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Força de preensão palmar em idosos

La fuerza de prensión palmar en personas mayores

Handgrip strength of elderly

 

*Acadêmicas do curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo

**Docente do curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo

Doutora em Gerontologia Biomédica pela PUC-RS

(Brasil)

Daiara Rafaele Dresch*

Vanessa Tauchert*

Lia Mara Wibelinger**

liafisio@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: Dentre as alterações fisiológicas mais comuns com o processo de envelhecimento humano estão as alterações músculo-esqueléticas. A perda de força muscular é responsável por uma série de limitações funcionais nestes indivíduos. Objetivo: Avaliar a força de preensão palmar de idosos comparando com as variáveis de idade, patologia e gênero. Metodologia: Participaram do estudo 112 voluntários de ambos os sexos (93 mulheres e 12 homens), com idade de 60 a 89 anos. As medidas da força de preensão palmar foram feitas através do dinamômetro da marca Kratos. Foram realizadas três medidas em ambas as mãos e a média aritmética entre elas, adotando um nível estatístico de significância de 95%. Resultados: Os resultados mostraram que houve diferença estatisticamente significativa (p=0,002) da média da força da mão direita do sexo masculino comparado ao feminino, quando analisada a amostra total. Conclusão: A força de preensão palmar não foi estatisticamente significativa em relação à patologia e a idade dos participantes e teve resultados estatisticamente significativos quando comparou-se a força de preensão palmar da mão direita de ambos os gêneros.

          Unitermos: Dinamômetro. Força da mão. Idosos.

 

Abstract

          Background: Among the most common physiological changes to the human aging process are the musculoskeletal. A loss of muscle strength is responsible for a number of functional limitations in these individuals. Objective: To assess the grip strength of elderly compared with the variables of age, gender and pathology. Methods: The study included 112 volunteers of both genders (93 women and 12 men) aged 60-89 years. The measures of grip strength were made by the dynamometer of Kratos. Three measurements were performed on both hands and the arithmetic mean between them, adopting a level of statistical significance of 95%. Results: The results showed statistically significant difference (p = 0.002) from the mean strength of the right hand of males compared to females, when analyzing the total sample. Conclusion: The grip strength was not statistically significant in relation to pathology and age of participants and results statistically significant when compared the grip strength of the right hand of both genders.

          Keywords: Dynamometer. Hand strength. Elderly.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 194 - Julio de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O processo de envelhecimento está sendo foco das pesquisas atuais em virtude do crescente número de pessoas que estão chegando à terceira idade. Várias são as linhas de pesquisa e estas buscam o entendimento do idoso sob os aspectos fisiológicos e sua qualidade de vida1.

    Segundo Kauffman (2001)2 o envelhecimento é uma experiência maravilhosa e singular. O envelhecimento humano é um processo definido como natural, irreversível, atinge todo ser humano e provoca a perda estrutural e funcional progressiva no organismo3.

    A diminuição da força e da potência do músculo pode influenciar na autonomia, no bem-estar e na qualidade de vida dos idosos4. Neste contexto, alguns estudos demonstram que a força de preensão palmar (FPP) é diretamente proporcional à idade, até os 32 anos e, a partir daí, torna-se inversamente proporcional5, 6,7.

    A população de idosos está aumentando cada vez mais no Brasil e no mundo, resultando em profundas mudanças na dinâmica demográfica. Nos últimos 60 anos, houve um acréscimo de 15 milhões de indivíduos idosos no País, passando de 4% para 9% da população brasileira. Em 2025, estima-se um aumento de mais de 33 milhões, tornando o Brasil o sexto país com maior percentual populacional de idosos no mundo 8,9.

    Um instrumento bastante utilizado para se estimar a força muscular global em idosos é a força de preensão palmar. De forma geral, os idosos que apresentam força de preensão manual reduzida são sedentários, possuem déficits de massa corporal, apresentam problemas de saúde e limitações funcionais em atividades que exigem a participação dos membros superiores e inferiores. Portanto, essa medida deixa de ser apenas uma simples medida da força da mão, limitada à avaliação do membro superior, e passa a apresentar outras implicações clínicas 10. Incapacidade funcional é comumente definida como a restrição da capacidade do indivíduo de desempenhar atividades normais da vida diária 11.

    A avaliação da FPP, válida e confiável, é utilizada para comparar a efetividade de vários procedimentos, definir metas de tratamento e avaliar a funcionalidade do paciente5.

    O instrumento utilizado para avaliar a preensão palmar é o dinamômetro, que mensura a força de preensão que o indivíduo consegue realizar. Além de verificar a força da mão e do membro superior, a força de preensão palmar pode ser utilizada como indicador de um estado geral de força, assim, sendo aplicada em testes de aptidão física. Ela também fornece um índice de integridade funcional da extremidade superior 6.

    A dinamometria manual apresenta ampla aplicabilidade, pois é um método de baixo custo, simples, rápido e não invasivo. Estudos prévios mostraram que a dinamometria é capaz de auxiliar a detecção precoce de alterações metabólicas musculares como a redução da atividade do complexo mitocondrial, que leva à diminuição da produção de energia pelas células e, conseqüentemente, da capacidade dos músculos de gerar força 12.

    O objetivo deste estudo foi avaliar a força de preensão palmar de idosos comparando com as variáveis de idade, patologia, e sexo.

Método

    O estudo é quantitativo, descritivo e de cunho transversal. A amostra foi composta por 112 indivíduos idosos (60 anos de idade ou mais) do município de Passo Fundo/RS. Para participar do estudo, os indivíduos deveriam possuir idade igual ou superior a 60 anos, condições de comunicação com o entrevistador, concordar com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e apresentar condições de realizar o teste.

    Para a realização da avaliação da força de preensão palmar, foi necessária a realização do preenchimento de uma ficha de coleta composta por nome, profissão, sexo, data de nascimento, idade, dominância, raça, naturalidade, estado, ausência ou presença de patologia pregressa e dor. Levando em consideração que as variáveis mais relevantes para a avaliação da força de preensão da mão foram o sexo, idade e ausência ou presença de patologia pregressa, Anexo I. Após o preenchimento da ficha, os idosos realizaram o teste de força da mão com o dinamômetro Kratos.

    O dinamômetro Kratos® é um instrumento que contém um sistema hidráulico fechado que mede a quantidade de força de preensão produzida por uma contração isométrica aplicada sobre suas alças 13. Ele é constituído por duas barras de aço fixas, que são ligadas juntas e não permitem adaptação. A força de preensão palmar exercida sobre as barras registrada no aparelho, pode ser estabelecida em quilogramas/força [Kg/f] 6.

    Em 1981 a Sociedade Americana de Terapeutas da Mão (SATM) propôs que todos os pacientes fossem testados em uma posição padronizada. Ela recomenda que o sujeito esteja sentado com o ombro aduzido e neutramente rodado, cotovelo flexionado a 90º, antebraço em posição neutra, e o punho entre 0º e 30º de extensão e 0º a 15º de desvio ulnar 14,15. Mathiovetz et al.,198516, sustentam a posição do cotovelo flexionada para teste 14,16 ,porém, Balogum et al., observaram que esta posição gerava menor força de preensão 17.

    Utilizando neste estudo o dinamômetro manual da marca KRATOS®, realizamos a dinamometria de acordo com o recomendado pela SATM, com exceção do cotovelo. Adotando uma postura descrita por um estudo realizado por Balogum et al.17, adaptando a forma de mensurar, assim, os voluntários realizaram os testes com o cotovelo em extensão, devido o peso do aparelho que poderia interferir na força de preensão.

    Foram realizadas três medidas em ambas as mãos e feita a média aritmética desses três valores. Entre os intervalos de uma aferição e outra foi dado o tempo de 5 segundos de repouso para o membro como já observado nos estudos realizados por Boadella et al. (2005)18.

    Mathiovetz et al. recomendam que a média de três tentativas seja utilizada, alegando que este método resultou em melhor confiabilidade teste-reteste comparado àquela obtida com uma tentativa ou com a melhor entre duas tentativas 19.

    A motivação para realização do teste de força manual é extremamente necessária a fim de promover estímulo ao indivíduo para que este venha desenvolver a sua capacidade de contração voluntária máxima 20.

    O termo de consentimento foi redigido de forma clara e em linguagem acessível, contendo as informações relevantes necessárias para uma decisão consciente e inequívoca quanto à concordância na participação ou não do estudo. O termo ainda orientou sobre a existência ou não de riscos para a realização dos procedimentos.

    O estudo teve aprovação do comitê de ética em pesquisa da Universidade de Passo Fundo sob registro de número 345.944 e das coordenadoras dos grupos de idosos do DATI e CREATI. Garantindo aos participantes a minimização de potenciais riscos, que se justifica apenas se os benefícios e/ou a importância dos conhecimentos advindos dos resultados forem relevantes. Fica assegurado, também, que o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido será colhido dos entrevistados e a eles uma cópia será entregue, fazendo com que a confiabilidade seja mantida.

    O tratamento dos dados foi feito utilizando o Software SPSS 19.0 (Statistical Package for the Social Sciences). Foram feitas análises de freqüência e porcentagem entre as variáveis qualitativas. Como testes estatísticos foram utilizados o Teste Qui-quadrado e o teste t de Student . O nível de significância adotado para este estudo foi de 95%.

    A execução do estudo respeitou as diretrizes da Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde; que trata das normas regulamentadoras e dos aspectos éticos das pesquisas envolvendo seres humanos.

Resultados

    A tabela abaixo descreve as variáveis de gênero e patologia com a freqüência e a porcentagem de cada uma.

Tabela I. Caracterização da Amostra

 

Freqüência

Porcentagem

Gênero

Feminino

93

83%

Masculino

19

17%

Patologia

Com

45

40,2%

Sem

67

59,8%

    Na tabela acima se observa que o gênero feminino é o mais freqüente e a maioria dos indivíduos não apresentam patologia osteoarticular.

    A tabela abaixo representa a faixa etária dos idosos que fizeram parte do estudo.

Tabela II. Caracterização da amostra por faixa etária dos participantes

 

Sexo

Total

Feminino

Masculino

 

Idade

60 a 69 anos

51

11

62

70 a 79 anos

33

7

40

80 a 89 anos

9

1

10

Total

93

19

112

P=0,827, não há significância entre o sexo e as faixas etárias.

    A tabela III apresenta a média da força de preensão palmar nos diferentes gêneros em ambas as mãos.

Tabela III. Médias da força de preensão palmar nos diferentes gêneros

 

Feminino

Masculino

p-value

Mão direita

15 ± 0,49

24,4 ± 0,79

0,002*

Mão esquerda

15,6 ± 0,63

13,8 ± 0,59

0,914

*Valores estatisticamente significativos (p<0,05)

    Observa-se que a força de preensão palmar foi maior na mão direita nos indivíduos do sexo masculino, sendo que na mão esquerda os resultados não foram significativos.

    A tabela IV apresenta a correlação da força de preensão de ambas as mãos e gêneros relacionada à variável patologia.

Tabela IV. Média da Força de Preensão Palmar relacionada com a variável patologia

 

Feminino

Masculino

p-value

Mão esquerda

Com patologia

15,6±0,62

14,4±0,22

0,991

Sem patologia

16,5±0,68

13,7±0,64

0,221

Mão direita

Com patologia

14,9±0,52

25,0±0,72

0,120

Sem patologia

15,2±0,47

24,5±0,84

0,281

Não houve diferenças significativas para as correlações da tabela acima.

Discussão

    O presente estudo teve como objetivo verificar as correlações da força de preensão palmar de idosos com as variáveis de idade, patologia e sexo. Optou-se em não levar em consideração a dominância dos indivíduos, pois foi considerado um número insuficiente para análise estatística.

    A idade é um fator importante para a análise da força, pois a maioria dos estudos com idoso e força está relacionada às perdas na força de preensão manual por década de vida como citam os trabalhos 21-23.

    Deschenes 24 e Kauffman2 mencionam que, após a quinta década de vida, a taxa de progressão de redução da força se dá em torno de 8% a 15% por década, e tanto homens quanto mulheres exibem o mesmo padrão de diminuição da força durante o envelhecimento.

    De acordo com achados de Moura (2008)25, a FPP aumenta de forma considerável na adolescência, tem seu pico entre 20 e 30 anos e o declínio inicia na meia-idade em ambos os gêneros.

    Gale et al. (2007)26 realizou uma pesquisa e diz que houve uma forte associação inversa entre a força de preensão e a idade, demonstrando que quanto maior a idade menor é a força de preensão palmar, o que vai ao encontro dos achados de Moura (2008)25. Já neste estudo, não conseguimos comprovar estes achados, pois não houve resultados estatisticamente significativos para esta constatação.

    A correlação entre a FPP e a idade pode ser explicada pelo fato de existir uma relação linear entre o processo de sarcopenia e a idade, uma vez que com o aumento da idade há maior redução na massa muscular27. Entre os fatores relacionados à diminuição da massa muscular estão a redução na área muscular, diminuição de unidades motoras e fibras musculares do tipo I e tipo II, e redução no tamanho das células musculares, principalmente tipo II, responsáveis pela contração rápida, requisitada em testes de força muscular28.

    Para Rexach (2006)29, existe uma clara relação entre a perda de massa e potência muscular com a perda da independência funcional. As principais conseqüências clínicas da sarcopenia são uma maior dificuldade ou lentidão na marcha, para subir degraus ou na realização de atividades básicas de vida diária.

    No atual estudo, resultados insignificantes foram encontrados quando se relacionou a força de preensão palmar com a presença ou ausência de alguma patologia nos idosos avaliados, porém, de acordo com Theou (2008)30, há diversos fatores determinantes para a redução de força e crescente aumento na fadiga muscular como o envelhecimento, a presença de doenças, inflamação, sedentarismo, má nutrição, deficiências hormonais e mudanças na função e estrutura neuromuscular, ainda cita o autor que a presença de doenças crônicas pode causar alterações nos sistemas muscular, endócrino e imune, que são os três fatores de risco primários para a fragilidade física.

    Os comprometimentos adicionais na função muscular, associados às doenças agudas ou crônicas, às hospitalizações por trauma ou por cirurgia e à inatividade, podem acelerar o declínio da força muscular31.

    Os valores da força de preensão palmar têm mostrado associação significativa com a incapacidade funcional: indivíduos com menores valores de força apresentaram menor velocidade de andar e risco duas vezes maior de incapacidade de autocuidado, sugerindo que a medida dessa variável na idade adulta pode servir como fator prognóstico de risco de incapacidade física na velhice32.

    Conforme mencionado por Bohannon (1998)33 e Moreira et al. (2003)6 a mensuração de força de preensão oferece condições de se estabelecer um índice objetivo da integridade funcional dos membros superiores e no Japão a mesma tem sido utilizada servindo como parâmetro para avaliação do estado geral de força do indivíduo34.

    CZITROM & LISTER (1988)35 correlacionaram as medidas de força de preensão palmar com sintomas de dor crônica no punho e os resultados de subseqüentes exames subsidiários, avaliando 81 pacientes com dor crônica no punho. Em todos, o exame clínico e complementares, não demonstraram doença específica. Todos foram então, submetidos à diversos exames para elucidação diagnóstica. Os autores encontraram diferença significativa em relação à diminuição da força do lado afetado para o normal e concluíram que a detecção de fraqueza na força, em relação ao lado normal pode ser um indicador simples de uma afecção real nas dores mal definidas do punho.

    Alguns estudos36-38 têm mostrado que uma força de preensão reduzida aumenta todas as causas de mortalidade em pessoas idosas. Sujeitos idosos apresentam valores mais baixos para força e potência muscular do que em sujeitos jovens39. Com o avançar da idade, principalmente em mulheres, a redução na força de preensão palmar teve uma forte associação com causas específicas de mortalidade e com a mortalidade geral37.

    Segundo Rantanen et al. (2000)40 vários mecanismos em potencial podem explicar porque a força de preensão pode predizer a mortalidade em pessoas idosas. Uma boa força de preensão palmar pode ser um indicativo de uma melhor infância e melhor nutrição, assim como a força pode ser modificada por outros fatores ao longo da vida como hábitos de prática de atividade física ou tipo de trabalho além da presença de patologias mesmo curadas, mas que podem ter um efeito negativo sobre a força muscular.

    Com relação à influência do sexo na FPP, os trabalhos41-44,14 afirmam que os homens apresentam uma força significativamente maior que as mulheres. Estes trabalhos comprovam os resultados achados neste estudo, pois encontrou-se valores de força de preensão palmar do sexo masculino da mão direita significativamente maior que o feminino comparando a mesma mão, ressaltando que essa diferença foi significativa somente no membro superior direito.

    Gunther et al (2008)45 observou uma força de preensão palmar significativamente maior na mão direita quando comparado com a mão esquerda, tanto nos homens quanto nas mulheres, corroborando com achados deste estudo em partes, pois nos homens como descrito por Gunther et al.45 os valores da mão direita foram superiores aos da mão esquerda, já nas mulheres, foi o inverso, elas apresentaram uma força de preensão palmar esquerda superior à direita.

    Caporrino et al.46 em 1998 realizaram o maior estudo populacional já desenvolvido no Brasil. Foram 800 indivíduos saudáveis, de ambos os sexos, com faixa etária variando de 20 a 59 anos, todos submetidos à avaliação da força de preensão palmar com o uso de um dinamômetro. Concluíram que a força de preensão palmar apresentou valores superiores no sexo masculino quando comparado com o feminino em todas as faixas etárias estudadas, tanto para os lados dominantes e não dominantes 46.

    No estudo de Moura (2008)25, onde avaliou a força de preensão palmar de 600 indivíduos em diferentes fases do desenvolvimento humano, concluiu que os homens têm valores médios de força de preensão palmar maiores do que os das mulheres, independente da idade. O que vai ao encontro com achados deste estudo.

    As diferenças entre os gêneros na ativação neuromuscular, nas alterações da temperatura muscular induzidas por hormônios, diferenças no fluxo sanguíneo decorrentes de mudanças na compressão mecânica, no tamanho muscular e na utilização dos substratos dependentes do tamanho do músculo tem sido sugeridos como mecanismos potenciais que levam as mulheres a apresentar uma menor força muscular assim como uma menor resistência à fadiga 47.

Conclusão

    Obteve-se a partir deste estudo resultados expressivos quando comparada a força de preensão palmar da mão direita de ambos os gêneros. Conclui-se que a força de preensão palmar não foi estatisticamente significativa em relação à patologia e a idade dos participantes.

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 19 · N° 194 | Buenos Aires, Julio de 2014  
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