Percepção corporal e consumo de suplementos alimentares por praticantes de musculação Percepción corporal y consumo de suplementos alimenticios por parte de practicantes de musculación Body perception and consumption of food supplements by bodybuilders |
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*Alunas do Curso de Nutrição da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI **Doutoranda em Ciências Farmacêuticas pela UNIVALI Mestre em Nutrição pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Docente do Centro de Ciências da Saúde da UNIVALI (Brasil) |
Luana dos Santos* Sara Oliveira Souza* Daniela Fronza Beims* Luciane Angela Nottar Nesello** Ketlin Francine Batschauer* |
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Resumo A percepção corporal pode ter influência multidimensional, sendo a mídia significativamente expressiva. Embora a dieta forneça os nutrientes necessários para uma vida saudável e a suplementação recomendada em situações específicas, os praticantes de musculação aderem um consumo excessivo e sem a orientação de um profissional qualificado, o que pode ocasionar transtornos metabólicos. O objetivo do presente estudo foi conhecer os níveis de percepção corporal e o consumo de suplementos alimentares por praticantes de musculação. Para caracterizar a amostra foi coletado um questionário estruturado, contendo informações sobre os dados sociodemográficos, estilo de vida, antropométricos, imagem corporal e o uso de suplementação. Os parâmetros antropométricos utilizados foram: peso e estatura para o Índice de Massa Corpórea (IMC) e dobras cutâneas para o percentual de gordura (%G). Foram avaliados 129 homens praticantes de musculação com idade média de 20-30 anos (65,89%) e com alto nível de escolaridade (66,67%). Sobre a prática de musculação 67,40% tinham uma frequência semanal de 4-6 dias, com duração de uma hora (65,90%). Observou-se insatisfação com a aparência física para 61,20% dos homens, apesar da maioria apresentar IMC (53,49%) e %G (65,12%) adequado. Em relação aos suplementos alimentares, 52,71% relataram uso, sendo os proteicos os mais consumidos (83,82%), e a introdução na dieta teve maior indicação de amigos (26,47%) seguida do Nutricionista (22,06%). Devido à procura incansável pelo corpo ideal e as formas apresentadas para conseguir algum efeito, é necessário pesquisas sobre o uso adequado dos suplementos na prática esportiva e assim evitar prejuízos para a saúde da população. Unitermos: Percepção corporal. Suplementos alimentares. Nutrição.
Abstract The body perception can have influence multidimensional, being the media significantly expressive. Although the diet supplies the necessary nutrients for a healthy life and the supplementation recommended in specific situations, the bodybuilders adhere an excessive consumption and without a qualified professional's orientation, what can cause metabolic upsets. The objective of the present study was to know the levels of body perception and the consumption of alimentary supplements for bodybuilders. To characterize the sample a structured questionnaire it was collected, containing information on the date sociodemographic, lifestyle, anthropometric, body image and the supplementation use. The anthropometric parameters used were: weigh and stature for the Body Mass Index (BMI) and skinfolds for the percentile of fat (%F). They were appraised 129 practicing men of bodybuilders with medium age 20-30 years (65,89%) and with high education level (66,67%). About the practice of bodybuilding 67,40% they had a weekly frequency of 4-6 days, with duration of one hour (65,90%). Dissatisfaction was observed with the physical appearance for 61,20% of the men, in spite of most to present BMI (53,49%) and %F appropriate (65,12%). In relation to the alimentary supplements 52,71% told use, being the protein the more consumed (83,82%), and the introduction in the diet had larger indication of friends (26,47%) and second place by the Nutritionist (22,06%). Due to the tireless search for the ideal body and the forms presented to get some effect, it is necessary researches on the appropriate use of the supplements in practice sporting and like this to damages upsets for the health of the population. Keywords: Body perception. Dietary supplements. Nutrition.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 194 - Julio de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A imagem corporal pode ser definida como uma construção multidimensional que descreve amplamente as representações internas da estrutura corporal e da aparência física, em relação a si mesmo e aos outros. A autoimagem está relacionada com o conceito projetado pelo indivíduo de si próprio, sendo influenciado pelo meio em que vive (PEREIRA Jr.; CAMPOS Jr.; SILVEIRA, 2013).
O processo de formação da imagem corporal pode ser influenciado pelo sexo, idade, relação do corpo com memórias e experiências, valores e atitudes inseridas em uma cultura, mas também às aspirações e tendências. Por isso, é um fenômeno complexo, sendo a aceitação pela sociedade o principal foco na busca pela imagem corporal ideal (CIAMPO et al., 2010; SILVA, 2012).
Indubitavelmente, a mídia proporciona uma significativa influência nos valores estéticos e imagem corporal masculina, causando maior adesão nas academias e sendo referência direta aos praticantes de musculação (PORTO; LINS, 2009). Enquanto, o discurso midiático e social promove o corpo ideal (musculosidade para homens), a prevalência de sobrepeso e obesidade aumenta e coloca o indivíduo ainda mais distante do ideal imposto pela sociedade (SANTOS et al., 2013).
Um transtorno alimentar comum em praticantes de atividade física do gênero masculino, em busca do ganho de massa muscular, é conhecido como, dismorfia muscular, transtorno no qual o indivíduo percebe-se magro, esguio em frente ao espelho, mas na verdade possui quantidade de massa muscular adequada e hipertrófica (MOTA; AGUIAR, 2011; SCHMITZ; CAMPAGNOLO, 2013). Desse modo, a obsessão pelo exercício físico pode levá-los a exercitar-se compulsivamente, chegando a causar lesões, além, de ingressarem em dietas inadequadas (KORN et al., 2013).
De fato, uma dieta equilibrada pode fornecer todos os nutrientes necessários a uma vida saudável. Sendo assim, a suplementação da dieta é recomendada apenas em situações específicas. Entretanto, os suplementos são apresentados aos consumidores como uma forma de se alcançar os resultados desejados da atividade física em menor tempo, mesmo que sua recomendação para melhora do desempenho físico seja contraditória (ADAM et al., 2013).
Por ora, o consumidor leigo, pode ficar confuso diante de diferentes tipos de produtos para as mais diversas finalidades (ALVES; NAVARRO, 2010). Ainda salienta-se que a associação da dieta inadequada com o consumo exacerbado de suplementos alimentares, sem a orientação e supervisão de um profissional qualificado, pode ocasionar vários transtornos metabólicos aos indivíduos com dismorfia muscular, afetando especialmente os rins, a taxa de glicemia e os níveis de colesterol, além de não colaborar efetivamente com as modificações na composição corporal (NOGUEIRA; SOUZA; BRITO, 2013).
Observa-se, que nas academias vem ocorrendo a utilização indiscriminada de suplementos por homens praticantes de musculação em busca do corpo desejado, porém, a falta de conhecimento nutricional e acompanhamento por profissionais devidamente capacitados, acaba por repercutir negativamente nos objetivos almejados por estes homens, assim como nos níveis de saúde (COSTA; ROCHA; QUINTÃO, 2013).
Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi conhecer os níveis de percepção corporal e o consumo de suplementos alimentares por praticantes de musculação.
Metodologia
A presente pesquisa caracteriza-se como transversal descritiva, compondo uma amostra por conveniência de 4 academias de ginástica que oferecem musculação no município de Brusque, Santa Catarina.
Em relação aos critérios de inclusão, foram convidados a participar do presente estudo, todos os praticantes de musculação do gênero masculino, com idade entre 19 e 60 anos, regularmente matriculados no ano de 2012 nas academias participantes.
A participação foi voluntária e expressa por meio de assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e uma cópia deste termo foi fornecida a todos os integrantes da amostra, que também receberam garantias quanto ao sigilo de informações prestadas e a liberdade para a interrupção da participação a qualquer momento sem qualquer prejuízo.
A coleta de dados ocorreu após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, sob o parecer consubstanciado nº 69929 de acordo com as recomendações da Resolução CNS 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
Referindo-se aos dados sociodemográficos, estilo de vida, antropométricos, imagem corporal e o uso de suplementação, foram coletados em questionário estruturado, a partir de entrevista realizada nas academias com os homens participantes da amostra antes de iniciar sua aula.
Os parâmetros antropométricos utilizados foram: peso (kg), estatura (m), e dobras cutâneas (mm): peitoral, tricipital, subescapular, suprailíaca, axilar média, abdominal e coxa. As medidas de peso foram obtidas em única tomada, com uso de balança digital, da marca Plenna®, com capacidade para 180kg e precisão de 100g. Enquanto a estatura foi verificada com auxílio de um antropômetro da marca Secca®.
As medidas de peso e estatura foram utilizadas para o cálculo de Índice de Massa Corpórea (IMC). Para a classificação do estado nutricional, segundo IMC, foi adotado os pontos de corte preconizados pela Organização Mundial da Saúde – OMS (WHO, 2004).
Para a aferição das dobras cutâneas, foi realizada três vezes em forma de circuito nas sete dobras avaliadas, utilizando um plicômetro da marca Lange® com sensibilidade em milímetros, com base no protocolo descrito por Pollock e Wilmore (1993). O %G foi calculado através do software Physical Test Versão 4.1.15. Acerca da avaliação do %G, foi entendido como adequado se a classificação segundo os autores estivesse excelente, bom, acima da média ou na média, enquanto a inadequação estivesse abaixo da média, ruim ou muito ruim.
Para avaliar a satisfação com a imagem corporal dos homens praticantes de musculação, foi solicitado aos indivíduos que respondessem algumas perguntas: Encontra-se satisfeito com sua aparência física atual? A preocupação com sua forma física o leva a praticar mais exercícios? Você tem medo de emagrecer? Você tem medo de engordar? Você compara seu físico com o de outros?
A avaliação sobre o uso de suplementos foi realizada através de questões abertas e fechadas de múltipla escolha, abrangendo perguntas sobre o tipo de suplemento, frequência de consumo, indicação do produto e efeitos colaterais do uso do suplemento.
Para a formação do banco de dados foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 2007. Foi realizada análise descritiva de frequência simples utilizando-se as médias e os desvios-padrão. As variáveis categóricas foram descritas por meio de suas frequências absolutas e relativas.
Resultados
Foram avaliados 129 praticantes de musculação do gênero masculino com idade média de 20 a 30 anos de idade (65,89%, n=85). Quanto ao nível de escolaridade 66,67% (n=86) apresentavam ensino superior incompleto ou cursando, e quando questionados sobre os hábitos de vida, 96,12% (n=124) referiram não ser tabagistas, enquanto, 43,41% (n=56) não eram etilistas socialmente.
Uma variável que também demonstra associação com os cuidados à saúde e acesso à informação, podendo influenciar o estilo de vida das pessoas é o nível de escolaridade, que tem apresentado associação positiva com a prática de atividade física em diversos estudos (FLORINDO et al., 2009a; FLORINDO et al., 2009b; COSTA et al., 2010).
Sobre a prática de musculação 67,40% (n=87) tinham uma frequência semanal de 4 a 6 dias, com duração de até uma hora (65,90%, n=85). Corroborando com esses dados, Bertulucci et al. (2010) avaliando 77 frequentadores de academias de ginástica, referiram que 40,00% da amostra faziam exercícios de 4 a 6 vezes na semana. Bem como, evidenciado por Barbosa et al. (2011), onde 43,30% praticavam musculação 5 vezes na semana e 76,70% com duração de uma a duas horas por dia.
Conforme demonstrado no Gráfico 1 e Gráfico 2, o IMC (53,49%) e %G (65,12%) apresentavam-se adequados na maioria dos participantes do presente estudo.
Gráfico 1. Índice de Massa Corporal dos praticantes de musculação
Gráfico 2. Percentual de Gordura dos praticantes de musculação
Referências análogas observaram Ristow et al. (2013) em 284 praticantes de musculação do gênero masculino com idade média de 26 anos, do qual 59,16% foram qualificados como eutróficos. De acordo Hallak, Fabrini e Peluzio (2007), com uma amostra de 159 (sendo 126 homens) frequentadores de academias de ginástica, onde a musculação era predominante para 72,00%, observou adequação do IMC em 81,40% dos participantes e apenas 18,60% apresentou excesso de peso.
Entretanto, Costa (2012) estudando a avaliação do estado nutricional de 25 indivíduos, sendo 32% (n=8) do sexo masculino com idade entre 19 e 54 anos, verificou sobrepeso e obesidade para 62,50% (n=5) dos homens. Contudo, o autor alega que outros métodos antropométricos devem ser utilizados em conjunto, com o propósito de identificar as quantidades de massa corporal livre de gordura.
No que se refere ao %G, um estudo transversal em 3 academias do Estado do Paraná, aplicou o critério de classificação do estado nutricional utilizado a partir do %G proposto por Lohman (1991) em 68 praticantes de musculação, sendo 45,59% (n=31) homens com idade entre 20 a 45 anos. O resultado para 77,40% (n=24) da amostra masculina foi satisfatório (SEHNEN; SOARES, 2011).
Quando perguntados sobre a satisfação da aparência física, 61,2% (n=79) responderam negativamente. Ao passo que, a preocupação com a forma física apresentou estímulo sobre a prática de atividade física para 86,05% (n=111) dos participantes. Quanto ao medo de emagrecer 79,84% (n=103) referiram não ter problema, no entanto, 59,69% (n=77) apresentaram medo de engordar. Sobre a comparação do seu físico com o de outrem, 54,26% (n=70) alegaram que não comparam (Gráfico 3).
Gráfico 3. Satisfação com a Imagem Corporal dos praticantes de musculação
Resultados semelhantes foram encontrados por Ferrari, Petroski e Silva (2013), com uma amostra de 236 universitários do curso de educação física, sendo 53,80% do gênero masculino, a prevalência de insatisfação com a imagem corporal foi de 69,50%, destacando que 44,10% estavam insatisfeitos com o excesso de peso e o restante 25,40% com a magreza.
Também se evidencia o estudo de Castro et al. (2010), compreendendo uma amostra representativa de 986 indivíduos de ambos os sexos (fem. 64,90% e masc. 35,10%), com idades entre 15 e 89 anos e participantes de alguma modalidade de exercício físico (ginástica ou esporte). Igualmente ao presente estudo, o nível de importância para permanência nos programas de exercícios físicos quando relacionados à estética corporal, teve muita importância para 48,20%, e a categoria bem estar pessoal foi considerada como o principal motivo para 91,90% da amostra.
Apesar da maioria dos homens negar comparar seu corpo com o de outrem, vale destacar que a comparação é algo inconsciente, e que se dá posterior a visualização de modelos considerados padrões de beleza, e esse tipo de comportamento tende a ter efeito deletério para o estado emocional de um indivíduo a medida que ele aceita e torna aquilo um parâmetro importante para a auto avaliação, tornando a última cada vez mais negativa (HIRATA, 2009).
Considerando o consumo de suplementos alimentares, 52,71% (n=68) da amostra notificaram a prática. Dentre os produtos comumente consumidos (Gráfico 4), destacou-se os suplementos proteicos com um percentual elevado (83,82%; n=57).
Gráfico 4. Tipos de Suplementos Alimentares consumidos pelos praticantes de musculação
Corroborando, a pesquisa de Schmitz e Campagnolo (2013), entre 91 homens praticantes de musculação com idade média de 26 anos, 50,60% utilizavam suplementos alimentares para melhorar seu desempenho. Em contrapartida, o estudo de Barbosa et al. (2011), com 30 pessoas entre 20 e 40 anos praticantes de musculação, apontou um menor percentual (36,70%) de indivíduos que utilizavam suplementos.
Sobre os produtos suplementares utilizados, Barbosa et al. (2011) constatou que 47,00%, usavam produtos rico em proteínas (proteína do soro do leite). No estudo de Wagner (2011), verificou-se que 62,30% dos 61 homens praticantes de musculação utilizavam suplementos, sendo os mais referidos a base de proteínas, aminoácidos (BCAA) e carboidratos, onde o ganho de massa muscular era o objetivo da maioria.
Complementando o estudo anterior, Aranha et al. (2012) observou que dos 20 indivíduos que participaram, dezenove eram homens e um era mulher, na faixa etária de 22 a 27 anos, e outra vez, os suplementos proteicos – Whey Protein – foram os mais consumidos (95,00%) e em seguida os aminoácidos ramificados – BCAA – (35,00%). Ambos tinham objetivo de hipertrofia muscular, 50,00% e 57,10% respectivamente.
A introdução dos produtos suplementares na dieta, representada no Gráfico 5, teve indicação de amigos (26,47%, n=18) e em segundo lugar por um Nutricionista (22,06%, n=15). Isso demonstra que o profissional competente dessas atribuições acaba não tendo tanta importância quando o objetivo é estético, abrindo espaço para o público sem conhecimento científico repassar informações equivocadas.
Gráfico 5. Indicação de Suplementos Alimentares para os praticantes de musculação
A maioria dos estudos apresentam diferentes fontes de indicação e grande variabilidade no uso de suplementos alimentares. De acordo com Silva, Junior e Neves (2012), na indicação do uso de suplementos prevaleceu a iniciativa própria (37,00%), seguido do Nutricionista (20,50%) e amigos (19,20%). Igualmente, Wagner (2011) relatou que a maioria (34,70%) iniciou o uso de suplementos por iniciativa própria, em sequência indicação de amigos (28,60%), instrutor de academia (14,30%) e apenas 12,20% por um Nutricionista.
Na visão de Andrade et al. (2012), o consumo de suplementos nutricionais acontece na própria academia de ginástica e a preocupação e procura por orientação nutricional não é uma etapa limitante do seu uso.
Conclusão
A imagem corporal do indivíduo está ligada a vários fatores que interferem na sua auto-avaliação. A mídia é um dos principais recursos que induzem os praticantes de musculação do gênero masculino a adquirir um corpo ideal, a musculosidade. Ao passo que, a estética acaba ficando à frente da saúde, e pela falta de conhecimento científico eles aderem aos exercícios físicos cada vez mais intensos, juntamente com uma dieta inadequada e o alto consumo de suplementos alimentares, ficam sujeitos a problemas metabólicos.
O consumo de suplementos quando necessário deve ser prescrito e orientado por um profissional qualificado, a fim de, não prejudicar a saúde do indivíduo e melhorar seu desempenho com segurança. Assim sendo, os suplementos alimentares em quantidades moderadas poderão contribuir de forma benéfica para a hipertrofia muscular do praticante de musculação.
Devido à procura incansável pelo corpo ideal e as formas apresentadas para conseguir algum efeito, é necessário mais pesquisas sobre o uso adequado dos suplementos na prática esportiva e assim evitar transtornos para a saúde da população. Além de instruir os profissionais a orientar e acompanhar esse indivíduo, e em lugares coletivos como as academias expor orientações para facilitar o acesso a informação correta.
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