico 2002.

    Resolveu-se realizar o estudo com a população idosa devido a forte correlação do diabetes tipo 2 com o envelhecimento populacional (SBD, 2009; ALBA, 2010). Em estudo multicêntrico sobre prevalência de diabetes no Brasil, verificou-se forte correlação do surgimento da doença com o processo de envelhecimento populacional, analisado por faixa etária observou-se o incremento de 2,7% para faixa etária 30 a 59 anos enquanto que aproximadamente 6 vezes mais (17,4%) para a faixa etária entre 60 e 69 anos (SBD, 2009).

    A glicemia média coletada uma hora antes da colação teve diferença significativa entre os dois dias (155,9 ±27,9 e 107,1 ±13,5) podendo-se justificar por algum atraso na ingestão do desejum ou pela ingestão de algum alimento próximo a coleta no primeiro dia.

    O alimento controle não provocou efeito hiperglicemiante esperado no primeiro dia provavelmente pela presença da frutose no suco de manga. De acordo com Torezan (2000), a quantidade de carboidratos presente na manga é variável, sendo os maiores teores de sacarose, seguido da frutose e glicose. Em termos percentuais podemos afirmar que a manga possui 70% sacarose, 26% de frutose e 4% de glicose dentre os açúcares solúveis e o amido representa aproximadamente 1% do total de carboidratos (SILVA, 2003).

    Ressalta-se que a sacarose é um dissacarídeo formado por uma molécula de glicose e outra de frutose, portanto eleva-se os teores de frutose após digestão do fruto onde a sacarose é reduzida a glicose e frutose (b-D-Frutofuranosil e a-D-glicopiranosida) por ação da enzima sacarase. E por estimativa chegaríamos ao valor de 61% de frutose após digestão e 39% de glicose desconsiderando o percentual de amido (MURRAY, 2002; BARREIROS, 2005).

    A absorção da frutose ocorre por dois mecanismos, por difusão facilitada por meio da proteína de membrana GLUT-5 forma mais lenta e como co-transporte, de forma passiva, porém dependente da glicose, mais comum para a frutose oriunda da sacarose. O GLUT-2 fica responsável por mediar o transporte da frutose até o fígado e outros tecidos sem auxílio de insulina e a partir daí formar glicogênio, ou glicose, participar da via glicolítica gerando energia ou ser reduzida a glicerol (BARREIROS, 2005).

    O amido presente em maior quantidade na segunda preparação acabou mascarando o resultado favorecendo uma menor redução da glicemia no segundo dia mesmo com a presença da fibra solúvel.

    O carboidrato presente na aveia é basicamente o amido 60% (GALDEANO, 2009) que sofre ação das amilases liberado glicose na luz intestinal para assim ser absorvida e entrar na corrente sanguínea. Para entrar nos tecidos a glicose depende da insulina, dos seus receptores, assim como expressão da proteína de membrana GLUT-4 presente no músculo esquelético e outros tecidos (MOURA, 2007). Problemas relacionados a esse processo pode facilmente elevar a glicemia sendo comuns em pacientes diabéticos tipo 2 (WHO, 1999).

    Para a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD, 2009), o amido tem maior representatividade na alteração da glicemia que a sacarose provavelmente pelo teor de frutose presente na sacarose.

    O tipo de processamento da aveia também poderia influenciar no resultado, Sá (2009), verificou uma diferença entre dois métodos de processamento da aveia em relação à concentração de b-glucana e a aveia submetida ao método de processamento enzimático apresentou melhor viscosidade, gerando uma melhor resposta nos níveis plasmáticos de glicose pós-prandial em 11 pacientes diabéticos tipo 2.

    Pode-se verificar a ação da fibra solúvel (b-glucana) sobre o amido na segunda preparação não proporcionando elevação da glicemia dos participantes.

    Os benefícios que as fibras solúveis provocam para os portadores de diabetes estão bem evidenciados no meio científico, sendo uma importante estratégia para o controle glicêmico. Segundo Donatto (2006), a presença da fibra solúvel encontrada no farelo de aveia (b-glucanas) desacelera o esvaziamento gástrico através da secreção dos peptídeos derivados do glucagon, GIP (peptídeo inibitório gástrico) e GLP-1 (peptídeo 1 tipo glucagon) favorecendo melhor controle glicêmico (ALBA, 2010).

    O GIP é secretado pelas células K presentes no duodeno e no jejuno o GLP-1 é secretado pelas células L encontradas no íleo e no cólon trato gastrointestinal. O GLP-1 tem outra importante função de melhorar a sensibilidade à insulina, estimular a produção de insulina e suprimir a secreção de glucagon (CHACRA, 2006; GELONEZE & COLS, 2006; FIGUEREDO, 2009; MELLO, 2009).

    De acordo com estudos, doses altas da b-glucana presente no farelo de aveia reduz a resposta pós-prandial de insulina e glicose em indivíduos saudáveis, porém o autor não associa a algum alimento específico (BEHALL, 2006). Em outro estudo comprovou-se uma redução significativa da glicose plasmática e insulina após adição de 4 à 8,4g de b-glucana oriunda do farelo de aveia no café da manha, comparada a refeição controle (MELLO, 2009).

    Outra ação importante da fibra solúvel é a redução da absorção do carboidrato presente na preparação pela formação de gel no lúmen intestinal, a fibra envolve as moléculas de carboidrato dificultando a ação das enzimas digestórias (FIGUEREDO, 2009; SBD, 2009). Contudo verifica-se melhor efeito das fibras na prevenção do diabetes e de forma crônica (LOTTENBERG, 2010; FIGUEREDO, 2009; SÁ, 2009; ADA, 2008, ALBA, 2010). Em outro trabalho realizado com 75.521 mulheres sem diagnóstico prévio de diabetes, verificou-se que as mulheres que consumiam maior quantidade de alimentos refinados tiveram um aumento de 57% na incidência de diabetes. (SÁ, 2009). Já para Chandalia (2000), os efeitos da suplementação de fibra dietética sobre o controle glicêmico foram irrelevantes.

    Tanto a aveia quanto a manga apresentam baixo a moderado índice glicêmico 51±5 e 55±5 respectivamente e uma carga glicêmica de médio impacto 14,5 e 15,4 respectivamente, justificando não ter ocorrido diferença significativa na glicemia após a ingestão de ambas as preparações (MCLELLAN, 2010, SILVA, 2009).

    Parkin (2007) verificou em estudo de meta-análise redução nos valores de hemoglobina glicosilada, verificando que dietas de baixa carga glicêmica são benéficas para glicemia pós-prandial. Porém, apesar dos benefícios, torna-se difícil a manutenção da dieta com baixa carga glicêmica por longo prazo (SBD, 2006).

    Em estudo realizado por Mc Lellan (2010), ao avaliar o cardápio em 3 hospitais concluiu que a presença de frutas e legumes nas refeições reduziam tanto a carga como o índice glicêmico na refeição.

Conclusão

    De acordo com os dados coletados pode-se concluir que a presença do farelo de aveia na preparação não apresentou impacto significativo sobre a glicemia dos pacientes quando comparado com a preparação controle. Pôde-se notar discreto aumento na glicemia dos pacientes após a ingestão do suco com o farelo de aveia provavelmente pela ação do amido presente na própria aveia.

    A presença do elevado percentual de frutose na primeira preparação (controle) pode ter contribuído com a discreta redução na glicemia dos pacientes no primeiro dia não se chegando ao efeito hiperglicemiante esperado e com isso não verificando ação positiva do farelo de aveia.

    Novos trabalhos devem ser conduzidos com o intuito de confirmar a ação do farelo de aveia junto a outros tipos de carboidratos (di e polissacarídeos) com diferentes cargas e índices glicêmicos.

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