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Análise da qualidade de vida de escolares do ensino médio: um estudo comparativo entre praticantes e não praticantes de atividade física

Análisis de la calidad de vida de escolares de escuela media: un estudio
comparativo entre practicantes y no practicantes de actividad física

 

*Profissional de Educação Física. Fundação Municipal

de Esportes (FUNESP). Campo Grande, MS

**Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

(Brasil)

Danielly Amado Pedro*

Joel Saraiva Ferreira**

falecomjoel@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Quando falamos sobre qualidade de vida estamos nos referindo a diversos aspectos da vida de uma pessoa, que dependem de uma série de fatores tais como a dimensão emocional e dimensão física. Atividade física e qualidade de vida podem estar relacionadas positiva ou negativamente dependendo do sentido que o indivíduo dá à sua vida. Considerando tais aspectos, realizou-se um estudo com o objetivo de analisar a qualidade de vida de escolares, estudantes do Ensino Médio, de uma instituição privada do município de Campo Grande/MS, praticantes e não praticantes de atividade física. Foi realizada uma pesquisa de campo, descritiva e quantitativa por meio de um questionário, com 46 alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio. Após a análise dos dados verificou-se algumas diferenças na qualidade de vida entre os escolares que praticam algum tipo de atividade física fora do ambiente escolar e seus colegas que não tem essa prática. As diferenças estatisticamente significativas ocorreram somente em algumas dimensões como “Saúde e Atividade Física”, “Sentimentos” e “Estado Emocional”. Em todos os casos, a melhor condição relacionada à qualidade de vida esteve favorável aos escolares que praticam alguma atividade física fora do ambiente escolar.

          Unitermos: Escolares. Qualidade de vida. Atividade física.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 194 - Julio de 2014. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Ao falarmos sobre qualidade de vida faz-se necessário entender que este termo engloba diversos aspectos da vida de uma pessoa e que depende de uma série de fatores tais como a dimensão emocional e principalmente a dimensão física.

    Para relacionar qualidade de vida e atividade física, primeiro é preciso considerar o entendimento do indivíduo sobre o assunto bem como o sentido que ele dá a sua vida. Esta relação pode ser de maneira positiva ou negativa, porém, uma diminuição na mortalidade e uma melhor qualidade de vida na população adulta, segundo estudos epidemiológicos, estão associadas à prática regular de atividade física (ANTUNES NETO; OLMOS; SINIGAGLIA 2012).

    A qualidade de vida pode ser entendida como um conceito subjetivo e multidimensional, compreendendo histórias de vida diferentes, experiências, valores e conhecimentos refletidos pelo indivíduo na sociedade. Em um conceito multidimensional, incluí-se no mínimo as dimensões física, psicológica e social, como também dimensões positivas como a mobilidade, por exemplo, e negativas como a dor (SOARES et al. 2011)

    Soares et al. (2011) destacam ainda duas tendências predominantes na área da saúde quanto ao conceito de qualidade de vida: uma é a qualidade de vida como um conceito mais genérico, e a outra a qualidade de vida relacionada à saúde. Esses autores mencionam que a Organização Mundial de Saúde reconhece o conceito mais genérico como uma percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida, considerando o contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele está inserido, e em relação a seus objetivos, suas expectativas, padrões e preocupações. Quanto à outra tendência, quando relacionada à saúde, para os autores ela tem um sentido mais restrito e está diretamente associado às doenças ou intervenções em saúde.

    Os benefícios da prática de atividade física associados à saúde e bem-estar, assim como os riscos causados pelo sedentarismo, fazem com que nossa atenção não esteja voltada somente a adultos e idosos como anos atrás, mas também agora para crianças e jovens.

    Crianças e adolescentes que possuem hábitos de atividade física, além de diminuir a taxa de sedentarismo, têm grandes chances de se tornarem adultos ativos, proporcionando uma melhor qualidade de vida (SOUZA JUNIOR 2008).

    Pode-se dizer que a adolescência é uma fase singular e ao mesmo tempo complexa do desenvolvimento humano. Estudos a respeito desse assunto nos informam que essa fase é marcada não somente por mudanças biológicas, mas também físicas e psicológicas. Para Gallahue (2005), um período difícil de definir, pois não é apenas uma fase de rápida alteração física, mas também de transição social e psicológica da infância à fase adulta. O mesmo autor acrescenta ainda que corpo e mente de um indivíduo que há pouco estava na infância e que agora passa por um processo importante de transformação, caracteriza um período de questionamentos, desafios, de exploração e de exame crítico dos colegas, amigos e adultos.

    Ainda segundo Gallahue (2005), a adolescência costumava incluir pessoas entre 13 e 18 anos, mas agora começa mais cedo, às vezes já aos 8 anos, e não termina até aproximadamente a idade de 20 anos ou mais. Para o autor o aparecimento da adolescência é marcado por um período de aumentos acelerados tanto no peso como na estatura, aparecimento da puberdade e a maturação sexual assim como uma época agitada, repleta de mágoas e de problemas.

    Para Tassitano et al. (2007) durante a adolescência, há evidências de que a atividade física traz benefícios diretos tais como os associados à saúde esquelética (conteúdo mineral e densidade óssea), controle da pressão sanguínea e obesidade.

    Além disso, segundo Orfei e Tavares (2009) promover para crianças e adolescentes desenvolvimento motor; fazer com que se integrem; favorecer descobertas e discussões sobre o mundo em que vivem; propiciar situações vivenciais que favoreçam a socialização; oferecer subsídios para que possam compreender o seu corpo e seus limites, melhorar a auto-estima, a autoconfiança e a expressividade são práticas que causam benefícios diretos e têm efeitos positivos nesta fase de desenvolvimento.

    Nos dias atuais observa-se um estilo de vida sedentário de crianças e adolescentes, devido a vários fatores tais como a tecnologia, a violência, entre outros. O sedentarismo causa um grande impacto no estilo de vida da população. Os riscos a predisposições de doenças desenvolvidas por essa população como obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes tipo 2, depressão, entre outros são cada vez mais crescentes em crianças e jovens.

    Dados do Ministério da Saúde (2001) nos traz que “ser ativo” é tão importante para a saúde quanto manter uma alimentação equilibrada, não fumar ou fazer uso de bebidas alcoólicas de forma abusiva. Corroborando desse pensamento, Miranda (2006) diz que a atividade física é um fator que evita os riscos de enfermidades de doenças cardiovasculares, tem efeito positivo na manutenção da densidade óssea, redução nas dores lombares e oferece melhores perspectivas no controle de doenças respiratórias crônicas.

    Melhores resultados no aprendizado escolar podem ser mais facilmente observados em adolescentes que praticam atividades físicas de forma regular, pois essa prática lhes proporciona maior capacidade para suportar as condições estressantes demandadas pelo ambiente escolar no qual estão inseridos, especialmente quando estão cursando o ensino médio, período em que surgem cobranças relacionadas à tomada de decisões sobre as escolhas para a futura vida profissional (ORFEI e TAVARES, 2009).

    A associação entre a prática de atividades físicas e qualidade de vida, bem como a relação direta ou indireta entre elas nesta fase de desenvolvimento do indivíduo, que é a adolescência, se torna um tema importante a ser analisado e discutido.

    Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar a qualidade de vida de 46 escolares estudantes do Ensino Médio, de uma instituição de ensino privada do município de Campo Grande/MS, praticantes e não praticantes de atividade física, procurando verificar o valor que essa prática tem na qualidade de vida desses alunos e se ela pode ou não estar diretamente relacionada à sua qualidade de vida.

2.     Materiais e métodos

    O presente estudo se trata de uma pesquisa de campo, descritiva e quantitativa e foi desenvolvido com 46 escolares, estudantes do Ensino Médio, de uma instituição privada do município de Campo Grande/MS, de ambos os sexos (meninos n = 27; meninas = 19), na faixa etária entre 14 e 19 anos. Dos sujeitos pesquisados 15 alunos são do 1º ano, 09 são do 2º ano e 22 são do 3º ano, visto que aproximadamente 60 alunos estão matriculados no Ensino Médio e que apenas os faltosos não participaram da pesquisa no dia em que esta foi realizada. Portanto, não houve seleção de amostragem, pois a intenção foi avaliar todos os alunos do ensino médio da instituição pesquisada, sendo feita uma única coleta de dados, o que excluiu apenas aqueles que estavam ausentes naquele momento da avaliação.

    Com uma média de 380 alunos matriculados, a instituição onde foi realizado este estudo é uma escola de pequeno porte, localizada na região noroeste do município de Campo Grande/MS. Os níveis de ensino oferecidos por ela são o Ensino Fundamental II e Ensino Médio no período matutino e o Ensino Fundamental I e Educação Infantil no período vespertino, sendo que no Ensino Médio especificamente há uma sala para cada ano.

    Foi aplicado o questionário KDSCREEN – 52, Qualidade de Vida Relacionada à Saúde - Questionário para Jovens. Neste, são analisadas dez dimensões a respeito da qualidade de vida relacionada à saúde, sendo estas respectivamente, “Saúde e Atividade Física”, “Sentimentos”, “Estado Emocional”, “Auto Percepção”, “Autonomia e Tempo Livre”, “Família/Ambiente Familiar”, “Aspectos Financeiros”, “Amigos e Apoio Social”, “Ambiente Escolar” e “Provocação/Bullying” (GUEDES e GUEDES, 2011).

    Embora haja diferentes conceitos, existe concordância quanto à qualidade de vida tratar-se de construto multidimensional, que inclui bem-estar físico, social, emocional e produtivo, além de satisfação pessoal em diferentes situações da vida (GUEDES e GUEDES, 2011).

    Para que ocorresse a aplicação do questionário na escola, foi apresentada à diretora da instituição de ensino uma carta de apresentação, solicitando a autorização para o desenvolvimento da pesquisa na sala de aula com os alunos, em uma data já determinada. Somente após autorização da direção da instituição de ensino a coleta de dados teve início.

    A metodologia de avaliação de cada dimensão do questionário aplicado se dá numa escala de um a cinco pontos que procura verificar a classificação do avaliado em cada dimensão, apresentando o resultado em forma de porcentagem, facilitando assim a interpretação da informação final.

    Os dados do questionário foram digitados em uma planilha do programa Excel for Windows e aplicou-se o cálculo oriundo do próprio protocolo que acompanha o questionário, para obter a classificação da qualidade de vida dos escolares em cada dimensão. Para os cálculos da estatística descritiva e inferencial, utilizou-se o programa estatístico BioEstat 5.3.

    Calculou-se o valor mínimo, valor máximo e o valor mediano (percentil 50) de cada dimensão, separando os avaliados em dois grupos: praticantes e não praticantes de atividades físicas fora do ambiente escolar. Para determinar a existência de diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos mencionados, em cada dimensão avaliada, utilizou-se o teste de Mann-Whitney para tal finalidade, adotando um valor de p < 0,05.

3.     Apresentação e discussão dos resultados

    Após a tabulação e análise dos dados, as informações foram organizadas em tabelas e gráficos, os quais são apresentados a seguir, para melhor visualização e discussão do estudo.

Figura 1. Distribuição dos escolares de ensino médio conforme gênero (n = 46)

    Na figura 1 observa-se que os meninos (n = 27) correspondem a 58,7% do total enquanto que as meninas (n = 19) representam 41,3 %, uma vez que nas três salas pesquisadas os meninos eram em maior número em relação às meninas.

Figura 2. Distribuição dos escolares de ensino médio conforme faixa etária (n = 46)

    Os dados da figura 2 indicam que a predominância da faixa etária se dá dos 16 a 17 anos, responsável por 54,3% do total. Observa-se que a maior parte dos escolares estão matriculados no ano escolar compatível com a sua faixa etária, já que o ensino médio é concluído, normalmente, aos 17 anos de idade. No entanto, nota-se uma parcela do grupo pesquisado (23,9%) acima da idade esperada para cursar o ensino médio.

Figura 3. Participação dos escolares nas aulas de educação física (n = 46)

    Na figura 3 observa-se que há uma participação considerável dos escolares nas aulas de Educação Física de uma maneira geral quando apenas 4,3% não participam. As opções “muitíssimo” para a prática de educação física escolar com 34,8% e a opção “moderada” com 30,4% do total ficaram em evidência, afirmando essa prática nas aulas, mostrando o interesse dos escolares por meio da participação.

    Para Tassitano et al. assim como a prática da atividade física proporciona benefícios diretos à saúde, a exposição à inatividade física, desde a infância ou adolescência, torna-se mais estável na vida adulta, e, portanto, mais difícil de modificar.

    Segundo Orfei e Tavares (2009), a escola é um ambiente propício para o desenvolvimento de conteúdos da Educação Física voltados à promoção da saúde. Para isso, os profissionais de educação física podem direcionar a sua prática no sentido de conscientizar os alunos a respeito da importância da criação de um estilo de vida ativo e de hábitos de vida saudáveis, já que a aptidão física relacionada á saúde representa um papel importante na promoção de uma vida longa e saudável, de um estilo de vida ativo e, também, para a prevenção de várias doenças crônico-degenerativas.

    Partindo desse pensamento, pode-se dizer que para uma discussão futura, esses resultados também nos levam a refletir sobre a Educação Física Escolar no Ensino Médio enquanto componente curricular nesta etapa da educação. Uma vez que quando chegam ao Ensino Médio, os alunos têm aulas de Educação Física somente uma vez por semana, justamente em uma fase de desenvolvimento muito importante nas áreas física, biológica e psicológica do indivíduo.

Figura 4. Participação dos escolares em atividades físicas fora do ambiente escolar (n = 46)

    Na figura 4, os dados indicam a prática de atividade física dos escolares fora do ambiente escolar. Observa-se que há predominância na opção muitíssimo, representando 26,1%.

    Os resultados nos mostram que os alunos em sua maioria, têm interesse pela prática de atividades físicas, tanto que as praticam fora do ambiente escolar. Talvez aulas de Educação Física mais vezes por semana, atividades diferentes das habituais e estímulos adequados para a prática de atividade física dentro do ambiente escolar, seja necessário para uma participação ainda mais ativa dos escolares.

Figura 5. Tipo de atividades físicas praticadas por escolares fora do ambiente escolar (n = 37)

    A figura 5 apresenta dados relacionados à prática de atividades físicas que não sejam no momento da educação física escolar. Com isso é possível observar que as atividades vão desde andar de bicicleta até a prática da corrida. Houve uma predominância no futebol, com 32,4%, seguido pela a academia, 24,3% seguido da caminhada que também apresentou um resultado relevante com 13,5% do total.

    É possível que a predominância da prática de futebol esteja associada com a maior predominância de meninos no grupo estudado, já que essa modalidade é bastante popular entre o sexo masculino.

    Já as atividades de academia, que também aparecem com percentual elevado, podem estar relacionadas com estímulos vindos da mídia, uma vez que muitas informações cotidianas fazem a associação entre academia e resultados estéticos condizentes com os padrões atuais, ditados pelo mercado da moda.

    Quanto à prática de caminhada, o interesse por tal atividade pode estar relacionado à facilidade da realização desse tipo de atividade física, já que não é necessário uso de equipamentos ou mesmo de um grupo de pessoas, como no caso dos esportes coletivos. Também nota-se que a própria orientação técnica para a realização de uma caminhada não é tão complexa, o que estimula grande parte da população a realizar esse tipo de atividade rotineiramente, o que ficou evidenciado no presente estudo com adolescentes.

    Analisando esses dados podemos dizer também que os escolares podem ser considerados como fisicamente ativos. Um estudo desenvolvido por Farias Junior et al. (2012) com adolescentes no Nordeste do Brasil, demonstrou uma participação ativa dos alunos em relação à prática de atividade física nas aulas de Educação Física, onde a maioria dos adolescentes, 50,2%, participavam efetivamente das aulas, considerando os dois gêneros e a faixa etária de 14 a 19 anos, assim como neste estudo, os classificando então como fisicamente ativos segundo os autores.

Tabela 1. Comparação da qualidade de vida de escolares do ensino médio, praticantes e não praticantes de atividades físicas fora do ambiente escolar (n = 46)

    A análise estatística da tabela 1 indica que há algumas diferenças na qualidade de vida entre os escolares que praticam algum tipo de atividade física fora do ambiente escolar e seus colegas que não têm essa prática.

    As diferenças estatisticamente significativas ocorreram somente em algumas dimensões: "Saúde e atividade física", "Sentimentos" e "Estado emocional". Em todos os casos, a melhor condição relacionada à qualidade de vida esteve favorável aos escolares que praticam alguma atividade física fora do ambiente escolar.

    Nas demais dimensões da qualidade de vida, que foram analisadas no presente estudo, não houve diferença estatisticamente significativa, indicando que os estudantes dos dois grupos avaliados têm condições semelhantes nesses aspectos.

    Mesmo nas dimensões onde não houve diferença estatisticamente significativa, os resultados foram bons, pois nenhum valor ficou abaixo da mediana 50, indicando que nesses aspectos a qualidade de vida dos escolares é avaliada por eles próprios acima de 50% das condições possíveis.

4.     Considerações finais

    Com base nos resultados desta pesquisa, verifica-se que os escolares têm o hábito da prática de atividade física dentro e fora do ambiente escolar, adquirindo desta maneira um estilo de vida mais ativo nesta fase de desenvolvimento que é a adolescência.

    Considerando que a qualidade de vida depende de uma série de fatores, que foram citadas neste estudo, e que a sua relação com a prática de atividade física pode estar relacionada de maneira positiva ou negativa na vida do indivíduo, pode-se dizer que os escolares, de acordo com os dados analisados, avaliam ter uma boa qualidade de vida e a atividade física, neste caso, interferiu de maneira positiva em alguns aspectos na vida dos escolares que tinham uma prática de atividades físicas fora do ambiente escolar.

    As maiores contribuições que a atividade física ofereceu aos escolares estudados abrangeu aspectos físicos, percebidos pela dimensão da saúde, assim como aspectos psicológicos, percebidos pelas dimensões de sentimentos e estado emocional. Com isso, é possível deduzir que a prática regular de atividade física na adolescência tem efeito positivo e de forma ampliada, além daquilo que tradicionalmente se espera, que é o bem estar físico.

    Considerando que o presente estudo foi desenvolvido com escolares de uma única instituição de ensino da rede privada, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas, envolvendo outras redes de ensino, especialmente a rede pública, e com maior número de escolares, para verificar se a prática de atividade física tem os mesmos efeitos sobre a qualidade de vida, descritos nesta pesquisa.

Referências

  • ANTUNES NETO, Joaquim Maria Ferreira; OLMOS, Flávia Urbano Albert; SINIGAGLIA, Vanessa Oliveira. Repensando os temas atividade física e qualidade de vida na escola. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 15, nº 166, março de 2012. http://www.efdeportes.com/efd166/atividade-fisica-e-qualidade-de-vida-na-escola.htm

  • FARIAS JUNIOR, José Cazuza de et al. Prática de atividade física e fatores associados em adolescentes no Nordeste do Brasil. Revista Saúde Pública, v. 46, n. 3, p. 505-15. Rio de Janeiro, 2012.

  • GALLAHUE, David L.; OZMUN John C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3ª ed. São Paulo: Phorte, 2005.

  • GUEDES, Dartagnan Pinto. Educação para a Saúde Mediante Programas de Educação Física Escolar. São Paulo: Motriz, v. 5, nº 1, junho/1999.

  • GUEDES, Dartagnan Pinto; Guedes, Joana Elisabete R. P. Tradução, adaptação transversal e propriedades psicométricas do KIDSCREEN – 52 para a população brasileira. Revista Paulista de Pediatria, v. 29, nº 3. São Paulo, 2011.

  • MIRANDA, Made Júnior. Educação Física e Saúde na Escola. Estudos, Goiânia, v. 33, nº. 7/8, p. 643-653, jul./ago. 2006.

  • ORFEI, Juliana Marin; TAVARES, Viviane Portela. Promoção da Saúde na Escola Através das Aulas de Educação Física. In: Alimentação, atividade física e qualidade de vida dos escolares do município de Vinhedo/SP. Estela Marina Alves Boccaletto; Roberto Teixeira Mendes (Org.). Campinas: IPES Editorial, 2009.

  • SOARES, Ana Helena Rotta et al. Qualidade de vida de crianças e adolescentes: uma revisão bibliográfica. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, nº 7, p. 3197-3206, Rio de Janeiro, 2011.

  • SOUZA JUNIOR, Sérgio Luiz Peixoto; BIER, Anelise. A Importância da Atividade Física na Promoção de Saúde da população Infanto-Juvenil. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 13, nº 119, Abril de 2008. http://www.efdeportes.com/efd119/atividade-fisica-na-promocao-de-saude.htm

  • TASSITANO, Rafael Miranda et al. Atividade física em adolescentes brasileiros: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. v. 9, n.1, p.55-60, 2007.

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