efdeportes.com

Comparação da força-resistência muscular dinâmica, adiposidade corporal e autopercepção de bem-estar em mulheres pós-menopausadas praticantes e não praticantes de treinamento de força

Comparación de la fuerza-resistencia muscular dinámica, adiposidad corporal y autopercepción de 

bienestar en mujeres postmenopáusicas practicantes y no practicantes de entrenamiento de fuerza

 

*Graduado em Educação Física pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB/DEDC XII)

**Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU - MG)

Mestre em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília (UCB – DF)

Prof. Assistente na Universidade do Estado da Bahia (UNEB/DEDC XII)

e Pesquisador da Linha de Estudo, Pesquisa e Extensão em Atividade Física

LEPEAF/UNEB Campus XII

(Brasil)

Luiz Paulo de Oliveira Ribas*

oliveira.fitness@gmail.com

Maria dos Reis Barbosa*

reys-doug@hotmail.com

Luiz Humberto Rodrigues Souza**

luizhrsouza21@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo desse estudo foi comparar a força/resistência muscular dinâmica, a adiposidade corporal e a autopercepção de bem-estar em mulheres pós-menopausadas praticantes e não praticantes de treinamento de força, bem como correlacionar a força/resistência muscular dinâmica, adiposidade corporal com a autopercepção de bem-estar. A amostra foi constituída por 32 mulheres, sendo um grupo praticante de treinamento de força (n=11) e outro não praticante (n=21). As variáveis consideradas foram: força/resistência dos membros superiores e inferiores determinados pelos testes de flexão e extensão de cotovelos e o teste de sentar e levantar, respectivamente; adiposidade corporal, estimada pela RCQ e IMC; nível de bem estar, avaliado pela Escala de autopercepção de bem-estar. Foi realizada uma análise exploratória através da média e desvio padrão das variáveis. Para comparar a força/resistência muscular dinâmica, adiposidade corporal e autopercepção de bem-estar entre os grupos foi utilizado o teste “t” para amostras independentes. Para correlacionar os níveis de força/resistência muscular dinâmica, adiposidade corporal com a autopercepção de bem-estar corporal das voluntárias foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi p<0,05. Após a análise dos dados, pôde-se notar que apenas a força/resistência muscular e autopercepção de bem estar apresentaram diferença significativa entre os grupos. Quanto à associação entre a autopercepção de bem estar e as demais variáveis, não foram observadas relações significativas.

          Unitermos: Adiposidade corporal. Bem-estar. Mulher. Pós-menopausa. Treinamento de força.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 195, Agosto de 2014. http://www.efdeportes.com

1 / 1

Introdução

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o climatério é uma etapa fisiológica da vida da mulher que se caracteriza pela amenorréia: último ciclo menstrual; ou seja, é a passagem da vida reprodutiva para a vida não reprodutiva. Em média, acontece em torno dos 45 a 55 anos de idade (BRASIL, 2008).

    Nessa época o corpo da mulher sofre algumas alterações anatomo-fisiológicas, como a perda óssea, perda da força e massa muscular, denominado de sarcopenia (sarco=músculo e penia=perda) (SILVA et al. 2006). Isso pode acarretar em vulnerabilidade fisiológica, aumentando o risco de quedas, fraturas, incapacidade, dependência entre outros fatores que afetam o desempenho músculo esquelético (BERNARDI, REIS e LOPES, 2008). Nessa fase da vida a mulher pode se tornar mais sedentária, o que pode levar ao acúmulo de gordura visceral e a maior predisposição ao aparecimento de doenças crônico-degenerativas.

    Além disso, Leiras (2008) mostra que o risco de infarto entre mulheres vem crescendo no Brasil, principalmente depois dos 40 anos, período em que a mulher está sujeita a menopausa, pois os ovários param de produzir os hormônios estrogênios e progesterona, responsáveis pelo ciclo menstrual da mulher. Outro fator relevante, passível de análise, é a qualidade de vida (QV) das mulheres nesse período, uma vez que há dificuldade em lidar com essa nova fase. Nesse sentido, essas mulheres tendem a apresentar sintomas como a mudança de humor, irritabilidade, frustração, inquietação, perda do sono, depressão.

    A OMS (1998) define qualidade de vida como método usado para medir as condições de vida de um ser humano. Envolve o bem estar físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. Não deve ser confundida com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis. Ainda em relação à QV, Gomes e Taborda (2009) defendem que mulheres que mantém uma vida saudável, ou seja, cuidam da alimentação, freqüentam o ginecologista periodicamente e praticam exercícios, com certeza enfrentam com maior tranquilidade esta etapa da vida.

    O treinamento de força aparece como auxílio para as mulheres pós-menopausadas, pois é um grande aliado contra o sedentarismo, que é um dos principais responsáveis pelas enfermidades crônicas não transmitidas (MARCHAND, 2003), além de ajudar no aumento da força/resistência muscular e da massa magra garantindo a autonomia e melhorando o desempenho das atividades diárias (AVDs).

    Robergs e Robert (2002) ainda ressaltam que os exercícios contribuem para a redução de doenças cardiovasculares, peso corpóreo e, principalmente, para aumentar a formação óssea, prevenindo a osteoporose, doença comum nas mulheres menopausadas. Eles são benéficos graças a sua atuação na tração dos músculos sobre os ossos, favorecendo a formação óssea tanto em pessoas jovens quanto em idosas.

    Dessa forma esse trabalho tem como objetivo comparar a força/resistência muscular dinâmica, a adiposidade corporal e a autopercepção de bem-estar em mulheres pós-menopausadas praticantes e não praticantes de treinamento de força, bem como correlacionar os níveis a força/resistência muscular dinâmica, adiposidade corporal com a autopercepção de bem-estar corporal das voluntárias.

Metodologia

Delineamento da pesquisa

    Foi realizado um estudo de campo de cunho quantitativo e corte transversal (THOMAS, NELSON e SILVERMAN, 2002) com mulheres pós-menopausadas residentes no município de Guanambi/Bahia.

Local

    A pesquisa foi realizada em 04 academias de ginástica do município de Guanambi (Grupo de treinamento de força) e no PSF/centro (Programa Saúde da Família) deste mesmo município (grupo controle). Os responsáveis pelos locais assinaram um termo de autorização para permitir a coleta de dados.

Amostra

    A amostra foi constituída por 32 mulheres pós-menopausadas divididas em dois grupos: um grupo de mulheres (n=11) que pratica o treinamento de força a 4,75 ± 2,25 meses, e outro que não faz treinamento de força, considerado neste estudo, como o grupo controle (n=21). Todas as voluntárias assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.

    Os critérios de para a inclusão das voluntárias foram:

  • Ser do sexo feminino;

  • Ter no mínimo 12 meses de amenorréia;

  • Não fazer tratamento de terapia hormonal.

Instrumentos para a coleta de dados

    Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes materiais: relógio de pulso com precisão de segundos, cadeira com encosto reto ou de dobradiças (sem braços) com altura de aproximadamente 43 cm, halteres de 2 Kg, estadiômetro de plástico; balança digital Glass 20 e a escala de autopercepção de bem-estar (PAAF – GREPEFI – USP).

Procedimentos para a coleta de dados

    As variáveis consideradas foram: a) força/resistência dos membros superiores e inferiores determinados pelos testes de flexão e extensão de cotovelos e o teste de sentar e levantar, respectivamente; b) adiposidade corporal, estimada pela RCQ (Relação Cintura/ Quadril) e IMC (Índice de Massa Corporal); c) nível de bem estar, avaliado pela Escala de autopercepção de bem-estar (PAAF – GREPEFI – USP).

    Inicialmente, foi explicado para as participantes o objetivo da pesquisa. Em seguida, foi aplicada a Escala de autopercepção de bem-estar (PAAF – GREPEFI – USP), descrita por Matsudo (2004), cujo objetivo era identificar as percepções sobre o bem-estar das voluntárias. O escore total foi obtido somando-se os pontos dos 29 itens e pode variar de 0 a 58. Quanto mais elevado o escore, mais positiva é a percepção de bem estar.

    Em seguida, a amostra foi submetida a uma avaliação antropométrica, na qual foi obtida a estatura por meio de um estadiômetro, de um metro e meio de cumprimento, fixado na parede a 30 cm (trinta centímetros) do chão e a massa corporal através da balança digital Glass 20. O IMC foi definido por meio da divisão da massa corporal pela estatura ao quadrado. Após esses procedimento, foram mensuradas as circunferências da cintura e do quadril, seguindo os padrões preconizados por Fernandes Filho (2003).

    Posteriormente, foram encaminhadas ao circuito dos testes sentar e levantar e flexão e extensão do cotovelo com halter de 2kg, ambos descritos por Rikli e Jones apud Matsudo (2004). Cada avaliador ficou responsável por aplicar o mesmo teste em todas as participantes, para minimizar o erro intra-avaliador.

Descrição dos testes

1.     Flexão de cotovelo

    É um teste alternativo para mensurar indiretamente a força dos membros superiores quando não se tem a disposição o dinamômetro manual. A avaliada sentada em uma cadeira, com as costas retas no encosto e pés totalmente apoiados no chão, com o lado dominante do corpo perto da extremidade lateral da cadeira. O peso foi segurado de lado com a mão dominante fechada. O teste começou com o braço estendido para baixo ao lado da cadeira, perpendicular ao chão. Ao sinal Atenção! Já!” a avaliada virou a palma da mão para cima enquanto flexiona o braço, completando totalmente o ângulo de movimento, voltando depois à posição inicial com o cotovelo totalmente estendido. Os avaliadores ficaram ajoelhados próximo à avaliada, do lado do braço dominante, colocando os dedos no meio da região bicipital do avaliado para impedir que o braço se movesse e assegurando que o movimento completo de flexão seja feito (o antebraço da avaliada deveria apertar os dedos do avaliador). A avaliada foi encorajada a executar o maior número possível de movimentos de flexão dentro do prazo de 30 segundos. Depois de uma demonstração realizada pelo avaliador, a avaliada realizou uma tentativa de uma ou duas repetições para conferir a maneira adequada de realizar, seguida por uma segunda tentativa de 30 segundos. Como resultado, tem-se o número total de movimentos de flexão feitos corretamente dentro dos 30 segundos. Se o braço estiver em mais da metade do movimento ao final dos 30 segundos, conta-se como um movimento completo.

2.     Força de membros inferiores (teste de levantar da cadeira em 30 segundos)

    Este teste tem sido recomendado como uma alternativa prática para medir indiretamente a força dos membros inferiores devido à correlação moderadamente alta com o teste de 1 RM no “leg press”. O teste começou com a avaliada sentada no meio da cadeira, com as costas retas e os pés apoiados no chão. Os braços ficaram cruzados contra o tórax. Ao sinal “Atenção! Já!” a avaliada se levantou, ficando totalmente em pé e então retornou a uma posição completamente sentada. A avaliada foi encorajada a sentar-se completamente o maior numero possível de vezes em 30 segundos. Como resultado, tem-se o número total de movimentos completos de se sentar executados corretamente em 30 segundos.

Análise dos dados

    Inicialmente, foi realizada uma análise exploratória dos dados através da média e desvio padrão das variáveis. Para comparar a força/resistência muscular dinâmica, a adiposidade corporal e a autopercepção de bem-estar em mulheres pós-menopausadas praticantes e não praticantes de treinamento de força, foi utilizado o teste “t” para amostras independentes. Para correlacionar os níveis de força/resistência muscular dinâmica, adiposidade corporal com a autopercepção de bem-estar corporal das voluntárias foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi p<0,05. O software utilizado foi o SPSS 19.0 for Windows.

Resultados e discussão

    Abaixo, encontram-se descritos, em duas tabelas, os principais resultados desse estudo. Foram analisadas 32 mulheres pós-menopausadas, sendo que 11 participavam do treinamento de força a 4,75 ± 2,25 meses e 21 compuseram o grupo controle do estudo.

    O principal objetivo desse estudo foi comparar a força/resistência muscular dinâmica, a adiposidade corporal e a autopercepção de bem-estar em mulheres pós-menopausadas praticantes e não praticantes de treinamento de força. Sendo assim, a tabela 1 traz essas informações, de tal forma que mostra a média e o desvio padrão das variáveis antropométricas idade, massa corporal, estatura, circunferência da cintura, circunferência do quadril e tempo de amenorréia das voluntárias do estudo.

Tabela 1. Valores médios e desvios padrão da idade, massa corporal, estatura, circunferência da cintura, 

circunferência do quadril e tempo de amenorréia do grupo controle e do grupo treinamento de força

    O estudo de Bonganha et al. (2008) teve como objetivo analisar os efeitos do treinamento concorrente sobre indicadores de força muscular, composição corporal e flexibilidade em mulheres na pós-menopausa. Foi verificado que em dez mulheres com tempo médio de amenorréia de 10,1±10,8 anos, a idade média, massa corporal, estatura e circunferência da cintura foi, respectivamente, 56,3±7,4 anos, 73,6±18,0 Kg, 1,60±0,01 m e 84,31±11,05 cm. No presente estudo, pôde-se verificar que os valores da idade (tanto do grupo controle quanto do grupo treinamento de força) foram os únicos que se aproximaram dos resultados apontados pelo estudo de Bonganha et al. (2008).

    O estudo de Sousa et al. (2010) teve como objetivo avaliar as variáveis antropométricas (massa corporal, estatura e índice de massa corporal) de um grupo de mulheres pós-menopausadas de Recife (PE). Os valores médios observados para a massa corporal, estatura e IMC foram respectivamente, 63,48±3,7 Kg, 151,8±1,3 cm e 27,48±1,4 Kg /m². Estes escores médios são inferiores àqueles apresentados na tabela 1 (massa corporal e estatura) e na tabela 2 (IMC).

    A tabela 2 apresenta a média e o desvio padrão do IMC, relação cintura/quadril, força/resistência dos membros superiores e inferiores, bem como a autopercepção de bem estar das voluntárias. Pôde-se notar que a média de cada variável foi comparada entre o grupo controle e o grupo treinamento de força, evidenciando que houve diferença significativa (p<0,05) apenas para a força/resistência dos membros superiores e inferiores e a autopercepção de bem estar.

Tabela 2. Valores médios e desvios padrão do IMC, RCQ, FMS, FMI e autopercepção de bem estar do grupo controle e do grupo treinamento de força

    O estudo de Matsudo, Barros Neto e Matsudo (2002) foi realizado com o propósito de estabelecer a evolução das variáveis antropométricas da aptidão física no período de um ano, em mulheres fisicamente ativas de 50 a 79 anos de idade, de acordo com a idade cronológica. Foi verificado que o IMC do grupo de mulheres com idade entre 50 a 59 anos foi de 29,2±5,3 Kg/m2; a circunferência da cintura apresentou média 87,71±14,37 cm, para a circunferência de quadril a média foi de 103,2±11,89 cm e para a RCQ observou-se média de 0,85±0,07. O estudo de Bonganha et al. (2008), cujo objetivo está supracitado, encontrou em dez mulheres pós-menopausadas, o IMC de 28,92±5,21 Kg/m², um valor semelhante ao verificado no presente estudo.

    O estudo de Sousa et al. (2010) também avaliou alguns elementos da aptidão física (flexibilidade, força, agilidade e resistência aeróbia) em mulheres pós-menopausadas de Recife (PE). Para a força/resistência dos membros superiores, avaliado pelo teste de flexão do cotovelo, o número médio de repetições foi 14. Já para a força/resistência dos membros inferiores, que foi avaliado pelo teste de sentar e levantar por 30 segundos, o número de repetições foi 10. A tabela 2 (FMS e FMI) mostra que os resultados médios do grupo treinamento de força foram superiores àqueles encontrados no estudo de Sousa et al. (2010).

    O estudo de Yonashiro et al. (2011) analisou o efeito do treinamento de força dos membros inferiores em 10 mulheres pós-menopausadas, não treinadas, com idade acima de 55 anos. O teste sentar e levantar também foi utilizado para avaliar a força/resistência dos membros inferiores, indicando um valor médio de 14,6 repetições no pré-teste. Após a intervenção com um treinamento de força específico, durante 10 semanas, observou-se que o número de repetições foi para 22. Embora o presente artigo não tenha feito uma comparação pré e pós-intervenção, pôde-se notar que houve uma comparação entre um grupo que pratica regularmente o treinamento de força (4,75 ± 2,25 meses) e outro que não pratica (grupo controle). Em ambas as situações houve um resultado favorável ao treinamento de força, que pode ser comprovado mediante aos escores obtidos nos testes.

    Em seguida, buscou-se associar a autopercepção de bem estar com IMC, RCQ, força/resistência de membro superior e inferior. Tanto para o grupo controle quanto para o grupo treinamento de força não foram observadas associações significativas (p>0,05). Acredita-se que o tamanho amostral tenha influenciado nesta análise, principalmente no segundo grupo que foi constituído por apenas 11 mulheres. Em seguida, foram buscados na literatura brasileira, alguns estudos que abordassem essa relação mantendo as mesmas especificidades do presente estudo, porém, não foi encontrada nenhuma pesquisa.

Considerações finais

    Após a análise dos dados, pôde-se notar que apenas a força/resistência dos membros superiores e inferiores e autopercepção de bem estar apresentaram diferença significativa (p<0,05) entre o grupo controle e o grupo treinamento de força. Quanto à associação entre a autopercepção de bem estar e IMC, RCQ, força/resistência de membro superior e inferior, pode-se notar que não foram observadas associações significativas (p>0,05).

    Com base nos resultados encontrados, percebe-se que o treinamento de força ajuda na força/resistência dos membros superiores e inferiores do grupo de mulheres que o praticam, bem como na autopercepção do bem estar das mesmas.

    Em vista dos achados, nota-se a importância dos profissionais da saúde incentivarem as mulheres que estejam entrando na menopausa a ingressarem em um programa de treinamento de força, pois auxiliará na redução de algumas alterações anatomo-fisiológicas características dessa fase da vida. Além disso, nessa fase elas podem se tornar mais sedentárias, o que pode ocasionar o acúmulo de gordura visceral e a maior predisposição ao aparecimento de doenças crônico-degenerativas.

    Torna-se necessário registrar que houve alguns entraves durante a fase de coleta de dados do grupo de treinamento de força: inicialmente foi determinado que cada grupo fosse constituído por 20 pessoas, porém a indisponibilidade de alguns voluntários reduziu o tamanho da amostra; outro fator limitante foi o fato de não encontrar mulheres nessa faixa etária que atendessem os critérios de inclusão.

    Diante disso, sugerem-se pesquisas com maior tamanho amostral, bem como que contemplem outras variáveis que nesse estudo não foram estudadas. Também se pode pensar no desenvolvimento de estudos longitudinais para verificar os efeitos do treinamento de força sobre as variáveis ao longo do tempo.

Referências

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 19 · N° 195 | Buenos Aires, Agosto de 2014  
© 1997-2014 Derechos reservados